Parece que o quinto canal está mesmo «encravado». O que terá acontecido de repente? Há muita gente apoiante do Governo que não esconde o desapontamento, e até a ira ,com esta surpreendente situação.
Manda a verdade reconhecer que o mercado não está para alargamentos...Mas quem andou a dar esperanças e a alimentar ilusões? Não dizem nada?Seria compreensível.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
Continuemos
Estive a assistir à entrevista de António Costa`à SIC Notícias. Por agora, sem comentários. Às respostas, mas também às perguntas. Só uma referência: pela primeira vez, numa entrevista a um candidato à Câmara de Lisboa, não foi perguntado se fica no Executivo, caso venha a perder as eleições. A pergunta da sempre simpática e capaz jornalista foi ao contrário: sente-se aliviado, porque. se ganhar, não vai ter o seu adversário como Vereador?...
Calma. Continuemos com calma.
Calma. Continuemos com calma.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Contrastes
SUm comentador habitual da SIC, nos espaços reservados à Imprensa, aceitou ser candidato por um partido político. Refiro-me a Rui Tavares, também do Público, que aceitou ser candidato ao Parlamento Europeu, pelo Bloco de Esquerda. Terceiro, na respectiva lista.
Devo dizer que considero Rui Tavares um dos mais inteligentes comentadores-analistas que surgem nas nossas Televisões. Inteligente, claro e educado. Não precisa de ser ofensivo ou malcriado para mostrar que pensa e o que pensa. Faz bem em ser livre e sempre assumiu que era de esquerda, e bem de esquerda. Nunca enganou ninguém. Foi bem aceite pela Imprensa a sua opção. Aí que me perdoe, mas vale-lhe ser desse sector, senão seria criticado sem dó nem piedade.
Sem dó e sem piedade é como se deve qualificar a falta de nível de um programa que dá, aos Sábados, na SIC, principalmente, da parte de uma participante. Muito raramente assisto, porque me faz impressão o ar doutoral com que algumas pessoas falam de quase tudo sem saberem quase nada. Mas estava a ver os Óscares, na TVI; e, nos intervalos, «saltava». Há participantes desse debate que levam aquilo meio a brincar, o que parece ser a ideia inicial do programa. Mas aquele azedume, aquele mau estar com a vida, com tudo e com todos, mas, principalmente, quero crer, consigo própria, é intolerável. Sabe-se lá porquê mas não deve gostar de se ver ao espelho e até devemos respeitar isso: cada um pensa o que quer de si próprio. Agora, tempo de antena dado a quem é tão sectário, tão insultuoso, tão desagradável, é um desperdício. é que os outros, apesar de tudo, pensam, gritam , debatem, riem. Ela odeia, é o eixo do ódio. Que tristeza!
Como será?
Ainda por cima, da Direcção do Sol fazem parte nomes como José António Saraiva, José António Lima, Mário Ramires. Já tinham feito parte da Direcção do Expresso. José António Saraiva dirigiu o principal jornal português durante duas décadas. Por isso, novatos não são. Não têm valor? Nunca o ouvi dizer. Então o que impede que opinem?
Lembro, como «declaração de interesses», que escrevo no Sol. Só que isso em nada tolhe a liberdade. Já elogiava o Sol mesmo quando lá não escrevia. O Sol, quando apareceu, deu-me a mesma sensação de frescura inovadora e livre que tive, e de que dei pública conta, quando apareceu a SIC. Na altura, exercia as funções de Secretário de Estado da Cultura, e, até então, só tínhamos a RTP. Elogiar a SIC no seu primeiro aniversário, era assim como que um pouco herético, ou, pelo menos, um pouco abusador, sendo membro do Governo. Mas sou livre e adoro a Liberdade, sempre conjugada com a Responsabilidade. E custa-me imaginar o que sentirão as vozes dos donos!... Como se sentirá alguém que se deixa domar, que não se importa de não ser livre.
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Critérios dúbios
Porque será que os jornalistas do Sol nunca são convidados para análises, comentários ou debates nos canais de televisão, públicos ou privados?
Será isso normal, numa Democracia com regras? A Democracia constrói-se pondo vinganças acima da liberdade? A razão será a mesma pela qual a publicidade das empresas com capitais públicos só vai para alguns órgãos de comunicação e não para outros? Os gestores dessas empresas fazem todas, por coincidência, as mesmas escolhas, ou têm alguma cartilha, superiormente ditada, que são obrigados a seguir? E, se há alguma cartilha, quem a fez? E quem a segue sente a dignidade intocada?
É verdade que outros jornais, como «O Semanário» e «O Diabo», também são ignorados. Mas, nesse caso, ainda podem argumentar que as vendas e as audiências, não são significativas. O que não é razão para nunca participarem!... Mas o Sol vende 50 a 60 mil exemplares e, para o canal público e para os privados, está como que proscrito. A ERC não tem nada a dizer sobre o tema?
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Par ou Ímpar
Num post de Novembro de 2008, fiz referência a notícias insertas, numa qualquer página par, em baixo, bem discretas, no Expresso. Passaram uns meses e a matéria lá vem, Sábado passado, em texto destacado, na página 15. Assim se perdem «caixas» ou manchetes...
Quando se fala do tempo que certos processos estão parados na Justiça, é bom atentar em como também são secundarizados noutras instâncias. Este exemplo, que aqui refiro, é bem ilustrativo do estado em que se encontra a sociedade em que vivemos.
Desfaçatez
As notícias sobre a venda de imóveis do Estado à empresa pública Estamo, imóveis esses depois arrendados pelo próprio Estado, de modo a diminuir o montante do deficit, são esclarecedoras sobre o descaramento reinante. Será que o Banco de Portugal já iniciou o processo de análise a estas receitas fictícias, a estas operações de engenharia orçamental?
É absolutamente extraordinária a desfaçatez com que se diz uma coisa e se faz outra. Lembram-se de tantos discursos, cheios de indignação, sobre decisões propostas por Ministros como Manuela Ferreira Leite e António Bagão Félix, forçadas pelo procedimento por déficit excessivo, levantado pela União Europeia, na sequência da situação orçamental deixada pelo Governo de António Guterres? E, afinal?
É absolutamente extraordinária a desfaçatez com que se diz uma coisa e se faz outra. Lembram-se de tantos discursos, cheios de indignação, sobre decisões propostas por Ministros como Manuela Ferreira Leite e António Bagão Félix, forçadas pelo procedimento por déficit excessivo, levantado pela União Europeia, na sequência da situação orçamental deixada pelo Governo de António Guterres? E, afinal?
Ainda por cima, quando as exigências já não eram tão severas!...
O vento mudou...
A notícia mais importante: ERC recusa as duas candidaturas ao quinto canal.
Quem sabe, sabe!...
Quem sabe, sabe!...
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Exigência complexa
Felizmente, cada vez se vai ouvindo mais que a saída para a crise só será possível quando estabilizem novas regras de funcionamento do sistema financeiro, nomeadamente, quanto ao acesso ao crédito por particulares e, em especial, pelas empresas. Mais e mais injecções de capital quase nada vão resolver.
A propósito de injecções de capital, noutro plano, e para falar num sector económico específico, repare-se no que se passa com a General Motors: depois de ter recebido um apoio substancial do Governo dos EUA, cerca de 13,5 mil milhões de dólares, vem agora dizer que precisa, pelo menos, de outro tanto, para não se apresentar à falência. E esta situação torna-se pública nas vésperas de terminar o prazo fixado para a empresa apresentar o plano de reestruturação a que se comprometeu quando da aprovação, pelo Congresso, do anterior apoio.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Tantas!
Ena, tantas declarações, intenções, alterações, proclamações vindas da Câmara Municipal de Lisboa, nestes dias. Como diz o Povo, que pena não haver eleições, todos os anos, para sentirem este impulso, sempre. Só que, pelo que se vai sabendo, esse afã não vai trazer nada de bom para a Cidade. Como mais adiante se verá. É "derivado aos nervos"...
Continuemos com a devida CALMA.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Demasiado
Ontem, a generalidade dos diários tinha manchetes sobre matéria criminal: sites pornográficos, foragidos do Brasil, Freeport, entre outros. Com o devido repeito pelas escolhas editoriais, é muito pesado para uma sociedade, por muito resistente que ela seja. Aliás, cada vez mais pessoas se queixam do que representa, para o desânimo colectivo, a torrente de notícias negativas que chegam, e se repetem, a toda a hora, principalmente, nas televisões.
É preciso levar isto em linha de conta. As empresas que detêm esses órgãos de comunicação também precisam de ajudar a combater a crise.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Meio Século
Parabéns às Freguesias de Lisboa que completaram, ontem, 50 anos: Alto do Pina; Alvalade; Campolide; Marvila; Nossa Senhora de Fátima; Prazeres; Santo Condestável, São Domingos de Benfica; São Francisco Xavier; São João; São João de Brito; São João de Deus.
Que contem muitos e bons anos, com progresso e harmonia para as respectivas Comunidades.
Que contem muitos e bons anos, com progresso e harmonia para as respectivas Comunidades.
Proposta válida
Muito interessante a proposta de se concentrarem os activos «tóxicos»´no mesmo banco, de modo a que os outros possam retomar a sua relação saudável com o crédito aos agentes económicos. É esse o caminho que tem de ser trilhado para que se reestabeleça a confiança ,necessária à recuperação.
É óbvio que não será pacífico todo o processso de selecção desses activos. Mas é essencial que seja feita de modo, também, a que os balanços das instituições financeiras possam reflectir as suas verdadeiras contas. Como explica de modo breve e claro, Cristina Casalinho, do BPI, no Caderno de Economia do SOL, desta semana.
É óbvio que não será pacífico todo o processso de selecção desses activos. Mas é essencial que seja feita de modo, também, a que os balanços das instituições financeiras possam reflectir as suas verdadeiras contas. Como explica de modo breve e claro, Cristina Casalinho, do BPI, no Caderno de Economia do SOL, desta semana.
Vanity Fair
Cada vez melhor a Vanity Fair. No número deste mês, cada vez mais conseguida a qualidade gráfica, sempre ajudada por deslumbrantes páginas de publicidade. Na capa, a actriz cate Blanchett. Interessante o trabalho sobre George Bush e a sua equipa, apesar de eu não concordar com a perspectiva da análise que fazem. São fáceis as modas de dizer mal. Deixem passar o tempo.
O n
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Meditar
Semana para reflectir, ler, ouvir, tudo o que se escreve, e se diz, sobre o que se passa em Portugal na política, na economia, na área social. Lendo os comentários, neste e noutros blogues. Meditar nas reacções, análises, comentários de quem vai exprimindo a sua posição sobre tudo o que vai acontecendo no nosso País. E comparar com antecedentes ou equivalentes. Meditar no que é, ou deve ser, a Democracia e o Estado de Direito Democrático. Há momentos em que se deve pensar no que vale mesmo a pena.
Espero que me compreendam.
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