sábado, 5 de março de 2011

In América...

Once upon a time,
http://www.youtube.com/watch?v=Jj5Xczethmw

7 comentários:

Unknown disse...

grande obra com a batuta sonora do mestre morricone

Maria José Ferreira disse...

Gostei muito.
É uma música triste que atravessa a alma...
Fez sentido hoje comigo.
Palavras para quê...quando a música nos fala mais fundo do que todas as palavras do Mundo.

o cusco....... disse...

In América e in Guarda em que o Ditador ia levando uma sova do próprio povo que está farto.
Um dia destes, um pequenino descuido da secreta e lá vai disto...Acho que estaria a rir 3 semanas a ver o video over and over again.....

Hugo Correia disse...

Era uma vez, em Portugal...

E numa altura em que muito se fala em mudança de regime...

Declaração de renúncia ao mandato
«Ex.™0 Sr. Presidente da Assembleia da República:
Pedro Miguel de Santana Lopes, Deputado do PPD/PSD, eleito pelo círculo eleitoral de Lisboa, vem, nos termos do n.° 1 do artigo 7.° do Estatuto dos Deputados, apresentar a V. Ex.° a renúncia ao seu mandato de Deputado, a partir desta data (23 de Dezembro de 1994).
Não escondo a V. Ex.a, Sr. Presidente, que na base desta atitude reside um profundo e crescente distanciamento em relação ao modo como funciona o nosso sistema político.
Constituiu para mim uma enorme desilusão o facto de não terem sido, até ao momento, exercidos os poderes de revisão da Constituição da República que cabem actualmente à Assembleia da República.
Portugal vive num impasse institucional em virtude da configuração escolhida para o seu sistema de governo. Sucedem-se os presidentes da República e os primeiro-ministros e repetem-se as situações de conflito entre a Presidência e o Governo. Os próprios termos das relações entre outros órgãos de soberania vêm originando climas e estádios de tensão nocivos à estabilidade, à confiança e ao progresso de que o País carece.
Esta era a ocasião ideal para se ter procedido a uma análise de fundo da experiência vivida nestas quase duas décadas e, com base nas conclusões obtidas, se traçar o novo quadro de relações entre os diferentes órgãos de soberania. Tratar-se-ia de estabelecer esse conjunto normativo «em abstracto», pois, nesta fase, ninguém poderá assegurar quem será o próximo Chefe do Estado, quem será Governo e maioria no Parlamento depois de 1995.
O adiamento dessa tarefa tão importante, a que se juntaria a da revisão profunda do sistema eleitoral, leva que o País entre — como já entrou — na personalização de questões bem complexas e que há muito exigem visão profunda e coragem determinada para que sejam ultrapassadas.
A continuarmos assim, estamos a condenar Portugal a mais 5 ou 10 anos de instabilidade entre instituições cujo relacionamento deveria ser um exemplo para o empenho que o País deve colocar na sua modernização e na sua normalização democrática.
Sei, Sr. Presidente, que no actual sistema político português as decisões são tomadas pelas discussões partidárias. Ao contrário de S. Ex." o Sr. Presidente da República não tenho essa realidade como censurável. Discordo, profundamente é dessas decisões partidárias.
E mesmo que a culpa não tenha sido de todos, nomeadamente do PPD/PSD, esses objectivos supremos da acção política não deveriam ser secundarizados ou silenciados no discurso e na prática. Muitas foram as bandeiras políticas que foram empunhadas, durante anos, por se saberem justas. Com persistência e com tenacidade. Mesmo quando se sabia que só a prazo se poderia vencer.

........

Anónimo disse...

Se for para pôr o país igual á noruega acho bem a criação do partido,se for para continuar a ter uma função publica que faz os portugueses continuar a viver mal desde á trinta anos até hoje é melhor se reformar.

Anónimo disse...

Caro Pedro
Once Upon in Portugal precisamos de um novo espaço de Centro e Direita.
Precisamos de um novo Forum que repense Portugal e ofereça novas estratégias e não tenha medo de oferecer alternativa á direita do instalado.
Vamos a Isto!

Rui Fernando Santos

tempus fugit à pressa disse...

ONCE UPON A TIME IN PORTUCALE

OU posto de outro modo
DAS BOLHAS DE IRREALIDADE QUE PARECEM EXISTIR
POIS SAI DE LISBOA UM ENXAME DE OFICIAIS
E SENDO NECESSÁRIOS MIL MOIOS RECOLHEM TRÊS MIL
E VENDEM DEPOIS EM ABRIL E MAIO OS DOIS MIL QUE SOBRAM
DOBRANDO-LHES O PREÇO COM A FOME QUE CAUSARAM
E REZAM ASSIM:
ESTE TRIGO É MUITO SUJO NÃO O HEI-DE LEVAR SENÃO JOEIRADO
PORQUE NÃO QUERO COMPRAR MÁ FAZENDA
PARA OS SOLDADOS DE SUA MAJESTADE, QUE É BEM ANDEM MIMOSOS
POIS NOS DEFENDEM DE NOSSOS INIMIGOS
MANDOU-O JOEIRAR LOGO O LAVRADOR
E TIROU DE DEZ MOIOS MAIS DE MEIO MOIO DE ALIMPADURAS
AS QUAIS COMPROU LOGO O MESMO MINISTRO
A VINTÉM CADA ALQUEIRE
E EM AS TENDO POR SUAS DEU COM ELAS NO TRIGO LIMPO

afinal as coisas parece que mudam

mas repetem-se os mesmos dramas

e fugas para a frente que parecem ir às arrecuas

o tempo parece prenhe de possibilidades

e sentido de oportunidade política

sempre andou mais pelo espectáculo americano que ...enfim

felicidades