terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Agradecendo, de um modo especial, aos que, visitando e comentando, enriquecem este Blogue, formulo votos, para todos, de um Feliz Ano de 2009.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008



UM SANTO NATAL PARA TODOS!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Imagens












segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Alentejo



terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bom seria...

Como não explicitei aqui no blogue e só o fiz, logo no Domingo, na imprensa, em resposta a uma jornalista do Correio da Manhã, quero sublinhar que a polémica por causa das palavras do comentador não resulta de qualquer necessidade de responder por falta injustificada da minha parte. Aliás, por mim, escusam de pedir o nome, porque, logo nesse dia, assumi publicamente o que se tinha passado. Se tivesse faltado, sem motivo, e isso acarretasse consequências, alguma atitude teria, a primeira das quais, pedir desculpa. Mas é público que estive numa sessão oficial do Partido, na véspera, dia 4 de Dezembro, à noite, como orador convidado numa sessão evocativa de Francisco Sá Carneiro. Até depois da meia-noite. Por isso, eu e outros Deputados - que também lá estiveram - avisámos que não poderíamos estar na manhã de sexta. Regressei a Lisboa e ao meu escritório depois de almoço. Não fui de fim - de semana prolongado. Ora, como o aviso de votação nominal só pôde seguir às 11.24hs., sendo a votação às 12hs., era impossível reorganizar a agenda e estar a tempo. Ainda para mais, estou em todas as votações, e só faltei quando estive mesmo impossibilitado de ir. Quase nunca viajo, pelo que tenho conseguido estar em todas as votações, seja quando fui líder parlamentar, ou não. Sou Deputado, sendo ex- Presidente do Partido, e nunca "me caíram os parentes na lama" por isso. Desculpem a presunção, mas bom seria que todos tivessem a mesma humildade.
P.S.- Como há, naturalmente, quem não o saiba, e tenha perguntado, esclarece-se que a referida sessão evocativa teve lugar no Porto.

Príncipe Carlos

Já há uns dias que estou para salientar a interessante série da BBC, exibida na SIC Notícias, sobre o trabalho desenvolvido pelo Príncipe Carlos. Nas áreas do Património edificado, do Ambiente e recursos naturais e da Protecção social, entre outras, foi bem útil a informação mais precisa sobre o labor do Príncipe de Gales e das muitas instituições que dirige. Foi também possível ficar com uma ideia mais próxima da sua personalidade, nomeadamente, da sua persistência e do modo como a emprega na sequência que dá às causas em que acredita.
Como é sabido, há muitos anos que o herdeiro do trono inglês defende, de modo ousado, causas às quais o Mundo vem dando mais e mais atenção.
Quem teve oportunidade de seguir este documentário terá certamente ficado agradavelmente impressionado. Ainda bem. São precisos bons exemplos da parte de pessoas que podem fazer algo pelos outros e não se ficam por palavras, dando o que podem para se conseguir melhorar este Mundo.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Significativo

Este post "Que Paciência" bateu os recordes de comentários. E em 24 horas. Vale a pena ler, até porque também é significativo que muitos sejam de pessoas que nunca tinham escrito neste espaço. Talvez fizesse bem ao protagonista lê-los... Mas, de qualquer maneira, já não muda.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Que Paciência!...

É precisa muita paciência para o comentador pior que o António Vitorino. Só faltava agora ter que se pedir licença para se fazer uma breve análise politica. Cada vez mais, não diz coisa com coisa e, agora, comenta distorções ou invenções sobre o pensamento dos outros. Ninguém pára esta pouca vergonha da falta de regras em assuntos sérios? Eu nunca disse que Cavaco Silva tomava a decisão de motu próprio, para se vingar, ou "de presente". O comentador usou de extrema incorrecção intelectual. E sabe-o. Irrita-se quando outros dizem o que ele gostava de ter dito e vai de distorcer tudo. O que fazer? Ignorá-lo?
Já agora, oh comentador: está preocupado com as faltas dos Deputados? Falou nas sanções dos tempos de Cavaco Silva... E no seu tempo? Quantas faltas houve? Não acontecia? E, já agora, quer ver as faltas na votação final do Orçamento de Estado? Falou de Deputados com peso... E o peso de comentadores que defendem candidatos a líder em Maio e Junho e, três meses depois, começam a -los em causa? E que, numa semana, dizem que podem ser candidatos à liderança, em 2009, ,e na semana seguinte, dizem que nem pensar?

Coerências

Esta semana terminou a presença da gestão privada, no caso, do Grupo Mello, no Hospital Amadora- Sintra, e por força de inesperada opção do Primeiro - Ministro. Hoje, o mesmo Primeiro- Ministro, assinou, em Gualtar, Braga, o contrato de construção - gestão do novo Hospital de Braga. Gestão de unidades de Saúde que a tal nova opção ideológica de José Sócrates afasta, tendo só excepcionado, numa insólita sequência de atitudes, os compromissos já assumidos.
Já agora, sabem qual foi o Governo que lançou, em 2005, o concurso público para esta obra, decidida em 1984, ou seja, mais de 20 anos antes? Pois...

Educação

Um Pacto Nacional para a Educação, exactamente para permitir que quem venha depois de cada Governo não ponha em causa a Política desenvolvida nas linhas- mestras que assentem no tal consenso alargado.
Está claro que é o desenvolvimento na Educação formativa que falta, e muito, ao País. Por isso mesmo, é essa a área que exige um acordo estável sobre a estruruta do nsistema de Ensino e as suas regras fundamentais: escolaridade obrigatória, graus de Ensino, carreira Docente, gestão das Escolas, estatuto do Aluno, autonomia universitária, manuais escolares.
O País não suporta mais tempo as alterações permanentes nas regras que regem o sistema Educativo. Os Alunos, os Pais, os Professores, não podem continuar a viver nesta intranquilidade.

A Mudança

1- Pacto Nacional para a Educação;

2-Programa Nacional para a Ocupação do Território;

3- Proposta Nacional para o Aumento da Natalidade.

Estes são os pontos que no Porto, dia 4 de Dezembro, na evocação de Francisco Sá Carneiro. referi, como cimeiros, na lista de prioridades nacionais, para além dos respeitantes à Reforma do sistema politico e que foram objecto dos reportagens noticiosas.

Na reforma do sistema politico, insisti em propostas que há muitos anos defendo:

a- redução de 230 para 130 do número de Deputados;

b- criação do Senado para aproveitamento dos mais experientes com representatividade regional;

c-eleição de metade dos Deputados por círculos uninominais.

Tive ocasião de sublinhar que a contestação dos políticos e do sistema politico não pode ser inconsequente: se as críticas são tão veementes- muitas das vezes com razão- não se pode ter uma atitude de rejeição de reformas coerentes. O País precisa de mudança profunda.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

2 de Dezembro


Completam-se hoje 29 anos sobre a data em que Francisco Sá Carneiro, liderando a Aliança Democrática, ganhou as eleições legislativas, em 2 de Dezembro de 1979. Diogo Freitas do Amaral liderava o CDS e Gonçalo Ribeiro Teles o PPM, partidos que integraram essa Aliança, com o PPD/PSD. Foi a primeira vitória a partir da Oposição, desde o 25 de Abril de 1974. Ainda existia Conselho da Revolução e António Ramalho Eanes era o Presidente da República. Sá Carneiro e aqueles que o acompanhavam ganharam as eleições, apesar do ambiente genericamente hostil que tinha chegado ao ponto de uma dissidência da maioria do seu Grupo Parlamentar, alguns meses antes. Como estação de televisão existia só a RTP e a grande maioria da restante Comunicação Social estava também estatizada.

Na altura, eu estudava na Alemanha, com uma bolsa de estudo, das autoridades alemãs (Deutscher Akademischer Austausch Dienst), obtida por concurso. Estava, como Investigador, na Universidade de Colónia e acompanhei a noite das eleições em cabines telefónicas, acompanhado pelo meu querido Amigo José Manuel Sequeira que estudava, em circunstâncias equivalentes no Europa Institut, em Amsterdão. Na altura, ainda nada de telemóveis, pelo que a alternativa foi mesmo passar a noite ao frio correndo de uma cabine para outra.~A alegria foi tão grande que, na manhã seguinte, apanhei um avião para Lisboa para vir celebrar a grande vitória.

Seguiu-se um ano impressionante com a maior onda de calúnias contra uma pessoa de que há memória na Democracia Portuguesa. Mesmo assim. Francisco Sá Carneiro ganhou as eleições do ano seguinte que eram obrigatórias por imperativo constitucional As intercalares de 1979 só podiam terminar a Legislatura. Sabe.se o que aconteceu depois. Mas, hoje, importa evocar esta data de 2 de Dezembro de 1979 e o que significa de Coragem perante os mais variados golpes, incluindo o reles e baixo golpe da calúnia e da difamação.

"Saber estar e romper a tempo, correr os riscos da adesão e da renúncia, eis a politica que vale a pena")Francisco Sá Carneiro).
Isto chegou a um ponto absolutamente inacreditável!