Lamento mas não concordo com a argumentação de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a refundação do acordo com a troika. Dizer - se que é errado porque dá ao PS a oportunidade de se desvincular é analisar pelo lado da tática, ou da jogada político - partidária e esquecer o essencial: o País precisa ou não de um novo acordo ( ou de uma profunda revisão deste),?
Julgo que todo o País sente que este está desatualizado. Muito já aconteceu desde que foi negociado e assinado. A própria troika e os seus membros já se interrogaram, publicamente, sobre os seus efeitos.
Se o PS se quiser pôr de fora desse processo que os Portugueses sentem ser mais do que necessário, será algo de comparável ao erro que aqueles que não falaram inicialmente com a troika reconheceram ter cometido.
Refundar é renovar, fazer de novo, um programa para a emergência em que o País se encontra. Se o PS "se pusesse de fora" estaria a atentar contra o seu estatuto e a sua imagem de Partido de Governo e ficaria numa posição equivalente à das forças políticas mais radicais. É o PS que tem exigido renegociação, com mais tempo e outras condições. Então?
Penso que não é um erro o que Passos Coelho propôs. Agora, depende da sequência.
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
sábado, 27 de outubro de 2012
Bolonha
A propósito do sistema educativo, lembro - me das conversas que tive, em 2004 - 2005, com a "minha" Ministra do Ensino Superior, Graça Carvalho, sobre o processo de Bolonha.
Nunca gostei de tais alterações que sempre tresandaram a asneira. E asneira a vários títulos: pouco tempo na formação universitária, confusão entre graus, entradas precoces em mercado de trabalho.
Bolonha veio confundir licenciaturas com bacharelatos, por um lado, e com mestrados, pelo outro. Cada vez é mais frequente ouvir Universitários dizerem: " acabo o curso este ano " e provocarem surpresa pela rapidez. Mas, logo a seguir, retorquem: " Mas vou fazer o mestrado!!...".
Fazer o mestrado é bom mas não como substituto de metade da licenciatura. Um mestrado é um aprofundamento, uma especialização, por vezes uma especificação, da formação geral recebida na licenciatura.
Tenho um Filho em Direito e dois em Gestão ( uma na Nova, outro no ISEG). Vou, pois, acompanhando, para além do meu contato regular com a Universidade. É muita matéria em 4 anos e as matérias necessárias são cada vez mais.
É preciso não ter receio de pôr em debate, para decisão, a substituição do quadro traçado por esse acordo internacional. As pessoas precisam de sentir que se aprende com os erros e que se trabalha para pôr em ordem aquilo que não provou. Há dias, Jorge Miranda falou muito bem sobre os erros de Bolonha.
Nunca gostei de tais alterações que sempre tresandaram a asneira. E asneira a vários títulos: pouco tempo na formação universitária, confusão entre graus, entradas precoces em mercado de trabalho.
Bolonha veio confundir licenciaturas com bacharelatos, por um lado, e com mestrados, pelo outro. Cada vez é mais frequente ouvir Universitários dizerem: " acabo o curso este ano " e provocarem surpresa pela rapidez. Mas, logo a seguir, retorquem: " Mas vou fazer o mestrado!!...".
Fazer o mestrado é bom mas não como substituto de metade da licenciatura. Um mestrado é um aprofundamento, uma especialização, por vezes uma especificação, da formação geral recebida na licenciatura.
Tenho um Filho em Direito e dois em Gestão ( uma na Nova, outro no ISEG). Vou, pois, acompanhando, para além do meu contato regular com a Universidade. É muita matéria em 4 anos e as matérias necessárias são cada vez mais.
É preciso não ter receio de pôr em debate, para decisão, a substituição do quadro traçado por esse acordo internacional. As pessoas precisam de sentir que se aprende com os erros e que se trabalha para pôr em ordem aquilo que não provou. Há dias, Jorge Miranda falou muito bem sobre os erros de Bolonha.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
domingo, 7 de outubro de 2012
sexta-feira, 5 de outubro de 2012
De pernas para o ar
Desta vez não foi o 31 da Armada... Foi do Pátio da Galé!! Quando a coisa está "enguiçada", até a Bandeira fica virada ao contrário.
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