sábado, 14 de junho de 2008

O Plano B


Como já disse, fazia mesmo falta um Plano B. E compreeendo os vários comentários que salientam o facto de os Portugueses não terem sido ouvidos directamente, entendendo, por isso, que a sua vontade soberana não foi posta em causa. Sou sensível ao argumento mas também não porão em causa que os Parlamentos, nos estados democráticos, exprimem a voz do Povo Soberano. Devem fazê - lo.


Afinal não foi porreiro,pá!...

9 comentários:

Anónimo disse...

Mais uma vez fez uma boa previsão...

Mas pelos vistos os Políticos que conseguem prever as coisas com antecedência são considerados pobres de espírito pelo nosso 1º ministro!

Talvez por inveja... Talvez porque não dá jeito...

No entanto sempre ouvi dizer que Gerir é Prever.

Ricardo Araújo disse...

Boa noite Dr. Pedro Santana Lopes como V. Exa. diz não havia plano B, mas pelo caminho que isto vai, parece que se consegue encontrar o tal plano B.
Acho que V. Exa. tem toda a razão quando diz que o parlamento exprime a voz do povo, mas só pode ser verdade se as regras forem iguais para todos, mas no caso em questão elas não foram, porque a Irlanda tinha na sua constituição a obrigatoriedade de referendar as questões Europeias, e sendo assim os restantes 26 Países deveriam ter pensado, que o chumbo poderia acontecer, não é agora que ele aconteceu que vão querer mudar as regras a meio do jogo, não dando ouvidos ao povo Irlandês.
Sou a favor que estes tratados bem como tudo o que se relacione com a unidade e os poderes da união europeia sejam votados no parlamento, porque senão iremos voltar a cair no mesmo erro, porque não é possível esclarecer todos os Europeus sobre estas questões de modo a que eles nas urnas se sintam com capacidades de discernimento em relação as politicas nacionais, porque normalmente as pessoas votam nestes e noutros referendos de modo a penalizarem os respectivos Governos, não tendo isto qualquer cabimento.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo.

Anónimo disse...

Dr. Santana Lopes

Isto não irá com Planos B, C, D,… Enquanto todos estes Tratados Europeus forem feitos à revelia dos cidadãos, e sobre os quais ninguém entende e, mesmo, ninguém consegue explicar, pode estar certo que serão sucessivamente “chumbados” pelos cidadãos da Europa. Essa, de dizer que “os Parlamentos exprimem a voz do Povo Soberano” já não “encaixa” no homem moderno do século XXI e cidadão europeu esclarecido, civilizado, pois todos sabemos que estes Tratados apenas se justificam e interessam aos políticos dos países signatários, mais preocupados e interessados em garantir, no presente, as condições para a prossecução futura das suas carreiras políticas e reformas douradas. Para se construir uma verdadeira Europa, tudo terá que passar por algo mais… muito mais do que a uns meros brindes a taças de “champagne” e umas brejeirices do tipo “porreiro, pá!…”

Anónimo disse...

Dr Pedro Santana Lopes
Tem razão quando diz que o Parlamento representa (eu digo pode representar) o povo.É verdade se eu tivesse representante em São Bento mas,infelizmente,disseram-me que não era preciso,porque o Partido conhecia as minhas necessidades e,como tal nomearam uma pessoa que não conheço.
Portanto,entendo que há certos assuntos que têm de ser referendados.
Não estou a ver como se vai resolver este assunto da Irlanda mas,uma coisa sei:a Europa económica toda a gente aceita mas a Europa Política isso é que NÃO.
Basta passar os olhos na Hist´ria para saber que só uma união funcionou durante algum tempo na Europa aquela que foi dominada por Roma dos Césares.
Como sabe,a última tentativa de forçar uma união política na Europa
foi encabeçada pelo rapaz Adolfo e sabe como terminou.
cumprimentos
c.monteiro de sousa

Mercier de Sousa Augusto disse...

porreiro pah!!!!!!!!!!!! O nosso amigo que prometeu referendo em campanha......nao quis ouvir-nos agora olha...........temos pena

Abraço

Helder Marques de Sá disse...

Aqui estamos em desacordo: O PSD prometeu o Referendo aos portugueses e tanto V. como Filipe Meneses deveriam tê-la cumprido (à promessa).
Este é um dos pontos de desacordo que tenho consigo.
A Europa tem que ser feita com a participação dos cidadãos e não sem eles ou contra eles, que é o que está a acontecer.
O PSD não cumpriu o prometido (não me interessa se foi V. ou LFM) pelo que nas próximas Europeias o mue voto não irá para o Partido do qual sou militante.
Os actos referendários devem continuar e serem validados com qualquer número de eleitores.
Pelo prisma da falta de validade também a reeleição de Jorge Sampaio, seu dilecto amigo, não seria válida pois apenas votaram cerca de 45% dos eleitores inscritos.
Enquanto a democracia representativa não se tornar participativa, através de referendos, petições, etc., os cidadãos afastar-se-ão dos actos eleitorais e dos eleitos.

Anónimo disse...

O parlamento português não tinha qualquer legitimidade para aprovar ou rejeitar o Tratado de Lisboa, porque os deputados do PS e do PSD foram eleitos assumindo, com toda a clareza, na campanha eleitoral, o compromisso solene,para com os seus eleitores, de que não seriam os deputados a tomar a decisão final relativa ao tratado, mas sim o povo português, através de referendo.
O deputados no parlamento estão mandatados pelo povo para darem cumprimento aos programas com que os seus partidos se apresentaram ás eleições e não para violarem descaradamente os compromissos que assumiram, na campanha eleitoral, perante os eleitores. A aprovação do tratado por parte do parlamento, por violar, clara e descaradamente, os compromissos assumidos pelos candidatos a deputado perante os eleitores, carece de qualquer legitimidade do ponto de vista etico.

Manuel Silva disse...

Dr. Santana Lopes, sobre o assunto do Tratado de Lisboa, discordo de si. Se podessemos confiar nos deputados do Parlamento, poderia aceitar que o Tratado de Lisboa passasse apenas na Assembleia da Republica, mas a verdade é que não podemos confiar na maioria deles (e o senhor sabe disso certamente melhor do que eu, a começar pela sua bancada). Esta desconfiança agrava-se mais ainda porque não temos tido Presidentes da Republica à altura das suas funções. Também disto o Dr. Santana Lopes sabe bem que é verdade. Os politicos e sobretudo os eurocratas, têm que explicar ao povo a bondade do Tratado. Não basta dizer que é bom. Por isso agradeço a sensatez da Irlanda.
Manuel

Anónimo disse...

No parlamento grego, na sequencia do referendo irlandês, debate-se hoje a possibilidade de, apesar de o Tratado de Lisboa já ter sido ratificado pelo parlamento, vir a ser realizado um referendo na Grecia sobre a questão. Será que o grupo parlamentar do PSD vai tomar uma iniciativa semelhante, para "lavar", dentro da medida do que ainda é possivel lavar, a desonra e a ignominia que sobre ele se abateu por ter faltado à palavra dada, relativamente à questão da aprovação do Tratado apenas através de referendo?
http://www.ansamed.info/en/news/ME01.@AM10322.html