sábado, 14 de janeiro de 2012

Inacreditável

Ontem, na SIC Notícias, João Cravinho falava de dívida. Foi uma pena não ter falado de Parcerias Público - Privadas e de SCUTs. Uma pena! Esta de os socialistas, agora, andarem a dar aulas sobre endividamento e sobre isenção nas nomeações, é de gargalhada.

Fernando Gomes na GALP? Percebia de gasolinas? Cravinho falou? Nomeações de Sócrates na PT e na CGD: Cravinho falou? Financiamentos da CGD para compras de acções: Cravinho falou?

Mas não é só ele. António Lobo Xavier, na Quadratura, atacava os facilitadores de acessos!!!!... Exactamente. E atacava Manuel Frexes, dando a entender que nunca soube fazer mais nada a não ser 2política2.. Ignóbil! Frexes tem muitos anos de trabalho, antes de ser Presidente de Câmara (onde também se trabalha muito). Foi, e é, quadro superior da PT. Foi Administrador do Teatro São Carlos onde realizou excelente trabalho e saíu com um inédito louvor da Comissão de Trabalhadores. Dirigiu, muitos anos, a Associação Portuguesa de Comunicações. Esteve anos em Macau, também a trabalhar. Cavaco Silva conhece - o muito bem e não só do Governo. Quem é esta gente para falar assim dos outros? Porque se falará assim das pessoas? Os amigos e conhecidos deles já eram todos especialistas das matérias antes de irem para Governos e empresas... Ah, e Frexes sabe tanto de Águas quanto Catello Branco: também esteve na administração da empresa de águas da sua Região.

Estes iluminados que andaram com Sócrates ao colo até certa altura!!! Até que lhes deu jeito.

17 comentários:

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Bravo! É assim que eu gosto de o ler!
Sei que é às vezes demasiado "gentleman" na sua crítica social e política, mas quando o vejo bater com o punho em cima da mesa fico contente.
Penso sempre:" aí está ele, o Político que me fez votar PSD quando abomino o partido em si"
Mas como sei que nem precisa de "flores" e as aves de rapina acham sempre que vão com segundas intenções, passo ao que me fez escrever agora.
O caso que comentei antes no seu outro post sobre as ideias de Manuela Ferreira Leite em tratamentos de pessoas da idade dela, ou seja, com mais de 70 anos.
Andei à procura do vídeo desse programa e depois de alguma dificuldade consegui encontrar e ouvir o que realmente foi dito.
Não melhorou absolutamente nada a ideia nefasta com que fiquei dessa Senhora. Disse-o e repetiu-o. E muito pior. O mesmíssimo António Barreto concordou!!!!!!
Depois António Vitorino disse que certamente a Dra. Manuela não queria dizer o que disse pois ia contra os direitos humanos deixar morrer cidadãos descriminando-os por ter esta ou outra idade.
Num silêncio estrondoso na mesa em que estava também o antigo PM Pinto Balsemão, a senhora desculpou-se que o que queria dizer era que os que tinham dinheiro deviam pagar para que os pobres não tivessem que o fazer. Não me convenceu. Já tinha dito a atrocidade e já António Barreto tinha concordado. Foi dantesco. Fiquei estupefacto. Só vendo e ouvindo.
Não retiro nem uma letra do que escrevi antes mas sim quero estender a minha indignação a António Barreto..............
Já agora aproveito para dizer à esquerda radical, Bloco e PCP que têm a sorte de neste País não se fazer cumprir a Constituição ou não poderiam sequer existir, que estão a atacar as pessoas erradas quando falam das nomeações da EDP.
Deviam perguntar aos amigos Chineses primeiro pois só um anjinho pode pensar que tudo isto não passou pela mesa deles.

Nuno disse...

Com aquele currículo, quanto anos tem o Dr. Manuel Frexes?..Talvez 85!!!

Rui Dias disse...

Ó dr. Santana Lopes. O que é que o Sócrates tem a ver com a escolha dos boys PSD e CDS? Ainda é a dor causada pela derrota colossal que ele lhe infligiu? Quanquer dia ainda há quem pense que também é boy....

Jorge Diniz disse...

Falar de "curriculuns" todos falam, mas sobretudo o mostram na "hora certa".
Trabalhei com "gente" de "curriculuns" fabulosos, extensamente preenchidos e muito "valiosos" na hora de ocuparem "lugares".
Nunca vi ninguém discutir seriamente o que realmente produziram. Na verdade, a maioria seria considerado inibidor da produtividade. Só estorvavam quem trabalhava. No entanto, o mérito era avocado para si.
Agora que falou, e muito bem nesses nomes de "improdutivos", fale também dos outros que agora são lembrados, some tudo e verificará que com tal gente altamente qualificada a "produzir" Portugal é o paradigma do desenvolvimento.

Tristeza...

Anónimo disse...

Todos sabemos como atuam:meias calunias meias verdades e aí está a imagem de compadrio que fica das nomeações.
Se sabiam, porque não fizeram diferente de modo a anular os ataques? Só tinham que expôr os perfis adequados antes dos nomes e,depois, o curriculum de nomeados para escrutinio público se o cargo é público. Simples..., até parece que não quizeram fazer...
O que está a passar para a opinião pública é que o lixo que está na administração, continua por lá, e estão a varrer mais lixo para dentro de "casa".

Entretanto, os nossos filhos, que só pela simples razão de serem novos, são competentes e trabalhadores, estão a partir "rápidamente e em força para Angola", deixando-nos cá com bandos de ignaros e nada escrupulosos.

Ista vai lindo!... vai...

maria lisboa....... disse...

Ó Nuno
Não faço ideia que idade tem o Dr. Frexes mas garanto-lhe que sei a idade da revolução dos cravos que nos levou onde estamos agora.
Foi há quase 40 anos e uma das coisas que se gritou bem alto foi "abaixo os monopólios" .
Pois veja bem. Neste momento temos 1 empresa privada, a EDP que tem o monopólio da electricidade....
"Ele" são barragens, luz nas casas e empresas e se nós quisermos ir "comprar" mais barato não podemos.
Pagamos uma electricidade caríssima e com uma qualidade de nojo.
Tenho os electrodomésticos todos marados com as subidas repentinas de corrente e apagões de "arranca/para".
Depois temos um problema muito grande que passo a explicar.
Uma velha gaiteira cheia dele disse na TV que os da idade dela que não tivessem dinheiro para pagar hemodiálise, deviam ser assassinados mas depois temos um senhor ainda mais gaiteiro que ela e esse sim é BEM mais velho de Manuel Frexes e devia estar em casa com pantufas e vai ganhar 44 mil euros por mês na EDP acumulando a pensão imensa que tem de ser Jurássico.
Numa Empresa que dá prejuízo, segundo se sabe, como é possível pagar 44 mil euros a um Dinossauro? Porque NÓS pagamos a electricidade mais cara da Europa sem alternativa pois a EDP tem o monopólio.
Resumindo, somos nós que pagamos esses ordenados escandalosos directamente dos nossos bolsos, os mesmos que o novo Governo na voz irritante do Ministro da Justiça, nos esvazia mais e mais todos os dias.
Já vi democracias cair por muito menos.
Mas hoje ouvi uma boa notícia.
Os hermanos Espanhóis vão levar Portugal ao Tribunal Europeu por termos metido portagens nas estradas de cimento com duas faixas, separadores de betão maciço e entradas e saídas completamente ilegais e que chamam agora auto-estradas. É que segundo eles tudo foi pago e bem pela Europa num acordo de Valência em 2002 para promover a união da Península que andou 50 anos de costas viradas.
Agora, o já considerado maior ladrão português, o Estado, quer fazer dinheiro à custa disso e eles que não são como nós, GRAÇAS AS DEUS, não se calam e levarão o caso até onde puderem!!!
Basta ver o que se está a passar com o genro do Rei para se ver que os espanhóis não brincam em serviço. Aqui o genro do outro faz o que quer e lá anda….
Se tive nojo de ter um PM como o marginal da Covilhã, tenho VERGONHA de ter este Governo agora!!!

Luís Correia disse...

Dr. Pedro Santana Lopes

O facto de o PS ter feito nomeações "BOYistas" para cargos importantes na anterior legislatura não dá legitimidade ao PSD de fazer o mesmo. Pelo contrário o PSD deveria distinguir-se pela isenção e evitar a promiscuidade, não cometendo os erros doutros governos, estabelecendo um novo sistema de nomeações.

Por mais que um politico tenha competência para um determinado cargo, não deveria aceitar determinados cargos administrativos, sobretudo se a sua formação não se enquadrar com o cargo a assumir. Deverá sim perceber o papel que representa para a sociedade nomeadamente entender o impacto que estas decisões se reflectem no povo, principalmente numa altura em que se pedem sacrifícios ao POVO.

O resultado deste sistema de nomeações agravará a descredibilização da classe politica, ficando a comunidade a perder com estas situações, pois o conceito de "sucesso profissional" será cada vez mais associado ao clientalismo, à cunha, e não ao trabalho e à formação/Educação.

Não vale a pena defender se fulano X é bom ou não, como tem estado a acontecer. O que interessa sim, é lutar por um sistema que privilegie o mérito, a isenção, transparência. É a classe politica que representando a sua comunidade
deverá dar o Exemplo.

Luís Correia

Zé da Póvoa disse...

O grande problema dos políticos portugueses é mesmo este: defendem-se todos como uma corporação; os que estão hoje alegam que fazem como os anteriores e assim vão rodando e mantendo os seus estatutos altamente remunerados, enquanto o povo passa cada vez pior, a fome alastra, na saúde já se diz abertamente para deixar morrer os velhos, nos infantários e casas para idosos funciona o sistema de encaixotamento onde cabe sempre mais um e até foi dispensada a inspecção das cozinhas e instalações para poderem ser consumidos artigos fora do prazo de validade ou em condições menos adequadas. Uma vergonha o que os políticos estão a fazer a este país.

Hugo Correia disse...

Sei que não carece de qualquer defesa mas, para quem ainda duvide da sua imparcialidade no trato desta questão, das nomeações, recomenda-se o visionamento do vídeo publicado na sua página Facebook na passada sexta-feira ou toda a parte do mesmo programa, "Prova dos 9", referente ao tema e, já agora, a leitura de parte do seu livro "A Cidade é de Todos" que passo a transcrever, onde fica bem expresso o modo como exerce o poder, procurando abranger o mais possível todas as forças políticas e ideológicas sem qualquer sentido descriminatório...

«Na governação das duas cidades havia diferenças no equilíbrio das forças políticas. Na Figueira da Foz, tinha maioria absoluta na vereação e na Assembleia Municipal. Em Lisboa tinha maioria absoluta na Câmara em coligação pós-eleitoral com o CDS/PP, mas estava em minoria na Assembleia Municipal. E essa é uma diferença enorme para gerir uma autarquia. Tive de fazer várias convergências com o Partido Socialista, muitas vezes até na Reunião de Câmara, porque sabia que depois, na Assembleia Municipal, tinha outra fase obrigatória com essa mesma Oposição. Caso votassem contra, com o resto da Oposição, as propostas não passavam. Se se abstivessem, ou votassem a favor, veríamos as nossas propostas viabilizadas.
Mesmo que assim não fosse, procurei ter a Oposição representada na gestão de algumas áreas da Câmara, nomeadamente, nas empresas municipais. Não se trata de um pacto entre partidos mas considero importante ter as diferentes sensibilidades representadas para não ficar tudo entregue às opções de quem conquista a maioria absoluta. Penso que é uma práctica saudável até pelo respeito da lógica de alternância. Não é bom que passe tudo para a mão de um determinado sector político ou ideológico. Isso leva as pessoas a ficarem completamente afastadas da partilha de alguma co-responsabilização na condução de entidades que representam a colectividade.
Por isso, mesmo com a maioria, procurei envolver as outras forças políticas nas decisões mais importantes. Na Figueira fi-lo, por exemplo, no júri do Centro de Artes e Espectáculos tendo contado com Natércia Crisanto. Era uma pessoa ligada à Cultura, uma professora muito respeitada e que integrou o trabalho da apreciação e selecção das propostas para o Centro. Representou-me por diversas ocasiões em iniciativas na área da Cultura no país vizinho.
É uma opção. Há quem exerça o poder assumindo a maioria absoluta quando a têm. E quem, mesmo com a maioria absoluta, procure alguma partilha de responsabilidades, chamando as pessoas a colaborar no exercício desse poder democrático. Julgo que isso decorre de uma visão da relatividade de qualquer poder. Por sólido que seja, persiste sempre a muito saudável fragilidade de depender de quatro em quatro anos daquilo que é a expressão do sentido do voto popular.
Não faz sentido governar com as pessoas de um sector que, quatro anos depois dessas nomeações, vêem entrar pessoas do outro Partido que entretanto ganha eleições. Não se trata do «centralão», ou do bloco central. Não é uma questão de distribuição de lugares mas sim de co-responsabilização e de partilha.
Como disse, lidei com as duas realidades: maioria absoluta nos dois órgãos, na Figueira da Foz e minoria na Assembleia Municipal, em Lisboa, onde até tinha alguma representatividade pelo número de Juntas de Freguesia.

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Hugo Correia disse...

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[...] Governámos com a nossa equipa mas, tanto quanto possível, procurei que os vereadores da Oposição participassem nessas responsabilidades. Tentei, por exemplo, colocar nas administrações das Empresas Municipais, pessoas do Partido Socialista até às vezes do Partido Comunista Português. Tinha um elemento próximo do PCP na administração da Epul e na administração da SIMTEJO. É preciso governar sem preconceitos e procurar integrar as pessoas.
Esta atitude de contar com alguns competentes de sinal contrário traduziu-se em várias opções. Por exemplo, tentei resolver casos do passado sem incriminar as pessoas pelos erros que detectávamos em administrações anteriores. Houve situações em que tive de enviar para apreciação das entidades competentes alguns processos, por causa de dúvidas que levantavam publicamente. Mas, se não encontrasse nos processos a existência de ilícitos criminais - que me constituía na obrigação de participar - procurava, acima de tudo, regularizar as situações.
Pode ser errado agir assim mas trata-se de partir do princípio de boa-fé das pessoas, da inocência de quem nos antecedeu e se esforçou por fazer bem, errando.
[...] Procurei igualmente repor a cerimónia da condecoração dos funcionários e dos dirigentes da Câmara que tinham servido sob outra «bandeira».
[...] Do mesmo modo, há uma série de anos que não tinha lugar a cerimónia de entrega de medalhas de honra perante o serviço e das medalhas de distinção aos funcionários da Câmara das diferentes categorias. Esse reconhecimento voltou comigo sabendo que, na maioria dos casos, diziam respeito a anos de serviço sob o poder da coligação PS/PCP. São maneiras de estar. Não gosto de dar valor apenas ao colectivo. Penso que devemos valorizar também o indivíduo.
O outro tempo da Câmara em que essas distinções tiveram lugar foi durante os mandatos de Nuno Abecassis. [...] Enfim, soube-me muito bem distinguir as pessoas que o merecem.
Também tive cuidado na nova toponímia da cidade onde distingui pessoas das mais variadas ideologias, das artes e da ciência, pelo amor e dedicação à cidade de Lisboa. Procurei que, os que se distinguiram, tivessem a justa e devida consagração nas artérias da cidade de Lisboa.

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Hugo Correia disse...

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[...] Não posso deixar de referir um facto muito triste que aconteceu, durante o meu mandato em Lisboa: a morte do presidente da Assembleia Municipal, João Amaral.
[...] Seria substituído por Modesto Navarro. Tendo o PCP e PS maioria na Assembleia Municipal, era desejável um bom relacionamento com o presidente da Assembleia Municipal. Mas a escolha recaiu sobre alguém com quem tinha tido protagonizado o maior incidente político daquele tempo na Assembleia Municipal. Modesto Navarro tinha tido intervenções muito desagradáveis para mim. Penso que a única vez que me irritei a sério na Assembleia Municipal foi com ele. E era essa mesma pessoa a ser escolhida para presidente da Assembleia. Mas, lá está, o nível institucional, sobrepõe-se a considerações de ordem pessoal e procurei, num esforço correspondido, manter um bom relacionamento com o novo presidente. Foi conseguido.
Tive o grato e enorme prazer de, quando cessei funções na Câmara Municipal de Lisboa, o presidente da Assembleia Modesto Navarro me fazer um público e rasgado elogio, como homem e como político, dizendo palavras que nunca esperei ouvir de um militante muito activo, com altas responsabilidades, do Partido Comunista Português. Foi algo que registei e gravei. Tratou-se, de facto, de um momento muito significativo para mim.
Nunca tive, portanto, dificuldades de relacionamento com as outras forças políticas, quer com o Partido Socialista, e seus responsáveis, quer com os do Partido Comunista Português, ou do Bloco de Esquerda. Sem maioria na Assembleia Municipal, nem sempre consegui atingir os meus objectivos políticos. Mas, quer na Câmara, quer na Assembleia Municipal, o relacionamento era bom, o que demonstra que a política tem, de facto, regras de trato mais duras quando as pessoas estão em confronto do que as que são ditadas pelos momentos mais comuns das relações humanas.»

Hugo Correia disse...

Num outro capítulo, e no que à equipa mais directa diz respeito...

«Quando se convidam os vereadores para governar uma Câmara Municipal tem de se ter bem presente que estamos a trabalhar com um sistema eleitoral atípico no qual os vereadores eleitos não podem ser substituídos durante os quatro anos de mandato por decisão do presidente da Câmara. Se o vereador decide sair ou se, por alguma razão tem de sair, é substituído pelo nome seguinte da lista. Ou seja, não há volta a dar a esta escolha inicial, ao contrário do que acontece com os Governos Nacionais e Regionais, em que os chefes dos Executivos podem adaptar a sua equipa às circunstâncias políticas, ao longo do mandato.
[...] Por isso, quando se escolhe a equipa autárquica tem de se ter muito cuidado. Há que procurar quem não venha a causar problemas de lealdade durante os quatro anos. Ir buscar pessoas com curriculum e com capacidade mas, se não as conhecermos, pode ser arriscado. Na Figueira da Foz, escolhi pessoas desconhecidas para mim, mas tive sorte.
[...] Outro critério a ter presente na escolha dos elementos da equipa é a possibilidade de nos relacionarmos bem, e sem rupturas, com essas pessoas. Trata-se de um «casamento» a quatro anos.»

silva disse...

Infelizmente existe necessidade de alteração de quadros nas empresas públicas.
Durante vários mandatos do PS foram injectados na FP em cargos com poder de decisão, estes não fizeram mais nada do que bloquear o trabalho de quem ganha eleições legitimamente.
Por exemplo, quando PSL esteve na CML muitas instituições do estado faziam as maiores tropelias para atrasar, complicar ou mesmo impedir o cumprimento do programa. Por vezes este comportamento veio da mais insuspeita instituição, que é a presidência da republica, foram muitos os casos mas lembro a história do casino caso estivesse no Parque Mayer o potencial de recuperação e de reabilitação seria outro. Mas não foi colocado convenientemente na Parque Expo para pagar outras facturas!
Todos assistimos às manobras dos quadros "superiores" colocados por José Sócrates, cada vez mais será difícil pois o escrutínio hoje é maior.
Espero que o bom senso prevaleça.

maria lisboa....... disse...

Tambem inacreditavel...
Um amigo mandou/me isto por mail

Ora vejamos para uma factura de 100 €, os custos serão os seguintes:
- IVA de 6% (passará a 23% em Novembro) …………………….….….….…………………..…………… 5,7 €
- Taxa de 7% para RDP e RTP …………………………………………………………………..…………..……. 6,8 €
- Subsídios diversos …………………………………………………………………..………………………..….….. 53,5 €
- 3% para harmonização tarifária dos Açores e da Madeira ……………..……….….… 1,6 €
- 10% de rendas por passagem de cabos de alta tensão para Municípios e Autarquias …. 5,4 €
- 30% para compensar operadores – EDP, Tejo Energia e Turbo Gás …….….….………. 16,1 €
- 50% para investimento em energias renováveis …………..………………………………..… 26,7 €
- 7% para custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência e da ERSE …. 3,7 €
- CUSTO EFECTIVO DA ELECTRICIDADE CONSUMIDA ………………..….…………………………….. 34,0 €

TOTAL …………………………………………………………………………………………………………………………... 100,0 €


O QUE PAGAMOS NA FACTURA DA ELECTRICIDADE ....
Caros amigos:
Vocês por acaso sabem o que pagam na factura da electricidade?
Eu também fiz a mesma pergunta antes de saber o que andamos a pagar.
Vejam, neste exemplo duma factura de cerca de 66,50 €.
O que se paga:
- 3,8 €, correspondentes a 6% do IVA (vamos passar a pagar 23%);
- 4,5 €, correspondente a 7% de Taxa para a RDP e RTP (para que Malatos, Jorge Gabrieis, Catarinas Furtados e outras que tais possam receber 17.000 e mais €/mês;
- 35,6 €, para subsídios vários, que correspondem a 53% do total da factura (em 2011 estes subsídios vários já atingiram 2.500 M€. Para não se perderem são dois mil milhões de Euros)
- 22,6 € correspondente realmente ao EFECTIVO consumo efectuado, ou seja 34% do total da factura. Desta forma, apenas consumimos 22,6 € de electricidade, mas pagamos no total 66,50 €.
Mas agora vamos ver o que são os subsídios vários, ou seja, os 53% do total da factura que pagamos, e que este ano já vão em 2.500 M€.
Permaneçam sentados para não caírem:
- 3% são a harmonização tarifaria para os Açores e Madeira, ou seja, e um esforço que o país (TODOS NÓS) fazemos pela insularidade, dos madeirenses e açorianos, para que estes tenham electricidade mais barata. Isto é, NÓS já pagamos durante 2011, 75 M€ para aqueles ilhéus terem a electricidade mais barata!!!!!!!!!!!!!!!
- 10% para rendas aos Municípios e Autarquias. Mas que m... vem a ser esta renda? Eu explico: a EDP (TODOS NÓS) pagamos aos Municípios e Autarquias uma renda sobre os terrenos, por onde passam os cabos de alta tensão. Isto é, TODOS NÓS, já pagamos durante 2011, 250 M€ aos Municípios e Autarquias por aquela renda.
- 30% para compensação aos operadores. Ou seja, TODOS NÓS, já pagamos em 2011, 750 M€ para a EDP, Tejo Energia e Turbo Gás.
- 50% para o investimento nas energias renováveis. Aqueles incentivos que o Sócrates deu para o investimento nas energias renováveis e que depois era descontado no IRS, também o pagamos. Ou seja, mais uns 1.250 M€.
- 7% de outros custos incluídos na tarifa, ou sejam 175 M€. Que custos são estes? São Custos de funcionamento da Autoridade da Concorrência, custos de funcionamento da ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Eléctricos), planos de promoção do Desempenho Ambiental da responsabilidade da ESE e planos de promoção e eficiência no consumo, também da responsabilidade da ERSE.

Hugo Correia disse...

José Sócrates disse a 15 de Dezembro de 2010, a propósito de um acordo de princípio com a UGT e com as confederações patronais que...

_"O país precisa de fazer um esforço nacional para responder aos desafios que tem pela frente - e este é um sinal muito importante sobre o empenhamento de todos. É um sinal muito importante para o país e um sinal muito importante do ponto de vista internacional"

_"Sinaliza também o esforço coletivo e o esforço nacional que temos pela frente"

A 22 de Março de 2011, o mesmo José Sócrates, congratulou-se com a assinatura de um acordo em sede de Concertação Social dizendo...

_"Mais do que um triunfo político para o Governo, é um triunfo político para o país"

_"Os parceiros sociais deram hoje um bom exemplo daquilo que o país precisa"

_"Mostraram aqui responsabilidade, espírito de compromisso e vontade de prosseguir uma linha que garanta mais competitividade à economia, principalmente confiança"

A 18 de Janeiro de 2012 o actual primeiro-ministro Pedro Passos Coelho diz que o acordo hoje rubricado representa um...

_"Marco histórico no país"

_"Assenta num pacto de confiança e representa uma grande coligação social"

_"Exprime consenso, sempre no respeito das convicções sociais"

_"As reformas apontam no sentido dos interesses dos portugueses, no acesso ao mercado de trabalho"

......

Motivos de sobra para continuar desconfiado, ou não?

o cusco....... disse...

Mais inacreditável ainda é ver que enquanto alguns de nós andamos num stress desgraçado para decidir em qual restaurante vamos encher a pança, enquanto a Europa decide quantos milhões de euros vão pagar aos 5 parasitas de turno, enquanto gente como Catroga ganha 44 mil euros por mês, enquanto tudo isso, morrem 200 crianças por dia à fome. http://noticias.latam.msn.com/xl/internacional/articulo_bbc.aspx?cp-documentid=32080565
“Al campamento de refugiados de Dadaab en Somalia, el más grande del mundo, llegan miles de niños estrujados por el hambre y la sequía más áspera en más de medio siglo.
Sus vidas se diluyen en un río de muertos que aumenta: cada día mueren entre 100 y 200 niños en el Cuerno de África, entre 35.000 y 65.000 el último año.
La mayoría no tiene más de cinco años y más de la mitad de su vida han estado huyendo de las tierras estériles que desde hace dos años estrangula a países como Somalia, Kenia y Etiopía.”
Á parte de qualquer pessoa de bem ficar mal disposta fico triste por sermos assim, seres humanos sem escrúpulos, nojentos animais tão mortais pensando sermos mais importantes que a humanidade mesma.

Jorge disse...

Quer isso dizer que porque Sócrates fez e porque Cravinho aprovou teremos que continuar a aturar boys ? Enfim...