domingo, 11 de novembro de 2007



CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS DA FIGUEIRA DA FOZ


1 comentário:

carlos freitas nunes disse...

Este post não precisa de ser publicado.
Serve apenas para lhe dirigir um obrigado pela visão em construir esta infraestrutura que causa engulhos até na capital distrital. Sabemos que muito falta para a necessária desenvoltura(económica, cultural e social) que não se compadece com as fórmulas até agora encontradas e implementadas para o seu reconhecimento e desenvolvimento. Mas a sua simples existência coaduna-se, pelo mero facto de ter sido durante o seu mandato executada, com o facto de alguns dos políticos locais não conseguirem ultrapassar a mediania. Uu seja a sua existência sublinha a sua qualidade enquanto político e a falta de qualidade dos políticos locais. Daí ter vindo a tornar-se mais um espinho, do que com um verdadeiro centro irradiador de cultura. Mas até as rosas (as verdadeiras) tem espinhos caro dr. Santana Lopes. E florescem. O mesmo para o Convento de Seiça, após anos aos trambolhões (desculpe-me a linguagem popular, mas foi isso que aconteceu!), parece hoje mais uma pedra no sapato, dado que a maioria dos políticos locais não entende e não se entende quanto à sua preservação. Alguns, como deve saber, até já desvalorizam o facto, como se a F.F., conseguisse sobreviver com Sol e mar. Sobram alguns, caso de M. A., mas não chega. O caso do M. da Cultura é mais uma vez uma questão de desadequação quanto à questão da sua preservação. Convém aqui ressuscitar a velha questão economicista, embora o monumento devidamente enquadrado não se autofinancie, tal não implica de novo o seu abandono. Falar no Dolmén das Carniçosas, hoje, de novo quási ao abandono, é referir novamente essa incapacidade do poder local em ter os conhecimentos necessários sobre preservação do património. Mas, como sabe, que não basta semear, plantar, interessa igualmente saber colocar as pessoas certas nos lugares certos. Interessa igualmente quem saiba regar e tratar. Não podemos viver de indivíduos, temos que aprender a viver enquanto comunidade, na qual o trabalho de quem parte tenha a devida continuidade. Ficou a faltar isso.