Publiquei dois comentários que incorreram num erro ortográfico que não pode passar sem um reparo: HÁ pertence ao verbo haver e tem H!... Nos testes da Universidade, quando um aluno dá um erro destes, tiro, normalmente, um valor. Posso fazer uma ponderação diferente se essa "sanção" implicar que o aluno reprove. Decidi publicar, na mesma os textos, pelo seu interesse. Não são textos pequenos, pelo que devem ter dado algum trabalho e agradeço a colaboração.
Por outro lado, certamente que foi uma distracção ou do cansaço, porque pode ser confirmado, pelo conjunto dos textos.
Também a mim me chamaram a atenção por uma vírgula mal colocada. Exactamente, a Deputada Europeia Edite Estrela. Agradeço toda essa atenção. Espero que todos os blogues tenham esta preocupação com a nossa Língua, apesar, como dizem vários comentários, de as pessoas quererem escrever com descontracção e sem estarem com a sensação de estarem sujeitas a um exame permanente.Mas, obviamente, há regras e, por isso, que me compreendam os autores dos dois comentários referidos. Só que não devem ser desperdiçados os seus meritórios contributos.
11 comentários:
O seu blogue a seguir esse trilho (português, correcções de português e outras tretas…) está a tornar-se ridículo. Alguém o está a empurrar para esse lado e o Dr. está a entrar direitinho no comboio. Por favor pare com isso. Penso que não é esse o caminho que quer que ele siga. Afinal Vª Ex.ª já foi o primeiro ministro de Portugal e poderá (senão se autodestruir ) poderá vir a ser Presidente da Republica Portuguesa.
Se me permite vou dar-lhe a minha opinião para o seu blogue.
1º - Peça para comentar uma notícia ou um facto.
(estabeleça um nº máximo de palavras – pois os comentadores devem ter o poder de análise e síntese) – senão não publique.
2º - Peça um título para o comentário a fazer (assim pelo titulo verá a capacidade de análise e síntese dos intervenientes)
3º - Peça para as pessoas escreverem um e-mail e um nome (falsos ou não têm de ser validos ou o sistema não deixa entrar o E-mail).
4º - Só no final escreva o nome ou anónimo
4º - Dê a opção de poder ser publicado anonimamente.
5º - Mande as professoras de Português apanhar melões. Elas que façam correcções aos alunos delas. ( Desde sempre achei que as tipas de letras eram galinhas)
Substitua o aviso que tem pelo seguinte:
“ Comentários irrelevantes não serão publicados e os que tiverem conteúdos insultuosos irão directamente para o lixo.”
Tenho de parar. L – Coimbra.
NOTA: O envio deste comentário não é com o sentido de o mesmo ser publicado - é apenas uma opinião que gostaria de partilhar consigo sobre este assunto, dos erros a Português nos comentários.
Caro Pedro,
Eu entendo a sua preocupação em relação aos erros ortográficos e gramaticais que possa ter nos seus "posts" e nos comentários que são submetidos, mas acho que deveria fazer uma reflexão sobre o seguinte:
1. Qual o público alvo do seu blog?
2. Não gostaria de ver qualquer pessoa comentar os seus "posts", independentemente do seu nível social/educacional.
Não se esqueça que neste tipo de "social media", os erros ortográficos ou gramaticais são desculpáveis por variadíssimas razões, incluindo, até, as de que nem todas as pessoas têm os mesmo nível social/educacional. O que realmente interessa é se o conteúdo, neste caso dos comentários, é relevante para a discussão.
O Pedro com esta política poderá estar a inibir muitas pessoas de fazer comentários aos seus "posts" por receio de terem erros ortográficos ou gramaticais.
Claro que este é o seu blog e quem dita as regras é o Pedro... mas permita-me dar-lhe uma sugestão: Em vez de estar a fazer posts a chamar a atenção para os erros em Português, porque não mudar a regra para qualquer coisa do género: "Reservo o direito de poder corrigir os erros ortográficos ou gramaticais dos comentários que decidir publicar".
Ah... e a regra aplicar-se-ia também à deputada europeia Edite Estrela ;-)
Cumprimentos,
Carlos AM
vim aqui, hoje, pela primeira vez.
por falar em erros e/ou distracções, informe-me qual o neologismo jurídico que levou Vitam Moreira a escrever o título "Rever normas penalisantes"
http://causa-nossa.blogspot.com/2007/10/rever-normas-penalisantes.html
ou terá sido "cansaço"?
" Da obliteração da inteligência" é um dos mais recentes textos do blogue de António Borges Carvalho. Penso que pode originar uma boa reflexão acerca do que move alguns jornalistas e comentadores da nossa praça... Não resisto a transcrever as palavras de BOrges de Cravalho:
"Há pessoas estúpidas, rezam os manuais.
Outras há, que não o sendo, têm crises.
Outras ainda (caso menos comum) deixam-se levar por sentimentos menos nobres, de tal forma que até parecem estúpidas.
Vem isto a propósito do semanário que dá pelo nome de “Sol”, o qual, algumas vezes, o Irritado tem apodado de “Sólcrates”.
No Sábado, o “Sol” levou ao paroxismo o ódio rebuscado que nutre por Santana Lopes, calcando a inteligência e o distanciamento que qualquer análise minimamente isenta imporia. Tanto o ilustre arquitecto seu director como o seu vice Lima se dedicam a dizer cobras e lagartos do senhor, estendendo-se a sanha persecutória a um desconhecido de nome Ramires, que tem no “Sólcrates” trono permanente por razões que a razão certamete desconhecerá.
Ele é o artigo de fundo, rancorosa diatribe. Santana Lopes, “macaco de rabo pelado”, que Menezes “teve que engolir” e que “vai trabalhar para si próprio”, terá que ser “vigiado” pelo líder. E, como “engoliu” Santana Lopes, alijou os bons e rodeou-se de “gente de meia idade” (da idade do Saraiva). Como não conseguiu convencer a dona Manuela, perdeu o apoio de Cavaco. Dona Manuela não será de “meia idade”? Meter gente de meia idade, para o ilustre plumitivo, é uma desgraça, a não ser que a meia idade seja daqueles de quem acha que se deve gostar.
Ele é o “Sol e Sombra”, do senhor Lima, em que Santana aparece ao sol pelos piores motivos, ficando Menezes na sombra por causa de Santana, e Sócrates ao sol deslumbrante da glória.
Ele é o tal Ramires que, não fazendo a coisa por menos, perora sobre o “veneno” da “serpente”, cheia de “muitos pecados” (Santana), que Menezes “aconchega ao peito”.
Nas entrelinhas, e não só, o elogio aos “notáveis” que, olimpicamente, se quedaram longe do congresso, à espera de melhores dias.
Saraiva e Lima, quando eram empregados do “Expresso”, dedicaram-se a demolir Santana Lopes, semanalmente, sistematicamente, metodicamente, ferozmente. Com a ajuda de Marcelo, Cavaco e tantos outros “notáveis”, conseguiram os seus fins. Já Santana Lopes estava longe do poder, e ainda, um e outro, se dedicavam, sempre que podiam, a propósito ou a despropósito, à sua nobre missão. Era preciso mantê-lo morto e enterrado. Vá lá saber-se porquê.
O que os distintos opinadores, com a inteligência obliterada pelo ódio, não conseguem perceber, é que o PSD, nas horas mais importantes, nunca ligou muito a “notáveis”. Preferiu (quase) sempre os que lhe falavam à alma, ao instinto e, no fundo, à inteligência, uma inteligência que não terá muito a ver com a dos notáveis, mas que nasce de coisas simples, certas, e sérias. O PSD tratou como tratou as “elites” que se revoltaram contra Sá Carneiro, os “notáveis “ que preferiam Salgueiro a Cavaco, os “esclarecidos” que achavam que Santana Lopes não devia ser Primeiro-Ministro. Mandou-os às urtigas.
É verdade que, ajudados por saraivas, limas, marcelos, cavacos e quejandos, os “notáveis”, os “barões”, as “elites”, conseguiram demolir Santana Lopes.
Se os “sólcrates” da nossa praça não fossem informados por sentimentos que me absterei de adjectivar, e se recorressem à inteligência de que, lá no fundo, são dotados, talvez percebessem o que as pessoas pensam e desejam, em vez de as querer empurrar para os braços da “classe” a que pertencem, ou a que gostariam de pertencer.
O sono da razão engendra monstros. Não é?"
António Borges de Carvalho
A semântica ética urge mais que a semântica e a morfologia dos pontos e das palavras erroneamente redigidas.
Insistir nestes últimos é uma forma de perseguição.
Concordo com os avisos para os "comentadores"tentarem escrever sem erros (ortográficos ou sejam eles quais forem), mas, muitos dos que aqui comentam,ou apenas visionam o blog, obviamente que não estão preocupados com erros ortograficos mas sim com o conteúdo do seu comentário e do blog.
Penso muito pouco prático ser o Drº a corrigir esses erros pois, ao contrário de outros("colegas" da politíca,e com "tachos" do género), trabalha.
Aguardo a continuação do bom trabalho no blog, e que consiga (juntamente com os seus colegas, principalmente LFM) uma (boa)oposição ao governo (sendo que oposição não é apenas criticar (mesmo quando as medidas são certas) mas também apresentar propostas), algo que tem faltado nos últimos anos por parte do PPD/PSD (o motivo já é conhecido).
Abraço
Força Santana, não se deixe ir abaixo ..Pode ter estado menos bem hoje,. mas amanhã é outro dia. Antes perder uma batalha, do que a guerra inteira.
"Ele" é Shallow... FORÇA!
Abraço
Santana caiu que nem um patinho na armadilha do pérfido primeiro ministro.
Devia responder "sr. primeiro ministro o meu passad está julgado pelo povo,agora vamos tratar do presente consigo"
Não o fez, foi trucidado. É pena
Santana caiu, infelizmente, na armadilha. Não podia falar do passado. Só dizia "o meu governo está julgado pelo povo, agora vamos tratar do presente e do futuro consigo, sr. Primeiro Ministro". E depois atacava com o orçamento. Fez tudo ao contrário. É pena. Mas contará sempre com o meu apoio incondicional.
NOTA: O envio deste comentário também não é com o sentido de o mesmo ser publicado nem é sequer sobre esta mensagem em particular.
Pretendo apenas e de uma forma muito simples, felicitá-lo: pela atitude de não resignação, pela coragem no combate "face a face" e essencialmente por não ter optado pelo caminho mais fácil. Lembro-o que tem um carisma e uma força natural inegáveis. Permita que o conheçam tal como é (sem apoios de imagem descaracterizadores). A História está a ser escrita e sabe que o seu nome vai lá estar - pelos melhores motivos.
P.S.-Neste momento o caminho é ao lado do Luis Filipe Menezes com um objectivo comum.
Cumprimentos,
Vanda Silva
é apenas para partilhar consigo um artigo do meu blog.
Orçamento 2008
Já não se faz política em Portugal, ou noutras palavras faz-se demasiada política em Portugal.
Nos últimos dois dias assistimos à votação do orçamento de estado para 2008… e na verdade assistimos à votação. Para um público que demasiadas vezes por inerência e inércia, não presta a devida atenção ao panorama político, o debate que assistimos no hemiciclo foi deveras pouco interessante… ou noutras palavras muito interessante.
Na verdade o orçamento, provavelmente o acontecimento político do ano (se nos esquecer-mos do famigerado Tratado de Lisboa, que passará a novo motivo de orgulho Português e será votado como evento do ano, constando em qualquer compêndio reles da mais recente história contemporânea portuguesa) deu para satisfazer gregos e troianos, um verdadeiro palco de protagonismo, com um pouco de humildade desconexa; à mistura uns salpicos daquilo que será o futuro próximo do nosso país.
Em boa verdade, na acepção romana do termo política (e que bem que eles a faziam), o governo e as bancadas parlamentares foram exemplares, uma boa dose de “circo” para entreter a multidão, caso mesmo para se dizer “no parlamento, sê romano”.
Para aqueles Português que do parlamento apenas esperassem umas boas horas de risada com as picardias do costume, José Sócrates e companhia foram magistrais. Satisfeitos ficaram ao verem deputados do PS e membros do governo artilhados com o mais recente (ou devo dizer antigo?) equipamento em acontecimentos, totalmente desconexos de uma realidade chamada orçamento. Puderam esses Portugueses ver, deputados com frases que Santana Lopes proferiu em outras épocas, à espera do melhor momento para o exporem em praça pública. Havia mesmo um deputado que levou um livro do “bobo da corte governativa”, Santana Lopes, só para que as pessoas pudessem ver que ele estava a ler a frase escrita pelo punho do próprio homem, não vá alguém duvidar da seriedade de um senhor que ao invés de fazer o seu discurso político está a contar “historinhas” aos seus amigos deputados.
Deve ter sido também para estes Portugueses muito aprazível assistir ao jogo do gato e do rato entre as bancadas da oposição e o nosso honroso Primeiro-ministro.
Vestindo a pele de José Ratão o nosso P.M. às perguntas e sugestões da oposição (estas sim sobre o orçamento), reservava sempre 2/3 do seu tempo de resposta para se escapulir por um qualquer buraco de um queijo emmental surgindo num outro buraco qualquer, seguramente lá deixado pela administração Santana Lopes. Esta foi a constante do primeiro dia de orçamentação, José Ratão Houdini arranjava sempre forma de, antes de responder (muitas vezes nem o fazia) aos seus colegas da oposição, atacar o Entrudo, de seu nome Santana Lopes ou Paulo Portas.
Estou mesmo em crer que o nosso P.M. tal como narciso “odeia tudo o que não é espelho”, a política (independentemente da forma que adquira) exige um pouco de bom senso… um pouco daquilo que na minha terra se chama de “ter olhos na cara”. Felizes ficaram pois os portugueses que apreciam este tipo de política ao ver que quando José Sócrates era mais uma vez questionado sobre os malefícios que este orçamento poderá trazer para os escalões mais baixos da sociedade, ao invés de responder à pergunta decide vangloriar-se do que o seu governo fez no apoio à industrialização do interior e à reprodução medicamente assistida (assunto que o fez gaguejar), e do apoio à natalidade; jogada brilhante, não só driblou a questão como retirou o deputado do caminho marcando golo e tirando a camiseta para publicitar a sua acção governativa. Todos sabemos que é difícil e que não se faz tudo de uma só vez, sabemos também que o fez bem, o senhor Sócrates devia saber que não fez mais do que a sua obrigação.
No final desta maratona “orçamentativa” o ministro da presidência teve ainda a audácia narcisista de num mesmo discurso em que até diziam poder pensar numas sugestões do CDS-PP, dizer que as bancadas da oposição não souberam dar sugestões ao orçamento apenas criticar.
No entanto do outro lado do palanque pouco se fez em nome da sua obrigação, alguns deputados faltaram ao seu dever de fazer política (ainda que fosse a ler revistas de carros, podiam ao menos estar lá) outros estavam lá a falar em questões sociais importantes, mas que à falta de resposta às suas perguntas não reclamavam, outros estavam imbuídos num misto de passado e presente, de tão despropositadamente atacados, pouco mais falaram.
Em suma quem gosta deste tipo de política, vive no país certo, um lugarzinho onde ninguém reconhece o bem que os outros… os do governo ou da oposição, possam ter feito e congratulá-los por isso, preferindo falar em más acções de anos anteriores como desculpa para tudo, nunca se lembrando que também já tiveram decisões infelizes.
Já quem até gosta de outro tipo de política vai ter de apanhar de chofre, no decorrer do dia-a-dia.
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