terça-feira, 17 de março de 2009

O que se passa?

O Movimento do Partido da Terra realizou o seu Congresso na Madeira, aprovou a estratégia e elegeu os Dirigentes para o mandato que agora se inicia. Como novo Presidente, Pedro Quartin Graça. Ora, na generalidade da Imprensa, nem uma notícia. O Congresso foi no Funchal e na Madeira teve a devida cobertura noticiosa. Para cá, para o Continente, vieram as mesmas notícias e, com a excepção do Jornal de Notícias e do Meia Hora, nada.
Ainda por cima, o MPT está representado ,por dois Deputados, na Assembleia da República e, para além do mais, é referenciado com alguma frequência pela identidade das suas posições programáticas. O que se passa com a Democracia Portuguesa?

17 comentários:

Bruno Ferreira Costa disse...

Caro Pedro,

Estamos perante um dos direitos fundamentais dos meios de comunicação social: liberdade de imprensa.
Claro que também estou preocupado com o rumo que essa liberdade está a tomar, mas deixo aqui uma pista para análises futuras: não estaremos a caminhar para, de forma aberta e descomplexada, os meios de comunicação social apoiarem certos políticos/partidos?
O mesmo é feito em outros países e aqui em Portugal o sistema já foi testado em eleições para clubes de futebol.
Ha que ter em atenção este aspecto.
Um abraço

Anónimo disse...

O QUE SE PASSA?

Só quem não quer "saber" é que não "sabe", e TEM RAIVA DE QUEM SABE!

Anónimo disse...

Dr. Pedro Santana Lopes

Fora do contexto.

Dos muitos blogs que visito diáriamente, destaco apenas dois, em que sou comentadora:

http://pedrosantanalopes.blogspot.com
http://coturnonoturno.blogspot.com

São dois blogs que nasceram em 2007 e hoje o "coturnonoturno", atingiu um milhão de acessos.

Faço votos para que também o seu blog, consiga essa marca.

Anónimo disse...

Dr.Santana Lopes
Dinis "repergunta" que se passa?!eu pergunto...Qual Democracia???

Luis Melo disse...

O que se passa com a comunicação "dita" social?... essa é que é a pergunta que se impõe fazer.

Constança Martins da Cunha disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Ricardo Araújo disse...

Bom dia Dr. Pedro Santana Lopes mais uma vez constatamos que os meios de comunicação social só dão relevo aquilo que lhes interessa.
Deixou de haver à muito em Portugal, liberdade de comunicação, onde todos deveriam ter os mesmos direitos.
Este tipo de notícias bem como muitas outras não dão sondagens, sendo assim não tem nenhum interesse em falar delas.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo.

PEDRO QUARTIN GRAÇA disse...

Dr.Pedro Santana Lopes,

Muito lhe agradeço a gentileza da referência que fez.

Um abraço do

Pedro Quartin Graça

Anónimo disse...

Caro Pedro,
Tenho gostado muito das suas abordagens. Sinto até que se a maturidade lhe trouxe esta qualidade começo a achar que será uma pena se não voltar a atingir o Poder. Quando o Durão abandonou o Governo, achei que seria uma imprudência da sua parte aceitar o cargo - e isto por diversas razões. Todas elas apontavam a uma atitude diametralmente oposta da sua parte, relativamente à que então assumiu.
Disse-o a muita gente, mas tinha que me resumir à minha digna insignificância. Hoje, acho-o diferente e para muito melhor. Há aspectos que terá que corrigir e que fazendo-o lhe trarão a outra face da imagem de estadista que estou certo, reconhecerá que ainda lhe falta. Mas na essência o senhor já transmite confiança, um caracter com qualidade e confiança, o que antes só aconteceria em círculos muito restritos.
Há dias convidei-o a consultar o "pauparatodaaobra" por causa de uma questão em particular. Hoje, volto a fazê-lo porque acho que lhe será útil estar a par de alguns fenómenos que ali vêem sendo relatados com verdade e rigor e que poderão ajudá-lo nesta cruzada que agora encetou.
Não se esqueça que as pessoas, os eleitores e aqueles que já o deixaram de ser mas que podem ser recuperados, e são muitos, estão todas cansadas, saturadas da corrupção que grassa a nível do Poder, desde o topo até à base.

Inez Dentinho disse...

A ignorância e a falta de memória são atributos (também) da vida acelerada dos nossos dias.
Para valorizar o Partido da Terra importa lembrar que ele surgiu do PPM, o único partido que, em 1974, tinha um programa com preocupações ambientais e de ordenamento do território.
Para simplificar, os portugueses e, sobretudo, os media, circunscreveram essas preocupações apenas à figura de Gonçalo Ribeiro Telles e, depois de uma fase em que fizeram anedotas sobre as hortas de Lisboa, começaram a dar credo a estas causas.
Sá Carneiro, com esse PPM, teve o primeiro Ministério do Ambiente e, salvo erro, a Secretaria de Estado da Qualidade de Vida, com a bióloga Margarida Borges de Carvalho. Foi assim que as questões da Terra entraram verdadeiramente na agenda política.
Pouco a pouco, os outros partidos foram aproximando o seu programa deste ideário e o PCP autonomizou os Verdes na esperança oportuna de capitalizar os ambientalistas que não fossem monárquicos nem comunistas.
O Partido da Terra é, assim, o «fundador tardio» da ecologia em Portugal. A sua agenda não pode ser mais actual, mais vanguardista, mais global. Mas se a sua solidez programática se espraia, de novo faz moça nos interesses instalados. E, como digo, os maiores partidos e a formação dos jornalistas «acelerados» não o permitem.

Anónimo disse...

Caro Dr. Pedro santana Lopes,

Pasas-se um bloquei do sistema aos chamados impropriamente pequenos partidos. O que sucedeu com o MPT já sucedeu também com o PND. A gual é muita e os partidos com representação parlamentar não querem mais ninguém lá em casa para não se conhecerem ainda mais os podres que os habitam.

Com os melhores cumprimentos

Jorge Ferreira

Francisco Azevedo Brandão disse...

O que se passa é que quase toda a imprensa está enfeudada à política do Governo e tudo que não lhe diga respeito fica no rol do esquecimento. O que lhe interessa é o «show.off» de Sócrates que fica sempre bem no retrato, como exímio actor que é,ainda que falte à verdade.
Gostei do lúcido comentário de Constança Martins da Cunha, sobretudo nas seguintes passagens: «a influência dos partidos na sociedade é cada vez menor, é preciso recuperar o conceito de partido de modo a haver uma maior participação e uma maior proximidade da sociedade em relação à vida pública...». E mais adiante faz uma pergunta pertinente: «Porque é que não se arranja um mecanismo de persuasão que leve os lisboetas mais do que se identificarem consigo e com as suas ideias, a sentirem-se necessários, a sentirem que o seu voto é útil?...».
Estas passagenns fizeram-me lembrar um dos maiores foruns da sociedade civil em Portugal que é o Clube dos Pensadores de Joaquim Jorge, no Norte, onde se praticam os verdadeiros princípios democráticos, ouvindo as vozes de todas as cores políticas e onde o cidadão comum pode expor a sua opinião e as suas ideias com total liberdade e respeito.
Nesta ordem de ideias, porque não criar em Lisboa um forum semelhante onde os lisboetas e não só, dissessem o que lhes vai na alma sobre os problemas da capital e do país?

Anónimo disse...

Caro Dr. Santana Lopes,

Infelizmente o que de muitas vezes e realmente interessante se passa na Região Autónoma da Madeira raramente é noticiado pelos media de Lisboa, a estes apenas lhes parece interessar o Fim do Ano na Madeira, o Carnaval e as palavras do Dr. Jardim quando este é menos politicamente correcto, de resto há um bloqueio quase que total.

Anónimo disse...

Dr.Pedro
ISTO É O QUE SE PASSA:

http://www.forumnacional.net/showthread.php?t=34495

Anónimo disse...

Anónimo disse...
Caro Dr. Santana Lopes,

Vou aqui dar-lhe uma sugestão para a CML, mas até tenho medo que a oposição veja, por isso, se achar melhor não publicar este meu post, tudo bem.
Para um funcionamento eficaz da CML (a nível de papéis e controle dos mesmos),nada melhor do q criar uma Divisão de entrada e saída de Expediente e respectivo Arquivo, com microfilmagem dos mesmos e numeração.Nem sei se já não existe,mas se existe não se dá por ela. Centralizar a entrada de papéis num só sitio (q não a presidência, óbviamente!), tendo no entanto q criar postos idênticos, mas mais pequenos, nas grandes direcções municipais, mas tudo ligado a uma chamada "central". É só uma idéia, de quem já tem alguns anos de experiência em autarquias, nomeadamente na CML e sabe que a perda de papel é mais que muita. Escusado será dizer que para fazer este tipo de implementação tem que ser feito um estudo profundo!!! O objectivo é ter sempre uma cópia daquilo que entrou, caso se perca. Bem sei que o custo de um programa para satisfazer um projecto destes é muito elevado, mas se alguém se der ao trabalho de fazer as contas, a quanto se gasta anualmente só em clips e agrafes (já para n falar no papel!) nessa autarquia, conclui certamente que esse dinheiro dá para comprar muitos e muitos programas BONS, pois se começarmos a trabalhar sem papel, visualizar tudo no nosso PC, vai-se poupar rios, rios e rios de dinheiro. Façam as contas, e vão ver como também faz sentido!
EU

Anónimo disse...

Temos de estar preocupados com o rumo que a Comunicção social deste País está a tomar a coberto da chamada liberdade de imprensa, Que a SIC e a TVI o façam tudo bem porque são entidades privadas e têm como fim o lucro. Mas a RTP que é paga pelos nossos impostos não pode de forma nenhuma levar este rumo.
O Partido da Terra foi marginalizado, mas é só?
Tirando o PS e PSD que aparecem constantemente nos principais noticiários o que é feito da cobertura das iniciativas de outros partidos constantemente marginalizados?
O Bloco de Estrela (Esquerda???)quando convém ao Poder até que tem sido bem badalado. O Dr. Paulo Portas lida muito bem com a comunicação Social agendando trabalhinhos para a hora do telejornal, mas até quando lhe darão essa cobertura?
O PCP com o pretexto da cassete nem o querem ouvir.
Democracia?
Acho que devemos reflectir sobre esta e outras questões mui gravosas da Liberdade que Abril nos deu.

Paulo Rosario Dias disse...

Dr. Pedro
Nem precisa pintar a Comunicação Social de nada. Assumindo que ela tem a natureza que a caracteriza, atente-se:
Se o Exmo Pinto de Sousa gasta uma fortuna em recursos para o show off fabulástico de um comício, de um congresso,de uma apresentação ou o que o valha;
Eventos que mesmo irrelevantes absorvem assim toda a atenção dos mídia;

Como é que pode "interessar" à Comunicação Social o primeiro congresso nacional de um Partido 'despolémico' num arquipélago distante de Lisboa e distante da propaganda?..

Bem haja.
PRD