quarta-feira, 17 de março de 2010

Afinal...

Para quem estranhe que eu cite textos que me critiquem, só esclarecer que é cotume neste blogue.

Mas, já agora, como foi esclarecedor o debate que não o chegou a ser sobre a tal norma aprovada no Congresso. Esteve muito bem Luis Marques Guedes e pôs o PS a explicar - se... Durou uns breves minutos.Que pouca importância teve ao pé do tempo e da importância que tem sido dada por quem se candidata à liderança do PSD. Até parecia uma campanha de alguma eficaz agência de comunicação!...

Para informação, a primeira chamada que recebi da Imprensa, sobre o assunto, foi no próprio Domingo, às 3 da tarde, estava ainda em pleno Congresso. Foi do jornal I. Exactamente.

5 comentários:

Manuel Silva disse...

Quando, no fim do Congresso, assisti pela televisão às reações dos candidatos a lideres do PSD, nem queria acreditar que fosse verdade.

Como é que é possivel que estes individuos queiram ser lideres de um partido que não sabem, não querem, nem tentam defender logo à primeira dificuldade !!!

Distanciaram-se, sacudiram-se...estavam envergonhados de si próprios. Como se não tivessem qualquer responsabilidade "naquilo".
Inacreditável!!!

Mostraram que não são aptos para o que ambicionam. Quando as armadilhas a sério chegarem, como vão responder?

Os 3/5 que aprovaram aquelas alterações, ou melhor, os eleitores do PSD só podem responder a esses "inaptos" de uma maneira: que desistam da corrida.

Afonso Henriques disse...

Afinal, os criadores/apoiantes do Dr. Pedro Passos Coelho enganaram-se na receita, em vez de se limitarem a acabar com as anteriores lideranças, arriscam-se sériamente a acabar com o partido. Tratando-se de quem se trata, poderíamos pensar que até a sua obra tinham sido capazes de trair, mas dada a manifesta diminuição de capacidades que parece ser consequência da passagem dos anos, deve tratar-se de uma triste falta de percepção. Entretanto, o CDS-PP vai subindo nas sondagens.
Poderá ser uma coincidência, mas já no Domingo à noite, um criativo estrangeiro, trabalhava afincadamente no congresso do PSD enquanto jantava num restaurante em Lisboa.

João Saramago Tavares disse...

Dr. Santana Lopes gostaria de lhe poder dar os meus parabens pelo discurso no congresso, no sabado, para mim o melhor do dia. Gostaria de o ter feito pessoalmente, no próprio congresso, mas não me foi possível. Relactivamente á "rolha" concordo com o Dr., pois o nosso partido já foi muitas vezes prejudicado por causa da instablidade interna que se faz sentir, o próprio Dr. sofreu isso, quando o Dr. Cavaco Silva, em busca de protagonismo, ajudou á dissolvência do último governo PPD-PSD. Enfim, águas passadas, não movem moinhos. Sem qualquer outro assunto assim me despeço Mestre Santana. Peço desculpa pelo informalismo.
João Saramago Tavares

Hugo Correia disse...

Já falei do seu discurso do passado Sábado? Qual Barack Obama qual quê!!! Ninguém arredava pé se ali estivesse mais uma hora ou duas. É a tal evidência que muitos não querem assumir. Ou sou eu e outros como eu que sofremos de uma qualquer obsessão crónica? Será?

Alberto disse...

A política é feita de TV e é aí que o Dr. tem os seus piores inimigos pois não tem dinheiro para distribuir pelos políticos disfarçados de jornalistas e comentadores: a grande promiscuidade e - porque não dizê-lo!- corrupção da política portuguesa.
A sua proposta é perfeitamente razoável e só é pena que um partido como o PSD tenha candidatos a líderes com vergonha daquilo que designam ou aceitam como designado de "lei da rolha".
Alguns dizendo que são muito experientes na vida das empresas, assim e assado, falariam mal dos seus patrões, assim e assado? Claro que não e isto apenas demonstra que o actual PSD está sequestrado por um clima de mediocricidade gerando líderes medíocres e medrosos ou merdosos que é a mesma coisa, do qual só sairá se tiver a sorte de ganhar ou perder por pouco as novas eleições o que não deixa de pesar na situação actual devido à falta de ousadia e risco.
Conforme se viu pelo incómodo do PS e outros, ontem na Assembleia, a chamada lei da rolha é mais uma arma dos jornalistas políticos ou políticos jornalistas, enfim, os palhaços do costume.