sexta-feira, 30 de agosto de 2013

À procura das soluções

A propósito da orientação que defendo, de os Presidentes de Câmara terem muitos mais poderes na prevenção dos incêndios, vi, ontem, que Rui Pereira - uma pessoa, sem dúvida, inteligente - terá dito, na CMTV, que os fogos, na sua maioria, são  intermunicipais... Tenho de ouvir tudo porque, obviamente, o que está em causa é os terrenos serem municipais. Como é óbvio. E, de qualquer modo, existem, também, as comunidades intermunicipais. Não acredito que a referida frase fosse, mesmo, em relação com essa proposta.
O  caminho é este: pôr o País a discutir, a debater, a chegar a conclusões até se conseguir um caminho mesmo eficaz para esta praga acabar.

9 comentários:

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Ainda sobre os incêndios em Portugal.
Hoje e finalmente apagaram o do Caramulo.
Quatro mortes se não estou em erro, um sem número de animais sufocados e queimados vivos e milhares de hectares de olival,vinha e pinhal reduzidos a cinzas.
Idosos sem casa, sem vida.
Passos Coelho, do alto da sua cegueira já irritante, diz que não é hora de encontrar culpados.
Não?
Por?
Porque ele é o único culpado actual de que tudo isto aconteça ainda.
É o chefe do Governo e como tal tem os Ministros sob sua alçada.
Se a Administração Interna e a desbocada Justiça nada fazem a culpa é dele,Coelho. De mais ninguêm.
Nada foi feito para prevenir, nada foi feito para desencorajar os criminosos pois sabem que nada lhes acontece e nada foi feito para apagar os incêndios nada mais despontarem.
Os aviões e helicópteros contratados às empresas "amigas" só aparecem quando já está tudo perdido.
Tanta coisa por fazer, tanta coisa mal feita, tanta estupidez e incompetência humana.......

Ardina - Jornalismo Transversal disse...

Porque partilho a indignação que manifestou há dias sobre este assunto (os incêndios "institucionalizados"),

"Em relação aos Bombeiros de Portugal (e pelo respeito e gratidão que lhes são devidos) há uma consideração que não posso deixar de fazer:
- Apesar de andarem armados porque enfrentam riscos sérios, há anos que não morrem em exercício - felizmente! - polícias ou soldados da GNR. Tampouco morrem em operações, soldados, desde há uma década ou mais - felizmente! - apesar de intervirem em "teatros de guerra". Em contrapartida, de há uma década para cá morrem cada vez mais "soldados da paz" somando já dezenas os falecidos "em combate", muitos deles movidos e ou remunerados apenas pelos seus voluntarismo e espírito de solidariedade.

Impõe-se perguntar (e responder!!!):
- ENTÃO QUE "PAZ" É A DESTES "SOLDADOS" QUE MATA MAIS QUE A GUERRA???

- E QUANDO É QUE OS GOVERNOS/OS RESPONSÁVEIS ABANDONAM A SUA GUARITA DE HIPOCRISIA COBARDE E PÕE TERMO A ESTA MORTÍFERA GUERRA, A ESTE "ULTRAMAR" DE MÁ MEMÓRIA QUE SÓ ESTE ANO JÁ VITIMOU UM INTOLERÁVEL NÚMERO DE BOMBEIROS/AS, MUITOS DELES NA FLOR DA IDADE?..."

AAlves disse...

AS comunidades intermunicipais não existem. A aberração do Relvas foi chumbada pelo TC. A Constituição é clara: as autarquias locais são as Regiões, Municípios e Freguesias. Mais nenhuma.

Jorge Diniz disse...

O Senhor foi outrora denominado de "menino guerreiro!
Na verdade, foi um ostensivo erro, no qual também caí!
Com efeito, deveria ter sido denominado de "menino esperto! Assenta-lhe "como uma luva".

miguel vaz serra....... disse...

Mais uma vez obrigado por falar neste tema tão delicado como incompreensivelmente abandonado....

AP-AmigodePeniche disse...

Será que toda a gente compactua com os interesses à volta dos incêndios ???
Os bombeiros eles mesmos que procuram justificação para mais subsídios: para pessoal destacado.. equipamento... viaturas... e agora segundo o sr Curto que só aparece em tempos de governos “psd” a falta de formação e equipamento individual como vemos em qualquer bombeiro americano ou australiano ( surgiu em 2002/2003, hibernou desde 2005 e ressuscita em 2013 ).
Os fornecedores de equipamentos diversos...
Os fornecedores dos ditos meios aéreos..
Não acredito... e por isso deixo a minha sugestão.. exequível, fácil e a implementar desde já..
Legislação de imediato, em dois artigos, da Secretaria de Estado das Florestas:
Artº 1) - Todos os proprietários de parcelas rústicas com cultura arvense (pomares, vinhas, pinheiros, eucaliptos e outras espécies ) terão obrigatoriamente e desde já de respeitar na respectiva extrema de uma faixa de 1,5 m de terreno limpo.
Artº 2) - As câmaras municipais com os meios ao seu dispor: delegação da Protecção Civil e GNR , serão responsáveis pela verificação do disposto no artigo anterior.
Fácil não é??? Ovo de Colombo???
A faixa desperdiçada de 3 m em duas parcelas confinantes seria um poderoso incentivo ao emparcelamento e consequente aumento de rentabilidade e mais eficiente gestão da floresta.
Não.... a manutenção da situação só se explica por poderosos interesses que rodeiam a situação... por exemplo... o que e que a comunicação social teria para ocupar espaço na estação parva???

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Que se passa com as nossas Polícias?
Aliás, que se passa com a Ministra da Justiça,o da Administração Interna e o da Defesa?
Não sabem meter as Polícias na ordem?
Demitam!!!
A GNR, que se diz "militar" e que tem vindo ao longo das décadas dado matéria para os Jornais e televisões não propriamente por boas razões, (associação criminosa, roubos organizados, desvio de dinheiros etc etc..Relembro como exemplo o caso de Albufeira) anda agora a privar a PJ de toda a informação que tem e recolhida no terreno, sobre incendiários e incêndios.
Isto é inadmissível e intolerável!!
As Polícias estão aí para nos servir, repito, para nos servir e proteger pois para isso pagamos os ordenados deles.
Pergunto a esses senhores:
De onde pensam que vem o dinheiro dos vossos ordenados????? Pois é!
Se não sabem conviver em comunidade nem se ajudam umas às outras então o melhor é criar uma ÚNICA Polícia com vários departamentos.
É-nos mais barato, acaba com os tachos dos Superiores que são a multiplicar por 4 ou 5 neste momento e acaba-se com esta frescura digna de uma investigação do Ministério da Defesa!!!!
Basta de ser português(inho)!!!
Cresçam!

O Padrinho disse...

Estes incêndios que anualmente devastam milhares de hectares não passam de uma vigarice.
Como é possível num país que oferece tantas e melhores condições em relação a outros que não têm de viver com esse sufoco.
Vivo em Angola, tem mata com fartura, de incêndios só se houve falar dos que acontecem em paises mais desenvolvidos e por televisão.
Estranho não?

Vasco Silva disse...

Após ouvirmos o apelo do nosso 1º á cooperação na sua “enorme” tarefa de “salvar” o País e, reconhecendo que, actualmente, em nome da “Salvação Nacional”, os outrora fundamentais conceitos de respeito mútuo, salvaguarda dos direitos conquistados, etc deixaram de ser limitativos da acção política, entendi este o momento, ideal, para expor a minha ideia de “solução sustentável” para a actual crise financeira de Portugal.
Reconhecendo que, em virtude da acção “fiscalizadora” da Troika, face aos documentos rubricados pelos principais partidos políticos com representação parlamentar, não nos será facultada outra forma de actuar que não uma redução sistemática e sustentada da despesa do estado, pelo menos enquanto não se registar um acréscimo acentuado do PIB, de forma a que um mesmo esforço da parte dos impostos represente um efectivo aumento de receita do estado, proponho, assim a “resolução” da actual crise em 3 fases relativamente simples e exequíveis, num período de tempo relativamente reduzido, assim:
1 – Efectuar um levantamento exaustivo e correcto de quais os custos reais, em termos de encargos para o estado de :
1.1 – Pareceres solicitados pelo estado a entidades externas.
1.2 – Custos totais ( directos e indirectos) com pessoal de nomeação política, sem vinculo anterior com o estado
1.3 – Custo total ( directo e indirecto) de cada representante político na Assembleia da República ( deputados ) e seus staff respectivo.
1.4 – Custo total com pessoal da acção médica ( enfermeiros e médicos )
1.5 – Custo total com pessoal de acção educativa ( professores e auxiliares )

2 – Após estes levantamentos, efectuar um “referendo” popular a propor ao Povo Português se prefere manter o sistema actual ou substituir, mantendo ou reduzindo os valores de encargos associados, e assim respeitando o compromisso com a Troika”, os valores associados a cada um dos “cargos politicos” por enfermeiros, auxiliares educativos, professores ou médicos.
3 – A 3ª fase será, claro, a implementação dos resultados democraticamente expressos.
Teríamos, assim, uma acção onde finalmente, e sem qualquer acréscimo de despesas, através de uma acção totalmente transparente, o estado se iria tornar mais eficaz, no seu serviço ás populações sem, com isso, ferir a Contituição ou desperdiçar recursos.

Na expectativa que esta minha proposta Vos mereça atenção, apresento os melhores cumprimentos
Vasco M. M. Silva