Base Aérea de Monte Real
Edição de 8 de Outubro 2007
O general Luís Araújo considerou, na quinta-feira, que "teoricamente" há possibilidade de abrir a Base Aérea de Monte Real ao tráfego aéreo civil, mas defendeu que essa posição precisa de "conciliar os interesses de segurança e defesa com os interesses civis"."Se o poder político achar que deve fazer um aeroporto, com certeza que a pista serve para aterrar aviões civis e militares", referiu, mas defendendo a construção de "infra-estruturas em termos de gares que não são propriamente no sítio onde se senta o comandante da base". A título de exemplo, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea lembrou uma cerimónia na Base de Monte Real, presidida pelo antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e que serviu para anunciar a sua abertura ao tráfego civil, no âmbito de um protocolo que outros Governos já haviam celebrado"O aeroporto já está inaugurado", ironizou Luís Araújo, garantindo, porém, nunca ter sido contactado pelo poder político actual para fazer cumprir o protocolo.Ainda assim, e mesmo considerando que, "teoricamente nunca há incompatibilidade", o general Luís Araújo defende que, "se for decidido, há que sentar à mesa".Também no caso do novo aeroporto de Lisboa, o general Luís Araújo afirmou que "se for entendido que vai ficar no campo de tiro de Alcochete, fica em Alcochete", até porque "a Força Aérea não é dona de nada", mas advertiu que, irá "apresentar factura" e exigir um novo local de treino de tiro ar-chão, um requisito essencial para manter as qualificações dos pilotos portugueses.
O general Luís Araújo considerou, na quinta-feira, que "teoricamente" há possibilidade de abrir a Base Aérea de Monte Real ao tráfego aéreo civil, mas defendeu que essa posição precisa de "conciliar os interesses de segurança e defesa com os interesses civis"."Se o poder político achar que deve fazer um aeroporto, com certeza que a pista serve para aterrar aviões civis e militares", referiu, mas defendendo a construção de "infra-estruturas em termos de gares que não são propriamente no sítio onde se senta o comandante da base". A título de exemplo, o chefe de Estado-Maior da Força Aérea lembrou uma cerimónia na Base de Monte Real, presidida pelo antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes e que serviu para anunciar a sua abertura ao tráfego civil, no âmbito de um protocolo que outros Governos já haviam celebrado"O aeroporto já está inaugurado", ironizou Luís Araújo, garantindo, porém, nunca ter sido contactado pelo poder político actual para fazer cumprir o protocolo.Ainda assim, e mesmo considerando que, "teoricamente nunca há incompatibilidade", o general Luís Araújo defende que, "se for decidido, há que sentar à mesa".Também no caso do novo aeroporto de Lisboa, o general Luís Araújo afirmou que "se for entendido que vai ficar no campo de tiro de Alcochete, fica em Alcochete", até porque "a Força Aérea não é dona de nada", mas advertiu que, irá "apresentar factura" e exigir um novo local de treino de tiro ar-chão, um requisito essencial para manter as qualificações dos pilotos portugueses.
1 comentário:
Caro Dr. Santana Lopes,
Aqui temos mais uma razão para concluir que a actual visão política do país tem como epicentro Lisboa o resto é pastagem, paisagem, sei lá!. "Jamais" para Sul, "Never" para Norte. A óptica da internacional visão socialista dá para estas coisas...
Mas congratulo-me com a existência de outras opiniões mais consentâneas com um desenvolvimento integrado e global do País. Se puder recolher imagem deixo-a no blogue.
( excommunicamus.blogspot.com )
É justamente uma hipótese de oportunidade para as zonas do país que há muito reclamam alguma atenção e manifestam necessidades de serviços aeroportuários (carga e passageiros) e onde poderiam operar as diversas companhias Low-Cost.
Para ser mais preciso, falo de: Faro, Beja, Lisboa, Monte Real, Porto e Bragança.
Já agora seria pertinente analisar na Portela a área militarizada de reduzida utilização...
Até à próxima
Pesaran Correia
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