segunda-feira, 19 de abril de 2010

Estratégico

Um dos dossiers mais controversos dos próximos tempos será, sem dúvida, o da privatização da RTP. Juntando às propostas de alienação das goldens shares em empresas estratégicas, o sentido não parece ser o do fim do liberalismo, ou do capitalismo, anunciado por vários socialistas e comunistas após a eclosão, no Outono de 2008, da crise financeira mundial .

São opções muito importantes para o futuro de um País cada vez mais entregue às contigências externas.

3 comentários:

Jorge Diniz disse...

Qual a duvida?

"... o sentido não parece ser o do fim do liberalismo, ou do capitalismo, anunciado por vários socialistas e comunistas após a eclosão...".
É vidente que é mais uma "golden share", com a inerentes "consequências".

Jorge Diniz disse...

Interpretei (pela pressa) mal o sentido. Por isso, o meu comentário anterior labora em erro.
Com efeito, se a alienação for total (leia-se: sem "goldens shares"), não haverá "jobs ..." (tipo Mexia e quejandos). Aí sim, o Estado será somente regulador e, sobretudo, FISCALIZADOR.

Mais ainda, quando é consabido que as empresas "Sociedade Anónimas" não respondem com o seu património dos seus "decisores", outrossim com o património de outros ("investidores populares").

Em síntese: A INICIATIVA PRIVADA É O MELHOR MODELO, desde que o risco seja CONHECIDO (e não ANÓNIMO).

Anónimo disse...

Os impostos que cada cidadão paga ou os empréstimos a que o Estado recorre para fazer obra, só podem destinar-se a proporcionar um melhor nível de vida das pessoas, seja na saúde, na educação e na justiça (tema aliás de que gostaria de o ver aboradado por PSL). O resto que se existe para inglês ver que somos uma sociedade solidária mantendo postos de trabalho à custa do sacrificio geracional, é de privatizar, acabando com monopólios (EDP) e deixando que os grandes gestores deste país saiam debaixo do guarda chuva do Estado e se tornem empresários à sua própria custa, e das suas ideias e capacidades. Estou cá p!ra ver. De qualquer forma, respeitinho pelo Mexia, senão o homem vai para o estrangeiro ser um grande empreendedor, como diz o VanZeller.