segunda-feira, 29 de outubro de 2007

EDUCAR

Sem dúvida que os temas da Educação ganham um relevo cada vez mais acrescido.O que se passa com o Estatuto do Aluno suscita cada vez mais estupefacção. Ainda esta semana, fui ao Liceu de um dos meus filhos, falar com a Directora de turma, sobre várias matérias, entre elas, naturalmente, a assiduidade.E, a propósito, não posso compreender as intenções do Partido Socialista de acabar com a diferença entre tipos de faltas, incluindo faltas injustificadas, ou com justificação. Já houve várias versões e várias evoluções, nos últimos tempos, quanto a posições anunciadas da parte da actual Maioria.. O que surge como resultado final é altamente preocupante. E como educar filhos, que tendam a ser faltosos, se a Escola lhes garante que, mesmo que faltem muito, podem fazer um exame de "recuperação" que lhes pode permitir passar, na mesma, de ano?Há aqui muita matéria a esclarecer. Com a noção de que não há mais lugar para experimentalismos na formação das novas gerações.

Nem de propósito, hoje passei à porta do meu Liceu: Padre António Vieira. Há tempo, que não passava naquela rua. Falta de presença. É verdade: tínhamos faltas de presença, de castigo, de atraso, de material. E não nos fez mal nenhum . Porque será esta mania de alguns democratas entenderem que têm de reinventar tudo para serem do que julgam ser de "esquerda"?Quem ensina, deve, sempre, ter bom senso. Como quem legisla.

GUIMARÃES- LEIRIA


Para falar um pouco de futebol, que bem joga o Vitória de Guimarâes. Tive ocasião de ver, pela Televisão, o jogo que aquela equipa disputou com a União de Leiria.

Para já, sabe muito bem ver um estádio quase cheio, principalmente, com os entusiásticos apoiantes do Vitória. Era bom que fosse assim pelo País todo, como acontece, normalmente, noutros Países. É bom ver uma cidade, uma região, onde as pessoas não são só do Sporting, do Benfica, ou do Porto. Torcem pela equipa da sua cidade, da sua área de nascimento ou de residência. E bem o podem fazer, porque, ainda por cima, assistem a jogos com entrega, com velocidade, com capacidade de fazer espectáculo, em vez de quase adormecerem os espectadores, como acontece com várias outras equipas.

Recentemente, assisti ao Sporting- Guimarães e, apesar do resultado que se verificou, com uma vitória clara do Sporting, fiquei bem impressionado com a equipa da Cidade- berço da Nacionalidade.

Para se ser justo, reconheça-se que a União Leiria também deu um forte contributo para o bom espectáculo. E parece ter sido mesmo prejudicada pela arbitragem. Também merece uma massa associativa mobilizadora. Pode ser que mais uma vez o desporto dê uma lição em Portugal, e que, num tempo em que se vão fechando instituições e equipamentos por todo o País, as comunidades regionais dêem força aos clubes das suas terras.

domingo, 28 de outubro de 2007

COMENTÁRIOS-novo esclarecimento

Devo repetir que a orientação, neste espaço, é a de não publicar textos anónimos, ou com calúnias, seja a quem for, ou com erros ortográficos.

Nestes tempos iniciais, tem havido alguma tolerância para identificação com siglas ou palavras que são óbvios pseudónimos. Também com os erros ortográficos, a intransigência não tem sido absoluta. Por vezes, as pessoas escrevem à pressa e não têm tempo de corrigir. Mas é preciso acentuar o esforço para respeitar estas orientações, em todos os sentidos.

Já agora, aproveito para repetir que tenho publicado quase todos os comentários críticos. São é muito, muito, menos do que os de apoio ou incentivo. Desses, muitos têm ficado por colocar á disposição de quem visita este espaço. Mas leio-os todos. E todos agradeço: as centenas de comentários e os milhares de visitantes que já se interessaram por este blogue.

P.S.- O esforço pedido para se ter cuidado com o Português, nomeadamente, com a ortografia , não isenta o responsável deste espaço de lapsos, ou mesmo erros. Por isso agradeço a atenção de todos a essas falhas, motivadas, como sucederá com todos, pela falta de tempo, ou, às vezes, pelo cansaço que leva a que a revisão, do próprio, nem tudo detecte. Mas vale a pena tentar fazer sempre bem.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

IMAGINE-SE!

Mais uma vez a Sic Notícias teve um momento digno de realce.
Imagine-se: Octávio Teixeira a dizer que no PCP não há mudanças de Presidentes de Comissões. Que ideia!...Mudanças, não. Só expulsões. De facto, isto chegou ao cúmulo.
Do outro lado estava uma senhora, da tal elite - sem comentários - que disse que a lógica de Marques Mendes era incluir, não excluir. Ouve-se e não se acredita. Por exemplo, na Câmara Municipal de Lisboa, onde eu e todos os meus Vereadores fomos vetados, foi só "incluir"!...E os Vereadores, vetados, cumpriram todo o seu mandato e fizeram-no com honra, determinação e competência. Foi "incluir" até...cair!...
Já agora: quantas pessoas estavam na anterior Direcção do Partido que tivessem apoiado Luís Filipe Menezes em Pombal? e na anterior Direcção do Grupo Parlamentar? E querem fazer o raciocínio ao contrário e fazer as contas com o que se passa agora?
TANTA FALTA DE VERDADE.

PORQUÊ?

A SIC Notícias, às 23hs, abriu o noticiário, com um a notícia sobre a substituição de Presidentes de Comissão na Assembleia da República. A notícia continha falsidades objectivas. Pedi, imediatamente, ao assessor de Imprensa, Zeca Mendonça - que tem décadas de experiência, para informar a jornalista, Ana Lourenço, das incorrecções. Ana Lourenço disse que ia tratar de repôr a verdade. Mas, agora, à meia - noite, a notícia saiu igual!...

PORQUÊ???... Será isto Informação?
Diz o texto lido que os três deputados foram apanhados de surpresa...
Por exemplo, um deles, há uma semana, que comunicou à liderança do Partido que entendia dever pôr o seu lugar à disposição, para Luís Marques Guedes, que cessou funções como Presidente do Grupo Parlamentar, poder regressar às funções de Presidente da Comissão de Ética. Por isso, pelo menos, não seriam três, mas dois. Só que mais um cessou funções, Mário Patinha Antão, mas, pelos vistos, não pertence a um grupo que se assume como "barrosista". Acontece que os dois substitutos também foram colaboradores e membros do Governo de Durão Barroso: Henrique de Freitas e Miguel Frasquilho.
Porquê este tipo de informação? Que rigor é este? Agora notícia é opinião?

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Não obstante!...

Uma considerável interrupção, que não desejava, nestes escritos. Mas as razões, em boa parte, são públicas.

A propósito das eleições para o Grupo Parlamentar do PPD/PSD, quanto alguns fizeram, durante semanas, para que fosse outro o resultado. Quantas notícias sobre outros candidatos, sobre divisões, rejeições. Quantas garantias de que esta não era a solução desejada pela liderança do PPD/PSD e, como as palavras e os actos de Luís Filipe Menezes vieram demonstrar, que não havia qualquer oposição da sua parte. O que já disseram, o que já escreveram. E os factos vão desmentindo o que vão prevendo... Mas é assim! Um pouco de tudo se observa: os lugares onde as pessoas se sentam, os olhares que se trocam, quem diz ou não diz, quem fala ou não fala.

As pessoas que pensem no que leram e ouviram, nalguns espaços noticiosos ou de opinião, sobre
a quase certeza de outra solução para a liderança do Grupo Parlamentar. Falharam. E alguém se retratou por tanta desinformação? Ou os receptores primários das intrigas das "fontes", continuarão a acreditar?

No próprio dia da votação, notícias que foram dadas aos jornalistas, eram FALSAS. Ninguém pôs fosse quem fosse, por qualquer ordem, na lista dos Vice - Presidentes. Mesmo! Mas repetiram, para tentar confundir e desacreditar. Repito: FALSO. Por isso, desconfiem cada vez mais, das notícias.Infelizmente, não devo dar outro conselho.
P.S.- Durante semanas, não publiquei muitos comentários de apoio à minha candidatura à liderança do Grupo Parlamentar, para este espaço não ser acusado de ser um espaço de campanha. Nem um texto, dos muitos que chegaram com esse apoio - que agradeço -, foi publicado. Irei, agora, publicar alguns, a pouco e pouco.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

CONGRESSO-I

Domingo,depois de um Congresso muito cansativo, apesar de não ter feito qualquer intervenção. Mas essa foi uma das maiores dificudades. Explicar às pessoas o porquê dessa decisão.
Não é fácil estar presente, sendo ex- Presidente. Ser um militante comum, mas, ao mesmo tempo, ter a noção da responsabilidade especial que se tem de respeitar, sempre. Falar, não falar, estar, não estar, participar, não participar. Ainda por cima, com as constantes, permanentes, solicitações dos jornalistas. Simpáticos e afáveis,mas, com uma pressão tal que deve irritar quem vê. Só quem me acompanha, sabe como peço para não entrarem comigo na sala, para não ser dado aquele "espectáculo". Falei disso, durante o Congresso, com uma pessoa que considero de modo especial: João Bosco Mota Amaral.
Compreendo que quem assista a essas situações, pense que gosto delas e que as alimento. Se soubessem as tentativas que fiz ,para entrar ou sair por portas diferentes das esperadas...É difícil de explicar, principalmente, de fazer as pessoas acreditarem que é essa a verdade. Não sei se acreditam mais um pouco, depois da atitude que tomei numa estação de televisão. Ou depois de não ter falado no Congresso. Mas, enfim, sou eu que tenho de lidar com a questão.

Desde já, cumpre reconhecer o mais importante: Luís Filipe Menezes conseguiu equilibrar firmeza com tolerância. E demonstrou, claramente, conhecimento das realidades do País. Certamente que alguns terão ficado surpreendidos, principalmente com o discurso de encerramento. Pareceu-me bem que tivesse deixado claro aos Portugueses que já conhece a generalidade dos temas da governação. É o que se espera de um Líder da Oposição. Mas nem todos conseguem.
Há quem se tenha surpreendido com os números das votações. Mas é bom lembrar que, há duas semanas houve as eleições directas para a liderança que foram simultâneas, em todo o País, com as eleições para delegados ao Congresso. E as percentagens agora apuradas correspondem, mais ou menos, ás que se verificaram nessa ocasião. Mal seria que as pessoas tivessem mudado tão depressa. A coerência não é de estranhar, mas sim, de elogiar.

domingo, 14 de outubro de 2007

FAUSTO CORREIA

FAUSTO CORREIA partiu. Um Homem muito inteligente e generoso. Um Amigo ímpar. Um Político fora do comum. Duvido de que alguém, conhecendo-o, possa ter outra opinião. Que Deus o tenha junto de Si.

sábado, 6 de outubro de 2007

BOA DECISÃO

Importante, sem dúvida, o anúncio pelo Governo, de 10 novas barragens, para se atingir, progressivamente, os 70% de aproveitamento do nosso potencial hidroeléctrico, até 2020.
Como é evidente, todos nos devemos congratular com a aposta determinada que o País está a fazer, desde há anos, em energias limpas, em energias renováveis. A aposta, sistematizada e estruturada, na fonte hídrica, que este Governo agora apresentou, permite reduzir a nossa dependência externa, nomeadamente de Espanha, reduzindo, portanto, muito a factura que também vem sobrecarregando as nossas responsabilidades externas. O investimento, de 1100 milhões de euros, viabilizará um total de 7000 megawats.

Com a evolução do Mundo e a disponibilidade de combustíveis fósseis cada vez mais incertas, a autonomia neste sector, é uma questão estratégica relevante. Atente - se nomeadamente, no que se vai passando entre a Rússia e a União Europeia, no domínio do gás natural, face ao caminho trilhado pelo Presidente Putin que não abdica de valorizar, de maneiras bem diversas, a importância e o peso das suas reservas energéticas.

Mas temos, igualmente, a motivação de conseguirmos atingir, ou mesmo ultrapassar, as nossas metas, resultantes da necessidade de redução de emissões poluentes, na sequência dos compromissos de Quioto.

O Ministro da Economia, que parece estar mais cauteloso com o modo da comunicação, também, desta vez, merece realce pela importância do conteúdo. Assim, agora, se passe das palavras aos actos. Ou seja, às obras. E assim, também, o Governo ultrapasse o esquecimento incompreensível a que tem votado as PCHs, ou seja, passe a reconhecer a importância fundamental das mini-hídricas, que não têm, seguramente, os impactos que por vezes as grandes barragens, podem acarretar.

OS "AMIGOS"


Como tem sido caricata a agitação, dos Mesmos, causada pela hipótese de me candidatar à liderança do grupo parlamentar do PPD/PSD.

Sinceramente, fico IMPRESSIONADO com a quantidade de "amigos" da nova liderança do PPD/PSD que apareceram, nestes dias, na Comunicação Social. Principalmente, o inefável José António Lima, do jornal Sol, cujos conselhos são, naturalmente, motivados pela melhor das intenções. Claro que deve ser dado um desconto, a quem, há tantos anos, se batia, estoicamente, pelo sucesso do seu líder preferido (Luís Marques Mendes) e, agora, o viu derrubado por aqueles que são, para os que pensam como Lima ( e o seu "outro lado da linha"...) , uns verdadeiros intrusos: os militantes, os eleitores, "as bases", essa maçada da democracia!!!.. Se não fosse isso, como seria boa a vida das "selfmadeelites"...
Aliás, no mesmo jornal, vem um artigo, de Sofia Raínho, na linha das preocupações de Lima, em que faz a lista de todos os nomes já falados - sabe-se lá por quem e porquê - para essas funções. Injustamente, esqueceu-se de um nome - também sugerido-, Miguel Relvas. E, na análise que faz , sugere, como solução, uma lista de Vice-Presidentes, que Lima ofende e destrata na última página do mesmo periódico.

Nunca vi tanta preocupação com a escolha de um líder parlamentar. Ainda para mais, quando o nome de que falam é o de alguém dado como politicamente liquidado, sem hipóteses de recuperação. Até agora, mesmo com o que já li hoje, ainda não vi ninguém preocupado, a não ser pessoas que detestam Luís Filipe Menezes e me detestam a mim (ou que falam por quem detesta...).
Só que eu, também até agora, disse sempre a mesma coisa: NÃO ENTRO NESSA CORRIDA, salvo circunstâncias excepcionais. E, a falar do assunto, só falo com os próprios Deputados e com o Presidente eleito do PPD/PSD. Sempre disse o mesmo, nunca mudei nem uma vírgula. Apesar disso, uma jornalista da SIC, sempre rigorosa e simpática, à saída da reunião do Grupo Parlamentar, questionava o novo Líder do Partido, dizendo: "há pelo menos uma pessoa que já confirmou uma grande vontade em se candidatar..." E referiu o meu nome, como o tal muito interessado...Quem lhe disse a ela? Eu não fui, nomeadamente há dias, numas declarações que me pediu, no Parlamento.

Estão com medo? Porquê? Estão preocupados com o Dr. Luís Filipe Menezes? Tão simpáticos. Nunca supus .
Mas estão tão enganados!

LEMBRANÇA

Faz hoje 22 e 16 anos, respectivamente, que aconteceram grandes vitórias eleitorais do PPD/PSD, liderado por Anibal Cavaco Silva. A primeira, em 6 de Outubro de 1985, por maioria relativa, a segunda, em 6 de Outubro de 1991, renovando a maioria absoluta.
Nesta altura, em que o ser humano que exerce as funções de Chefe de Estado vive, com a sua família, uma grande dor, permito-me evocar eses feitos que alcançou e que tanto devem ter orgulhado o Pai do nosso Presidente da República.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Dr. Mário Soares-registo

O Dr. Mário Soares esclareceu as afirmações que fez numa sessão pública. Segundo esse esclarecimento, terá feito considerações sobre o modo como decorreu a campanha para as eleições directas e não sobre o novo Presidente do PPD/PSD, Luís Filipe Menezes. É, sem dúvida, bem diferente, o que disse, daquilo que lhe foi atribuído. Eu, que respondi a essas declarações, congratulo-me com a reposição da verdade e lamento a distorção das palavras do ex- Presidente da República.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

COMENTÁRIOS- breve nota

Eu abri o Blogue a comentários, e têm sido muitos.Muitas dezenas, em poucos dias. Mas só posso publicar alguns, para não tornar o espaço fastidioso. Procurarei ir publicando contributos de todas as pessoas que escrevem. Agradeço tão significativa participação e o tom, tão correcto, da generalidade dos textos enviados.
Uma Professora de Português chama a atenção pata as vírgulas, a sintaxe e, até, a semântica. Procuro ser cuidadoso, mas, às vezes, não há tempo para rever , para além da correcção ortográfica do próprio computador. De qualquer modo, também não se publicam textos com erros graves quanto ás regras da Língua Portuguesa. Mas que ninguém se iniba, porque aqui não há exames e este é um espaço para as pessoas se sentirem livres. E todos sabemos que o tempo livre para escrever não é muito, pelo que não se esperam obras perfeitas.

VERDADE.REALIDADE.UNIDADE.

As reacções que eu ouvi, ou li, ou me foram transmitidas, sobre as eleições directas no PPD/PSD, demonstram que é mesmo necessário proceder à clarificação do que aconteceu. E o próximo Congresso é uma ocasião adequada para o efeito.
Sobre as observações de Mário Soares, a propósito da tão significativa vitória de Luís Filipe Menezes, já disse o que tenho a dizer. Poderá saber do PS, mas nunca entendeu a natureza do PPD/PSD. Também Marcelo Rebelo de Sousa, que tanto se enganou nas previsões que fez, no próprio dia da votação, sobre o resultado das directas, demonstrou, mais uma vez, que tem dificuldade em entender como funcionam as "bases" do PPD/PSD.
Explicar o seu clamoroso erro de previsão, bem como a derrota de Marques Mendes, com o silêncio de Manuela Ferreira Leite, é absolutamente caricato. Então o próprio Marcelo não declarou, na Televisão, o seu apoio a Marques Mendes? Quem é que o próprio considera mais importante? Então e Leonor Beleza? E Alexandre Relvas? E a Comissão de Honra? Tantos, tantos, a quem chamam de notáveis! Foram tantos! Só que as "bases" votam em quem querem e ligam, essencialmente, ao seu instinto, ao seu juízo, ao seu sentimento. Especialmente, em alturas de crise.
Disse também Marcelo, que Mendes perdeu porque não "cortou" suficientemente comigo... De facto, é preciso já não se saber o que se há-de dizer. Então, e só por exemplo, o que se passou na Cãmara de Lisboa? Como já é praticamente unânime, a queda do líder cessante consumou-se com o "cataclismo" politico a que deu origem, naquela Câmara Municipal, com as escolhas que fez. Com o tempo, começou a ficar cada vez mais claro, que o PPD/PSD perdeu o Governo de Portugal e de Lisboa, muito pela convergência objectiva, de alguns, com os propósitos de Jorge Sampaio e do PS.
Hoje, não vale a pena continuar. Pacheco Pereira, e outros, já deram os primeiros sinais de que não aceitam o que se passou. Não aceitam que Luís Filipe Menezes tenha tido uma grande vitória.
É mesmo preciso ir ao fundo das questões. Com serenidade, com respeito, mas sem hesitações. É muito importante a unidade. mas a unidade sincera, sem hipocrisias nem equívocos. Só assim o caminho que vai ser trilhado terá uma base sólida. Quero acreditar que todos concordarão nesse roteiro: falar verdade, assumir a realidade e, então, construir a unidade.
P.S.- Já agora: HÁ MUITO que defendo a possibilidade de a votação das directas ser no Sábado do fim -de - semana do Congresso. Sabem-no bem muitos que trabalharam já comigo e que ouviram as respostas que me foram dadas, de que não era muito fácil, em termos práticos. Mas eu continuo a pensar que é a melhor solução.