domingo, 23 de outubro de 2011

Agora?

Vários comentários a sucessivos posts solicitam que eu comente, por um lado, as declarações do Presidente da República sobre o Orçamento de Estado e, depois, os números revelados, nos últimos dias, sobre as parcerias público - privadas, nomeadamente, no sector rodoviário.

Não levem a mal que não queira comentar pois já comentei muita vez e, antes disso, JÁ AGI, no sentido correcto, por exemplo, como Primeiro - Ministro. Ou já escrevi, em livros sobre o nosso sistema de governo.
Agora, são as consequências do que eu disse sobre o princípio do utilizador - pagador e, noutro plano, sobre o nosso semi - presidencialismo.Os «espertos» que se «esquecem» disso e que sempre defenderam o contrário, devem ser ouvidos.

15 comentários:

Hugo Correia disse...

Como não importo de me repetir, e para quem quiser ler...

...sobre semi-presidencialismo e sistema político já é antiga a preocupação como se nota nesta intervenção no dia 25-11-1981, tinha então 25 anos...

«O Sr. Santana Lopes (PSD): - Peço desculpa. Sr. Deputado Nunes de Almeida, mas não reconheço nada. E já agora passava a colocar-lhe duas questões. O Sr. Deputado disse, e tem inteira razão, o que já foi, aliás, demonstrado por outros deputados, que quando houver maioria parlamentar na Assembleia da República - uma maioria eleitoral -, o problema praticamente não se põe. Então o Presidente da República é obrigado a nomear o Primeiro-Ministro de acordo com a maioria que se formou eleitoralmente e que tem tradução na Assembleia da República, quer em termos de resultados da eleições legislativas, quer em termos de composição da Assembleia da República. Agora o problema pode colocar-se ainda mais, quando não há uma maioria parlamentar na Assembleia da República!

Aí é que o problema se pode colocar! É ai que pergunto: o que é que o Presidente da República é obrigado a respeitar? Imagine que não há possibilidade de os partidos, à primeira, ou à segunda, chegarem a acordo para a formação de um governo. Lembremo-nos, por exemplo, da nomeação dos governos por iniciativa presidencial: o Presidente da República respeitou a composição da Assembleia, mas não respeitou os resultados das eleições legislativas. Não os respeitou! Mas respeitou a composição da Assembleia!

A questão fundamental está em quando não há, ou quando se desfaz, a maioria parlamentar. Aí não estamos a dar o juízo final ao Presidente da República. Estamos a dar o papel fundamental aos partido e aos resultados das eleições legislativas. A leitura política será feita pelos partidos, que dizem qual a coligação que estão dispostos a fazer, depois de se ter desfeito outra, e são eles os juizes, se se violarem ou não. os compromissos com o eleitorado.

Agora, quando há maioria parlamentar não tenho problema nenhum Sr. Deputado. Qualquer que seja o Presidente da República, seja qual for o seu bom senso. Mas quando não há? Os governos da engenheira Pintassilgo, do engenheiro Nobre da Costa, do Prof. Mota Pinto tiveram de contar com a posição da Assembleia, mas não tiveram os resultados das eleições legislativas.»


Ou em intervenção recente do passado dia 5 de Maio, no Porto, onde deixo link do vídeo integral e notícia do i...

http://www.youtube.com/watch?v=1bh4O269F7U

http://www1.ionline.pt/conteudo/121467-sistema-politico-nacional-tem-funcionado-muito-mal-e-precisa-correccao

Hugo Correia disse...

E sobre princípio utilizador-pagador e Scut's, mais uma vez...


«[...]Excluídas medidas temporárias, o défice estrutural era, disse, de 4,7%. O início de pagamento das Scut's devia representar cerca de 500 milhões de euros (100 milhões de contos logo no primeiro ano)
[...]Entre os assuntos prioritários do Governo, estavam também alguns dossiers das Obras Públicas e das Cidades. Recebi o ministro Mexia às 15h15 de 26 de Julho, tendo começado a tratar imediatamente da questão das SCUT's.
[...]Contrariamente à Lei das Rendas, que tinha um trabalho de preparação legislativa do tempo de Durão Barroso, as SCUT's eram uma matéria nova na agenda política. E mais inédito era o sentido da minha posição sobre a matéria. Uma matéria em relação à qual estava informado do respectivo quadro financeiro por conversas com Carmona Rodrigues enquanto ministro das Obras Públicas. Falara-me num estudo sobre o esquema de financiamento para suportar os encargos com a consignação das receitas das construções das auto-estradas em regime de SCUT durante os próximos vinte anos ou mais.
Esse esquema merecia a minha total reprovação, porque se baseava em receitas futuras para suportar o custo do passado. O País estava a sobrecarregar as gerações futuras, concretizando exactamente o contrário do que penso que deve ser a governação. Era como governar no mesmo sentido que alguns socialistas. Não gostaria de ver um Governo liderado pelo PPD/PSD tomar uma opção como esta.
António Mexia trouxe-me o esquema logo na primeira audiência. O ministro achava-o razoável e admitia a sua conciliação com o regime de portagens ligeiro, a prazo, enquanto não se obtinham os níveis de desenvolvimento nas regiões do interior. Considerei essa tese inaceitável.»


«Tive ocasião de dizer que estava a correr politicamente todos os riscos que fossem necessários para levar por diante a reforma das SCUT's, que considerava justíssima: quem utilizasse as auto-estradas devia pagá-las, excepto aquelas a quem fosse concedido um regime de isenção para os casos em que não havia alternativa. Mas, fora isso, não admitia qualquer desvio no princípio. Não deviam ser todos os contribuintes a pagar o que só alguns usavam. Essa era a maneira de governar à socialista português. Considerava esses esquemas absolutamente contrários ao interesse nacional.»


«Disse a António Mexia que a minha posição era intransigente e pedi-lhe para me apresentar, tão depressa quanto possível, no prazo de duas semanas, uma proposta alternativa, tendo em conta o caso da auto-estrada para Castelo Branco e da Via do Infante, onde havia promessas anteriores dos primeiros-ministros - o que eu considerava um valor a ter em linha de conta, feitas principalmente com o argumento da não existência de alternativas.
Mesmo assim, queria saber o que representavam em termos concretos, ano a ano, as responsabilidades do Estado com a construção dessas SCUT's. Os números que me foram sendo trazidos eram arrepiantes. Entre 500 a 700 milhões de euros por ano, durante quinze anos. António Mexia aderiu logo à minha ideia, assumiu-a, trabalhou-a, com a inteligência e coragem que o caracterizam, nos sítios mais difíceis, em reuniões com populações descontentes com a introdução dessa medida difícil.»


Pedro Santana Lopes, Percepções e Realidade (2006)

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Hugo Correia sempre em forma!!
Deixo aqui também "uma prosa" interessante, que claro está, tinha que ser escrita por um não luso, mesmo que cá tenha nascido, não sei, o que pena me dá...

"ACABOU-SE O FIM
por Richard Warrell a Terça-feira, 18 de Outubro de 2011 às 23:13

Foi ontem apresentado o Orçamento de Estado 2012. Uma desgraça, uma violência, uma catástrofe.
Acabaram-se as deduções fiscais, acabaram-se os subsídio de Natal e de férias para muita gente, acabaram-se as isenções em taxas moderadoras e IMI’s e muitos outros benefícios e direitos.
Para mim, acabaram-se também outras coisas.
Acabou-se a conversa da treta. Acabou-se o veneno. Acabou-se o vir para o facebook falar mal do Vítor Gaspar, do Passos Coelho, do Sócrates e dos que lá estiveram antes deles. Acabou-se a conversa de café “pois é, isto está mal...”. Acabou-se a mania de opinar sobre a Economia e sobre as decisões tomadas, achando que sei mais que quem lá está – não sei. Acabou-se a conversa sobre a troika, o FMI, o BCE e a UE, como se na realidade soubesse do que estou a falar – quantos já leram de facto o memorando? E dos que o leram, quantos o entenderam? Acabou-se a mania da perseguição e de achar que é sempre tudo feito com o intuito de nos virem ao bolso. Acabou-se o prazer mórbido de encontrar conforto na ideia de que estamos todos mal e não sou só eu. Acabou-se o complexo dos “velhos do Restelo”, que não foram eles que nos levaram a dobrar o Cabo das Tormentas e a baptizá-lo Cabo da Boa Esperança. Acabou-se de vez a ideia parva de sair deste país e de ir para outro melhor – não há outro melhor que este, esta é a minha pátria e precisa de mim agora, e eu vou contribuir com todas as minhas forças para a levantar da lama. Não lhe virarei as costas. Acabou-se o cinzentismo e o discurso miserabilista de que não há luz ao fundo do túnel – há sempre, ela não vem é ter connosco. Acabou-se a revolta contra os que fazem mal, vinda de quem nem sequer tenta fazer bem. Acabou-se a indignação por não ter dinheiro para comprar um par de calças ou ir de férias para fora. Acabou-se o dedo acusador contra “os vigaristas do costume” e nas costas deles evitar pedir factura para pagar menos. Acabou-se a errada esperança de um dia poder abrir um negociozito com recurso a subsídios. Acabou-se a imoralidade de achar que tenho direito a tudo, apenas porque os meus pais também tiveram.
Chega. Chegou a minha hora.
Vou continuar a trabalhar para produzir e cumprir o meu papel no tecido económico, contribuindo com boa parte do meu vencimento para ajudar a pagar o que os que não podem, não pagam.
CONTINUA

miguel vaz serra....... disse...

CONTINUAÇÃO
Vou deixar de me focar em tudo o que está mal – e se há muita coisa que está mal! – e começar a motivar-me com o que está bem.
Vou começar a ser parte activa nas mudanças que quero ver implementadas. Filiei-me num partido político e vou fazer ouvir a minha voz – podem ter a certeza!
Vou acordar todos os dias e vou pensar no que vou fazer hoje para que amanhã seja melhor.
Vou ser mais consciente nas minhas escolhas e nas minhas compras. Vou tentar comprar sempre Made in Portugal, mesmo que esteja habituado a outros produtos ou outras marcas. Mesmo que seja um pouco mais caro, se puder pagar, compro. Fruta? Portuguesa e da época. Legumes, idem. Combustível? Nacional. Água, cerveja vinho, café, tudo português, que são dos melhores do mundo. E vou tentar fazer as minhas compras mais no pequeno comércio local que nas grandes superfícies.
Férias ou escapadinhas, se as houver, é cá dentro, que Portugal é (mesmo) um país que vale por mil.
Vou gastar menos em coisas supérfluas e mostrar aos meus filhos que é assim que deve ser. Vou educá-los de maneira a não caírem nos mesmos erros da minha geração e das anteriores. Esse será o meu legado e o melhor que todos podemos fazer. Estamos a desperdiçar o presente. Asseguremos o futuro.
Bem sei que infelizmente há milhares de pessoas numa situação muito pior que a minha, que tenho (por enquanto) emprego e casa. Há situações desesperantes, de famílias inteiras sem nada, sem rendimentos, sem casa, sem dinheiro para por comida num prato. E pior, já tiveram tudo isso. Sinto-me um afortunado e um privilegiado, mas não me sinto mal por isso.
Quem ainda tem tudo, tem a obrigação moral de se sentir grato por isso e de ajudar estes portugueses a saírem desta situação. Trabalhando, com optimismo e sentido de união. Estamos todos no mesmo barco. Somos todos portugueses, unidos por uma visão maior que nos levou a descobrir o Mundo. Historicamente, já mostrámos do que somos capazes.
Por mim, o fim acaba aqui. Este barco não vai ao fundo.

Richard Warrell

Oeiras, 18 Outubro 2011"
https://www.facebook.com/richard.warrell1#!/notes/richard-warrell/acabou-se-o-fim/10150358106655750

MARIA LISBOA....... disse...

Agora? Vamos explicar-lhes umas coisas sobre....
Mitos e “papões” que geralmente a esquerda usa, agora adoptados pelos Ministros das Finanças e Economia ( este último acompanho como fervor pois sei que vai dar que falar a sua saída. É tão previsível como o próprio )
Pontes e Feriados.
Agora meteu-se-lhes na cabeça que devem mudar os feriados porque as pessoas não trabalham muitos dias por causa das “pontes”.
Nunca ouvi tamanha estupidez.
Nem sei bem o que querem dizer com isso.
Algo devem ter na manga que não esclarecem, agora que é pelos dias não trabalhados garanto que não é.
Vejamos.
Ninguêm falta ao trabalho quando “faz ponte”.
Se o fizesse era despedido.
Metem “atestado”? Deve ser para rir.
Imaginemos que há um feriado a uma 5ª feira. Meto atestado para 6ª feira e só apareço no meu trabalho na 2ª seguinte, morenaça, cheia de saúde do belíssimo fim-de-semana.
Acham mesmo? Não dava nada nas vistas….
Vou embora sem dizer nada? Não me parece.
Que faço?
Ora peço um dia de férias.
É o que todos fazem.
É portanto um dia de férias. Um dia menos que vou ter depois nas mesmas.
Portanto, senhores demagogos, NINGUÊM FALTA AO TRABALHO POR FAZER PONTE!!!!!
Nem se trabalha menos a nível nacional!!!!
Goza-se sim um dia de férias, repartido, que é nosso e que uma vez gasto não se pode voltar a usar!!!!!
É que há coisas que me tiram do sério.
Depois há os espertos que dizem que tira o ritmo de trabalho…
Pois bem, digam-me qual a diferença entre gozar um feriado no meio da semana ou movê-lo de uma 4ª ou 5ª feira para uma segunda?
Ou alguém está apensar que os feriados vão desaparecer?
Claro que não.
O que querem fazer é mudá-los de sítio, como fazem há décadas no Reino Unido.
Ora isso vai permitir mais saídas pois se muita gente pensa duas vezes em meter um dia ou dois de férias para apanhar uma ponte, pois encurta as mesmas depois no Verão, se lhe derem de mão beijada 3 dias seguidos, sempre, cada vez que movem um feriado, aí saem mesmo.
E por último digam lá.
Se tiveram Sábado, Domingo e Segunda seguidos, não dá vontade de meter a 6ª de um dia de férias e ir 4 dias para fora?
Claro que sim.
Concluindo, nada mudará a nível de ritmo de trabalho nem fará as pessoas ficarem mais em casa nem trabalhar mais.
NADA MUDA!!!!!
Senhores Ministros e Senhor PM. Essa ideia de mudar os feriados, peço imensa desculpa, mas é a coisa mais disparatada e estéril que jamais ouvi e cheira a demagogia de esquerda, que já é dizer muito.
Que tal repensarem a coisa para não nos rirmos muito dentro de dois anos?
Haveria muito mais para dizer sobre este disparate, mas acho que já deu para ver a parvoíce que isso vai dar.
Agora vamos ao PAPÃO dos 14 ordenados/ano.
Mas que coisa tão chocante!!!!!!!!!!
Catorze ordenados!!!!!
Que exagero de dinheiro!!!!
Estes trabalhadores são uns privilegiados!!!
Vamos já acabar com essa frescura!!!!!
Se a história dos feriados é parva, esta então é de palmatória.
Resume-se em tão poucas palavras que parece o ovo de Colombo.
Dizem os “espertos” que lá fora não há tantos ordenados e que isto é um horror.
14 ordenados!!!!!!
Mas que horror!!!!
Devemos acabar com isso!!!!
Um luxo!!!
Uma provocação aos mais pobres!!!!
Bons, isto até as minhas sobrinhas-netas entendem.
Lá fora têm 12 ordenados. Pois é. Mas as vezes que se dividem o ordenado não interessam NADA!!!
( CONTINUA )

MARIA LISBOA....... disse...

( CONTINUAÇÃO )
O que interessa, Senhores Ministros, é o que se ganha ao ano.
Repito.
O que se ganha ao ano independentemente das vezes que se divide o mesmo.
Ele não aumenta, nem cresce.
É SEMPRE o mesmo.
Entendido ou tenho que explicar mais vezes?
O que ganham vossas excelências, por exemplo. Dividido por 12, 14 ou 20 é sempre o mesmo, não é????? Hummm Vejam lá se querem que eu explique melhor.
Se eu tivesse uma Empresa daria aos meus empregados 14 ordenados ao ano. Sabem porquê?
Porque sou forreta e reteria mais tempo nas minhas mãos o dinheiro deles.
No caso do Estado, em que metade do País foi metido a trabalhar no mesmo pela Esquerda, como exemplo. ( já agora e por falar em Esquerda, recordo as famosas Parcerias “Públicó-Privadas”, as PPP, que nos vão arruinar nos próximos anos foram criadas por Governos do Partido Socialista em 91,46% dos casos e em que desses, 40,18% foram já feitas por Sócrates em plena crise,2008,2009 e 2010!!!! É só um pormenorzinho sem importância ).
Esses ordenados da função pública são milhões de euros por mês.
Se em vez de darmos tudo em 12 meses, dividirmos por 14 como se faz agora, temos nas nossas contas, nos cofres do Estado, o dinheiro deles mais tempo.
Sete meses no caso do subsídio de férias e doze no caso do de Natal. Em tantos milhões como é no caso do Estado, isso significa muito dinheiro em juros.
Ou seja, quem PERDE em dividir o ordenado anual, portanto o MESMO montante ao ano, por somente 12 vezes são os patrões no caso privado e o Estado no caso dos funcionários públicos.
Ainda não chegámos lá?????
Se calhar não…
Bom, se falaram nisso é porque não sabem fazer contas, portanto vamos lá explicar melhor.
Lá fora, de que tanto falam, os ordenados mínimos são pelo menos 2 ou 3 vezes mais que os nossos. Pagam em 12 vezes.
Por exemplo, 12.000 euros líquidos/ano.
Seriam 1000 euros por mês em 12 vezes.
Mas se quiséssemos dividir em 14, as pessoas receberiam 857,14 euros de cada vez.
O ordenado/ano é precisamente o mesmo!!!!!!!!!!!
Isto lá fora, claro.
Cá seriam mais ou menos 5.600 ao ano, menos do que ganha qualquer assessor do Governo ao mês entre custos e ajudas…
Que HORROR!!!!! Ai pois é…
Divididos por 14 daria uns 400 euros por mês e em 12 meses daria uns 467 euros.
Mas os 5.600/ano seriam SEMPRE OS MESMOS.
Também recordo que o povo Português é dos povos mais deslumbrados que existe na Europa, para não dizer mundo e portanto gasta tudo nos primeiros 4 dias do mês em porcarias para vizinho ver. Se lhe derem o salário/ano mais dividido, gastam menos depressa e até têm dinheiro para as férias e prendas de Natal.
O turismo nacional e as lojas agradecem a divisão do salário anual pelos 14 meses……
Bom acho que depois disto se não entenderam que vale muito mais a pena pagar em 14 vezes pois retêm-se o dinheiro das pessoas por um período mais largo do ano, eu começo a ficar em pânico!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Se alguma vez virem ou ouvirem nos Jornais ou Telejornais deste País ou pelas bocas dos exímios economistas que proliferam na Capital Lusa, tal explicação, tenham a certeza de que leram isto pois eu nunca ouvi nada antes!!!!!!

Júlio de Magalhães disse...

Caro Dr. Santana Lopes

Não me refiro ao texto do seu post mas gostaria de saber a sua opinião, como ex-presidente da CML e vereador, relativamente ao facto insólito da Câmara de Lisboa ter obstruído a passagem da via paralela às avenidas 24 de Julho e da Índia, do outro lado do caminho de ferro, obrigando os utentes a atravessar (e a pagar uma "portagem"), um parque da EMEL.

Creio tratar-se de um acto iníquo, que suscita a maior indignação dos cidadãos.

Cumprimentos,

Júlio de Magalhães

espertos in teli gentes disse...

assi como assis tá peor que o discurso da incubattora

o probrema num é o systema não

o probrema sunt los hombres no systema

e isso...

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Afinal isto da crise é tudo mentira...
Temos ouro no Alentejo, Petróleo no Algarve e Gás natural em vários sítios, não falando no Ferro e por aí fora.
Isso sim, tudo vai parar às mãos de estrangeiros para a exploração e extracção.
O Estado está falido mas nunca aposta em negócios rentáveis. Prefere as PPP que o arruínam!!!!
VIVA PORTUGAL!

Anónimo disse...

Esta de todos os funcionários públicos serem despesa e todos os trabalhadores da privada serem investimento não lembra ao diabo...

Mas reunirm, reuniram, reuniram, até cansei... de manhã acordei para a realidade...

maria lisboa....... disse...

E agora Portugal?????
Tive que ir ao Google ver quem era o Ministro da Saúde. Já lá vamos.
Há vários que “a gente” nem sabe quem são e outros sabemos mas nunca aparecem, que é o caso de Paulo Portas e Paula T. da Cruz. Deve ser do nome.
Quem nos dera que os de Finanças e Economia também se chamassem Paulo…………..
A Justiça continua igual, ou seja, na pior das situações em todos os aspectos. Juízes a fazer o que lhes dá na real gana sem controlo de ninguém, processos com 20 anos sem ninguém mexer neles, um horror digno de um País do Terceiro Mundo e que faz com que o grande capital nunca invista em Portugal.
Na educação nem se fala.
Hoje mesmo uma Professora foi espancada à “fartazana” em Sesimbra por familiares de dois alunos em frente a todas as crianças dentro da sala de aula…. Murros na cara, tudo quanto há.
As crianças entraram em pânico e os outros Pais fecharam a Escola que carece de Segurança.
Damaia versus Buraca
Damaia tem um Centro de Saúde mais de metade fechado, com boas instalações.
A Buraca tem um Centro de Saúde num segundo andar dum prédio dos anos 50 sem condições algumas.
O Ministério da Saúde está a transladar doentes para onde? Da Damaia para a Buraca.
Isto faz algum sentido?
Se queremos MESMO fazer a diferença, que temos faca e queijo na mão, Senhores do Governo, Senhor PM, por favor, parem com estas coisas deixadas pelo PS de uma vez.
Cortem de raiz com o disparate de poupar aqui e poupar ali pois o barato sai SEMPRE MAIS CARO com o tempo.
Não nos ponham ao nível de Marrocos já que da Europa nem daqui a 30 anos.
Analisem Ministério por Ministério todos os problemas antes de dar entrevistas sem pensar.
Façam os cortes onde devem fazê-los. PPP’S por exemplo?????? HELLO?????????
Não dêm razão à esquerda que está a começar a rebentar da mesma. Calem o Cavaco!!!
Estamos a desperdiçar o momento mais importante da história de Portugal desde o Golpe de Estado que nos impôs a República para arranjar este Estado falido há décadas!( Mais outro repetido por sampaio contra Santana )

Ah!!! Chama-se Paulo Macedo
( “…………Vice-presidente do conselho de administração executivo do Millennium BCP. Ocupa o cargo de vogal do Supervisory Board da Euronext e é Membro do conselho da escola do Instituto Superior de Economia e Gestão…..”……”…. entre Maio de 2004 e Julho de 2007, foi Director-Geral dos Impostos e presidente do Conselho de Administração Fiscal, após o que regressou ao Banco Comercial Português, tendo assumido, enquanto director-geral, a implementação do programa Millennium 2010.Entre 2003 e 2004, integrou a Comissão Directiva da Seguros e Pensões. Entre 2001 e 2004 desempenhou as funções de administrador da Médis, Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, de 2000 a 2001 foi administrador do Interbanco, e de 1998 a 2000 foi administrador da Comercial Leasing………”………..http://www.portugal.gov.pt/pt/GC19/Governo/Perfis/Pages/PauloMacedo.aspx )

mil disse...

Companheiro:
Há um comentário que pode fazer. Dizer que o OGE 2012 é culpa da «boa moeda».

Eu sei é muito seca, mas há quem mereça um bom bofetão (político, claro).

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Agora, será?
Muammar Kadafi tinha 150 mil milhões de euros espalhados pelos quatro cantos do mundo e foi apanhado, espancado e morto como se de um cão raivoso se tratasse.
Confesso que tive pena dele e meteu-me impressão ao ver as imagens. A mesma pena e impressão que tinha quando os capangas dele faziam o mesmo aos “rebeldes”.
Falo disto porque Eduardo dos Santos deve estar a ver a televisão e a pensar que Kadafi foi parvo, que fez tudo mal, que a ele jamais passará o mesmo.
( e Deus queira que não, lógico )
Kadafi pensou o mesmo dos Presidentes do Iraque, Tunísia e Egipto.
Todos eles multi-milionários, todos apanhados e dois deles assassinados.
Os ditadores estão sempre cegos com o poder e acham que têm tudo bem comprado à sua volta.
Errado.
Nem todo o dinheiro do Mundo compra tudo e todos.
Os mencionados são a prova viva disso mesmo.
É pena não saberem parar e a forma que têm de se sentir eternos é amordaçar, roubar e torturar o seu mesmíssimo povo que um dia os venerou.
Outros alêm disso tentam mudar as Constituições como Hugo Chavéz e outros há que vão de PR para PM para voltar a PR. Lamentável.
E também temos os aprendizes que de repente acham que por ter poder podem tudo e começam a meter os amigos em tudo quanto há, telefonar aos Jornalistas a ameaçá-los se publicam verdades dos podres e fraudes deles mesmos, de calar os membros dos seus Partidos. Tudo isto com a conivência dos PR que só pensam neles e nas suas reeleições.
Mas esses no fim têm um prémio e vão estudar para Paris depois de deixar os estados na ruína total e absoluta. Não são mortos ao murro ou enforcados.
A razão de falar de Dos Santos é porque acho que a coisa vai mesmo mudar.
Não porque a comunidade internacional o recrimine, Deus nos livre. Enquanto houver Petróleo barato e diamantes ninguém diz nada. Como dizia hoje este escritor de que vou falar, “todos tratam Angola com uma hipocrisia assustadora”. Lembrei-me logo de Sócrates e Cavaco que pareciam mais dobrados que o povo da República Centro-Africana no tempo do Imperador Jean-Bédel Bokassa aquando da vizita do PR angolano a Lisboa.
Que pensaria o povo irmão de Angola ao ver as notícias…..
Eu senti vergonha e digo-o sem nenhum pudor.
Creio que é o povo Angolano que está agora a abrir os olhos e a tentar levantar a cabeça.
Em Setembro passado foi publicado um livro que todos devíamos ler.
O activista angolano Rafael Marques publicou em Lisboa, o seu novo livro "Diamantes de Sangue".
É sobre tortura e assassínios na Lunda Norte que ele mesmo investigou durante dois anos e responsabiliza o regime pelas atrocidades contra população e garimpeiros.
Numa entrevista à Voz da América (VOA) Marques disse que pretende alertar a sociedade angolana e a comunidade internacional para o historial de "violência nas áreas diamantíferas"
Fica aqui o link e a esperança de uma melhor vida com boa saúde, educação e alimentos para o povo Angolano abandonado por nós ao destino Cubano e Soviético com aquela palhaçada dos anos 70 que envergonhou o Portugal culto e o mundo civilizado.
"http://www.voanews.com/portuguese/news/angola/Rafael-Marqueas-publica-livro-sobre-tortura-e-assasinios-nas-Lundas-129887748.html"

Jorge Diniz disse...

Caro companheiro, "abandonou" a democracia?

miguel vaz serra....... disse...

Estimado Jorge Diniz
PSL não precisa Advogado nem eu o sou mas meu caro amigo..."Abandonou a Democracia" é um pouco forte.
Quem nos privou da mesma foi o Golpe Palaciano de Sampaio que meteu aquele "monstro" como PM que quase a matou de vez.
Por tudo isso estamos a passar o que passamos, o PR diz o que diz, PSL escreve o que escreve, você pergunta o que pergunta e eu respondo-lhe o que respondo...
TUDO por culpa de
Jorge Sampaio!!!!!