segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os Errantes

Já começou a conversa para tentarem explicar «o erro»... Agora, a história que difundem diz que a candidata Verde, Marina Silva, «baralhou as contas».

Mas, «baralhou» como? Ela era candidata, não o foi à última da hora. As sondagens existem para avaliar, devidamente, todos os candidatos. Não foi Marina que «baralhou»... Foram as sondagens que, mais uma vez, se enganaram.

Ora, esse «engano» cria dinâmica de vitória. Sabe - se como as pessoas gostam de votar nos vencedores. José Serra, esse, coitado, nem 30% tinha na maioria desses estudos de opinião... Como é que foi Marina a «baralhar»?

Agora, começa a difusão da «lenga-lenga» para tentar levar Dilma à vitória... Já falam no excelente resultado de 46,9%, já dizem que é muito perto dos 50%, que a vitória está perto. Deviam atentar num caso da história política Portuguesa mais recente: o caso de Diogo Freitas do Amaral, em 1985, contra Mário Soares. Não é igual, pois não. Mas as dinâmicas de uma primeira e de uma segunda voltas também nunca são idênticas.

Quer queiram, quer não, a noite de ontem gerou desilusão nas hostes de Dilma Roussef e esperança nos apoiantes de José Serra.

7 comentários:

Maria José Ferreira disse...

Cá para mim,os «baralhos» das cartas da política são sempre viciados,há sempre um «batoteiro»
a querer baralhar tudo,e depois ninguém entende nada,mas política nunca se entende,é sempre uma coisa
«baralhante»...

Anónimo disse...

Aqui está uma lição para as próximas eleições em Portugal.

É preciso um candidato que represente a direita e que defenda os seus ideais. Cavaco não serve. Ou melhor serve: os seus interesses. Isto é, serve-se (como de resto sempre fez(o partido embarcou).


J. Figuiredo

zpf disse...

Caro Pedro,
Não foi só nas presidenciais que os institutos erraram clamorosamente. A nível estadual, existiram situações onde o "erro" não justifica o que sucedeu. Um exemplo: na Paraíba, o candidato da oposição esteve sempre entre 11 e 17 por cento atrás do governador em exercício. No dia antes, "puseram-no" a 7 pontos... Resultado? Ficou à frente com mais 0,5! Outro exemplo: Tocantins, onde a situação se repetiu.
Mas o mais curioso é que nesses dois estados (e certamente em outros) sucedeu algo que eu nunca tinha visto: os mais prestigiados institutos estavam vinculados em regime de exclusividade a quem estava no poder, não existindo qualquer hipótese de poderem ser contratados por qualquer outra entidade. Restava à oposição trabalhar com empresas pouco credíveis ou sem nome no mercado...
Abraço,
ZP

O CUSCO....... disse...

E já agora aqui vai a bomba…
O GOVERNO VAI CAIR!!!!!
Passos Coelho disse e repetiu que «o país inteiro se sente enganado» pelo Governo. Tal como afirmou, «alguma coisa falhou e o Governo não quer explicar o quê. Os portugueses já perceberam que o problema só pode ser muito grave na medida em que o plano Sócrates prevê cortes de salários na função pública», disse P.P.Coelho. E continua em entrevista, publicada ontem, ao Diário Económico, o líder do PSD reafirma a sua posição de que não irá aprovar um Orçamento de Estado com aumento de impostos. No mesmo jornal, Pedro Passos Coelho deixa um conjunto de conselhos ao primeiro-ministro, José Sócrates.
Para Pedro Passos Coelho, «não existem condições para avaliar o Orçamento de Estado de 2011 sem a noção do que se passa na execução orçamental deste». Por outro lado, considera também que «é indispensável que não haja aumento de impostos ou redução das deduções fiscais em saúde, educação e habitação».Pedro Passos Coelho afirma que «o PSD não viabilizará um Orçamento que estrangule a nossa capacidade de crescer e que onere mais os portugueses no pagamento de impostos». Em seu entender, manter a «obstinação» do projecto do TGV «não é aceitável e é um erro que o país pagará muito caro». Além disso, defende também o líder social-democrata, «é indispensável suspender reavaliar e renegociar as parcerias público-privadas».
Pode ler-se no link do Jornal da Madeira também que Marcelo mais uma vez diz coisas que não devia…”O PSD só tem uma posição inteligente, que é abster-se no orçamento», disse Marcelo Rebelo de Sousa no seu espaço de comentário político, na TVI. Isto porque acredita que Pedro Passos Coelho ficará com ónus da crise política se não deixar passar na Assembleia da República as próximas contas do Estado. Marcelo aconselha Passos a apresentar as suas alternativas ao Orçamento e, depois, decidir-se pela abstenção, alegando o interesse do país.” diz com a passividade de sempre, como se estivesse a falar em tomar chá na Versailles…”apresentar alternativas”??????? Mais ainda????
http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=164043&sup=0&sdata=
Vale a pena ler tudo e respirar fundo de alívio antecipado. A DITADURA VAI ACABAR!!!!!!!!!!!

Anónimo disse...

Boa tarde!

Ouvi os discursos dos "errantes" nas comemorações do 1º centenário da República.

O discurso do "pinóquio" (e sus muchachos) causou-me vómitos. Vómitos pela hipocrisia, pelo cininsmo e pela chantagem psicológica que vem fazendo por causa da (des)aprovação do Orçamento.
Quanto ao discurso do outro "errante", opiniões muito entendidas dizem que é particularmente dirigido ao actual líder do PSD, tendo implícita a (des)aprovação do mesmo orçamento. Eu acho que foi muito dirigido ao "dançador de tango", em vias de perder "su parceiro", que deveria ser mais "parceira", mas são opções... Dirigido a "el tangueiro" naquilo que tem a ver com servir o País (não servir-se de...), cargos públicos ocupados por mérito e não por influências que têm nos círculos por onde se movem, isenção (nomeadamente em relação à Comunicação Social), rigor, etc. etc.

Acho revoltante que se peça responsabilidade perante atitudes de saque (que contrinuam, em luxos, cargos oportunistas, etc)) e verdadeira irresponsabilidade na gestão do dinheiro dos contribuintes (nós) e dos de outros países (vulgo U.E.). É quase como numa família que tem um filho ladrão e em vez dos pais denunciarem o saque, contribuam para o "vício" se for preciso ajudando a vender o produto saqueado ou a ignorar o facto.

Daí que me ocorra a pergunta: por que razão tem o PSD que ceder à chantagem psicológica "del tangueiro" e viabilizar o dito orçamento? Por que não um tratamento de choque? - Eles saquearam, então que se amanhem. É p'ra bancarrota? Então que seja e para todos! E os governantes que queimem aqueles neurónios a descobrir engenharias financeiras para enganarem os mercados, se eles deixarem, e não engenharias financeiras para engordarem as suas contas "offshorizadas".

Espero, por isso, não ter de ouvir o actual líder do PSD vir mais uma vez pedir desculpa, porque se deixou enrolar mais uma vez, por esta carga fiscal em cima dos contribuintes.

A minha opinião é contra a corrente. Ser responsável e patriota é não compactuar com estes tangueiros proxenetas a sugar o trabalho dos que trabalham. è não compactuar com o saque e o desgoverno.
Espero, por isso, coerência da parte do líder do PSD e que não se deixe enrolar com a treta de que foi feita redução nas despesas do Estado numa grande percentagem, e que todos sabem é só mais uma artimanha para calar os protestos. E para isto é que é precido, de facto, ter coragem.

O PR no seu discurso mais não pretende do que manter esta podridão até às suas eleições. Também, me parece, não está a servir o País, está a servir-se...

It stinks :(

MG

Anónimo disse...

Boa tarde!

Ouvi os discursos dos "errantes" nas comemorações do 1º centenário da República.

O discurso do "pinóquio" (e sus muchachos) causou-me vómitos. Vómitos pela hipocrisia, pelo cininsmo e pela chantagem psicológica que vem fazendo por causa da (des)aprovação do Orçamento.
Quanto ao discurso do outro "errante", opiniões muito entendidas dizem que é particularmente dirigido ao actual líder do PSD, tendo implícita a (des)aprovação do mesmo orçamento. Eu acho que foi muito dirigido ao "dançador de tango", em vias de perder "su parceiro", que deveria ser mais "parceira", mas são opções... Dirigido a "el tangueiro" naquilo que tem a ver com servir o País (não servir-se de...), cargos públicos ocupados por mérito e não por influências que têm nos círculos por onde se movem, isenção (nomeadamente em relação à Comunicação Social), rigor, etc. etc.

Acho revoltante que se peça responsabilidade perante atitudes de saque (que contrinuam, em luxos, cargos oportunistas, etc)) e verdadeira irresponsabilidade na gestão do dinheiro dos contribuintes (nós) e dos de outros países (vulgo U.E.). É quase como numa família que tem um filho ladrão e em vez dos pais denunciarem o saque, contribuam para o "vício" se for preciso ajudando a vender o produto saqueado ou a ignorar o facto.

Daí que me ocorra a pergunta: por que razão tem o PSD que ceder à chantagem psicológica "del tangueiro" e viabilizar o dito orçamento? Por que não um tratamento de choque? - Eles saquearam, então que se amanhem. É p'ra bancarrota? Então que seja e para todos! E os governantes que queimem aqueles neurónios a descobrir engenharias financeiras para enganarem os mercados, se eles deixarem, e não engenharias financeiras para engordarem as suas contas "offshorizadas".

Espero, por isso, não ter de ouvir o actual líder do PSD vir mais uma vez pedir desculpa, porque se deixou enrolar mais uma vez, por esta carga fiscal em cima dos contribuintes.

A minha opinião é contra a corrente. Ser responsável e patriota é não compactuar com estes tangueiros proxenetas a sugar o trabalho dos que trabalham. è não compactuar com o saque e o desgoverno.
Espero, por isso, coerência da parte do líder do PSD e que não se deixe enrolar com a treta de que foi feita redução nas despesas do Estado numa grande percentagem, e que todos sabem é só mais uma artimanha para calar os protestos. E para isto é que é precido, de facto, ter coragem.

O PR no seu discurso mais não pretende do que manter esta podridão até às suas eleições. Também, me parece, não está a servir o País, está a servir-se...

It stinks :(

MG

Hugo Correia disse...

Por falar em errantes...

http://www.publico.pt/Política/sampaio-subscreve-apelo-de-cavaco-a-coesao-nacional_1459527


Comovente!!!