domingo, 27 de janeiro de 2013

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=7-oZ1SBMxr4

www.linkcities.pt
Um grande projeto. A primeira plataforma colaborativa para os profissionais das Cities ( Câmaras Municipais, Comunidades Intermunicipais, Juntas de Freguesia) poderem trabalhar em rede. Conta já com Cities de todo o País o que permitirá que seja uma verdadeira Intranet para quem trabalha nas Autarquias.
Ainda por cima, com uma Base de Dados agregada com os conteúdos das Entidades Públicas que produzem Acórdãos, Sentenças, Decisões, Despachos, Pareceres, de interesse para os que têm a sua vida profissional no Poder Local.  

sábado, 26 de janeiro de 2013

As boas graças

Portugal é um País inacreditável a reescrever histórias (para não falar da História).
Vem isto a propósito dos 20 anos do CCB. Vi outro dia uma foto galeria do Expresso, assinalando essa efeméride, com fotos fornecidas pelo próprio CCB, sobre a construção daquele conjunto arquitétónico.
Vi depois o colóquio, no próprio CCB. Pois nem o Primeiro - Ministro Cavaco Silva, que o mandou fazer, nem Ferreira do Amaral e Álvaro Magalhães, responsáveis, nas Obras Públicas, pela tutela da SGII que foi a empresa construtora ( dirigida por Nuno Castro), nem eu, que fui responsável, no Governo, pelo bom andamento do projeto, com o então IPAAR, éramos sequer referenciados. E, já agora, os Arquitetos Vitorio Gregotti e Manuel Salgado.
Cavaco Silva convidou - me para a Secretaria de Estado da Cultura em 3 de Janeiro de 1990, estava o CCB nas primeiras estacas das"fundações". E disse - me que essa era a tarefa cimeira de que me encarregava. A relação entre projeto e obra não estava a correr muito bem e os prazos eram muito apertados: tudo tinha que estar a funcionar em Janeiro de !992 para a primeira Presidência Portuguesa das Comunidades Europeias.
Esteve pronto a tempo, tendo sido mais complexo o Grande Auditório. Mas foram no CCB as reuniões da Presidência e, nomeadamente, a reunião do Conselho Europeu.
Durante anos, os que agora celebram o CCB, ou se opuseram ou estiveram calados. Fui eu que o defendi, contra tudo e contra todos, nomeadamente, em muitas iniciativas de comunicação, Lembro - me de um debate na SIC, no programa de Miguel Sousa Tavares, com António Barreto e Pacheco Pereira, em que fui o convidado especial, só sobre o CCB. Entrei lá para ser "esturricado" e quem assistiu sabe como correu. Foi - passe a presunção - dos programas de televisão que me correu melhor.
No próprio Expresso, a meio das obras, dei uma grande entrevista que ocupou a capa do então Expresso - Revista, fotografado por Rui Ochoa no cimo do que ainda era a estrutura, sobre o "cabouco" do CCB.
 Eu que nomeei a Comissão Instaladora, presidida por Maria José Stock;  eu concebi a Fundação das Descobertas e  propus a Cavaco Silva o seu Primeiro Presidente, Carlos Antero Ferreira. Os primeiros Diretores dos três Módulos foram, também, por mim, escolhidos: Módulo1, das Reuniões, Teresa Leal Coelho; Módulo 2, dos Auditórios, Manuel Falcão ( e depois, Miguel Coelho, hoje na Administração); Módulo 3, das Exposições, José Teixeira.
Luís Valente de Oliveira, Ministro inteligente, culto e discreto, teve a ideia, sem dúvida, quando era Secretária de Estado, Teresa Patrício Gouveia. Em 1988, 1989. E fizeram o concurso de escolha dos Arquitetos. Mas responsabilidade pela obra e por a defender, foi como contei.
O primeiro nome a ser associado ao CCB, por justiça, deve ser o de Cavaco SIlva. Um dia, quando as
poeiras destes tempos assentarem, sê - lo -á devidamente. Embora custe a crer que a evocação feita por Vasco Graça Moura, indefetível apoiante do atual Presidente, não tivesse contado com o beneplácito do Palácio de Belém.
Importa muito? Importa alguma coisa. Podem não falar. Mas não alterem a verdade.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Boas Notícias

Muito importante esta colocação de dívida, a procura verificada, a redução da taxa de juro. Foi feito, de fato, no momento certo, como disse hoje Paulo Portas. E também, como disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros, estes resultados devem - se aos sacrifícios que os Portugueses têm suportado.
De qualquer modo, o Governo está de parabéns e principalmente  Pedro Passos Coelho, Vitor Gaspar e o já mencionado Paulo Portas.
Já agora: que figura tão triste fez um Ministro do anterior Governo, há pouco, na Televisão. Que mal lhe ficou a irritação que não conseguiu esconder.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Antes de tudo o mais


1.Fará algum sentido, num tempo como este, anunciar - se crise política mesmo que só por insinuações?
Aliás, nem o próprio Primeiro - Ministro deve repetir o que a Oposição diz sobre tal matéria. Programas eleitorais? Serão certamente para as Autárquicas.

2.Menos sentido faz  não ser assim quando surgem os tais indicadores positivos da descida dos juros, do provável regresso aos mercados, do saldo na Segurança Social, da evolução na balança externa. Ou será por isso que surgem essas insinuações ou ameaças de uma qualquer crise? Extraordinário, aliás, é constatar o entusiasmo que desperta em alguns uma possível plataforma entre Bagão Félix, Silva Peneda e Vieira da Silva... Sabe bem quando se dá pelos tiques "unionistas" de alguns "opinadores" de "esquerda".

 3. Em vez de toda essa conversa, que tal surpreenderem tudo e todos e sentarem - se mesa? Será assim tão impossível? O Presidente da República, que se louva- e bem - de promover tantos entendimentos, não tem força para o conseguir? Caberá, ou não, nas funções de Presidente da República, fazer um apelo nesse sentido? Claro que sim, muito especialmente, depois do que disse na Mensagem de Ano Novo. Se o fizer, publicamente, alguma vez Governo e Oposição poderiam recusar? Claro que não!

4.Atenção: gostaria muito que pudéssemos discutir, debater, avaliar uma ou várias alternativas, qualitativas e quantitativas. Digo - o com franqueza. Mas, infelizmente, ela não surgiu ainda. Sei: renegociar a dívida. Pois, mas e o Memo da troika? É para manter? Não? Em que partes? E, então, para além disso, quais as medidas de governação: que despesas cortar? Que impostos descer ou subir? Que deficit seria admissível? Que trajetória da dívida considerariam? Que peso do Estado desejam? Que  número de funcionários públicos entendem adequado?

5.Ninguém já tolera eleições só "para irem para lá outros"! Mas, para quem queira construir uma alternativa com energia, é importante que surja a substância. 
Não sou dos que digo que está tudo bem no que tem sido decidido e no modo como tem sido feito. Nem pouco mais ou menos! Mas interessam - me mais os pensamentos e propósitos de quem é Português do que estudos do FMI ou cartas ao dito. A troika tem mais divisões internas do que a nossa coligação de Governo e o próprio FMI mais correntes de pensamento do que o PS sobre a ADSE.

6.Assumamos, para além de todos os constrangimentos, que o País é nosso. Fomos nós que o fundámos, temos sido nós a defendê - lo e somos nós que o amamos. A soberania sobre este território é nossa.
Apuremos, neste momento decisivo, o que somos capazes de defender, em conjunto, perante os financiadores externos. 
Antes de tudo o mais, somos Portugueses.


domingo, 13 de janeiro de 2013

As Moedas





Quando os jornalistas bem informados sobre o que se passa em Belém, começam
 a escrever assim, é preciso ter muita atenção!...
Lembram - se, no início deste Governo que muitos diziam que
 Cavaco Silva e Passos Coelho até se tinham
 aproximado muito e até tinham vários pontos em comum?
Mais ou menos a mesma evolução das relações do PR com o PM José Sócrates... 
Isto, sem qualquer comparação entre os dois referidos PMs.  


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A ofensiva de Cavaco

Ter dado posse à dupla Passos/Relvas deve ter sido o maior sapo 

que Cavaco teve de engolir

Áurea Sampaio
12:23 Sábado, 12 de Janeiro de 2013

Quis o acaso que, nestes tempos de má fortuna, ao leme do destino do País coincidisse o Governo
 provavelmente mais detestado da democracia portuguesa com o Presidente da República
 menos popular de sempre. Excluindo esta coincidência, nada mais liga os protagonistas
 de um lado e de outro, apesar de Cavaco Silva, Passos Coelho e mais uns quantos governantes 
serem oriundos do mesmo partido. Como a génese do PSD assentou numa espécie 
de agremiação de várias famílias, não é de estranhar que a trupe "passista" sempre tivesse
 alimentado um particular ódio de estimação por Cavaco e que este nunca tivesse escondido 
uma certa aversão pelo oportunismo de muitas carreiras políticas exclusivamente forjadas
 na juventude partidária. Ter dado posse à dupla Passos/Relvas deve ter sido o maior sapo 
que o atual inquilino de Belém alguma vez engoliu enquanto político. Como é sabido, 
também as relações do PR com Paulo Portas foram sempre péssimas


Ler mais: http://visao.sapo.pt/a-ofensiva-de-cavaco=f705725#ixzz2HrLxzjN9



Vale a pena

Vale a pena ler o livro de Vitor Matos sobre Marcelo Rebelo de Sousa.
Entre o que é contado pelo biografado e o que é descoberto pelo autor, estamos perante um trabalho muito detalhado com um retrato muito próximo das verdadeiras características de MRS. Tem alguns erros - no que me respeita, alguns - mas estamos perante um significativo trabalho de investigação.
Estranho que a obra ainda não tenha suscitado mais comentários e análises, até porque se trata de uma figura com relevantes responsabilidades na sociedade Portuguesa. E de quem se diz - e diz o próprio - ser possível que admite ambicionar a mais.
Vale a pena ler! Há páginas com histórias que devem ser lidas. Já leram?

sábado, 5 de janeiro de 2013

Mudam - se os tempos



Está na altura de o lembrar:
1-Recordam - se dos discursos sobre as "FORÇAS DE BLOQUEIO"?
2-Recordam - se de quem foi o autor?
3- Recordam - se que Entidades eram tratadas como tal?

 1ª Resposta - Foram produzidos no período do XII Governo Constitucional, saído das eleições legislativas de 1991;
 2ª Resposta- O então Primeiro - Ministro Aníbal Cavaco Silva;
 3ª Resposta - Principalmente o Presidente da República, à época, Mário Soares, e o Tribunal Constitucional assim tratados por criticarem ou porem em causa o trabalho do Governo.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Muito complicado


O Presidente da República disse, em boa parte da sua intervenção, aquilo que muitos Portugueses queriam ouvir. Sem dúvida!

Por outro lado, é muito, muito complicado um Primeiro - Ministro ouvir um Presidente juntar o sentido de várias das suas palavras ao de muitos que estão em Oposição ao Governo. Não há nenhum País do Mundo que funcione assim. É  disso que trata o  meu livro - que em breve será editado -  que tem por título " Pecado Original".
Mas atenção:  Cavaco Silva disse que considera inaceitável qualquer crise política. E acrescentou que é essencial o consenso entre o Governo e o Partido Socialista, para além dos parceiros sociais.
Last but not  least,  a fiscalização sucessiva junto do Tribunal Constitucional. Aí, com esta mensagem, o "cocktail" pode ter consequências complexas.

Mensagem de Ano Novo

Hoje o Presidente foi muito claro. O nosso sistema de governo funciona assim: Presidente e Governo podem exprimir posições que não são idênticas.

António Marques Júnior

António Marques Júnior distinguiu - se por ser como os Revolucionários de Abril prometeram ser. Ele distinguiu - se por ser uma Pessoa Livre, Educada, Firme, Respeitadora. Era a demonstração viva de que se pode ter convicções firmes e ser - se, ao mesmo tempo, tolerante. Pelo que pude conhecer, é mesmo assim.  Só agora são escritas porque partiu de repente. Merecia ter ouvido em Vida tudo o que hoje se tem dito e escrito.

Bom Ano Novo

Bom Ano de 2013.
Muitos gostam, outros não. Mas este José Cid é um caso. Desde que eu era miúdo que oiço cantar músicas dela. É extraordinário. E quer - me parecer que é daqueles a quem só se fará verdadeira justiça um  dia. Pois é!...