segunda-feira, 19 de novembro de 2007

OUTRA OBRA

E esta obra, conhecem? Ali, na Alameda das Linhas de Torres, ao Lumiar. Que bem sabe ver aquele fantástico espaço verde, feito tal e qual como o pensei. Creio que muito influenciado por outros idênticos de que usufruí quando estudava em Cambridge, nos Verões da minha adolescência. Lembro- me de ir de comboio e olhar pela janela, vendo tantos miúdos a jogarem à bola, ou, simplesmente, a correrem, em grandes relvados, quase sem obstáculos, sem bancos de jardim, sem grandes arbustos, sem vedações de ferro a protegerem não sei quantas plantas.
Simplesmente espaços verdes, grandes relvados, relva de jardim bem tratada, bem aparada. E um grande espelho de água. Foi o que eu pedi aos engenheiros da Câmara e à equipa da SGAL(sociedade de gestão da alta de Lisboa). Não sou engenheiro paisagista, pelo que não sabia, nem sei, desenhar. Tento explicar,assim fiz na Figueira, assim fiz em Lisboa. Grandes espaços para as famílias correrem e brincarem. Também para se poder jogar à bola, sem vir a Polícia e levar a tal bola, como acontecia quando eu era miúdo e jogávamos no pátio, ao pé da nossa casa. É dos maiores motivos de orgulho, esta Quinta das Conchas, a Quinta Bensaúde, ali na Estrada da Luz,(recuperação e abertura ao público), o Jardim do Arco Cego e, muito, muito, a "grande volta" dada a Monsanto. Em menos de quatro anos, sem maioria na Assembleia Municipal e com muitos percalços pelo meio. E não falo destas realizações por qualquer intuito de candidatura. Não posso, não quero e não devo. Mas, ORGULHO, isso sim: posso, quero e devo.

14 comentários:

Pedro Barbosa Pinto disse...

Já agora, tudo o que nos conta, mas sem fim, porque o espaço verde se funde com o mar e prolonga-se, agora azul, sempre sem obstáculos, até ao horizonte?
Venha dar uma volta pelo parque da cidade do Porto que vai gostar.

Anónimo disse...

E já que o comentário vem do Norte, aconselho também uma visita ao Parque da Lavandeira em Vila Nova de Gaia!
Mas venham num sábado ou domingo de sol: há piqueniques, crianças a correr,«arte» com aproveitamento dos recicláveis do parque;
Não há bolas, nem cães, nem bicicletas.
Cumprimentos
Maria Elisa Martins

Unknown disse...

É verdade! Conheço o Parque da cidade do Porto e é fantástico. O da cidade de Guimarães também é muito bom. Pena é, uma cidade como Braga, não ter um parque á sua dimensão. Como é possível uma cidade como Braga, não ter espaços verdes! Tem o Sameiro e o Bom Jesus. Mas, não tem espaços para as crianças correrem sem obstáculos e poderem dar largas á sua imaginação.

Dr. Pedro Santana Lopes, o senhor dava um bom candidato á Câmara de Braga!

Lu Soares disse...

Em passeio habitual pela blogosfera,deparei-me com este blogue,fiquei bem surpreendida ,por várias razões,sendo uma delas, a admiração e o respeito que sempre nutri pelo sr.Uma outra, é que seria uma pena que apenas ficasse restrito ao parlamento e alguns a debates na nossa televisão...quem tem o dom da palavra deve fazer uso dela, e na minha humilde opinião o sr tem para dar e vender.
Quanto à sugestão do Pedro Barbosa, que li acima,permita-me concordar com ela,é de facto uma maravilha e uma dádiva da natureza(com algumas intervenções do homem) o parque da cidade do Porto, que nos leva numa visita guiada até ao mar.Belissimo

Um abraço

LuSoares

B. Maia disse...

Lindo!..

Jeronimo disse...

Devia mostrar toda a dimensão da obra, incluindo os miradouros de Sta Luzia e de S. Pedro de Alcântara, com fotos recentes, que ilustrassem o estado a que têm sido votados nos últimos anos.
Manuel Figueira

Anónimo disse...

Dr.Santana Lopes ,
Nutro um grande respeito e admiração por si, mas acho que deverá deixar de falar do que fez no passado, porque esse fala por si, e concentar-se no presente e no futuro.E isso que nós esperamos, agora, de si.
Ana Isabel

Anónimo disse...

concordo consigo

Anónimo disse...

Caro Dr. Pedro Santana Lopes,
Antes de mais, quero dar-lhe os parabéns por este blogue. Gosto muito de o ler e de poder estar a par das suas ideias, opiniões, etc.
Quanto a esta obra, conheço-a muito bem e penso que pode e deve orgulhar-se dela. Eu vivo em Sto. António dos Cavaleiros mas vou muitas vezes passear para a Quinta das Conchas. A primeira vez que a vi fiquei maravilhada e também me senti transportada para os parques ingleses de que eu tanto gosto e dos quais tinha tanta saudade. É um espaço muito agradável.
Cumprimentos
Lara Almeida Dias

Ricardo Araújo disse...

Boa tarde Dr. Pedro Santana Lopes, como é bom ter parques dessa natureza nas cidades, mas também é pena termos presidentes que não saibam o que é ou para que serve um espaço verde ou um espaço lúdico.

É o caso da Câmara de Braga, onde espaços verdes são os que nasceram da natureza, como o Sameiro e o Bom Jesus, quanto ao resto, nada se fez, nem nada se quer fazer, pois a ultima desta Câmara foi o encerramento de um espaço de diversão como a Bracalândia que trazia milhares de turistas a Braga, para lá colocar o centro de investigação ibérico.

Não digo que não seja um orgulho para a cidade esta obra, mas será que não havia outros locais para fazer tal obra, ou estamos perante mais algum interesse económico?

A maior parte das autarquias cedeu ao poder do betão, e Braga é o espelho dessa betonização, além do mais Braga tinha por onde crescer, ao contrário de muitas cidades, mas optou pela concentração desse betão, ignorando completamente os espaços verdes.

É pena estas atitudes, levando-nos a pensar que mal gerido é o erário público e que mal é a atitude passiva das populações em todos estes casos.

Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo.

António Prôa disse...

Permita-me que afirme como compreendo o orgulho a que se refere.

De facto não há nada mais estimulante que fazer obra e mais recompensador que a ver terminada.

Mas o orgulho a que se refere deve ser colectivo. De todo o partido de cada militante. O trabalho que cada militante realiza é património comum e por todos deve ser defendido.

Sempre que algum militante põe em causa o trabalho que um seu companheiro de partido realizou ou o seu empenho, dedicação ou lealdade, coloca-se a si e ao partido numa situação de fragilidade.

Quanto à obra a que se refere neste post, tive também orgulho em acompanhar uma parte da sua concretização durante o meu curto período como vereador responsável por esta área ainda durante o mandato autárquico em que venceu as eleições em Lisboa.

E permita-me que, também com orgulho refira uma outra obra complementar a esta, mesmo ao lado, na Quinta dos Lilases que foi alvo de uma profunda requalificação e que pode ser verificada aqui:

http://antonioproa-arquivo.blogspot.com/2007/01/quinta-dos-lilazes-reabriu.html

O PSD tem muito com que se orgulhar da sua obra em Lisboa. Em várias áreas, particularmente nos espaços verdes da cidade. Este património é nosso e dele não devemos abdicar. Eu também tenho orgulho!


António Prôa

Anónimo disse...

Pride comes before a fall.
It's a crying shame that PSD politicians built all the beautiful parks in Alta de Lisboa then let fall into disrepair.
Awards and pride should be preserved for those who are able to maintain the areas and keep them safe/clean/free from vandalism.

Anónimo disse...

Ò Pedro Santana Lopes, orgulho, de quê?

http://pslumiar.blogs.sapo.pt/970947.html

W. C. Fields disse...

És mas é um ganda otário, pá! Afastaste o Ribeiro-Telles e ainda vens mandar postas de pescada! Bazófia não de falta, ó Santana!