sábado, 30 de outubro de 2010

Não têm noção

Que vergonha! Que falta de classe, todo este novo capítulo em torno da assinatura -não -assinatura.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Afinal...

Reacção
Passos diz que ainda não há acordo
Económico
29/10/10 22:00
--------------------------------------------------------------------------------
Collapse
ComunidadePartilhe: .Poucos minutos depois da intervenção do Presidente da República, o líder do PSD garantiu que Teixeira dos Santos e Eduardo Catroga ainda não chegaram a um entendimento.

À entrada de um evento em Gaia, e quando questionado por um jornalista se já haveria acordo entre Governo e PSD quanto ao Orçamento de 2011, Passos Coelho respondeu: "Não não há".
Isto depois de, num gesto inédito, Cavaco Silva ter feito uma declaração após o Conselho de Estado onde afirmou que "a actual situação financeira do país é muito grave e não se compadece com atitudes que levem a uma crise política".
--------------------------------------------------------------------------------


Foi desmentido pelo Presidente do PSD, há uma hora, em Gaia e , agora, foi anunciado que o acordo vai ser assinado amanhã,às 11hs., na Assembleia da República.

Insuportável

Continua o insólito: há acordo, não há , há Conselho de Estado, há comunicado, já há notícia do acordo, Preesidente mantém declaração de apelo para o acordo já feito, Passos Coelho diz, em Gaia, que, afinal, ainda não há...

Já não é uma questão de paciência. É um horror. Ainda querem prolongar mais?

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Muito pequeno

Nada do que se tem passado na negociação do Orçamento faz qualquer tipo de sentido. E o que faz mais impressão é a sensação de que os intervenientes parecem ter esquecido o significado do que estão a tratar. A não se assim, como entender tão inacreditável onda de recriminações recíprocas?

Não terão a noção do espectáculo que estão a dar? Ainda ha dois dias ambos estavam a elogiar o tom construtivo em que as conversações estavam a decorrer.

Quando a margem é muito estreita, só resta espaço para as pequenas causas e para as pequenas contas.

Eu avisei

Não acreditavam. Eu avisei, ainda ontem. E na SIC Notícias, Sexta - Feira passada.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A pique

Em dois anos, Portugal caíu 24 lugares no ranking da liberdade de imprensa. Em 2008 era 16º, agora estamos em 40º lugar.

É preciso meditar no que isto significa. É o ranking da Associação Mundial de Repórteres. Será por acaso? Será má vontade?

Este é um dos problemas mais sérios da sociedade Portuguesa. Sérios e graves. O Estado, e os seus mais Altos Dignatários, quererão interessar - se pelas razões?

sábado, 23 de outubro de 2010

A pergunta

Cavaco Silva, hoje, em entrevista ao Expresso:

«Como é que um PR pode encarar a hipótese de dissolver a AR quando ela mantém a confiança num Governo?»

Cavaco Silva exprime esta posição com um Governo minoritário. Em 2004, o Governo tinha o apoio permanente e expresso de uma maioria absoluta. O que pensar e o que dizer de tudo isto?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Concentração silenciosa

Continuam as trocas de palavras despropositadas. Os líderes parlamentares têm sido mais contidos e Francisco Assis até já repetiu apelos à moderação nas palavras. Será muito difícil pararem com as Conferências de Imprensa de birra e negociarem, sem alarido, em nome do interesse nacional?Muito calado tem estado o CDS/PP. Se bem conheço o seu líder, é de prestar atenção. Quando ninguém está a reparar nele, normalmente surpreende.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Sugestão

Chamo a atenção para o post do blogue de António Maria, intitulado «golpe de Estado».

Descontando e afastando alguns termos utilizados e as avaliações pessoais, é uma perspectiva de análise que deve ser lida, depois de vários textos, muito bem documentados, principalmente, sobre a evolução da economia portuguesa.

domingo, 17 de outubro de 2010

Normal

Marcelo Rebelo de Sousa anunciu a recandidatura de Aníbal Cavaco Silva. Deve ser normal esta forma de anúncio.
Nós é que andamos «fora de mão»...

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Houve quem?

O Primeiro - Ministro José Sócrates disse, há minutos, no debate do Parlamento, que não houve ninguém que, em 2008, tivesse sido capaz de prever a crise que veio a acontecer em Portugal.
Deixem - me recordar:


Períodos e Catálogos
3ª República
Assembleia da República I
apresentação do catálogo
pesquisa avançada
pesquisa por diário
índice de diários
Assembleia da República II
Revisão Constitucional


Legislatura sessão leg. número data da sessão data do diário páginas do diário página
10 3 78 30-04-2008 02-05-2008 1 a 38 19
19 | I Série - Número: 078 | 2 de Maio de 2008

O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, nos últimos tempos têm sido divulgados dados que a todos preocupam sobre a evolução da situação económica mundial, nomeadamente nos EUA. Prepara-se para hoje mais uma mexida na taxa de juro de cerca de 0,25, pelo que está anunciado.
Começam a consolidar as vozes que dão por adquirido um estado de recessão na economia norte-americana.
Por outro lado, ontem mesmo, bem perto de nós, e depois das previsões da Comissão Europeia das revisões em baixa, o Congresso Espanhol aprovou um projecto de lei de medidas de impulso à actividade económica, de tratamento de choque face à situação muito específica da economia espanhola, com o relevo que assume nessa economia a questão do subprime e do crédito hipotecário.
A questão é esta, Sr. Primeiro-Ministro: recordo-me do debate orçamental e lembro-me das afirmações feitas pelo Sr. Ministro das Finanças. Lembro-me que, já na altura, se alertou para as consequências do nascente processo do subprime. O Boletim da Primavera do Banco de Portugal fala em como já no segundo semestre do ano passado era possível, de algum modo, adivinhar estas consequências. É manifesta a diferença entre o que está previsto no PEC de Dezembro de 2007 e as previsões da Comissão Europeia, nomeadamente as relativas à taxa de crescimento da economia portuguesa.
Face a esta disparidade, por uma questão de clarificação, de estímulo à actividade económica, de clareza dos pressupostos com que trabalham os empresários e os agentes económicos, gostaríamos de saber se V.
Ex.ª considera ou não adequada uma alteração do Orçamento, isto é, uma revisão dos seus pressupostos, que não se deve a razões endógenas, a razões fundamentalmente externas, mas também internas.… São 945 000 milhões de euros que estão envolvidos em toda esta crise. A reserva federal norte-americana, ela própria, diz — todas as instituições! — que não podemos olhar para o lado, fazendo de conta que ela não existe.
Acredito que o Governo esteja preocupado com ela, mas não vale a pena, neste momento, vendermos ilusões; temos de fazer ao contrário, temos de dizer que são precisas medidas para criarmos mais convicção, mais esperança. Porque uma comunidade que olha para o seu governo, que continua a dizer que a economia vai crescer, não a 2%, mas a 2,2%, como consta dos pressupostos do Orçamento,…
Sr.ª Rosário Cardoso Águas (PSD): — Exactamente!
O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — … Sr. Primeiro-Ministro, não pode sentir confiança! E essa é que é a questão: os pressupostos orçamentais.
Sr. Primeiro-Ministro, não dê aulas sobre orçamentos! O senhor teve as suas aulas, eu tive as minhas, cada um tem as suas. Não dê aulas e, agora, preocupe-se! Não estou aqui para sugerir, neste momento, debates agrestes ou seja o que for. Porém, há uma situação grave no mundo, na Europa, temos de parar de sorrir, temos de parar de ignorar, temos de parar de fazer de conta que a crise não existe! É isto o que tem de dizer, Sr. Primeiro-Ministro.
Aplausos do PSD.
Também a propósito do desemprego, o Sr. Primeiro-Ministro, ao longo destes tempos, tem falado em emprego líquido, citou-o aí. Mas vou ler-lhe o seguinte: «Um facto marcante da economia portuguesa em 2007 foi a deterioração das condições o mercado de trabalho, com um crescimento líquido quase nulo do emprego e um aumento da taxa média de desemprego para um nível historicamente elevado de 8%.» Sabe de quem é? Do Boletim Económico da Primavera do Banco de Portugal. Se o Dr. Vítor Constâncio também é suspeito de estar a querer agitar bandeiras de pessimismo… Sr. Primeiro-Ministro, estamos numa hora de convergência nacional nesta matéria, com diferenças, ressaltando os conteúdos das alternativas, mas está na hora de Portugal acordar para esta realidade, que estrangula principalmente a capacidade das famílias de irem ao crédito ou de solverem os seus compromissos. A taxa Euribor atingiu hoje o nível mais alto, desde há muitos anos. Portanto, Sr. PrimeiroMinistro, temos de ter a noção de que é preciso agir.

E, por isso mesmo, Sr. Primeiro-Ministro, assume ou não a possibilidade de apresentar esse plano ao País, face à situação mundial, de impulso à actividade económica? Vai dizer que em Espanha o fizeram mas são muito exagerados?! Estão a fazê-lo por todo o mundo mas cá não é preciso?! Nós entendemos que é preciso, Sr. Primeiro-Ministro!
Aplausos do PSD.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Inacreditável

«Esta falta de ponderação daquilo que é verdadeiramente o interesse nacional à luz da problemática internacional que vivemos representa um sentido de imaturidade e representa uma vontade de caminhar à beira do abismo que é do ponto de vista político no mínimo estranha e incompreensível.»(Jorge Lacão, 2010-10-14).



Inacreditável, a entrevista de Jorge Lacão ao jornal I.

Sendo Ministro dos Assuntos Parlamentares, ataca o líder do maior Partido da Oposição num momento destes? E não há quem demita esse Ministro?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Um de quatro

http://www.lisboacomsentido.com/
Faz hoje um ano que se realizaram eleições autárquicas. Faltam dois anos e tal para terminar este mandato.

É sempre assim que penso e transmito o tempo às equipas que dirijo.

sábado, 9 de outubro de 2010

RESISTÊNCIA

A resistência psicológica dos Portugueses está a ser submetida a duríssimos testes.

As notícias, declarações e previsões, que todos os dias chegam, são de molde a desmoralizar qualquer Povo, por mais estóico que seja.

Em tudo isto, existe uma séria questão de Dignidade Nacional. E, por inerência, de Responsabilidade Institucional de todos, nomeadamente, dos Órgãos de Soberania com atribuições em matéria de política externa.

Parece, por vezes, que estamos em fase autoflagelação, em que todos os dias, «à vez», aparece alguém responsável a proferir palavras que o bom senso mandaria evitar.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Impressionante

Impressionante a arquitectura, pelo Goês Charles Correa, do Centro da Fundação Champalimaud, digna das nobres intenções do Fundador. Impressionante o trabalho de Leonor Beleza, João Silveira Botelho, Daniel Proença de Carvalho, António Borges e demais colaboradores. Impressionante o trabalho de implantação, divulgação e credibilização já feito em todo o Mundo. Impressionante a convergência de vontades entre vários quadrantes políticos. Impressionante o contraste do significado do que hoje se inaugurou com a realidade do restante quotidiano do Portugal contemporâneo. Impressionante o cenário da cerimónia de hoje, com a assistência a desfrutar a inspiradora linha de horizonte que se descortina na ligação do Tejo ao Atlântico. Impressionante o eixo Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural de Belém, Centro de Investigação do Desconhecido. Impressionante.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os Errantes

Já começou a conversa para tentarem explicar «o erro»... Agora, a história que difundem diz que a candidata Verde, Marina Silva, «baralhou as contas».

Mas, «baralhou» como? Ela era candidata, não o foi à última da hora. As sondagens existem para avaliar, devidamente, todos os candidatos. Não foi Marina que «baralhou»... Foram as sondagens que, mais uma vez, se enganaram.

Ora, esse «engano» cria dinâmica de vitória. Sabe - se como as pessoas gostam de votar nos vencedores. José Serra, esse, coitado, nem 30% tinha na maioria desses estudos de opinião... Como é que foi Marina a «baralhar»?

Agora, começa a difusão da «lenga-lenga» para tentar levar Dilma à vitória... Já falam no excelente resultado de 46,9%, já dizem que é muito perto dos 50%, que a vitória está perto. Deviam atentar num caso da história política Portuguesa mais recente: o caso de Diogo Freitas do Amaral, em 1985, contra Mário Soares. Não é igual, pois não. Mas as dinâmicas de uma primeira e de uma segunda voltas também nunca são idênticas.

Quer queiram, quer não, a noite de ontem gerou desilusão nas hostes de Dilma Roussef e esperança nos apoiantes de José Serra.

Vício no erro

Praticamente confirmada a 2ª volta, nas Presidenciais do Brasil.

Se assim for, novo engano, grande engano, das sondagens. Sondagens que se enganam sempre para o mesmo lado...

Suspense

Vai ser interessante esta fase final do apuramento... Quase só votos do Norte e do Nordeste, que dão vantagem larga a Dilma Roussef. Chegará para evitar a segunda volta? Não é nada fácil.

domingo, 3 de outubro de 2010

Brasil

«Foguetes antes da festa» é sempre complicado!...

sábado, 2 de outubro de 2010

É assim

A Revista Visão e o seu editor executivo e da secção sobre Portugal, Filipe Luís, foram condenados, pelo Tribunal Cível de Oeiras, ao pagamento de uma indemnização, por danos morais, por causa de um escrito sobre mim, quando exercia as funções de Primeiro - Ministro, em Outubro de 2004.

No mesmo dia em que a Lusa deu a notícia, foi, também, noticiado que o Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne - para onde recorreu Carlos Queiroz- tinha autorizado o ex - Selecionador a treinar enquanto decorra o processo. Estive a comparar a difusão das notícias. Na SIC Notícias, julgo que nem houve referência à decisão de Oeiras, apesar de ser, julgo, a maior indemnização por ofensas a um titular de um Alto Cargo do Estado. Quanto à outra decisão, teve o impacto que sempre têm os temas do futebol... É normal.

No caso da Revista Visão, trata -se da condenação de uma revista de referência e de um seu «alto quadro» por injúrias a um Chefe de Governo, então em funções. Se fosse noutros Países Europeus, seria bem diferente. Por cá, é assim.

. Nada a dizer. O importante, mesmo, foi a decisão. Até para ajudar a garantir que, no futuro, os direitos de cada um sejam, cada vez mais, devidamente respeitados.