É muito interessante assistir à irritação dos jornalistas - analistas quando os acontecimentos contrariam as suas certezas.
Em Portugal, é assim: muitos julgam que decidem pelos outros... Já tinham decidido quem era o Ministro das Finanças e, depois, já tinham resolvido que ia tudo para eleições. E quando não é como eles querem, irritam - se muito.
4 comentários:
Estou de acordo e faz-me lembrar um passado ainda recente.
Escrevi há umas horas no meu facebook: Passaram mais de 24 horas sobre a demissão de Paulo Portas. Como é visível o Povo saiu à rua a festejar. As manifestações sucedem-se em todo o País não é? Devemos ouvir a voz do Povo e toda a gente já percebeu, que este não quer eleições. Por mais cambalhotas de analistas políticos, que amanhã dirão uma coisa diferente da que disseram ontem e vão dizer amanhã.
Isto de juntar à grave situação em que vivemos arrufos de miúdos era dispensável (poupar as pessoas a isto não custaria dinheiro).
Além do pessimismo e falta de perspectiva, juntaram às pessoas o sentimento de enorme vergonha.
O P. Portas é capaz de ganhar um braço de ferro, ficar com a economia, expulsar a M. Finanças.
Mas, dentro de semanas (ou dias), parece-me que as pessoas, já muito enjoadas com isto, começarão a partir e incendiar tudo.
Vai haver uma desmistificação dos «brandos costumes»...
Eu, que sou pacífico, trabalho e investigo há 20 anos, vou emigrar.
Mas isto é a democracia, caro anónimo das 1:56:00! Sair-nos na rifa miúdos pessoados que, apenas por isso, ganharam o voto do rebanho,os quais uma vez instalados no poder puderam escolher os seus boys, nomeadamente os que são investigadores de coisa nenhuma "há vinte anos!". Um conselho: faz-te de morto para continuares a "investigar" que eu enquanto puder vou continuando a pagar-te. Mas faz-te de morto.
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