sexta-feira, 2 de julho de 2010

Porque será?

Boas as questões aqui colocadas sobre o post anterior àcerca do uso da golden share na PT...
Nalguns dos comentários pergunta- se qual o interesse estratégico da Vivo... Ora bem, para além do interesse económico, é óbvia a importância das Comunicações, em si mesmas, no quadro e no sentido da evolução tecnológica do Mundo. Para além disso, a vocação destas empresas para a proução de conteúdos é muito importante e a questão é se são produzidos em Castelhano ou também em Português. Nomeadamente, como escrevi, para Países vários na América Latina onde residem significativas Comunidades Portuguesas. É, também, a defesa da Língua Portuguesa que esstá em causa. Há já uns anos que Espanha tudo faz para que a sua Língua
oficial ganhe posição no Ensino e na Comunicação do Brasil.
Já agora , uma sugestão: querem ponderar nas razões que levam a tanto interesse da Telefónica? Será que duvidam do interesse estratégico que a Telefónica atribui à Vivo? Então, é admissível o interesse estratégico para a Telefónica mas, para nós, já não?
No interessante blogue "Estado Social", o seu responsável pergunta, a quem tem a posição que eu defendo, se ´não vendíamos nem por 77 mil e quinhentos milhões de euros... É isso mesmo: sabendo que ninguém ofereceria, mas por verba nenhuma. É uma questão de honra. Honra Nacional, porque são os interesses essenciais que estão em causa. E Espanha sabe - o bem.

4 comentários:

silva disse...

São várias as perguntas!
Como e porquê fazem uso de mecanismo semelhantes noutros países da UE (caso da Danone em França)?
Esta hipocrisia, deve ser bem defendida, isola o nosso país, e afasta as empresas.

A outra questão é a forma insultuosa utilizada pelo Financial Times referindo-se a Portugal. Lembro as criticas semelhantes a Portugal de diversos países europeus nas Nações Unidas, questionando Portugal sobre a ex-colónias (em 1973).

Assunto a seguir com muita atenção, e de pulso firme.

silva disse...

Caro Dr. Santana Lopes

Depois de escrever aqui fui ler a sua crónica no Jornal Sol, Equinócios e Solstícios - 2 de Julho de 2010, aplica-se em vários domínios na sociedade portuguesa.
Há necessidade de alterar comportamentos, há que assumir as responsabilidade na execução,na governação e responder, pagar o preço quando corre mal.
Há sobretudo uma falta de método de trabalho, Portugal revela um amadorismo assustador, isto a todos os níveis, somos pouco exigentes, e cultivamos a mediana.
Triste!

Anónimo disse...

Então esquecemos tudo o que se tem passado nas administrações dessas empresas que, segundo as noticias que não são desmentidas, parece que agem de acordo com interesses "estratégicos" especiais?
Aquele diferendozito Sócrates - M M Guedes não existiu?
Viverei eu num mundo surreal?
Será mesmo que o morto elogiou o vivo e DALI fui ultrapassado?

Anónimo disse...

Estratégico não será a defesa das nossas fronteiras? Estratégico não serão as energias produzidas cá dentro? E assim aparecem vários "estratégicos"...
Agora pergunto quem terá apetite para cá investir?
E o país com 10,09% de desemprego que até as alfaces compram lá fora, não mostra, por exemplo, qualquer pejo quando no Tâmega a Endesa (espanhola) constroi e explorará por dezenas de anos a geração hídrica, ali não há nacional estratégico?
A PT é um cabide de empregos para os politico é que é a verdade.
alice goes