sábado, 15 de novembro de 2008

Novo Multilateralismo

Não comparando, nem desfazendo, excelente texto da jornalista Teresa de Sousa, no Público de hoje. Trata-se de uma pessoa que fez um percurso notável no aprofundamento dos seus conhecimentos de política europeia e política internacional. As reflexões que faz e que transmite de uma conferência recente em Paris sobre a procura de um novo equilíbrio mundial são bem interessantes. Nomeadamente quanto às diferentes interpretações dos mesmos conceitos por parte do Ocidente, das actuais grandes potências e das novas potências. Ao fim e ao cabo, a procura de um novo multilateralismo e a incógnita sobre a atitude, a cet égard, dos EUA ,liderados por Barack Obama.

3 comentários:

Adriano disse...

Caro Dr. PSL,

Oxalá Obama esteja à altura do papel de relevo mundial que o espera, pois os EUA deverão continuar a ser a potência hegemónica nos próximos tempos. Mas, neste mundo de interdependências, uma cooperação aprofundada é aquilo que se espera num momento particular de grave crise financeira global. O ocidente precisa de reconhecer às potências emergentes o seu devido lugar nas grandes instituições internacionais como reconhecimento efectivo do actual "ranking" mundial e como incentivo à cooperação.

Anónimo disse...

Dr. Pedro Santana Lopes

"(...)Ao fim e ao cabo, a procura de um novo multilateralismo e a incógnita sobre a atitude, a cet égard, dos EUA ,liderados por Barack Obama." disse

Aproveito, para lhe indicar um novo artigo sobre essa incógnita que é o futuro Presidente dos EUA:

"Desde que os eleitores americanos aceitaram confiar num candidato presidencial do qual não sabiam praticamente nada e que escondia deles sua certidão de nascimento, seu histórico escolar, sua lista de contribuintes e qualquer outro documento que comprovasse sua biografia oficial de campanha, ficou claro que a noção tradicional de “transparência” em política tinha sofrido um golpe mortal, do qual talvez não se recuperaria nunca mais.

O ritual funerário veio bem depressa: o Federal Reserve, que no início da crise financeira prometera tratar do assunto do modo mais “transparente” possível, agora recusa-se a divulgar os nomes dos recebedores de mais de dois trilhões de dólares em “empréstimos de emergência”. O motivo não é difícil de imaginar: causas diretas da encrenca, esses empréstimos foram arrancados dos bancos à força, pela pressão das ONGs esquerdistas, como por exemplo a Acorn, que deu emprego a Obama, financiou sua candidatura e ainda distribuiu alguns milhões de títulos de eleitor falsos para garantir o investimento."(...)

http://www.olavodecarvalho.org/
semana/081113jb.html

Inez Dentinho disse...

Sou testemunha da extraordinária evolução profissional de Teresa de Sousa. Ficaram ela, o jornalismo e o País a ganhar com a sua adesão a matérias internacionais em vez das anteriores questiúnculas intestinas socialistas.