quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Greve pública

Greves podem ser avaliadas depois. Antes e durante? Já temos que nos chegue. Quanto a esta de ontem, com todo o respeito, nada de novo. Greve sobretudo no sector público. Grave, para os promotores, a pouca adesão no sector privado. Por exemplo, na Comunicação Social onde esteve a greve? Quando a greve é geral, nem as televisões funcionam. Cá, funcionaram todas.

Para juntar polémica, grave é que haja greve no sector da Saúde. Em minha opinião, o regime nessa área deveria ser completamente diferente.

Sublinhe - se, apesar da dificuldade dos tempos que se vivem, o civismo e a bonomia dos Portugueses.

13 comentários:

Bruno Ferreira Costa disse...

Caro Pedro,
Neste ponto discordamos. Não foi civismo e bonomia...é mesmo a crise e a situação precária de muitos trabalhadores que os levaram a não aderir à greve. Afinal, pessoas que recebem o salário mínimo...ou funcionários com contratos a prazo não podem correr o risco de serem despedidos...bem sabemos como funcional o mercado laboral!
Um abraço.

Jorge disse...

Primeiro quero que fique aqui bem claro que eu sou assumidamente da direita e quando digo direita, refiro-me concretamente ao PP.

Aderir a uma greve não é sinónimo de ser simpatizante da esquerda. A esquerda não é dona de nada e cada vez menos. Aderir a uma greve é manifestar o descontentamento pela forma como o país tem sido conduzido nos últimos anos.
Se a greve teve muita ou pouca adesão, não me interessa para nada, o importante foi eu ter ficado de consciência tranquila ao manifestar o meu descontentamento, pela bandalheira que assola o país de norte a sul. Por isso, fiz greve.

Anónimo disse...

Conversa...Quem fez greve foi quem ganha mais de 1500euros.Se passar aos 2500euros como em empresas como a CP,REFER,e mais algumas que circulem sobre carris,a greve foi geral.Ninguem quer abdicar de 1 centimo para outra pessoa em dificuldades.Só os que andam a pôr o país na falencia(os novos burgueses) é que fizeram greve.
R.

maria lisboa..... disse...

Atenção à saída do Secretário de Estado da Justiça!!! E ao que disse!!! E às razões que o fizeram sair!!!
E á INCRÍVEL vitória de do Bastonário da Ordem dos Advogados.
Estas coisas é que os mercados deviam olhar!!!!
Eu prefiro não ter burro a ter um que não sabe o caminho para o monte e que morda nos outros, burros!
Hugo,Boss. Não seja assim! Vá lá. Deixe a gente viver.
Eu nem uso saltos altos por causa da osteoporose e dos bicos de papagaio.
Já vou é no 7º marido. Não suporto mentirosos! Fico com falta de “alento”!

Ping Pong Theories disse...

Obrigado por este blog, foi uma descoberta de outro lado seu, que me fez olhar para si com outros olhos. Quanto à greve em si, lamento que tenha sido usada pelas pessoas por guerras com o patronato e não pelo estado geral do país. É certo que as greves são essenciais para demonstrar a saúde do país... mas o país está doente, mas os glóbulos brancos depois de gritarem enchem a barriga nos inúmeros centros comerciais que proliferam a cada canto. Enfim!

Hugo Correia disse...

...

O afastamento das elites profissionais (e também das elites culturais) da vida político-partidária, ao contribuir para a deterioração da qualidade dos agentes políticos, prejudica a credibilidade das instituições democráticas e a ética de serviço público, aumenta os erros dos decisores políticos face aos objectivos de bem-estar social definidos e favorece os comportamentos políticos em função de interesses particulares ou partidários, em lugar do interesse nacional. Daqui resulta menos desenvolvimento e modernização do país, mais injustiças sociais e maior desencanto dos cidadãos em relação à democracia.
Já em Outubro de 2001, num documento divulgado pela Associação Empresarial de Portugal, se manifestava preocupação pelos custos da «mediocridade na actividade política».
Sendo assim, uma questão que tenderá a assumir relevância crescente para a qualidade da nossa democracia e para o desenvolvimento e modernização do país será a de como trazer de volta à vida político-partidária pessoas qualificadas, dispostas a servir honestamente a comunidade.
Nesse sentido, interessaria desenvolver acções visando o reforço da transparência e democraticidade na actividade partidária, o aprofundamento da educação para a cidadania activa e a melhoria da informação sobre a actuação dos agentes políticos. Tal como interessaria promover debates sérios e aprofundados sobre as políticas públicas e ter a coragem de aumentar a remuneração dos agentes políticos, por forma a atrair quadros de reconhecido valor e que vivem dos rendimentos do trabalho.
Se nada for feito, é provável que a situação continue a degradar-se e só se inverta quando se tornar claro que o país se aproxima de uma crise grave. Então, algumas elites poderão chegar à conclusão de que está em causa o seu próprio futuro e dos seus familiares e que os custos de alheamento da actividade político-partidária são maiores dos que os custos de participação.
Mesmo assim, haverá que contar com a resistência à mudança dos aparelhos partidários instalados, o que pode levar ao arrastamento da situação.
Do ponto de vista nacional, seria desejável que o país não descesse até ao ponto de crise e que a inversão da tendência ocorresse o mais cedo possível.
Face aos sinais preocupantes que têm vindo a emergir nos mais variados domínios, do sistema educativo ao sistema de justiça, da administração pública à economia, penso que é chegado o momento de difundir na sociedade portuguesa um grito de alarme sobre as consequências da tendência para a degradação da qualidade dos agentes políticos, de modo a que os portugueses adoptem uma atitude mais participativa e exigente nas suas escolhas eleitorais e as elites profissionais acordem e saiam da posição, aparentemente cómoda, de críticos da mediocridade dos políticos e das suas decisões e aceitem contribuir para a regeneração da actividade política.
Por interesse próprio e também por dever patriótico, cabe às elites profissionais contribuírem para afastar da vida partidária portuguesa a sugestão da lei de Gresham, isto é, contribuírem para que os políticos competentes possam afastar os incompetentes.
Recordo que Portugal, desde 2001, tem vindo sistematicamente a afastar-se do nível de desenvolvimento da vizinha Espanha e da média da Europa dos quinze e que esta tendência irá manter-se no futuro, de acordo com as previsões para 2005-06 recentemente publicadas pela Comissão Europeia. Até quando?

Artigo de Cavaco Silva
In "Expresso", de 27 de Novembro de 2004


O que mudou para melhor desde então? E...até quando?

(deixei também no "Portugal dos Pequeninos")

Hugo Correia disse...

Maria,
Boss neste espaço só há um, Santana e mais nenhum. Não tenho jeito para tanto, sabe Deus dentro de portas! Ter que decidir na nossa casa já é muitas vezes um stress, agora imagine decidir para o bem-estar de um país? Esse é o dom, ou chame-lhe como quiser, de Santana Lopes e que deveria ser amplamente aproveitado. Além de ele gostar de o fazer, é realmente bom nesse campo, decide rápido(como muitas vezes é necessário) e bem.

Já agora, isso de levar com bicos de papagaio na nuca também não deve ser nada meigo!


E em exclusivo...

«Um casamento para ser feliz, exige uma contínua troca de transpirações.»

NapoleãoI, Máximas e pensamentos

«O casamento ou é o maior dos males ou o maior dos bens.»

Atibuído a Voltaire

«Certos maridos mostram-se tão encantados por terem uma mulher só deles - oportunidade unicamente devida à legalidade - que, temendo erro de percepção por parte do público, se apressam a marcar a sua esposa como os mercadores de madeira marcam os troncos que enviam pelo rio ou os proprietários do Berry os seus carneiros. À frente de toda a gente, prodigalizam [...] às suas mulheres cognomes retirados do reino animal e chamam-lhes minha galinha, minha gata, meu ratinho, meu coelhinho; ou, passando ao reino vegetal, nomeiam-nas minha couve, meu figo (somente na Provença), minha ameixa (na Alsácia apenas); e nunca dizem minha flor! Notai bem tal discriminação. Ou ainda, o que se torna muito mais grave! - Bobonne - minha mãe - minha filha, - burguesinha, - minha velha (sendo a esposa bastante jovem)! Alguns aventuram sobrenomes de decência duvidosa, tais como: meu lulu - nininha - dentadinha! Nós mesmos chegámos a ouvir, inclusivamente, um dos nossos homens políticos, o mais notável pela fealdade, chamar à sua mulher: peluchinho!...
- Mais me agradara - dizia esta infeliz a uma vizinha sua - se ele me desse uma bofetada.»

Honoré de Balzac, Pequenas misérias da vida conjugal


Ou em busca do 8º...

«Uma mulher de bela aparência não deve hesitar em mostrar-se publicamente: entre a multidão, decerto haverá algum a quem seduzir. Que por toda a parte, ávida de agradar, se passeie ela, sem preocupar-se com outra coisa que a sua beleza. O acaso prevalece em todas as circunstâncias: mantém sempre o anzol a postos; no remoinho menos suspeito, um peixe haverá. [...] É frequente conhecer-se um amigo no funeral de outro homem: ir com os cabelos soltos e não conter o pranto assenta sempre bem.»

Ovídio, Arte de amar

Anónimo disse...

Pois, meu caro, eu também acho que a GREVE não devia ser feita. NUNCA tem efeito. Daí retirar CIVISMO dos portugueses, tenha lá a Santinha da Paciência.

Só o simples facto dos portugueses se aquietarem ou quedarem na PULHÌTICA que por cá anda, revela bem do CIVISMO dos mesmos.

Mas, dizia eu, a greve é algo de, como direi? Um entretinimento para consciências pesadas e dirigidas por outros mandões....portanto, meu caro ex- Sr. Professor - proponho substituí-la pela VASSOURADA, uma técnica de pau no lombo dos eleitos que nada fazem, no lombo dos críticos que nada dizem, senão murmurar palavras de protesto, e dos que concordam com a PIOLHEIRA que Portugal alberga.
Para mais detalhes, é só perguntar. De quando em vez passo por aqui.

Texto não revisto.

Flávio Gonçalves disse...

Os portugueses nunca foram verdadeiramente exemplares na defesa dos seus direitos, de cedência em cedência... até ao Portugal que temos.

cusco.............. disse...

HOJE MARIO CRESPO TIROU-ME AS PALAVRAS DA BOCA:
"José Sócrates em 2001 prometeu que não ia aumentar os impostos. E aumentou. Deve-me dinheiro. António Mexia da EDP comprou uma sinecura para Manuel Pinho em Nova Iorque. Deve-me o dinheiro da sinecura de Pinho. E dos três milhões de bónus que recebeu. E da taxa da RTP na conta da luz. Deve-me a mim e a Francisco C. que perdeu este mês um dos quatro empregos de uma loja de ferragens na Ajuda onde eu ia e que fechou. E perderam-se quatro empregos. Por causa dos bónus de Mexia. E da sinecura de Pinho. E das taxas da RTP. Aníbal Cavaco Silva e a família devem-me dinheiro. Pelas acções da SLN que tiveram um lucro pago pelo BPN de 147,5 %. Num ano. Manuel Dias Loureiro deve-me dinheiro. Porque comprou por milhões coisas que desapareceram na SLN e o BPN pagou depois. E eu pago pelo BPN agora. Logo, eu pago as compras de Dias Loureiro. E pago pelos 147,5 das acções dos Silva. Cavaco Silva deve-me muito dinheiro. Por ter acabado com a minha frota pesqueira em Peniche e Sesimbra e Lagos e Tavira e Viana do Castelo. Antes, à noite, viam-se milhares de luzes de traineiras. Agora, no escuro, eu como a Pescanova que chega de Vigo. Por isso Cavaco deve-me mais robalos do que Godinho alguma vez deu a Vara. Deve-me por ter vendido a ponte que Salazar me deixou e que eu agora pago à Mota Engil. António Guterres deve-me dinheiro porque vendeu a EDP. E agora a EDP compra cursos em Nova Iorque para Manuel Pinho. E cobra a electricidade mais cara da Europa. Porque inclui a taxa da RTP para os ordenados e bónus da RTP. E para o bónus de Mexia. A PT deve-me dinheiro. Porque não paga impostos sobre tudo o que ganha. E eu pago. Eu e a D. Isabel que vive na Cova da Moura e limpa três escritórios pelo mínimo dos ordenados. E paga Impostos sobre tudo o que ganha. E ficou sem abonos de família. E a PT não paga os impostos que deve e tenta comprar a estação de TV que diz mal do Primeiro-ministro. Rui Pedro Soares da PT deve-me o dinheiro que usou para pagar a Figo o ménage com Sócrates nas eleições. E o que gastou a comprar a TVI. Mário Lino deve-me pelos lixos e robalos de Godinho. E pelo que pagou pelos estudos de aeroportos onde não se vai voar. E de comboios em que não se vai andar. E pelas pontes que projectou e que nunca ligarão nada.
(continua)

o cusco................ disse...

(continuação)
".....Teixeira dos Santos deve-me dinheiro porque em 2008 me disse que as contas do Estado estavam sãs. E estavam doentes. Muito. E não há cura para as contas deste Estado. Os jornalistas que têm casas da Câmara devem-me o dinheiro das rendas. E os arquitectos também. E os médicos e todos aqueles que deviam pagar rendas e prestações e vivem em casas da Câmara, devem-me dinheiro. Os que construíram dez estádios de futebol devem-me o custo de dez estádios de futebol. Os que não trabalham porque não querem e recebem subsídios porque querem, devem-me dinheiro. Devem-me tanto como os que não pagam renda de casa e deviam pagar. Jornalistas, médicos, economistas, advogados e arquitectos deviam ter vergonha na cara e pagar rendas de casa. Porque o resto do país paga. E eles não pagam. E não têm vergonha de me dever dinheiro. Nem eles nem Pedro Silva Pereira que deve dinheiro à natureza pela alteração da Zona de Protecção Especial de Alcochete. Porque o Freeport foi feito à custa de robalos e matou flamingos. E agora para pagar o que devem aos flamingos e ao país vão vendendo Portugal aos chineses. Mas eles não nos dão robalos suficientes apesar de nos termos esquecido de Tien Amen e da Birmânia e do Prémio Nobel e do Google censurado. Apesar de censurarmos, também, a manifestação da Amnistia, não nos dão robalos. Ensinam-nos a pescar dando-nos dinheiro a conta gotas para ir a uma loja chinesa comprar canas de pesca e isco de plástico e tentar a sorte com tainhas. À borda do Tejo. Mas pesca-se pouca tainha porque o Tejo vem sujo. De Alcochete. Por isso devem-me dinheiro. A mim e aos 600 mil que ficaram desempregados e aos 600 mil que ainda vão ficar sem trabalho. E à D. Isabel que vai a esta hora da noite ou do dia na limpeza de mais um escritório. Normalmente limpa três. E duas vezes por semana vai ao Banco Alimentar. E se está perto vai a um refeitório das Misericórdias. À Sexta come muito. Porque Sábado e Domingo estão fechados. E quando está doente vai para o centro de saúde às 4 da manhã. E limpa menos um escritório. E nessa altura ganha menos que o ordenado mínimo. Por isso devem-nos muito dinheiro. E não adianta contratar o Cobrador do Fraque. Eles não têm vergonha nenhuma. Vai ser preciso mais para pagarem. Muito mais. Já.
Mário Crespo"

http://educar.wordpress.com/2010/11/27/opinioes-mario-crespo-5/

THANKS MÁRIO. YOU ARE THE ONE!

Anónimo disse...

Ò Maria lisboa, sétimo marido? Poxa! Gasta os maridos depressa? que lhes faz? Mande aí, quem sabe me inspiro.

Anónimo disse...

Signore Hugo Correia, que grande dissertação sobre a mulher - a maior fonte de problemas para o único órgão sexual do homem - a cabeça. Podiam evitar-se muitas dorzinhas se o «nosso» PM legalizasse a poliandria. Que acha? Sem direito a referendo. Poliandria já.A mulher é um ser de conquistas: conquistou o direito ao voto, conquistou o direito a ser médica, conquistou o direito a ser advogada, conquistou o direito ao divórcio, não tem de estar dependente de um chefe de família, também pode usar calças, mudar de sexo e encher as mamas, como as nádegas, enfim, direito a ser plástica!

Mais um esforçozinho e conquista o direito a ter mais do que um marido, de forma absolutamente legal. Que me diz? No more headaches, acaba-se a clandestinidade, não se apanham constipações,com as entradas e saídas rápidas do carro, e o cálcio que nasce na testa daquele, cuja mulher foge da legalidade, vulgo «corno da testa», remete-se tão só ao corno do menisco, sito no joelho.