terça-feira, 27 de abril de 2010
Portugal dos "truques"
É impressionante comparar as sumúlas que chegam de notícias, por sms, com a realidade. Por exemplo, hoje, sobre aquela Comissão de Inquérito no Parlamento.
Alentejo-II
Há partes do Alentejo em que os solos estão bem aproveitados. Provavelmente, a parte que atravessou o autor do comentário terá sido mais o Baixo Alentejo. Porque muitas áreas desse território estão com os solos devidamente semeados.
Homenagem
segunda-feira, 26 de abril de 2010
ALENTEJO
Futebol é assim
E o Roma perdeu!... Sensação horrível deve ter sido a dos seus adeptos. Mas Mourinho voltou para a liderança. E o retso é conversa. Vamos ver se o Inter consegue segurar a liderança e conquistar o título. Para além da próxima Terça - Feira, em que se vai jogar a meia - final com o Barcelona.
Continuando no Futebol, será que o Sporting não quer Luís Aguiar? Que grande exibição na Figueira da Foz. Ele e Allain.
Continuando no Futebol, será que o Sporting não quer Luís Aguiar? Que grande exibição na Figueira da Foz. Ele e Allain.
domingo, 25 de abril de 2010
25 de Abril
Com a devida vénia ao 31 da Armada, no 25 de Abril, lembrar a impressionante beleza de Simone de Oliveira, de verde - mar, numa música marcante naquela época . A música feita e cantada por quem queria a Liberdade.
http://www.youtube.com/watch?v=0JeZ4mNPzw8
http://www.youtube.com/watch?v=0JeZ4mNPzw8
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Quem diria???!!!
Obras Públicas
Portagens nas SCUT são "uma questão de justiça, equidade e solidariedade" (DE)
O Ministro das Obras Públicas, António Mendonça, afirmou hoje que a introdução de portagens em três SCUT do norte e centro é uma "questão de justiça, equidade e solidariedade relativamente aquilo que é praticado em todo o país".
Diferido
quinta-feira, 22 de abril de 2010
SCUTs
Portagens nas SCUTs a partir de 1 de Julho. Foi preciso o País chegar ao estado em que está para a demagogia e o populismo serem vencidos. Mas não é só Sócrates. Houve muitos, também no PSD,que foram pelo mesmo caminho. Inconsciência, nada mais do que inconsciência.
Quem inventou este esquema de financiamento foi um Governo ao qual Sócrates também pertencia. Sem dúvida. Mas era bom que fossem ouvidos os autores destas engenharias luminosas que agora tanto sobrecarregam Portugal.
Já agora: aqui não haverá dano causado ao interesse público? Discute - se agora o crime urbanístico. De acordo. E o crime de prejuízo financeiro? Eu sei que está previsto o de gestão danosa, mas não é bem o mesmo. É como no urbanístico, é algo de muito, muito concreto.
Quem inventou este esquema de financiamento foi um Governo ao qual Sócrates também pertencia. Sem dúvida. Mas era bom que fossem ouvidos os autores destas engenharias luminosas que agora tanto sobrecarregam Portugal.
Já agora: aqui não haverá dano causado ao interesse público? Discute - se agora o crime urbanístico. De acordo. E o crime de prejuízo financeiro? Eu sei que está previsto o de gestão danosa, mas não é bem o mesmo. É como no urbanístico, é algo de muito, muito concreto.
terça-feira, 20 de abril de 2010
Treinadores
Grande Mourinho! É mesmo um caso à parte.
E, já agora, a propósito de quem deve treinar o Sporting, na próxima época, compreendo a questão de Luis Filipe Coimbra, no 31 da Armada...
E, já agora, a propósito de quem deve treinar o Sporting, na próxima época, compreendo a questão de Luis Filipe Coimbra, no 31 da Armada...
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Estratégico
Um dos dossiers mais controversos dos próximos tempos será, sem dúvida, o da privatização da RTP. Juntando às propostas de alienação das goldens shares em empresas estratégicas, o sentido não parece ser o do fim do liberalismo, ou do capitalismo, anunciado por vários socialistas e comunistas após a eclosão, no Outono de 2008, da crise financeira mundial .
São opções muito importantes para o futuro de um País cada vez mais entregue às contigências externas.
São opções muito importantes para o futuro de um País cada vez mais entregue às contigências externas.
domingo, 18 de abril de 2010
Equilibrio
Sinceramente, também é demais! Então, o censurado é José Sócrates pelo desabafo que teve com Francisco Louçã? Eu estava a ouvir o debate e logo reagi quando o Líder do Bloco de Esquerda afirmou que o Primeiro - Ministro, com o passar do tempo, ia ficando do referido modo... Lá está: tem de haver respeito de parte a parte, mas a um Primeiro - Ministro é devida uma especial consideração. Como a um Presidente do Parlamento, como, de modo mais significativo, a um Chefe de Estado. Nem se está a falar das pessoas, pois, nesse plano, à partida, o respeito que merecem é igual. É à função que exercem, ao cargo que ocupam.
Nestas matérias, não há gostar mais ou menos, e também não é caminho alegar - se que a pessoa A ou B, por vezes, não se dá ao respeito e é desagradável.
De qualquer modo, aqui, o que me surpreendeu, e até chocou, foi constatar que não houve uma palavra de censura para Francisco Louçã e que só José Sócrates foi criticado.
Eu penso que a censura deve ser repartida por igual mas, a haver um que tenha de ser mais responsabilizado, deve - o ser quem faltou ao respeito.
O cargo de Primeiro - Ministro acarreta especiais responsabilidades? Sem dúvida. Mas eu compreendo a reacção de José Sócrates.
Nestas matérias, não há gostar mais ou menos, e também não é caminho alegar - se que a pessoa A ou B, por vezes, não se dá ao respeito e é desagradável.
De qualquer modo, aqui, o que me surpreendeu, e até chocou, foi constatar que não houve uma palavra de censura para Francisco Louçã e que só José Sócrates foi criticado.
Eu penso que a censura deve ser repartida por igual mas, a haver um que tenha de ser mais responsabilizado, deve - o ser quem faltou ao respeito.
O cargo de Primeiro - Ministro acarreta especiais responsabilidades? Sem dúvida. Mas eu compreendo a reacção de José Sócrates.
Feito relevante
O alpinista Português João Garcia merece destaque. É dos poucos seres humanos que subiu ao cume das 14 montanhas com mais de 8.000metros de altura. Desta vez, foi ao cume do Annapurna, no Nepal.
Por essas paragens, mas noutras alturas, esteve, recentemente, um Filho meu. A percorrer o trilho que rodeia essas montanhas.
Ler e ouvir falar destas epopeias e da sensação que devem proporcionar, faz - me lembrar o Fio da Navalha, de Somerset Maugham.
Por essas paragens, mas noutras alturas, esteve, recentemente, um Filho meu. A percorrer o trilho que rodeia essas montanhas.
Ler e ouvir falar destas epopeias e da sensação que devem proporcionar, faz - me lembrar o Fio da Navalha, de Somerset Maugham.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Raro
É, sem dúvida, diplomaticamente insólita a declaração do Presidente Checo. Diplomaticamente... Como muitos já sublinharam, é conhecida a maneira desassombrada e dura com que Vaclav Klaus muitas vezes se exprime.
Tive oportunidade de ser recebido por Vaclav Klaus, em Praga, ainda antes de ter substituído Durão Barroso. O Chefe de Estado da República Checa é simpático e, de facto, bem frontal.
De qualquer modo, esta declaração, na presença do Chefe de Estado de um País com uma realidade criticada pelo Presidente Checo é, pelo menos, complexa.
Tive oportunidade de ser recebido por Vaclav Klaus, em Praga, ainda antes de ter substituído Durão Barroso. O Chefe de Estado da República Checa é simpático e, de facto, bem frontal.
De qualquer modo, esta declaração, na presença do Chefe de Estado de um País com uma realidade criticada pelo Presidente Checo é, pelo menos, complexa.
quarta-feira, 14 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Informações
Já experimentaram ligar para as informações do Aeroporto? Tentem.
E pedir números de telefone para o 118? Tentem.
Assim vai Portugal.
E pedir números de telefone para o 118? Tentem.
Assim vai Portugal.
sábado, 10 de abril de 2010
Bancadas.
Nunca vi tão poucas pessoas a observar. Mas não ouvi nenhuma referência a esse facto. Deve er irrelevante...
Citações por outrém
Enviado por Hugo Correia
O PRINCÍPIO DO FIM
(continuação)
«O Governo tinha, pois, que trabalhar neste ambiente. Quais eram os problemas do País? Teria havido uma greve geral? Problemas com a GNR no Iraque? Perdas na negociação dos fundos estruturais em Bruxelas? Teria aumentado a criminalidade? A dívida pública estaria descontrolada? Nada disso: o Presidente da República tinha feito o discurso do 5 de Outubro e Marcelo Rebelo de Sousa tinha-se demitido da Media Capital. E o Presidente tinha-o chamado a Belém. Essas eram as razões da crise. Quem olhar com olhos de ver para esta situação, sente toda a tensão em torno do «vazio» discurso presidencial sobre a «ausência» de reformas e a demissão do comentarista porque alegadamente obedeceu às palavras de Rui Gomes da Silva. Mas não vê um problema de governação. Não havia.»
Pedro Santana Lopes, Percepções e Realidade(Novembro 2006)
Continua...
O PRINCÍPIO DO FIM
(continuação)
«O Governo tinha, pois, que trabalhar neste ambiente. Quais eram os problemas do País? Teria havido uma greve geral? Problemas com a GNR no Iraque? Perdas na negociação dos fundos estruturais em Bruxelas? Teria aumentado a criminalidade? A dívida pública estaria descontrolada? Nada disso: o Presidente da República tinha feito o discurso do 5 de Outubro e Marcelo Rebelo de Sousa tinha-se demitido da Media Capital. E o Presidente tinha-o chamado a Belém. Essas eram as razões da crise. Quem olhar com olhos de ver para esta situação, sente toda a tensão em torno do «vazio» discurso presidencial sobre a «ausência» de reformas e a demissão do comentarista porque alegadamente obedeceu às palavras de Rui Gomes da Silva. Mas não vê um problema de governação. Não havia.»
Pedro Santana Lopes, Percepções e Realidade(Novembro 2006)
Continua...
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Citações por outrém
Enviado por Hugo Correia(peço desculpa, foi em Vila Nova de Gaia que o conheci)
O PRINCÍPIO DO FIM
(continuação)
«Numa entrevista, muito clara e frontal, a O Independente, a 8 de Outubro, Morais Sarmento expõe o que pensa sobre a questão mediática. «É a notícia sobre o acessório e nunca sobre o essencial, é a notícia sobre a cebola de duas cabeças e sobre o bébé recém-nascido que matou a mãe, ao invés da notícia sobre as questões de Estado e da actualidade internacional. Isto tudo não passa de um episódio.» Depois adianta: «Na maioria dos casos em que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa se pronunciou sobre matérias da minha responsabilidade, identifiquei a superficialidade ou a subjectividade de que tantas vezes ouvi outros queixarem-se. (...) A questão essencial é saber se estamos, ou não, perante a tentativa do Governo em interferir ou condicionar as políticas editoriais de um operador de comunicação social-e sobre esta matéria quero dizer (...) pela primeira vez (o Governo) se preocupa, não em controlar a comunicação social, mas em criar condições sérias de reforma e de futuro para o sector. (...) Merece a atenção dos portugueses saber se estamos a viver num tempo em que a liberdade de expressão é condicionada. A resposta é 'não'. Essa hipótese só pode ser colocada pela má memória do que foi a práctica de funcionamento entre o poder político e a comunicação social durante muitos anos. (...) A questão do Prof. Marcelo de Sousa é outra: ele tem uma qualidade intelectual por todos reconhecida, da mesma forma que se reconhece que não teve, em vários momentos, isenção e objectividade na análise à actuação do Governo, ou mesmo do Presidente da República. Dizer isto não pode ofender ninguém. É normal haver o direito de comentar um comentário, e qualquer membro do Governo podia tê-lo feito.»
«Há uma relação absolutamente ilegítima entre aquilo que foi dito por membros do Governo e a cessação dos comentários do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Se assim fosse, eles teriam cessado quando o próprio Presidente da República se pronunciou directamente sobre eles. É um disparate intelectualmente desonesto estabelecer essa ligação de causa/efeito neste episódio.» Foi uma entrevista correctíssima.»
Pedro Santana Lopes, Percepções e Realidade(Novembro 2006)
Continua...
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O PRINCÍPIO DO FIM
(continuação)
«Numa entrevista, muito clara e frontal, a O Independente, a 8 de Outubro, Morais Sarmento expõe o que pensa sobre a questão mediática. «É a notícia sobre o acessório e nunca sobre o essencial, é a notícia sobre a cebola de duas cabeças e sobre o bébé recém-nascido que matou a mãe, ao invés da notícia sobre as questões de Estado e da actualidade internacional. Isto tudo não passa de um episódio.» Depois adianta: «Na maioria dos casos em que o Prof. Marcelo Rebelo de Sousa se pronunciou sobre matérias da minha responsabilidade, identifiquei a superficialidade ou a subjectividade de que tantas vezes ouvi outros queixarem-se. (...) A questão essencial é saber se estamos, ou não, perante a tentativa do Governo em interferir ou condicionar as políticas editoriais de um operador de comunicação social-e sobre esta matéria quero dizer (...) pela primeira vez (o Governo) se preocupa, não em controlar a comunicação social, mas em criar condições sérias de reforma e de futuro para o sector. (...) Merece a atenção dos portugueses saber se estamos a viver num tempo em que a liberdade de expressão é condicionada. A resposta é 'não'. Essa hipótese só pode ser colocada pela má memória do que foi a práctica de funcionamento entre o poder político e a comunicação social durante muitos anos. (...) A questão do Prof. Marcelo de Sousa é outra: ele tem uma qualidade intelectual por todos reconhecida, da mesma forma que se reconhece que não teve, em vários momentos, isenção e objectividade na análise à actuação do Governo, ou mesmo do Presidente da República. Dizer isto não pode ofender ninguém. É normal haver o direito de comentar um comentário, e qualquer membro do Governo podia tê-lo feito.»
«Há uma relação absolutamente ilegítima entre aquilo que foi dito por membros do Governo e a cessação dos comentários do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa. Se assim fosse, eles teriam cessado quando o próprio Presidente da República se pronunciou directamente sobre eles. É um disparate intelectualmente desonesto estabelecer essa ligação de causa/efeito neste episódio.» Foi uma entrevista correctíssima.»
Pedro Santana Lopes, Percepções e Realidade(Novembro 2006)
Continua...
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Enviado por HUGO CORREIA( que julgo ter conhecido , uma vez, na Av. da Igreja)
O PRINCÍPIO DO FIM
(continuação)
«A questão Marcelo, da Alta Autoridade e dos jantares de solidariedade com o comentador e com José Eduardo Moniz na TVI são capítulos dignos de uma «novela mexicana». Ao ponto de ridículo a que se chega, quando se está possuído pela obsessão de atingir alguém. Todos os dias havia manifestações de solidariedade com Marcelo, inquéritos, audiências em Belém...como se, em vez de se tratar de uma habilidade do professor, estivesse em causa algum artigo da Constituição ou o futuro da pátria. Todos a caminho da Alta Autoridade: ministro, Marcelo, Paes do Amaral, Moniz, etc...a partir daí nunca mais ninguém se calou com isso. Marcelo, esse, não falava. Assim não teve de responder ao que sabia que era falso. Bastava-lhe pôr ar de vítima.
A decisão da Alta Autoridade sobre a saída de Marcelo estava marcada para três ou quatro dias, depois do Congresso. Parecia planeada a cadência de acontecimentos, para que o Governo não tivesse descanso. Não queriam que aproveitássemos, minimamente, a minha eleição folgada no Congresso de Barcelos. E, no dia seguinte ao Congresso, teria outra notícia: José Rodrigues dos Santos demitia-se porque tinha sido colocada, pela administração da RTP, uma correspondente em Madrid que ele não queria. E o que o Governo tinha a ver com isso? Nada. Repito: nada. Mas foi acrescentado como mais uma prova de que a democracia estava em perigo.»
Pedro Santana Lopes, Percepções e Realidade (Novembro 2006)
Continua...
quarta-feira, 7 de abril de 2010
O Tempo
O Povo costuma dizer, na sua proverbial sabedoria: "o azeite vem sempre ao de cima".
Nesta caso, a verdade. Demora? Às vezes! E, às vezes, não acontece. As regras têm as suas excepções.
Mas uma coisa é certa, como a minha Avó dizia: "atrás de tempo, tempo vem". E assim vai acontecendo.
Nesta caso, a verdade. Demora? Às vezes! E, às vezes, não acontece. As regras têm as suas excepções.
Mas uma coisa é certa, como a minha Avó dizia: "atrás de tempo, tempo vem". E assim vai acontecendo.
sábado, 3 de abril de 2010
Propaganda barata
São muito interessantes algumas ideias , não feitas, mas que se pretendem fazer.
Durante dois anos, a comunicação oficiosa andou a dizer que Pedro Passos Coelho era muito jovem. Agora, que os dados biográficos tiveram mesmo de circular e ser profusamente divulgados, as coisas complicaram - se. Jovens somos todos, e Pedro Passos Coelho tem 45 anos. Então o que escrevem agora? Que se pretende levar ao poder a geração , imaginem, sub - 50...
Ora, Francisco Sá Carneiro foi Primeiro - Ministro com 45 anos, Cavaco Silva com 44, Durão Barroso com 45 e eu com 48. Qual a novidade dos sub- 50? Sócrates chegou ao poder com 47 e António Guterres com 46.
Do meu Governo, alguns dos Ministros ainda não tem cinquenta anos: Nuno Morais Sarmento, José Luís Arnaut e Paulo Portas, por exemplo. Ah, Teelmo Correia fez 50 anos este ano. Ainda poderá ser? António Mexia, por exemplo, está "out". Tem 52 anos!..E Rui Rio também. É verdade, e António Costa faz 50 no próximo ano. Falta pouco.
Falo nestes dados, só para mostrar como tem sido, sempre, a geração dos 40 a exercer o poder ao longo das décadas de Democracia.
Na China, durante muitos anos, até há pouco mais de uma década, governou a geração dos 80. Depois, com a renovação, baixaram para 60, 70, de modo a conseguirem a modernização.
Sarkozy que, há três anos, representou a ruptura da mudança, tinha 52 anos. Angela Merkl, há quatro, o messmo. Zapatero faz cinquenta este ano e talvez já esteja gasto... Mariano Rajoy, que é a altenativa, completou, há dias, 55 anos. Lula da Silva foi eleito Presidente do Brasil com 57, protagonizando uma enorme mudança e uma grande esperança. Tem 64 anos e mais alta taxa de popularidade de sempre, superior a 70%.
Escreve quem assume 53 anos com honra, satisfação e orgulho. E quem sabe que o Português que assumiu, com menos idade, o cargo de Chefe de Governo, no último século, foi António Oliveira Salazar? Tinha 41 anos.Em Democracia, e muito perto dessa idade, foram Carlos da Mota Pinto, com 42 anos e Francisco Pinto Balsemão, com 43. Volto, pois, a perguntar: qual é a novidade do propósito?
Deixem - se de argumentos ridículos. Se alguém quisesse levar a geração dos 30 ao poder, talvez fosse inovador. Ou a dos setenta. Desde quase sempre, Portugal é governado por quem está entre os 40 e os 70, com domínio grande de quem tem entre 40 e 50 anos. Por isso, para quê tanta propaganda bacoca?
Deixem quem foi eleito provar que pode triunfar por outras razões. Boas razões.
Durante dois anos, a comunicação oficiosa andou a dizer que Pedro Passos Coelho era muito jovem. Agora, que os dados biográficos tiveram mesmo de circular e ser profusamente divulgados, as coisas complicaram - se. Jovens somos todos, e Pedro Passos Coelho tem 45 anos. Então o que escrevem agora? Que se pretende levar ao poder a geração , imaginem, sub - 50...
Ora, Francisco Sá Carneiro foi Primeiro - Ministro com 45 anos, Cavaco Silva com 44, Durão Barroso com 45 e eu com 48. Qual a novidade dos sub- 50? Sócrates chegou ao poder com 47 e António Guterres com 46.
Do meu Governo, alguns dos Ministros ainda não tem cinquenta anos: Nuno Morais Sarmento, José Luís Arnaut e Paulo Portas, por exemplo. Ah, Teelmo Correia fez 50 anos este ano. Ainda poderá ser? António Mexia, por exemplo, está "out". Tem 52 anos!..E Rui Rio também. É verdade, e António Costa faz 50 no próximo ano. Falta pouco.
Falo nestes dados, só para mostrar como tem sido, sempre, a geração dos 40 a exercer o poder ao longo das décadas de Democracia.
Na China, durante muitos anos, até há pouco mais de uma década, governou a geração dos 80. Depois, com a renovação, baixaram para 60, 70, de modo a conseguirem a modernização.
Sarkozy que, há três anos, representou a ruptura da mudança, tinha 52 anos. Angela Merkl, há quatro, o messmo. Zapatero faz cinquenta este ano e talvez já esteja gasto... Mariano Rajoy, que é a altenativa, completou, há dias, 55 anos. Lula da Silva foi eleito Presidente do Brasil com 57, protagonizando uma enorme mudança e uma grande esperança. Tem 64 anos e mais alta taxa de popularidade de sempre, superior a 70%.
Escreve quem assume 53 anos com honra, satisfação e orgulho. E quem sabe que o Português que assumiu, com menos idade, o cargo de Chefe de Governo, no último século, foi António Oliveira Salazar? Tinha 41 anos.Em Democracia, e muito perto dessa idade, foram Carlos da Mota Pinto, com 42 anos e Francisco Pinto Balsemão, com 43. Volto, pois, a perguntar: qual é a novidade do propósito?
Deixem - se de argumentos ridículos. Se alguém quisesse levar a geração dos 30 ao poder, talvez fosse inovador. Ou a dos setenta. Desde quase sempre, Portugal é governado por quem está entre os 40 e os 70, com domínio grande de quem tem entre 40 e 50 anos. Por isso, para quê tanta propaganda bacoca?
Deixem quem foi eleito provar que pode triunfar por outras razões. Boas razões.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Um grande problema
Um economista disse ontem algo do género de que Pacheco Pereira prejudica muito o País.Concorde - se, ou não, com as opiniões desse comentador, ninguém lhe pode negar preparação intelectual.
O problema maior do País é o conjunto de gente que se tornou comentador residente sem ter nível para isso. É mesmo um problema. Onde estará, por exemplo, Joaquim Aguiar, que costumava comentar na RTP-N?
É que tanta asneira, tanta raiva, tanta inconsciência, fazem impressão. E as pessoas lá vão ouvindo quando se cansam de fazer "zapping".
O problema maior do País é o conjunto de gente que se tornou comentador residente sem ter nível para isso. É mesmo um problema. Onde estará, por exemplo, Joaquim Aguiar, que costumava comentar na RTP-N?
É que tanta asneira, tanta raiva, tanta inconsciência, fazem impressão. E as pessoas lá vão ouvindo quando se cansam de fazer "zapping".
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