Dois jornalistas que nunca tinha ouvido: Sílvia de Oliveira, do I, e Paulo Pena, da Visão. Interessantes atitudes e raciocínios, no Expresso da Meia-Noite.
5 comentários:
josé paulo fafe
disse...
Peço imensa desculpa, mas não resisto a lembrar que esse Paulo Pena é o mesmo Paulo Pena que há três ou quatro anos atrás assinou, "a quatro mãos" com um tal Ricardo nãoseiquê uma "investigação jornalística", onde asseverava que o "caso Freeport" não passava de uma orquestração e invenção "posta a correr" por um grupo (só faltou mesmo apelidá-lo de "bando"...) de "santanistas" e que, com a prestimosa colaboração de perigosos elementos infiltrados na própria Polícia Judiciária, teria urdido uma conspiração que visava envolver José Sócrates numa alegada história de estranhos contornos e envolvendo importantes somas de dinheiro. É o chamado "jornalismo de encomenda"! Abraço amigo,
Este "Expresso da 1/2 Noite", apesar das intervenções destes dois (ela um bocadinho atabalhoada, ele um bocado discreto demais), foi (mais) uma sessão de lavagem de mãos do PM do caso Freeport e de desculpabilização pelas acções de agrado dos seus sequazes (o caso TVI)...
Independentemente de quem vem a terreiro defender José Socrates a verdade é que o povo português fica meio confuso e baralhado, mais grave ainda quando um(a) jornalista hipoteca a sua carteira profissional para defender o indefensavel. A título de exemplo: Aqui à uns anos assisti a um pai, médico cirurgião criticar o filho porque este era "dealer", esta é a forma correcta, por outro lado sentia-se orgulhoso porque o mesmo filho usava este espediente para comer e viver, "desenrascou-se", para poder pagar o seu curso superior que terminou com elevado sucesso. O rapaz contrariou a vontade do pai pois queria seguir outro curso, o pai fazia chantagem sobre o míudo não pagando o curso que este queria seguir. Moral da história, o filho é hoje um elemento válido na sociedade, pai de família, e definitivamente longe do pai que aguarda sozinho o fim dos seus dias.
É esta cultura, de "chico esperto", do gajo que se desenrasca, que está errada, valores intoleráveis que esta sociedade nos está a infligir, este país anda consecutivamente nesta miséria moral. Quem estará errado? Os governos não são o "pai" deste povo, mas têm obrigações morais tal como um pai, de dar condições aos filhos. E por isso as sucessivas tramóias, cegadas em que se envolve José Socrates são graves e sensoráveis, consecutivamente envoltas em esfarradas e nebulosas explicações. Não tem condições para continuar, e não se compreende como será possível o partido socialista, necessario a vida democrática, continuar a aceitar esta situação.
Desta expressa conversa à sexta-feira, a náusea chega sempre do "patrão" da casa, ricardo de seu nome, que atropela, interrompe, vocifera, dá uma de historiador, põe aquele ar sério de quem diz coisas definitivas.
Um enjoo, que põe a interrogação sobre de onde nascem e como se formam estes tertulhos da informação, cuja "independência" é zero, sempre os mesmos a botar opinião.
De olhos fechados e ouvidos longinquos, pode sempre adivinhar-se o que diz, não importa o assunto, um fabiano como o "patrão" ricardo...
Nem o Nicolau Santos consegue disfarçar o tédio ao ouvi-lo discretear...
5 comentários:
Peço imensa desculpa, mas não resisto a lembrar que esse Paulo Pena é o mesmo Paulo Pena que há três ou quatro anos atrás assinou, "a quatro mãos" com um tal Ricardo nãoseiquê uma "investigação jornalística", onde asseverava que o "caso Freeport" não passava de uma orquestração e invenção "posta a correr" por um grupo (só faltou mesmo apelidá-lo de "bando"...) de "santanistas" e que, com a prestimosa colaboração de perigosos elementos infiltrados na própria Polícia Judiciária, teria urdido uma conspiração que visava envolver José Sócrates numa alegada história de estranhos contornos e envolvendo importantes somas de dinheiro. É o chamado "jornalismo de encomenda"!
Abraço amigo,
ZP
Este "Expresso da 1/2 Noite", apesar das intervenções destes dois (ela um bocadinho atabalhoada, ele um bocado discreto demais), foi (mais) uma sessão de lavagem de mãos do PM do caso Freeport e de desculpabilização pelas acções de agrado dos seus sequazes (o caso TVI)...
PC
Independentemente de quem vem a terreiro defender José Socrates a verdade é que o povo português fica meio confuso e baralhado, mais grave ainda quando um(a) jornalista hipoteca a sua carteira profissional para defender o indefensavel.
A título de exemplo: Aqui à uns anos assisti a um pai, médico cirurgião criticar o filho porque este era "dealer", esta é a forma correcta, por outro lado sentia-se orgulhoso porque o mesmo filho usava este espediente para comer e viver, "desenrascou-se", para poder pagar o seu curso superior que terminou com elevado sucesso. O rapaz contrariou a vontade do pai pois queria seguir outro curso, o pai fazia chantagem sobre o míudo não pagando o curso que este queria seguir.
Moral da história, o filho é hoje um elemento válido na sociedade, pai de família, e definitivamente longe do pai que aguarda sozinho o fim dos seus dias.
É esta cultura, de "chico esperto", do gajo que se desenrasca, que está errada, valores intoleráveis que esta sociedade nos está a infligir, este país anda consecutivamente nesta miséria moral.
Quem estará errado?
Os governos não são o "pai" deste povo, mas têm obrigações morais tal como um pai, de dar condições aos filhos. E por isso as sucessivas tramóias, cegadas em que se envolve José Socrates são graves e sensoráveis, consecutivamente envoltas em esfarradas e nebulosas explicações. Não tem condições para continuar, e não se compreende como será possível o partido socialista, necessario a vida democrática, continuar a aceitar esta situação.
Desta expressa conversa à sexta-feira, a náusea chega sempre do "patrão" da casa, ricardo de seu nome, que atropela, interrompe, vocifera, dá uma de historiador, põe aquele ar sério de quem diz coisas definitivas.
Um enjoo, que põe a interrogação sobre de onde nascem e como se formam estes tertulhos da informação, cuja "independência" é zero, sempre os mesmos a botar opinião.
De olhos fechados e ouvidos longinquos, pode sempre adivinhar-se o que diz, não importa o assunto, um fabiano como o "patrão" ricardo...
Nem o Nicolau Santos consegue disfarçar o tédio ao ouvi-lo discretear...
Uma nódoa que resiste à benzina!
Estimado PSL,
permita-me sugerir que uma das suas futuras crónicas tenha o seguinte título: « os "maus políticos" deram lugar aos péssimos trapaçeiros...»
PS,
não se ria muito, OK!?
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