Boa notícia, a do adiamento da privatização da TAP. Boa notícia, a de que teve bons meses de Agosto e Setembro.
Tudo o que se foi sabendo sobre essa matéria, provocava interrogações e deixava as pessoas inquietas. Não por quem aparecia como único comprador - que não conheço - mas pelas anunciadas hipóteses de evolução. A TAP é um todo, para além de constituir, hoje em dia, um elemento de identidade nacional um meio de difusão da imagem de Portugal no Mundo, é, inclusivamente, um instrumento de política externa. Não tem de ser só de capitais públicos mas o Estado deve manter determinados direitos.
As notícias das últimas semanas segundo as quais o Estado quereria manter alguns direitos, nomeadamente, em caso de revenda, já foram um sinal, um indicador no bom sentido.
Num tempo em que os Portugueses se sentem um pouco perdidos no tempo e no espaço, a TAP é uma referência, uma bússola, uma certeza. E como precisamos da as ter.
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