sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Braga

O Braga mereceu e merece!

domingo, 25 de novembro de 2012

A Questão

"A dívida bruta dos Estados Unidos (dívida nacional/PIB) excede os 120% (105% de dívida federal, 7% de dívidas estaduais, 11% de dívidas municipais). As dívidas da Freddie Mac e do Fannie Mae, ambas garantidas pelo estado americano, correspondem a 40% do PIB. Ou seja, a dívida bruta americana reconhecida oficialmente (1), que já é de 105% do PIB, e não 102,94 (2011), na realidade, se incluirmos as dívidas estaduais e locais sobe para 124% do PIB, e se considerarmos as garantias dadas pelas dívidas colossais das falidas agências governamentais de crédito imobiliário, chega aos 164% do PIB, acima, portanto, da dívida grega em 2011. Isto não são malabarismos, são números!

Por outro lado, o défice anual do governo americano ultrapassa os 6,8% do PIB. O défice real português será em 2012, segundo o Boletim Económico de Outono Banco de Portugal, de 6,2%.

Outra medida do empobrecimento acelerado da sociedade americana: segundo o Banco Mundial, o rendimento per capita (2007-2011) dos EUA é de $48,442, enquanto que o da Suíça é de $80,391, o da Holanda é de $50,087, o da Alemanha é de $43,689, o do Reino Unido é de $38,818, e o de Portugal é de $22,330.

A tragédia que se aproxima da América, tão rapidamente quanto o furacão Sandy, poderá ter consequências muito mais funestas: chama-se falésia fiscal (fiscal cliff), ou seja, a imposição de uma redução automática do défice americano, a partir do dia 1 de janeiro de 2013, no montante de 4% do PIB, ou seja, mais de 600 mil milhões de dólares —500 mil milhões de aumentos fiscais e 100 mil milhões de cortes na despesa.

Quanto ao caso inglês, mede-se por um único gráfico: o da situação das responsabilidades do governo britânico em sede de pensões de reforma: 343% do seu PIB!"
de António Maria http://o-antonio-maria.blogspot.pt


sábado, 17 de novembro de 2012

Modas gaulesas

Portugal é mesmo de modas... Agora, o instrumento de salvação é um banco de fomento para as pequenas e médias empresas. Só é pena que estas "modas portuguesas" sejam quase sempre estrangeiradas. Foi uma promessa de campanha de François Hollande aprovada recentemente pelo Governo Francês. É evidente que França - com a grande promessa que foi, para muitos, o próprio Hollande - está cada vez mais desorientada. A idade de reforma volta para os 60 anos, ainda se debate   a semana das 35 horas, enfim!... Vivem cada vez mais "na Lua" e cada vez mais afastados da competitividade de que precisam. Órgãos de comunicação alemães e ingleses vão fazendo eco do receio que cada vez mais grassa por este isolacionismo delirante de França, do seu novo Presidente e do seu Governo... Mas, por cá, vamos, como sempre, buscando ideias por lá.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

A devida medida

Há oito anos, recebi, em visita oficial, o Chanceler Alemão, Gerard Schroeder. Em Outubro de 2004. O almoço não foi em Oeiras, foi no Palácio Nacional de Sintra. Também fomos a um encontro de empresários, na altura, na Câmara de Comércio Luso - Alemã. E recordo - me de ter estranhado o fato de  a visita ter tido muito pouca cobertura da Comunicação Social.
Desta vez, foi o contrário. Obviamente, as circunstâncias são muito diferentes. Mas, se naquela altura parecia que tinha vindo a Portugal um Subsecretário de Estado, agora foi o contrário: com a devida vénia, parecia a visita do Papa.
Em Portugal, nestas matérias, não há mesmo meio termo. Já sei que vão dizer que são ciúmes... Digam, que acho graça. Tenho pena de que não sejamos capazes de dar a devida medida a cada acontecimento. Principalmente, quando está envolvida a componente externa.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/gerhard-schroeder-efectua-primeira-visita-oficial-a-portugal-1206185

domingo, 11 de novembro de 2012

Para esquecer



Este vídeo não está à altura das credenciais do seu autor. É demasiadamente artesanal, quase infantil. Não tem nada a ver com o que foi feito em Cascais, há uns meses, para enviar aos Finlandeses.
Isto é dito com simpatia, só que quase nem se acredita que fosse este o vídeo a exibir no centro de Berlim.
Tecnológicamente, diplomaticamente, estrategicamente, é insuficiente, inadequado, incipiente. O texto é de discurso político de confronto e a produção e as imagens são demasiadamente "amadoras". Lembram - se das imagens e da qualidade da produção do filme para a Finlândia? Nada a ver!
Acontece a todos.

TAP - TGV

Quem terá razão? 
Ha muito tempo que este articulista, António Cerveira Pinto, insiste nesta perspetiva. Quem o lê, é obrigado a ponderar de novo o assunto. Descontem - se os excessos de linguagem - que não transcrevo - e guardem - se as questões de fundo que são levantadas. Qual será a melhor opção para Portugal?
Já agora: curioso como os números de utilizadores da nova estação de Metro do Aeroporto excederam largamente as previsões do Metropolitano. Quanto tempo se perdeu!
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http://o-antonio-maria.blogspot.pt
"...Ao lado da nova estação do AVE em Badajoz vai ser construída uma grande plataforma logística e um porto seco, para onde os TIR portugueses passarão a despejar as mercadorias, pois os comboios da Tugolândia vão ficar isolados da nova rede espanhola em migração acelerada para a bitola europeia (UIC). Curiosamente, os vendedores de votos do PS, PCP e Bloco, sobre este gravíssimo assunto da economia portuguesa, nada dizem. Continuam a crer que o crescimento do país não nasce do trabalho, mas da esmola europeia —que exigem com a fanfarronice dos desgraçados e imbecis!

TAP, vítima da guerra contra o TGV
"Ao longo de sua carreira, Efromovich provou que tem uma habilidade incomum para caçar empresas em dificuldades. Um dos artifícios que usa é renegociar as dívidas sem tirar um tostão do bolso." Exame.
A privatização da insolvente TAP desembocou numa venda de dívidas.

... Ninguém está interessado na privatização de um buraco financeiro e de uma empresa sem estratégia credível — escancarada na opção de encomendar doze aviões de longo curso no preciso momento em que a Europa entrava num evidente processo de ajustamento, reestruturação e concentração das suas companhias de aviação comercial.

Que pode querer a Avianca dos irmãos Efromovich? Só de for parte das rotas e dos slots da TAP na Europa, para a Avianca! Depois devolve o que sobrar da TAP a Portugal!!! Ou então há coisa mais soturna nas vielas desta privatização."


sábado, 10 de novembro de 2012

Boa notícia

Boa notícia, a do adiamento da privatização da TAP. Boa notícia, a de que teve bons meses de Agosto e Setembro.

Tudo o que se foi sabendo sobre essa matéria, provocava interrogações e deixava as pessoas inquietas. Não por quem aparecia como único comprador - que não conheço - mas pelas anunciadas hipóteses de evolução. A TAP é um todo, para além de constituir, hoje em dia, um elemento de identidade nacional  um meio de difusão da imagem de Portugal no Mundo, é, inclusivamente, um instrumento de política externa. Não tem de ser só de capitais públicos mas o Estado deve manter determinados direitos.
As notícias das últimas semanas segundo as quais o Estado quereria manter alguns direitos, nomeadamente, em caso de revenda, já foram um sinal, um indicador no bom sentido.

Num tempo em que os Portugueses se sentem um pouco perdidos no tempo e no espaço, a TAP é uma referência, uma bússola, uma certeza. E como precisamos da as ter.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Gratidão e Esperança

Barack Obama: para além do mais, uma boa pessoa.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Durão Dragão

Durão Barroso recebeu, esta semana, o Dragão de Ouro, de Honra. Ou fui eu que não estive atento ou a notícia dessa distinção passou, injustamente, despercebida. Perguntarão alguns qual terá sido o motivo da atribuição desse galardão tão importante para o F. C. Porto?
 Para além do currículo do distinguido, incluindo o fato de ser o Presidente da Comissão Europeia, certamente que o F. C. Porto não esquece que Durão Barroso foi o Primeiro - Ministro do Governo que apoiou a  construção dos Estádios do 2004 e, portanto, do Estádio do Dragão. A decisão foi tomada pelo Governo de António Guterres, com José Sócrates como Ministro com a pasta do Desporto,  mas executada, quase na totalidade, pelo Governo seguinte e/ ou por Câmaras Municipais  e, em três casos, também pelos clubes. O Estádio do Dragão foi um desses três e, recorde - se, foi lá o jogo inaugural do Euro -2004, com a tão falada Grécia ( que veio a ganhar a prova). Durão Barroso ainda era Chefe do Governo de Portugal.
Curiosamente, sucedeu a José Sócrates, nessa pasta do Desporto, José Luís Arnaut, hoje Presidente da Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol. Atualmente, quem detém essa responsabilidade no Governo é Miguel Relvas. Lá estiveram os dois, José Luís Arnaut e Miguel Relvas, nessa noite de homenagem, certamente sensibilizados por essa distinção ocorrer quando ambos desempenham funções relevantes embora para o Desporto Português.