Hoje, reportagem especial, na TVI, sobre os resultados, ou a falta deles, da Lei de Arrendamento deste Governo... Mais outro caso em que o País perdeu tempo. Passe a presunção, a lei do meu Governo era uma verdadeira reforma e mudaria, mesmo, esta situação aflitiva para muitos, inquilinos, mas, também, proprietários. Como, aliás, reconheceram muitos opositores desse Governo. O tempo que se perdeu!...
Outra vez, o tempo e a razão.
27 comentários:
Agradeçam ao Dr. Jorge Sampaio, esse sim, o único responsável por todo este estado de coisas.
Não tivesse dissolvido a Assembleia da República, fazendo assim a vontade aos seus "camaradas" e correligionários, e o país estaria agora bem melhor.
Acabei agora mesmo de ver a reportagem e falei em si e no que queria mudar...
Enfim!
Beijo,
teresa
Todos os arautos e paladinos da "verdade" qualificaram o seu Governo como "o pior de todos". Tudo isto num prazo inferior a seis meses, quando esses mesmos "especialistas da treta" dizem que esses seis meses é o tempo necessário para estudar os "dossiers".
Pois bem, com base nessa "conversa da treta" aconteceu aquele "golpe de estado" em que muitos portugueses foram enganados.
Hoje já toda a gente se apercebeu do erro, poprquanto todos os indicadores de medição do desenvolvimento mostram que a situação está MUITO PIOR DO QUE HÁ 4 ANOS.
Está na hora de ser feita JUSTIÇA: correr com esses vendilhões de ilusões e repor a situação que existia antes desse "golpe de estado" ocorrido há 4 anos.
Boa noite.
Teve nisso também a razão a seu tempo.
Sobretudo importaria que muitos, depois de constatada a presente situação (e pena é que em Portugal seja lei geral que a constatação só acontece por colisão com a realidade: parece não existir capacidade de antecipação, de antevisão), tratassem de se prevenir para o futuro e alavancassem soluções para recuperar o tempo perdido.
Mas o marasmo continua.
Navegação à vista, o mal maior de que Portugal sofre desde sempre...
O problema do arrendamento é um problema demasiado complexo para ser tratado num post de um blog e muito menos num comentário.
Mas, como é uma área em que trabalho muito, vou aqui deixar aqui umas contas simples.
Pretendo adquirir um prédio na Av. de Roma, de 3 andares e 7 fracções T2, com capitais PRÓPRIOS.
Custo inicial (esquecendo os emolumentos registais e notarias, bem como os demais impostos): 1 milhão de euros (custo médio por fracção em que já se incorpora o valor das partes comuns = € 142.857) - se alguém souber de um T2 na Av. de Roma, mais barato que me avise.
Custo com recuperação do prédio, destinado ao arrendamento: 95.000 euros.
Custo total: cerca de € 1.100.000
Valor mensal do arrendamento médio (T2): 700 euros
€ 700 * 12 meses = € 8400 (valor anual/fracção)
€ 8400 * 7 fracções = € 58.000 (valor anual de arrendamento)
€ 58.000 - € 4500 (despesas de condomínio pagas pelo senhorio, como limpeza, EDP, EPAL, esgotos, etc.) = € 53.000.
Dado que os prédios devem ter obras de manutenção de 8 em 8 anos (pintura exterior, telhado, etc) acrescemos um valor de € 55.000, ou seja, € 6875 por ano.
Acrescendo aquelas despesas anuais de quem é senhorio (canalizações, instalação electrica, janelas, torneiras, pinturas, seguros, etc.) num valor médio anual, para 7 fracções, num mínimo de € 1.000.
Assim, temos um rendimento anual líquido de € 45.125.
€ 45.125 - 20% de imposto IRC (se fossemos tributados em IRS, mais valia terminar já aqui) = € 36.100 de lucro líquido de imposto.
Ora, mesmo esquecendo, propositadamente, o IMI e IS, temos um total de ganho anual no valor de € 36.100.
Ora, face ao investimento inicial de 1.100.000 euros, com capitais PRÓPRIOS (imagine-se o que era estar a pagar juros de uma prestação mensal ao banco de € 1.100.000) e um rendimento líquido de 36.000 euros, então estamos a falar de mais de 30 anos SÓ para recuperar o investimento.
Bem sei que não contei com as actualizações de renda, mas a verdade é que também não contei com a desvalorização monetária.
E sendo um prédio antigo, daqui a 50 anos duvido que ainda existam paredes.
E relembre ainda outros três pontos: (i)não contei com o IMI nem com o IS; (ii) estou a presumir que ao longo dos 30 anos consigo que os arrendatários paguem sempre a renda e que tenha as 7 fracções sempre arrendadas; (iii) investi com capitais próprios e por isso não pago juros bancários, embora tenha o custo de oportunidade destes capitais próprios.
Ora, como estes três pontos são irreais... aqui se vê qual o problema do arrendamento em Portugal, nomeadamente, Lisboa e Porto.
Pedro,gostaria que se pronunciasse sobre o financiamento oculto ou ilegal dos partidos políticos.
Acho que os portugueses gostariam de conhecer a sua opinião e perceber se faz a diferença.
Que medidas preconiza para estancar a sangria dos dinheiros públicos?
Obrigado.
Dr. Pedro,
Cada um com os seus actos e todos com as consequências...
É o que temos.
abraço
Boa tarde Dr. Pedro Santana Lopes já muito escrevi sobre a injustiça que foi a dissolução da assembleia.
Não nos adianta chorar sobre o leite derramado é tempo de arregaçar as mangas e mostrar serviço, e já que não é candidato a Primeiro Ministro mas sim a presidente de Câmara de Lisboa, o que eu muito lamento e muitos portugueses também, mostre o que vale e demonstre que o Sr. António Costa nada fez neste tempo que lá esteve.
Acho que os Portugueses necessitam de quem lhes abra os olhos.
Quanto a mim já estou satisfeito com o que vi nestes 4 últimos anos, onde o País esta mais pobre do que nunca, onde o desemprego disparou em flecha, onde a partida para o estrangeiro se voltou a verificar, onde os pobres estão mais pobres e os ricos mais ricos.
Realmente V. Exa. em 4 meses demonstrou que queria fazer mais, mas não o deixaram executar, do que este governo fez em 4 anos, tentando levar agora os Portugueses a acreditar que tudo o que de mal se passa neste País se deve a crise dos EUA.
Dr. Pedro olhemos em frente e construiremos um futuro melhor se todos dermos as mãos, mas para isso é necessário que o seu partido se abra aos jovens e as pessoas que não fazem parte de qualquer força politica nem querem fazer, pois a única coisa que querem é dar o seu pequeno contributo para a melhoria das futuras gerações.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo.
Infelizmente o tempo veio mesmo a dar-lhe razão. O mercado de arrendamento é um faz de conta... Se houvesse um modelo aonde as pessoas pudessem arrendar em vez de comprar não estariamos tão endividados para além de dar destino a tantas casas pelo país fora que estão degradadas e sem uso. Mais um falhanço do Engenheiro Sócrates!
Caro Dr. Pedro Santana Lopes,
Peço-lhe antecipadamente desculpas por estar a usurpar a essência deste seu espaço, uma vez que não estou a tecer qualquer comentário a nenhum notícia deste blog (atento que todos os comentários terão de ser previamente aprovados por si, consola-me o espírito não ter de ocupar publicamente o espaço do forum de forma indevida).
Não sei se se recordará de mim, mas fui seu mandatário, com muito gosto e orgulho, na secção de Torres Vedras, nas últimas directas.
Caso seja possível, agradecia-lhe
que me indicasse uma conta de email, por forma a poder enviar-lhe um documento que sustentou uma intervenção que produzi na última sessão da assembleia intermunicipal da CIM Oeste.
Sabendo de antemão que a organização do território, a sua divisão administrativa, e a partilha de atribuições e competências entre o poder central e local são temas que lhe são especialmente caros (ao que não será estranho o facto de ser o único português que já foi PM e Presidente de Câmara), acredito, humildemente, que o documento lhe possa interessar.
Permita-me só partilhar consigo este pensamento; será que "a situação politicamente muito complicada e que pode ser insustentável a médio prazo" que Ricardo Costa observa em Sócrates, não será sinal de que o putativo opositor do Dr. PSL em Lisboa deseja retirar-se desta corrida, evitando uma pesada derrota que lhe colocaria a carreira política em risco?!
Há quem seja só forma e tenha apoios conjunturais, esses têm medo de perder, outros, ou melhor apenas o DR. PSL, por serem conteúdo, é imperecível às modas, tem estrutura e terá sempre o apoio daqueles, como eu, que se identifica consigo. Por isso o Costa não pode perder, e sabendo-o, tudo fará para sair...
Antecipadamente grato,
Marco Claudino
mhclaudino@hotmail.com
Antecipadamente grato pela atenção,
Caro Dr. Pedro Santana Lopes,
Muito oportuna, a mensagem enviada pelo Dr.Rui Machete, ao Dr. Pedro Passos Coelho e seus apoiantes em entrevista à TSF, dizendo que este é o momento de "as pessoas de boa vontade", se unirem para trabalharem com o PSD no sentido de encontrar soluções para o país. Ora, aí está uma coisa que nunca o acusaram de fazer, que me recorde, de não ter a vontade de trabalhar com, e para, o seu partido.
Santana:
Agradeço ao Sr.(a) Lynce o seu comentário. Não obstante as suas razões, acrescento, que o Sampaio NÃO foi o único culpado. Houve outros sampaios!
Como o Sr.(a) Lynce diz, hoje Portugal estaria bem melhor se Santana fosse o 1.º Ministro.
Resta-me a certeza que vai ganhar Lisboa e que ele será Presidente da Republica. Ele merece. Que Deus o ajude.
Este blogger, encontrado por pura sorte, curou-me parcialmente da doença da raiva. Depois de ter escrito algumas coisas, senti-me melhor!
Escrevi muito, e por tanto escrever, escrevi de mais! Mas ainda tenho ganas de dar umas patadas a alguns doutores...
A todos os santanas, que estão com Santana, um grande abraço.
Dr. Pedro Santana Lopes
Puxa!
Com tantas notícias a caírem em catadupa, o Dr. só fala em futebol e assuntos menores?
Mas no semanário "Sol", o Dr. aborda outros temas. Porque será que também não os coloca aqui?
E eu, que só gosto de comentar factos políticos e de sociedade, não dá para comentar. É pena!
O seu blog tem repercussão nacional e o senhor só fala de futebol?
Fale de política, mostre-nos os podres deste país. Só o atacam e o senhor que sabe tanto, fica-se pelo futebol? Mostre que seus adversários dentro e fora do PSD só possuem telhados de vidro! Imponha-se!
Faça como o Obama, que utilizou o seu blog para chegar onde chegou!
O país perde tempo todos os dias. Não é só com a Lei das Rendas, é com quase tudo o resto. A nossa má fiscalidade, a educação em que não preparamos o futuro os nossos filhos e a capacidade de estes criarem amanhã um país mais produtivo; a justiça que não funciona e repele o investimento e mina a confiança na economia e no próprio Estado de direito; a Saúde que prossegue com os seus contratos subterrâneos, corporativistas, que geram um serviço caro para o Estado e mau para os utentes; na área social onde nao se discute a sustentabilidade do nosso sistema e os custos que o desemprego terá no OE devido aos efeitos da crise internacional à qual nós estamos muito mais vulneráveis; na Administração Pública onde ninguém fala no falhanço da PRACE e na imperiosidade de rapidamente se fazer essa grande reforma, na linha de Cadilhe 2005, que reduza a DCP para os 30-35% do PIB; ouve-se falar de investimento público, todos baralhados neste cenário nunca antes visto, keynes não funciona em economias abertas e desprotegidas, o que precisamos de fazer é ponderar a reprodutividade do investimento em áreas como a Educação/Formação para aumentar a produtividade e assim a competitividade do país, é aproveitar o PAC revisto em 2005 para durante quatro anos violarmos o défice, endividarmo-nos mais, mas preparar a sério o país para 2020,2030,2040.
Sabe, penso que não é com grandes obras públicas que vamos resolver os problemas, temos de ir ao que é estrutural. Será estrutural fazer tanta auto-estrada, fazer o TGV Lisboa-Vigo, será mesmo necessário o novo aeroporto, será que isso foi mesmo bem estudado. Não será muito mais importante rever esses programas ocos que os nossos alunos aprendem nas escolas, implementar um ensino profissional a sério, melhorar os curriculos dos cursos superiores ou ajustar a oferta aquilo que o país realmente precisa.
Sabe, quando estive consigo em Maio, vivi uma experiencia extremamente enriquecedora que jamais esquecerei, e continuo triste por ver o meu país trilhar este caminho estéril. Este caminho de consumo de paliativos, quando o que precisávamos mesmo era de uma nova ambição. De novos rumos e de novas metas.
Só uma nota, para todos que leêm este blogue, escrevo estas linhas longe de Portugal, em outro país onde a minha empresa tem negócios. O primeiro trimestre de 2009 já vai ser melhor que o último semestre de 2008. E vamos criando emprego e postos de trabalho. Portugal precisa deste caminho, de deitarmos de lado esta arreigada cultura de provincianismo. Estive a semana passada em casa com a família, a minha filha fez um ano, estou a escrever a 5000 km de casa, amanha volto a Lisboa. Não há soluções milagrosas, o sucesso nunca é garantido, mas o mundo está hoje aberto, os negócios podem ser feitos longe de casa, e nós nos últimos trinta e quatro anos ficámos diferentes, mais desenvolvidos e com outros padrões culturais, aprendamos que temos de sair, entrar nos outros países com as nossas empresas porque em Portugal os outros também entram, pelas nossas auto-estradas e aeroportos, para fazerem os seus negócios.
Irei falar sobre isto um dia destes, Portugal não pode estar mais tempo sem alternativa, hoje José Sócrates dá a degradante imagem de um governante que tem o poder e não sabe o que fazer com ele. Ele é mandão, é arrogante, dá luta, mas nota-se desorientado.
No Mundo muitos vivem pior do que em Portugal, tenho também observado isso, mas nós temos o dever de construir outro país.
Caro Dr. Santana Lopes, desculpe este post mais intimista, é, se calhar, por estar longe de casa, sinto pena por faltar no meu partido aquele inconformismo, aquela alma, aquele estilo de antes quebrar que torcer, de que tanto gostamos.
Em Lisboa, terá oportunidade de nesse pedaço de Portugal mostrar como se desbloqueia, como se prepara uma comunidade para o futuro - não só com obras de betão - mas também cuidando dos que mais precisam, da sua segurança, de verdadeiras novas oportunidades, das crianças. E mostrando como podemos atrair os outros para junto de nós e ajudar a que quem cá está viva melhor com isso.
Não vamos concerteza desistir deste sonho chamado Portugal.
Não vou eu desistir do PSD, da casa de Sá Carneiro onde muitos não mereciam estar, mas onde todos temos o dever de honrar o seu legado, servindo, acima de tudo, Portugal.
Até breve. Cumprimentos, Ricardo Campos.
Dr.Pedro Miguel
Se fosse só essa lei,estávamos nós bem...tempo perde-se,mas quando se perde a memória é muito mais complicado.Se alguma vez nos esquecermos dos jantares e reuniões com a "família" e amigos ou sócios,metam-nos num Hospital Psiquiátrico pois não estamos bem da cabeça e se não o estamos então devemos ser interditados por incompetência de organizar e defender os nossos interesses,certo?
Depois também há casos de que o tempo os "perdeu"...Hoje ao ouvir o Professor F. do Amaral numa entrevista num canal de televisão,lembrei-me disso mesmo.Um homem com um caminho tão largo e recheado de alta política ,a confundir durante tantos minutos o Bolo Inglês com Panela no Forno ( dobrada com arroz da Covilhã ).Nós por cá voltamos a pedir que este pobre,paupérrimo povo não confunda...... que.... vale mais uma avó ,boa técnica,que um Técnico mau que se esquece da sua própria família.....Carisma?Muitos o tiveram.Hitler,Franco,até o amigo Chavez...e de carismáticos está o metro cheio...
Dizia António Borges, entrevistado pro Cristina Ferreira e Paulo Ferreira, no Publico em 30 de Março de 2008: Crise financeira não vai provocar recessão, apenas abrandamento.
Na altura apresentava como elemento prinicipal (leia-se fundamental) no seu curriculum o ser Vice da Goldman Sachs.
Isso conferia-lhe (pensava ele) uma "aura" de "iluminado por DEUS". Ou seja, mais um "D. Sebastião" que nos salvaria das "agruras de...". Acontece que afinal não era vice da Goldman Sachs, segundo o conceito que nós temos de "vice" (nº 2).
Só que, epois crise financeira que "varreu" a Goldman Sachs, apagou-se (ou não se fala) dessa "aura"!!!
Tudo isto para dizer o seguinte:António Borges considera que o aumento anunciado pelo Governo para a função pública de 2,9% "é uma medida eleitoralista", que vai "ter um impacto muito negativo na economia portuguesa", cujas declarações estão a provocar divergências dentro do PSD, , afirmou à TSF o deputado Hugo Velosa.
Porque será que nunca ouvi António Borges falar sobre os "gestores profiisionais" que conduziram a esta crise financeira e, agora, económica?
Porque será que nunca ouvi esse senhor falar sobre o BPN?
Porque será que nunca ouvi esse senhor falar sobre os exorbitantes salários dos ditos "gestores"?
Porque será que nunca ouvi esse senhor falar sobre das bilionárias indemnizações desses "gestores" depois de "abandonarem" os cargos após terem cometido todos os disparatados ilicitos que hoje se ouve falar?
Não percebe esse senhor que a Drª Manuela Ferreira é hoje, inter alia, "odiada" por ter dito coisas desse género quando foi Ministra das Finanças, e que os "Socialistas" tão bem souberam aproveitar para culparem o PSD de "todos os males deste e do outro mundo"?
Em síntese: o que pretende esse Senhor, ajudar o actual governo a ganhar as próximas legislativas?
Com "vices" assim....
Ao que chegamos!!!
Em que escola andou o nosso PM? E a Ministra da Educação?
Então não é que aquele "fabuloso RELATÓRIO DA OCDE" não é da OCDE, mas sim afinal "segundo métodos da OCDE"
BASTA, BASTA, BASTA de tantas mentiras, aqldrabices e vigarices: Exactamente isto COM TODAS AS LETRAS. Agora percebo porque o Major Valentim Loureiro diz que admite apoiar a recandidatura do actual primeiro-ministro José Sócrates, cujo trabalho considera "positivo na globalidade".
Agora sei em que "escola" andaram. Foi na "ESCOLA DA POSITIVIDADE GLOBAL".
Apenas faço uma pergunta: o que aconteceria - NA COMUNICAÇÃO SOCIAL - se tais ocorrências TIVESSEM ACONTECIDO HÁ 4 ANOS, NO TEMPO DO GOVERNO DE SANTANA LOPES?
Provavelmente não "andaria por aí", estaria aí em... CAXIAS!!!, ou similar......
Meu Caro Dr. Pedro,
O Presidente Jorge Sampaio fez cair o seu Governo...vá-se lá saber porquê! Invocou, à data, um incidente com um Ministro, uma causa menor qualquer...
Assistimos hoje, incrédulos, ao que se passa em Portugal...Pela primeira vez na história do nosso país, a idoneidade de um primeiro -ministro está a ser gravemente posta em causa. Com consequências para o Estado ainda imprevisíveis. E, no entanto, sem que ninguém corra a demitir o Governo ou a tirar dividendos políticos da situação.
Mas talvez seja esta a diferença básica entre o PS e o nosso PPD/PSD.
Receba um abraço da
Sandra Neves
Outra vez e sempre, o tempo dá-lhe razão. E isso só o beneficia. Tantas críticas apontadas por quem continua a não saber fazer melhor. E Portugal passa mal com tantas medidas de remedeio que não chegam para combater as necessidades reais que a todos dizem respeito. Estamos em estado de emergência e mesmo assim, pouco se faz ou nada se cria. Não acredito que hajam faltas de soluções. Simplesmente existe demasiada arrogância para realizar um trabalho moroso e necessário para livrar os portugueses desta precariedade. Está tudo mal, não há quem não se queixe. Por muito menos houve um Governo que foi extinto. E não estavamos tão mal como agora. E também não estariamos se tudo tivesse sido feito de outra maneira. Por vezes o povo encontra as soluções mais depressa que os governantes. Sinal de que é necessário ter mais consciência no acto de votar. Até Outubro, os portugueses terão oportunidade de fazer uma rigorosa avaliação do que foi, do que é e do que poderia ter sido. Tanto a nível governamental como autárquico. E aqui Lisboa também não merece continuar a sofrer. Tenho esperança que virá um novo tempo. As sondagens não assustam apesar da acentuada diferença que dá uma larga vantagem a António Costa. Mas o "hoje" tantas vezes não foi o "amanhã". E em outras eleições já se viu quem partiu em desvantagem e acabou por alcançar a vitória. Acredito que mais uma vez, isso vai ser assim. Outra certeza não se espera de quem vê esta cidade morrer um bocadinho, todos os dias.
Arrendamento ...palavra interessante! Não estará este País "arrendado" aos Lobbys Gay , Fnanceiro e dos Media ?????? Por mim faça-se uma acção de despejo já , antes que seja tarde.
Dr. Santana Lopes
O Senhor terá muito tempo de mostrar ao país as suas qualidades, mas talvez quando Cavaco Silva (que não quis ficar no seu cartaz!) deixar de ser Presidente da República, o que tb não fará mal, pois o Senhor Doutor já está reformado e terá todo o tempo do mundo.
Cumprimentos
Este País é uma vergonha!Viva o Magalhães....por bem menos, fui assassinado!
Pena é que a TVI não tivesse divulgado a possibilidade concreta de esta situação ter sido alterada. Foi exactamente no XVI Governo Constitucional liderado por V. Exa. Mas está enraizada a diabolização dessa época da nossa história. O que não ajuda à busca da verdade, da justiça nem, tão pouco, de uma alternativa de futuro.
Um comentário à parte. Como se sabe o caso Freeport está em destaque por toda a comunicação social. No tempo de Santa Lopes, mal a procissão saia do adro e o Presidente Dr. Jorge Sampaio dissolve a A.R. E agora? Terá Cavaco os motivos? Se o fizesse, pelo menos estes são mais plausíveis.
Ricardo
Não é possivel deixar de fazer um comentário à actuação da Sra. procuradora Cândida Almeida; como se não bastasse o facto de se desdobrar em entrevistas, no minimo tendenciosas, sobre o caso Freeport, fez agora saber, que vai reabrir o caso SIRESP.
Enquanto falarem de um futuro diferente para Portugal, que não contemple uma séria reforma da justiça, ou desconhecem a real situação do país, ou não estão a ser sérios, e nenhuma das duas coisas serve!
A mudança que é preciso levar a cabo é a da atitude, não avançaremos enquanto as pessoas que ocupam cargos desta responsabilidade estiverem convencidas que não estão ao serviço dos cidadãos e que estes nada podem.
Barack Obama conseguiu transmitir aos americanos, que é deles, cidadãos comuns, o poder; e foi esta mensagem, que prendeu a atenção de muitas pessoas, em muitos países. A mensagem é simples, é inclusiva, e apela à liberdade, ao direito e ao dever de cada cidadão intervir no destino do seu país.
É só isto que precisamos de fazer!
Como qualquer novato que se prepara para um exame, li com muita atenção vários comentários aqui expostos.
Porque sou uma pessoa real, padeço de sentimentos. Reajo ao frio e ao calor. Reajo bem a comentários que vão de encontro ao que penso. Reajo menos bem, a comentários com que não me identifico. Sou humano.
Os comentários com que não estou de acordo, não significa que eu seja melhor que o seu autor. Apenas não estou de acordo.
A conclusão, que para já, permanece, é que tratando-se de um blogger de cariz político, aborda-se pouca política!
Alguns comentaristas, como o Sr. Carlos A Nunes, parecem querer pegar em armas e vingar a desfeita que lhe fizeram, por retirarem Santana de 1.º Ministro! Na forma de ele ver a questão, tratou-se de UM GOLPE DE ESTADO. Mesmo passados alguns anos, continua inconformado, e pronto a chamar para o terreno vários vilões, para serem fuzilados.(aquilo não se fazia ao Santana e tem que ser vingado)Não sei se tenho razão...
Por último, a Sr.ª Inês Dentinho.
Diz esta Senhora, que a época em que o Dr. Pedro Santana Lopes foi o 1.º Ministro de Portugal, está diabolizada.
Não estou inteiramente de acordo.
Está "diabolizada" para alguns portugueses. Para outros, talvez a vasta maioria, não está. A questão é que alguns podem escrever em jornais e revistas e outros só podem ler o que os primeiros escreveram. Alguns podem dar entrevistas na T.V. e rádio e outros só podem ouvir. Aqui está a grande diferença. Não sei se tenho razão...
Olhando para o passado do Dr.Pedro Santana Lopes e cargos que ocupou, todos sabemos que ele teria conduzido Portugal de forma muito satisfatória. Satisfatória, em face do descalabro guterrista. Ontem não restavam dúvidas. Hoje existem certezas.
Não creia, minha Senhora, tanto assim, na época "diabolizada" dum Governo que durou 6 meses, do Dr. Pedro Santana Lopes.
Pode sim, ter a real certeza, que época diabolizada, é a época do actual Governo-2005 até 2009.
Cumprimentos.
Não sei se José Sócrates é ou não culpado no caso Freeport. Já aqui o escrevi por diversas vezes. Mas sei que é vítima de si próprio quando se "coloca a jeito", a cada momento, da censura política na forma como está a tratar da sua legítima e pública defesa. Quando há dias ouvi o Primeiro-Ministro dizer: “não conheço o senhor Manuel Pedro. Se passar por ele na rua não sei quem é”, José Sócrates deveria ter dito tudo. Não é crível que o Primeiro-Ministro, depois de tudo isto (mas mesmo antes) não soubesse quem era Manuel Pedro (ver notícia de hoje do Correio da Manhã). Ao ocultar esse facto (que o Governo onde ele foi Ministro do Ambiente nomeou Manuel Pedro para um cargo de relevo no âmbito do ambiente), Sócrates coloca-se "a jeito" da nossa censura política. Ao titular de cargo público, mas sobretudo ao Primeiro-Ministro, exige-se a verdade. Toda a verdade e não apenas a verdade conveniente e circunstancial (como aconteceu, também, no caso do estudo da OCDE). Sócrates, por motivos de (má) estratégia de comunicação ou por não se sentir confortável pessoalmente com a sua situação, não diz tudo, preferindo o caminho da vitimação e da incrível “tese da cabala”. Já aqui escrevi, mas volto a dizê-lo:
O Primeiro-Ministro não tem apenas o direito de ser considerado inocente, tem o dever de nos fazer crer que o é. Ao Primeiro-Ministro não deveremos apenas exigir que não nos minta mas também que não nos leve, com a verdade, a acreditar na mentira.
Mesmo que esteja criminalmente inocente, Sócrates já perdeu, na minha opinião, condições para ser Primeiro-Ministro e o que mais me preocupa é que tenha eleito a defesa da sua honra como a prioridade, sobrepondo-a à defesa do país. E este caso, por mais dores que provoque a quem quer que seja, não é sobre o Sócrates é sobre o país e sobre a nossa democracia.
http://aoutravarinhamagica.blogspot.com/
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