Porque será que os jornalistas do Sol nunca são convidados para análises, comentários ou debates nos canais de televisão, públicos ou privados?
Será isso normal, numa Democracia com regras? A Democracia constrói-se pondo vinganças acima da liberdade? A razão será a mesma pela qual a publicidade das empresas com capitais públicos só vai para alguns órgãos de comunicação e não para outros? Os gestores dessas empresas fazem todas, por coincidência, as mesmas escolhas, ou têm alguma cartilha, superiormente ditada, que são obrigados a seguir? E, se há alguma cartilha, quem a fez? E quem a segue sente a dignidade intocada?
É verdade que outros jornais, como «O Semanário» e «O Diabo», também são ignorados. Mas, nesse caso, ainda podem argumentar que as vendas e as audiências, não são significativas. O que não é razão para nunca participarem!... Mas o Sol vende 50 a 60 mil exemplares e, para o canal público e para os privados, está como que proscrito. A ERC não tem nada a dizer sobre o tema?
10 comentários:
Caro Pedro,é tão claro como água.O semanário Sol incomoda este governo e por isso é "esquecido".Esta é infelizmente a realidade que Sócrates não consegue encobrir.
Caro Pedro, em noite de folia apetece dizer que tudo isso são outros Carnavais! Existem, de facto, vários motivos para que o Sol e outros sejam "renegados" mas, tal como muitos sabemos, é tudo por uma questão de "simpatias"! Mas não deixa de ser importante fazer essa observação! Quiçá, alguém decida "começar" a pensar sobre a matéria!
A ERC só começará a cumprir o que legalmente se espera dela quando Sócrates for para a oposição.
Até lá só desempenha as funções de que os seus membros foram pessoalmente incumbidos: servir a comunicação socialISTA...
" Socialismo" no seu melhor !
Já agora, porque é que regra geral os comentadores são todos de Lisboa, seja em que canal for?
Porque é que eu, cidadão Nortenho e contribuinte pagador, sou obrigado a ouvir sempre a versão sulista dos factos?
Porque é que eu, simpatizante Portista, por exemplo, sou sempre obrigado a ver/ouvir os relatos de comentadores lisboetas impregnados de ódio antiPorto?
Critérios Dúbios??? O Sol não tem igualdade de acesso? Pois os Nortenhos nem acesso têm à informação. Nem hipótese têm de responder à permanente campanha de contrapropaganda de que são alvo. Veja-se o Pinto da Costa, arrastado pela lama anos a fio, sem nunca ter tido direito à presunção de inocência e inclusive "condenado" desportivamente à revelia dos tribunais, por uns "honestos pais de família" que nem o Tribunal Constitucional respeitam.
Antes do Sol, estão o Primeiro de Janeiro e o Comércio do Porto.
Caro Dr Pedro Santana Lopes a este fenómeno chama-se "Comunicação Politica" no seu pior,diria mesmo "comunicação negra" claro está... do Eng José Sócrates,antigamente chamava-se vergonhosa manipulação dos meios de comunicação,escolha dos "amigos"...lamentável mas são estes os tempos em que vivemos, melhores estão para vir.
Boa noite.
A liberdade mediática é também poder não convidar segundo um alinhamento ideológico de A a Z.
E sobretudo evitar as tão pré-formatadas perpectivas analíticas facultadas pela moderna TV do All-Show & Bit-time, é hoje uma medida de higiene de vida que o político ou o analista político íntegro e dotado de massa crítica mínima devem cultivar.
A TV tem sido a arena destruidora de algumas carreiras políticas de elevado potencial de qualidade, como bem o sabeis. E não omitir que a TV não promove o sucesso: apenas a manutenção de um frágil estado de graça que rapidamente pode passar a desgraça.
O queixume não é criador.
Sempre houve um nítido boicote ao Sol. Para mim, o exemplo máximo foi o Prós&Contra sobre o Freeport, sem um único jornalista do Sol, ou o JAS, que tinha denunciado pressões pelo facto de noticiar o caso. Mas penso que com a entrada de capital angolano, por muitas questões que isso levante, o Sol vai ter muito mais condições de evoluir e de ser ouvido pelo país.
Caro Pedro,
Se o senhor, que esteve no poder, coloca esta questão desta forma, se admira, se questiona e indigna, que poderemos pensar nós, simples caniches de circo cujo número principal é o de conseguirmos acertar com um papelinho numa ranhura?!...
Sabe? é que tudo se resume aquela questão da corrupção, do poder pelo poder, para garantir a manutenção de cliques de de claques medíocres e cheias de vícios como o que aqui o senhor tão bem explicita.
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