Este post "Que Paciência" bateu os recordes de comentários. E em 24 horas. Vale a pena ler, até porque também é significativo que muitos sejam de pessoas que nunca tinham escrito neste espaço. Talvez fizesse bem ao protagonista lê-los... Mas, de qualquer maneira, já não muda.
11 comentários:
Boa noite.
Fico triste por ver em Marcelo Rebelo de Sousa uma figura do PSD que tanto prometeu e que nada deu ao partido, e sobretudo ao país, à escala política.
Foi continuamente a promessa que se esvaziou nos momentos mais críticos, e quando a excepcionalidade que lhe é alaradada mais necessária era. Concluí que ele é como aqueles futebolistas com fama de excepcionais... Excepcional só mesmo de fama e por clique & claque por demais suspeita.
E ao perceber que lhe falta real estatura de governante e capacidade motivadora positiva de massas, passou a resguardar-se num cinismo de franco-atirador que não poupa nada nem ninguém em nome de fátuos exercícios de vaidade de manutenção de fama, confundindo manha com inteligência.
Prefiro pensar que Marcelo Rebelo de Sousa é simplesmente manhoso e por isso desprovido do carácter necessário para suceder um esdtadista. É que se assim não for o caso é bem mais grave, já que uma tão publicitada inteligência excepcional estaria tão só dimensionada e ao serviço de uma malignidade e maquiavelismo, que na política democrática são de per se contradições em termos e manifesto de mercadoria imprópria para o exigente exercício da democracia onde não vale tudo.
Sinceramente fico revoltada até à náusea por ver as acrobacias e contorcionismos lógicos a que o professor de direito se presta. Deveria ter atentado a Wittgenstein, esse sim pensador profundo: «a lógica é innitamente inflexível». Basta de tanta plascticina política.
Boa noite Dr. Pedro Santana Lopes os comentários ao seu anterior post, bem como todos os comentários que aqui se escrevem, leva-me a crer que V. Exa ainda tem um bom capital político e pena é que V. Exa não o aproveite em detrimento proprio.
Acho que é tempo de V. Exa fazer uma sondagem pelo País para reparar que eu tenho razão quando digo que V. Exa ainda pode dar muito a este País e que os Portugueses ainda esperam muito de Sí.
Um grande abraço, cordialmente,
Ricardo Araújo.
esse record só tem uma leitura...andamos "cheios" de certos comentadores...
aproveito para o convidar, uma vez que é um homem da cultura, a visitar o meu blog virtualmigas.blogspot.com
abraço
miguel cardoso
Caro Dr. Pedro Santana Lopes,
É claro que vale sempre a pena ler os comentários de portugueses atentos ao que se passa à sua volta.
Vale também a pena, continuar a ver e a ouvir os comentadores dissertarem sobre a sua "criação de factos politicos", e como só se fala das pessoas a quem se dá algum valor, podemos legitimamente presumir que as suas opiniões, apesar de sempre muito criticadas, são afinal também muito importantes.
Mas sobretudo, vale a pena continuar a tentar mudar o que ainda pode ser mudado.
Quando foi Primeiro Ministro apelou, e bem, à confiança dos portugueses na dinamização da economia; o que à época foi considerado por muitos uma falta de responsabilidade, é hoje reconhecido como o único caminho para sair da crise.
E aproveitando o contributo de outro cidadão atento, acrescento que talvez seja altura de fazer renascer o PPD dos tempos do "primeiro as pessoas, depois o país e depois o partido".
Boa Noite.
Como muito bem disse, já não muda! Há um companheiro nosso que olha para o PPD/PSD e encontra aqueles que são militantes e os que não passam de inscritos.
Costuma-me ver um ex-presidente do Partido enveredar por este caminho tão vulgar e desprestigiante.
Lembro-me que foi com Marcelo que me filiei no PSD, tinha eu 18 anos, em tempos também eles difíceis, numa altura em que a rosa do Eng. Guterres ainda não murchara.
Mas como isto chegou a pontos completamente desconcertantes e agitados, tenho-me detido sobre a elaboração de um documento que oportunamente irei remeter. Uma espécie de 'hobbie'. Mudemos então de assunto:
Tenho estudado os vários modelos de Welfare existentes no mundo, mais propriamente dos países que nos têm passado à frente, como a República Checa, Estónia ou mesmo a Eslováquia que também nos ultrapassará em 2009.
Sabemos que um dos factores de atractividade ao investimento estrangeiro é para além da flexibilidade laboral, burocracia, consolidação das contas públicas, simplicidade do sistema fiscal,etc são os custos fiscais que as empresas venham a suportar.
Ora acerca deste assunto, deixo uma leitura de há pouco, também para reflexão, uma parte da entrevista dada por Larry Ellison (fundador da Oracle que é o segundo maior produtor de software do mundo) ao Corriera della Sera (Italia) em 10 de Julho de 2005:
"Em Itália, não é reconhecido nenhum mérito à minha empresa se ela admitir cem pessoas, mas há logo uma tragédia se forem despedidas duas. E o mesmo se pode dizer da França: fala-se do Modelo Social Francês, mas aquilo não é um modelo, porque ninguém o copia, e não é social, porque produz milhões de desempregados. É melhor investir e dar emprego na república Checa ou na Hungria, países que têm uma flat tax muito inovadora."
A flat tax, que na Roménia tem o limite de 16%, e que nos casos dos países atrás referidos não ultrapassa os 26%, explica em parte a deslocalização de empresas para essa zona do globo. Conheço algumas que estão a fazer esse caminho, outras que o estão a ensaiar.
Estes modelos de welfare low cost, instituído nos Estados Unidos e que poderá vir a ser uma realidade na China - numa matriz já pós-comunista, onde poderemos vir a ter uma flat tax na ordem dos 15% - poderá obrigar a Europa a reagir.
Tendo em conta que em Portugal, as despesas sociais do Estado são na ordem dos 30% do PIB e que os custos com o desemprego atinge já os 2,7 mil milhões de euros (para não falar da redução de IRS), não seria tempo de também iniciarmos esta discussão sem demagogia e desonestidade ?
Cada vez o cenário é mais global, não podemos desistir de estudar as mutações que todos os dias existem no mundo, e termos o engenho e a arte de nos adaptarmos.
Queria partilhar com o Sr.Dr. esta passagem da entrevista do Ellison, mas a propósito, não era muito mais importante, adequado e inteligente, os Marcelos de Portugal introduziram nos seus comentários semanais este tipo de temas?
Um abraço,
Ricardo Campos.
Subscrevo o que dizem Ricardo Araujo e Afonso Henriques.
FORÇA.
Dr.Santana Lopes
É claro que com a barbárie de MRS o povo fica alvoraçado.Não é para menos..Sabe Dr.?Eu acho que ele também viu o programa sobre Carlos de Inglaterra e pensou..."Somos tal e qual : os dois de famílias de bem e ambos toda a vida á espera do trono"!!! e passou-se......Como diria uma amiga....."foi derivado aos nervos"...
Boa tarde.
Hoje em dia é problemático falar de significância, Dr. Santana Lopes. Modernamente antecipa-se à significância o estar «in». Assim temos a dimensão da insignificância. Dimensão essa que é verdadeiro aquário e estufa de muito político «à la mode», que para ocultar a inépcia política preferem a poltrona do opinador oficial, oficioso, pessoal, etc...
O que é significativo é a insignificância crescente dos comentadores que se prestam ao culto senil de uma mediaticidade a qualquer preço, artificializada e desprovida de qualquer sentido construtivo geral.
Tais comentadores tem hoje uma função primordial ainda que por agora inconsciente: a de espantalhos, como negações activas, contra-exemplos completos, do conceito e função de comentador político.
Tal é a significância da insignificância: o do limite do contra-exemplo.
É com tristeza que vejo mais uma polémica, independentemente de quem assiste a razão, assombrar o partido que tempos houve foi o maior partido de Portugal.
De quezília em quezília vão esgotando o partido e a paciência dos poucos, e cada vez menos, que ainda nele votam. É com pesar que vejo que não há ideias para o país, não há sentido de Estado, de oposição, não há calendário politico, não há responsabilidade, não há lider, enfim ... não há nada. Andam à deriva e nada mais.
Li com atenção as suas palavras e até acredito que lhe assista, senão toda, parte da razão, mas o que aconteceu na sexta, mais que vergonhoso foi uma falta de respeito para todos os portugueses, sem excepção. Justificar-se com as faltas do passado também não me parece de bom tom.
Cabe-vos a vós políticos, nem peço sempre, pelo menos uma vez por outra descer à terra e olhar em redor para ver a miséria de país que temos e para qual contribuem diáriamente, como o vosso trabalho ou com a falta dele.
A minha sugestão é simples. Almoce com o professor Marcelo, esclareça as coisas, poupe-se a si e mais importante poupe o país destas quezilias que só nos fazem perder tempo.
Jls
http://cortavicente.blogs.sapo.pt/
Pedro S. Lopes, ele lê...
Ps: Assino por baixo as palavras do comentador deste blog, Ricardo Araújo :)
Beijinho,
teresa
Esta troca de galhardetes não beneficia em nada o debate político do país e, já agora, o PSD.
Vão para a São Caetano, fechem-se numa sala, discutam o que têm a discutir e saiam de lá com um mínimo consenso. Só assim o PSD se pode unir em torno de uma luta muito maior do que vocês os dois.
Cumprimentos!
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