sábado, 16 de abril de 2011

EXEMPLO

As equipas portuguesas, que estão nas meias - finais da Liga Europa, deram uma lição a todo o País. Capacidade de luta, não ficar só na defensiva, carácter, ambição, não recear os que pertencem a Países com maior dimensão ou maior desenvolvimento.
Não é exagero, não! Não se vê mais ninguém assim, capaz de «bater o pé» ao resto da Europa. Quer se queira, quer não, neste sector, em Portugal, em vários casos, trabalha - se a sério. E atenção: com três técnicos Portugueses, dois dos quais muito jovens.
Pela fase que Portugal atravessa, merecem o nosso reconhecimento.

9 comentários:

Hugo Correia disse...

Já agora uma palavra também para Frederico Gil pelo seu excelente trajecto no Masters 1000 de Monte Carlo.

Carlos Alberto disse...

Algumas equipas, caro Pedro. LOL

Ricardo Araújo disse...

Boa Tarde Dr. Santana Lopes, o resto do País devia pôr os olhos nisto, porque quando queremos, sabemos fazer o que de melhor se faz neste mundo.
Como diz no seu post, dois técnicos são muito jovens e eu acrescentaria que além de jovens, não tinham qualquer experiência à duas épocas atrás.
Como podemos ver não é a experiência que faz um vencedor, muito menos uma pessoa competente.
Poderíamos transportar isto para outros sectores da sociedade e ver que em todos esses sectores poderíamos mudar as suas administrações de maneira a que os jovens pudessem mostrar o que valem.
É que ultimamente tenho ouvido que Passos Coelho não tem nenhuma experiência como governante e que assim é difícil chegar a P.M.
Será que não é altura de correr com todos os que estão nos cargos das empresas públicas e apostar nos jovens, é que além de irem ganhar muito menos, como são os casos de Vilas Boas e Domingos, levam ideias novas e com outro espírito de trabalho e liderança.
Portugal ainda tem oportunidade de sair deste buraco onde nos encontramos, mas esta é a ultima oportunidade e com a ajuda do FMI, pudemos mudar a mentalidade de todos, de modo a que consigamos entrar no bom caminho, não sendo para isso necessário, pedir mais sacrifícios aos portugueses, mas sim liderar de uma maneira forte e com honestidade, porque temos muito onde cortar na despesa.
Olhemos para o SCB, onde um presidente com 40 anos, como António Salvador, veio trazer uma nova mentalidade ao clube e uma nova alma, e hoje vemos esses resultados, onde nas duas últimas épocas o SCB teve êxitos que nunca teve.
Por isso é tempo de dar lugar aos jovens, para governarem este País e estas empresas de modo a que possam mostrar o seu verdadeiro valor, nem que para isso façamos como alguns clubes de futebol, com contratos anuais e por objectivos, onde caso não os cumpra será automaticamente despedido sem direito a qualquer indemnização.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo

Hugo Correia disse...

À atenção de Passos Coelho...

«É também porque entendo que os sinais de contenção da despesa devem começar por cima, que fiz questão de fazer um Governo significativamente mais pequeno do que o Governo anterior. O XVII Governo Constitucional tem, assim, menos três ministros e menos três Secretários de Estado do que o Executivo precedente, sendo o Governo com menos Ministros desde o XII Governo, formado em 1991.»

José Sócrates (21-03-2005)


Não é com anúncios de recordes como este que vamos lá. Vira o disco e toca o mesmo?

Hugo Correia disse...

Outras pérolas do mesmo discurso de apresentação do Programa do XVII Governo na Assembleia da República...

«[...]Quero sublinhar, antes do mais, que este Programa é inteiramente fiel aos compromissos que assumi na campanha eleitoral. Mas é bom que fique claro que esta não foi uma solução de facilidade, foi antes uma opção de exigência e de escrupuloso respeito pela vontade dos eleitores.
Houve quem andasse, pelos vistos em vão, à procura de contradições entre o discurso da campanha e o Programa do Governo. E reparei que alguns não conseguiram esconder a sua surpresa ao verem que o Governo se propunha seguir o caminho que tinha sido anunciado aos portugueses. Ouvi até quem tirasse daí a conclusão mais errada de todas: segundo eles, o Programa do Governo não teria novidades, porque era igual ao programa eleitoral do partido vencedor. Pois a verdade que conta é outra. Quem tem memória do passado recente sabe que é precisamente nessa matéria que o Programa deste Governo trás uma novidade - e uma novidade importante à política portuguesa - com este Programa, os portugueses ficam a saber que não dizemos uma coisa antes das eleições e outra diferente quando chegamos ao Governo! Os compromissos que assumimos perante os eleitores são para cumprir. Poucas coisas fizeram tão mal à democracia e à credibilidade dos políticos como a experiência dos últimos anos, em que se prometeu uma coisa em campanha e se começou por fazer exactamente o contrário ao chegar ao Governo. Também é aí que está a nossa diferença.»


.......

Hugo Correia disse...

Mais...

«[...]E aqui há uma clarificação a fazer: o problema central do País é sobretudo um problema económico. Insistir em reduzir esse problema económico às finanças púbicas é um sério erro de perspectiva, que teve graves consequências no passado recente. A consolidação das contas públicas e o equilíbrio orçamental devem ser vistos como instrumentos ao serviço de uma economia saudável e competitiva. São, certamente, condição necessária para uma boa economia, mas estão longe de ser condição suficiente para uma economia próspera.

E os números não enganam ninguém. No ano que passou, em 2004, o Produto Interno Bruto, ou seja a riqueza criada em Portugal, foi inferior ao de 2002. É isso mesmo: inferior ao de 2002! Nesse mesmo ano de 2004 o investimento total na nossa economia foi 10% inferior ao que se tinha verificado em 1999. Digo bem: menos 10% do que em 1999! E o desemprego, ainda em 2004, foi 70% superior ao que se verificava em 2001. 70%. Perante esta realidade, um Governo sério e responsável não pode escolher outro caminho que não seja o caminho da aposta no crescimento e no relançamento da nossa economia; e não pode ter outra ambição que não seja a de fazer tudo o que estiver ao seu alcance para tentar recuperar os muitos milhares de empregos que se perderam nos últimos três anos.

[...]Não é possível pensar no desenvolvimento económico sem finanças públicas saudáveis - e não esqueço, em momento algum, o grave problema orçamental que o País enfrenta. É hoje irrefutável que a relação entre as despesas públicas e as receitas ordinárias do Estado se saldou em 2004 por um défice superior a 5% do PIB. E não adianta continuar a tentar esconder esta realidade com operações de simulação contabilística, que desprestigiam o Estado, prejudicam o futuro e não resolvem nenhum problema. Os portugueses têm direito a conhecer a verdadeira situação das contas públicas e o Governo precisa dessa informação, para estruturar em bases sólidas a sua política e também para que possa ser julgado "a benefício de inventário".

[...]Mas, em matéria de receitas, os princípios de rigor e de verdade nas contas obrigam-nos a assumir um outro compromisso: as receitas extraordinárias não serão utilizadas como mero expediente para disfarçar o défice orçamental. Tendo em conta tudo o que aconteceu nestes últimos três anos, quero deixar claro que o Governo não recorrerá a receitas extraordinárias que prejudiquem a economia, ou que sejam maus negócios para o Estado ou ainda que comprometam exercícios orçamentais futuros. Para este Governo as receitas extraordinárias são mesmo extraordinárias e não devem transformar-se em exercícios rotineiros de contabilidade criativa.

Eis como encaramos o problema das finanças públicas, com seriedade mas sem obsessão. Em suma, como instrumento ao serviço do desafio número um deste Governo, o crescimento económico.»

Primeiro-Ministro José Sócrates (21-03-2005)

Anónimo disse...

O PSD não é com Nobre que se afirma.
Pois também não se afirmou com Pedro Santana Lopes.
Nada é mais prejudicial ao partido que um comentador ressabiado
Antínio Jorge Marques Ramos

Anónimo disse...

Pena que de portuguesas, as equipas não tenham muito!:)

JB disse...

Dr. Pedro Santana Lopes, durante uns tempos já não lhe mando anedotas, porque temos as duas maiores anedotas do mundo. Uma, de nome Pinto de Sousa, que ainda "governa" (não sei porquê)o nosso país, e a outra de nome Cavaco Silva que tem permitido esse "governo", e desconfio que sei porquê.Falta de coragem e egoísmo e falta daquilo que os homens têm e as mulheres não.
Desconfio que história lhe dará o nome de "Chico Rolha II".