Muito bonito o espectáculo de futebol, no Estádio da Luz, em solidariedade com o Povo do Haiti.Soube bem ver que tantas pessoas que têm vidas de fausto, decidiram dizer presente e deslocar - se a lisboa para este efeito. Foi bonito de ver.
De facto foi muito bonito ver que cerca de 51 mil pessoas estiveram no Estádio da Luz, num gesto de grande magnanimidade e solidariedade para com o povo martirizado do Haiti. Embora estivesse um frio de rachar, também fiz questão de estar presente e levar outras pessoas comigo. Entendi que para além do contributo para tão nobre causa, também devia contribuir para encher o Estádio porque todos aqueles atletas que vieram de tão longe para participar no jogo, mereciam o aplauso de um Estádio lotado. Com a presença de tantos milhares de pessoas, a festa foi muito mais bonita e todos aqueles jogadores que fizeram parte da constituição das duas equipas, ficaram felizes por poderem constatar que valeu a pena o seu esforço. Afinal, os povos são extraordinariamente solidários quando há tragédias e não é por sua culpa que existe tanta fome no Mundo. Governos e Instituições de Solidariedade Internacionais devem interrogar-se sobre o fracasso no combate à pobreza e adoptar métodos mais eficazes na canalização e distribuição dos recursos doados, aos seus verdadeiros e legítimos destinatários. Em muitos casos isso não acontece e, por isso mesmo, se verifica, amiudadas vezes, a revolta e indignação daqueles que generosamente aderem às campanhas de solidariedade. O que é que interessa a generosidade das pessoas e as centenas ou milhares de milhões de dólares doados, se depois esse dinheiro não chegam ao destino? O desvio de fundos de solidariedade social, devia constar nos códigos da Justiça de todo o Mundo, como um crime muito grave, punível com uma pena, também ela, exemplar. Não se pode brincar com a fome e a miséria de tantos milhões de pessoas, nem tão pouco com o altruismo e a generosidade daqueles que estão sempre prontos a colaborar. Repito o que disse atrás: se no Mundo existe desigualdade, fome e miséria, não é por haver falta de solidariedade humana. O problema está nos Governos e nas Instituições que têm a seu cargo a aplicação dos recursos angariados.
1 comentário:
De facto foi muito bonito ver que cerca de 51 mil pessoas estiveram no Estádio da Luz, num gesto de grande magnanimidade e solidariedade para com o povo martirizado do Haiti.
Embora estivesse um frio de rachar, também fiz questão de estar presente e levar outras pessoas comigo.
Entendi que para além do contributo para tão nobre causa, também devia contribuir para encher o Estádio porque todos aqueles atletas que vieram de tão longe para participar no jogo, mereciam o aplauso de um Estádio lotado.
Com a presença de tantos milhares de pessoas, a festa foi muito mais bonita e todos aqueles jogadores que fizeram parte da constituição das duas equipas, ficaram felizes por poderem constatar que valeu a pena o seu esforço.
Afinal, os povos são extraordinariamente solidários quando há tragédias e não é por sua culpa que existe tanta fome no Mundo.
Governos e Instituições de Solidariedade Internacionais devem interrogar-se sobre o fracasso no combate à pobreza e adoptar métodos mais eficazes na canalização e distribuição dos recursos doados, aos seus verdadeiros e legítimos destinatários.
Em muitos casos isso não acontece e, por isso mesmo, se verifica, amiudadas vezes, a revolta e indignação daqueles que generosamente aderem às campanhas de solidariedade.
O que é que interessa a generosidade das pessoas e as centenas ou milhares de milhões de dólares doados, se depois esse dinheiro não chegam ao destino?
O desvio de fundos de solidariedade social, devia constar nos códigos da Justiça de todo o Mundo, como um crime muito grave, punível com uma pena, também ela, exemplar.
Não se pode brincar com a fome e a miséria de tantos milhões de pessoas, nem tão pouco com o altruismo e a generosidade daqueles que estão sempre prontos a colaborar.
Repito o que disse atrás: se no Mundo existe desigualdade, fome e miséria, não é por haver falta de solidariedade humana. O problema está nos Governos e nas Instituições que têm a seu cargo a aplicação dos recursos angariados.
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