Domingo,depois de um Congresso muito cansativo, apesar de não ter feito qualquer intervenção. Mas essa foi uma das maiores dificudades. Explicar às pessoas o porquê dessa decisão.
Não é fácil estar presente, sendo ex- Presidente. Ser um militante comum, mas, ao mesmo tempo, ter a noção da responsabilidade especial que se tem de respeitar, sempre. Falar, não falar, estar, não estar, participar, não participar. Ainda por cima, com as constantes, permanentes, solicitações dos jornalistas. Simpáticos e afáveis,mas, com uma pressão tal que deve irritar quem vê. Só quem me acompanha, sabe como peço para não entrarem comigo na sala, para não ser dado aquele "espectáculo". Falei disso, durante o Congresso, com uma pessoa que considero de modo especial: João Bosco Mota Amaral.
Compreendo que quem assista a essas situações, pense que gosto delas e que as alimento. Se soubessem as tentativas que fiz ,para entrar ou sair por portas diferentes das esperadas...É difícil de explicar, principalmente, de fazer as pessoas acreditarem que é essa a verdade. Não sei se acreditam mais um pouco, depois da atitude que tomei numa estação de televisão. Ou depois de não ter falado no Congresso. Mas, enfim, sou eu que tenho de lidar com a questão.
Não é fácil estar presente, sendo ex- Presidente. Ser um militante comum, mas, ao mesmo tempo, ter a noção da responsabilidade especial que se tem de respeitar, sempre. Falar, não falar, estar, não estar, participar, não participar. Ainda por cima, com as constantes, permanentes, solicitações dos jornalistas. Simpáticos e afáveis,mas, com uma pressão tal que deve irritar quem vê. Só quem me acompanha, sabe como peço para não entrarem comigo na sala, para não ser dado aquele "espectáculo". Falei disso, durante o Congresso, com uma pessoa que considero de modo especial: João Bosco Mota Amaral.
Compreendo que quem assista a essas situações, pense que gosto delas e que as alimento. Se soubessem as tentativas que fiz ,para entrar ou sair por portas diferentes das esperadas...É difícil de explicar, principalmente, de fazer as pessoas acreditarem que é essa a verdade. Não sei se acreditam mais um pouco, depois da atitude que tomei numa estação de televisão. Ou depois de não ter falado no Congresso. Mas, enfim, sou eu que tenho de lidar com a questão.
Desde já, cumpre reconhecer o mais importante: Luís Filipe Menezes conseguiu equilibrar firmeza com tolerância. E demonstrou, claramente, conhecimento das realidades do País. Certamente que alguns terão ficado surpreendidos, principalmente com o discurso de encerramento. Pareceu-me bem que tivesse deixado claro aos Portugueses que já conhece a generalidade dos temas da governação. É o que se espera de um Líder da Oposição. Mas nem todos conseguem.
Há quem se tenha surpreendido com os números das votações. Mas é bom lembrar que, há duas semanas houve as eleições directas para a liderança que foram simultâneas, em todo o País, com as eleições para delegados ao Congresso. E as percentagens agora apuradas correspondem, mais ou menos, ás que se verificaram nessa ocasião. Mal seria que as pessoas tivessem mudado tão depressa. A coerência não é de estranhar, mas sim, de elogiar.
10 comentários:
PEDRO
Antes de mais, os parabéns por avançar paar a liderança do grupo parlamentar do PSD.
Depois, sabendo como tem sido mal interpretado e até mal amado pelos jornalistas, compreendi muito bem o seu silêncio no congresso.
PS (salvo seja!): sou dos que não esquece o que um PR chamado Sapaio lhe fez. é triste quando não nos deixam mostrar o que realmente valemos.
Um abraço
António Veríssimo
Caro Pedro Santana Lopes...
Sendo seu profundo admirador desde há muito tempo, não podia deixar de deixar aqui o meu testemunho, agora que me inicío nestas lides "bloguísticas", tal como o senhor.
Em primeiro lugar, felicitá-lo pela postura adoptada no Congresso... Penso que foi um momento de viragem no partido dos quais ambos somos militantes. Uma viragem para um estilo de oposição mais activa e mais incisiva. Não apoiei Menezes para a liderança, mas tenho que dar o braço a torcer e afirmar que as suas intervenções foram de muito valor, nomeadamente, a de encerramento do Congresso. Surpreendeu-me!
Em segundo lugar, devo dizer que acredito que teremos uma vida parlamentar mais activa e com maior visibilidade consigo na liderança da bancada do PPD/PSD. Não posso deixar de me congratular com o regresso à vida política activa, daquele que foi o meu verdadeiro líder em 2004 e cuja esperança do regresso sempre alimentei.
Por último, deixar o desejo de grande sucesso para o seu blog. Já sou um visitante assíduo e espero, agora, vir a comentar mais frequentemente, já que começo a estar envolvido por este fascinante mundo novo da comunicação.
Forte Abraço
Vox Patriae
Como Figueirense que sou, não posso deixar de lhe agradecer, pelo muito que fez por esta nossa Cidade.... Espero que volte um dia à ribalta, este pais precisa de si!
Um grande abraço
Muitos parabéns pela decisão de concorrer ao grupo parlamentar. Acho que estará entregue em boas mãos. Vamos voltar a ter bons debates na nossa assembleia da Republica.
Abraço
Caro Dr Pedro Santana Lopes
Ainda bem que descobri o seu blogue uma vez que não sabia como o cumprimentar pela "lição" que deu na SIC. São precisas na politica pessoas como o Senhor Dr, e só espero que continue "a andar por aí" pois faz falta à nossa politica.
Cumptos
JTMB
ah ganda Pedro
essa maquilhagem que se movimenta por esses espaços menos transparentes quis o teu sacríficio, mas não entenderam que ias andar por aí...
Em boa hora falas e em boa hora sabes fazer o silêncio,aquele que os mata,lhes dói mais...
Apesar de tudo somos PPD/PSD
Nelson Pinto
Já que nunca tive oportunidade de lhe fazer chegar a minha opinião, enquanto Secretário de Estado, Ministro, Presidente de Câmara(s), Primeiro Ministro, digo agora: Força Pedro!
Tendo sido afastado por um golpe sujo que a História se encarregará de explicar, por questões mesquinhas e interesses egocêntricos, fica-lhe bem agora uma postura activa (não de abandono), mas mantendo alguma distância da ribalta.
Estou certo que depois de ter ultrapassado a fase mais negativa (leia-se eleições antecipadas e principalmente a maioria absoluta do Partido Socialista) o caminho só pode passar pelo sucesso pessoal.
Não estou a idolatrar a pessoa nem o político mas reconheço que o sucesso pessoal (certamente não entrá no caminho da vingança mesquinha), só pode ajudar o sucesso do PPD/PSD e consequentemente do País e dos Portugueses.
Todos, pois embora muitos tenham feito uma avaliação errada sobre a sua governação, a maioria (apenas) não teve o discernimento necessário para ler os acontecimentos e foram pelo caminho mais fácil (para mal dos seus e dos nossos pecados).
Força!
Com este tipo de textos, bem estruturado e bem fundamentados, vale a pena passar de vez em quando por aqui
Miguel Santos
Açores
Talvez ficasse melhor que o seu blog fosse em tons de verde. Esteticamente funcionaria melhor e clubisticamente diz melhor consigo.
Cumprimentos
Caro Dr. Santana Lopes
Aqui, aproveito para lhe manifestar uma sugestão, que me parece válida, de aproximar os cidadãos ao Projecto Europeu através de uma iniciativa do Parlamento Português ou do grupo parlamentar PPD/PSD nas escolas (Secundárias em exclusivo, públicas e privadas).
Um projecto que se assumiria como espaço itinerante de interacção tecnológica/multimedia no qual os parlamentares dariam respostas às perguntas formuladas pelos cidadãos (alunos, professores, pais e outros actores sociais nas escolas) sobre o projecto Europeu.
Esta ideia vem a propósito das críticas de esvaziamento do papel individual que cada um poderia ter no projecto colectivo que é a COMUNIDADE EUROPEIA.
Estou a referir-me ao Referendo...
E seria uma forma de divulgar o papel da Comunidade Europeia no desenvolvimento cultural, social e económico de Portugal.
Atentamente
César Galocha
Nota final:
Atenção que o avanço na decisão de um NÃO ao Referendo pode ser uma valente ratoeira... Em portugal um referendo terá sempre um SIM ganhador! (PS+PPD+CDS+PR+EX-PRs+ outras personalidades de peso)
O PS pode dizer a qualquer momento sim ao referendo e se o fizer o PPD vai sofrer um revés ao ser acusado de falta de democraticidade...
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