terça-feira, 28 de junho de 2011

Saíram

O Governo exonerou os Governadores Civis. Foi a primeira resolução? Já estão menos inquietos com a « indefinição da situação jurídica»? Pois é! Ainda não está resolvido de todo. Pois é! Mas já faltou mais.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Notícia?

Não percebo se é cansaço, se é loucura, se é ignorância. Os Governadores Civis sempre se demitiram com a posse de um novo Governo. Era o que faltava que assim não fosse. É o cargo, na estrutura do Estado, de mais directa confiança do Executivo. Qual é a notícia de que se demitiram? Era suposto algum ficar?
Repito: têm de se demitir sempre. Renúncia, exoneração, demissão, o que quiserem. Saem.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Que bem

Que bem! Que bem o que Pedro Passos Coelho anunciou sobre a decisão de não nomear novos Governadores Civis. Que bom terem - se demitido todos. Ficam os Secretários dos Governos Civis, até à extinção do cargo.
Que bem! Há décadas que eu lutava por isto. Durão Barroso, em 2002, desiludiu porque «deixou cair» a mesma promessa. Passos Coelho cumpriu. Toda uma diferença.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Sem mais palavras

Com todo o respeito pelas pessoas (artista, produtores, trabalhadores, público que queira assistir):



Foi nisto que nos tornámos? Com grandes cortes de trânsito em dias de trabalho?

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Repovoamento

A causa do despovoamento do território foi finalmente assumida a nível dos Órgãos de Soberania. Saúdo o Presidente da República pelo discurso que hoje fez, nas cerimónias do 10 de Junho. Falo da referência que fez à Justiça territorial e da proposata de repovoamento do Interior do País.

Esta é uma das duas causas maiores por que me bato há muitos anos. Lembram - se da deslocalização de Secretarias de Estado no meu Governo? E, já agora, lembro o que quase ninguém terá em memória: em 2008, como líder parlamentar do PSD, escolhi para tema do agendamento potestativo a que tínhamos direito, o da desertificação e despovoamento do território. Na altura, muitos, no Parlamento, reagiram com incredulidade e até com ironia e sarcasmo. Mas, depois do debate, todas as bancadas reconheceram a importância do tema.

Nos meus artigos, nos meus discursos, há anos que falo do tema como de relevante interesse nacional. Por isso, porque entendo que é essencial para recuperar o País, fico muito satisfeito com esta atitude política de Anibal Cavaco Silva.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Inaceitável

Lamento muito as palavras de Ana Gomes. Não quero um Mundo que julgue definitivamente com base em investigações, em notícias, em suspeitas, até em acusações. Quero um Mundo em que as insinuações não sejam valorizadas por quem tem responsabilidades públicas, nomeadamente como Deputada ao Parlamento Europeu e dirigente do Partido Socialista.

Ana Gomes deve fazer uma avaliação das suas palavras. Fazer julgamentos sobre a vida privada com base no «toda a gente sabe»??? Que Mundo seria esse em que as vidas privadas de cada um começassem a ser tratadas deste modo? E, como é natural, sem se ter a certeza da verdade, ou sendo até falso, completamente falso. E, mesmo sobre actos no exercício de funções públicas, valem juízos categóricos sobre uma pessoa que nunca foi, sequer, ouvida, como o próprio já disse várias vezes?

Ana Gomes tem de ter sempre presente que a defesa de um cidadão é tão importante, é mais importante do que uma acusação. Essa Garantia é regra de ouro de um Estado de Direito.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Densidade

Momentos muito significativos, a vários títulos, desde ontem.

José Sócrates saíu com 28,05%. Há muitos comentadores, mas não conheço mais nenhum que tenha prognosticado esse resultado. Por intuição, por dedução e por uma sensação, muito frequente, de que uma Força, que nos transcende, promove , garante, assegura um certo tipo de Justiça, de Equilíbrio, de Ordem.
José Sócrates teve menos do que o PPD/PSD comigo e, para além dessa ocasião, com Manuela Ferreira Leite. Saíu com um discurso digno, nalgumas passagens, um discurso bonito: quando falou da sua Família e quando exprimiu a sua vontade de ser feliz.

Ganhou Pedro Passos Coelho. Dos três que concorremos às «directas» em 2008, foi ele a vencer José Sócrates. Por mérito? Claro que sim. Mas ninguém terá dúvidas de que as circunstâncias foram muito diferentes, em 2005, em 2009 e agora. Mas o que conta é que, agora, a vitória foi alcançada e Passos Coelho, com Miguel Relvas, merece muitos parabéns.

Portugal quer ser respeitado. Quer ser competitivo. Quer sentir Progresso e Justiça.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Nova versão

Mais uma versão do acordo com a troika. Tudo isto precisa de ordem porque o País tem de sossegar quanto ao que o espera no futuro. E, nesta confusão toda, o Ministério das Finanças não se pode pôr de fora da primeira linha dos principais reponsáveis. Que maneira de tratar um tal assunto. José Sócrates é o principal responsável político? Claro que sim. Mas não se ponha Teixeira dos Santos no papel de «bom» em todo este inacreditável processo.