O jornal o Sol publica, hoje, um trabalho sobre um parque de estacionamento, em Lisboa, fazendo um destaque de 1ª página ,com um título, "Santana chocado com novos factos culpa Carmona".
Devo dizer que não gosto de culpar ninguém. Na conversa com o jornalista, que me disse também ter pedido para falar com Carmona Rodrigues, respondi às perguntas que me foram postas. Por exemplo, quando me foi posta a questão de que o parque não tinha licenças- e uma vez que tinha sido convidado para o inaugurar,já não estando na Câmara- disse que, se era precisa, me chocava não existir, até porque contrariava todas as minhas práticas. Ou, quando me foi dito que o projecto tinha sido entregue, directamente, no gabinete do então Vice- Presidente, e só depois enviado para o Urbanismo, pela sua Chefe de Gabinete, concordei que, a ser verdade, não deveria ser assim, até para defesa dos próprios. Quero acreditar que tenha sido, por ser pouca ainda a experiência na Câmara, e por ter ocorrido nos primeiros tempos de exercício de funções.
De facto, pela sua formação técnica, pelos pelouros que lhe estavam atribuídos, e neste caso, porque nos informou que tinha de ser conferida a questão de um "braço" do caneiro, era Carmona Rodrigues que acompanhava essas obras. E a proposta, em reunião de Câmara, foi sua. Mas foi aprovada POR UNANIMIDADE, pelo que " a culpa", ou antes, a RESPONSABILIDADE, é de todos que a votámos. Tal como no Mercado de Alvalade, onde o aumento de lugares, em relação ao concurso, como tive ocasião de dizer ao jornalista, seria chocante, se não houvesse alguma explicação. E, certamente, terá, até por essa mesma unanimidade. Só falei do que me apresentava, não tinha o processo comigo. Esse Parque de Alvalade, que teve, aliás contestação de comerciantes, não chegou a ser feito( e, até por isso, não foi acompanhado, especialmente,pelo meu ex- Chefe de Gabinete, Miguel de Almeida). Mas ambos foram aprovados, também, pela Assembleia Municipal.
Não posso deixar de contestar esta visão de que alguma relação estranha, ou de favorecimento, exista entre os poderes públicos e privados como, por exemplo, a Bragaparques ou a Somague. Pelo menos, que seja de meu conhecimento. Não foi a Câmara a que presidi, que iniciou as concessões, que fez os concursos, e que iniciou e desenvolveu essa via, para criar os lugares de estacionamento de que Lisboa tanto precisava, e precisa. Nessa área, outras empresas privadas têm, em Lisboa, muitos mais lugares construídos, e em exploração. Já, e bem, com Jorge Sampaio, e com João Soares. E com quadros jurídicos iguais.
Devo dizer que não gosto de culpar ninguém. Na conversa com o jornalista, que me disse também ter pedido para falar com Carmona Rodrigues, respondi às perguntas que me foram postas. Por exemplo, quando me foi posta a questão de que o parque não tinha licenças- e uma vez que tinha sido convidado para o inaugurar,já não estando na Câmara- disse que, se era precisa, me chocava não existir, até porque contrariava todas as minhas práticas. Ou, quando me foi dito que o projecto tinha sido entregue, directamente, no gabinete do então Vice- Presidente, e só depois enviado para o Urbanismo, pela sua Chefe de Gabinete, concordei que, a ser verdade, não deveria ser assim, até para defesa dos próprios. Quero acreditar que tenha sido, por ser pouca ainda a experiência na Câmara, e por ter ocorrido nos primeiros tempos de exercício de funções.
De facto, pela sua formação técnica, pelos pelouros que lhe estavam atribuídos, e neste caso, porque nos informou que tinha de ser conferida a questão de um "braço" do caneiro, era Carmona Rodrigues que acompanhava essas obras. E a proposta, em reunião de Câmara, foi sua. Mas foi aprovada POR UNANIMIDADE, pelo que " a culpa", ou antes, a RESPONSABILIDADE, é de todos que a votámos. Tal como no Mercado de Alvalade, onde o aumento de lugares, em relação ao concurso, como tive ocasião de dizer ao jornalista, seria chocante, se não houvesse alguma explicação. E, certamente, terá, até por essa mesma unanimidade. Só falei do que me apresentava, não tinha o processo comigo. Esse Parque de Alvalade, que teve, aliás contestação de comerciantes, não chegou a ser feito( e, até por isso, não foi acompanhado, especialmente,pelo meu ex- Chefe de Gabinete, Miguel de Almeida). Mas ambos foram aprovados, também, pela Assembleia Municipal.
Não posso deixar de contestar esta visão de que alguma relação estranha, ou de favorecimento, exista entre os poderes públicos e privados como, por exemplo, a Bragaparques ou a Somague. Pelo menos, que seja de meu conhecimento. Não foi a Câmara a que presidi, que iniciou as concessões, que fez os concursos, e que iniciou e desenvolveu essa via, para criar os lugares de estacionamento de que Lisboa tanto precisava, e precisa. Nessa área, outras empresas privadas têm, em Lisboa, muitos mais lugares construídos, e em exploração. Já, e bem, com Jorge Sampaio, e com João Soares. E com quadros jurídicos iguais.
Um certo enquadramento de factos como estes, dá a entender que se davam benesses. Repito: há anos que são os privados a construir , em concessão, a esmagadora maioria dos parques de estacionamento, e são eles que suportam os custos dessa mesma construção. O que, a ser assumido pela Câmara Municipal seria, no plano financeiro, difícil, senão impossível (considerando todas as obras já feitas e as ainda necessárias).
Quero também , mais uma vez, constatar que Bragaparques, Somague, desde há tempos, são referidas como tendo feito obras, especialmente, com Governos ou Câmaras do
Quero também , mais uma vez, constatar que Bragaparques, Somague, desde há tempos, são referidas como tendo feito obras, especialmente, com Governos ou Câmaras do
PPD - PSD. Por mim, esclareço que a Câmara que dirigi, embargou várias obras, decidiu expropriar bens, recusou projectos e negou pagamentos, por várias vezes, reclamados por essas mesmas entidades. Como aconteceu com outras. Todos tratados sempre por igual. Ninguém tinha tratamento de favor. Comigo, e, estou certo, também, que com Carmona Rodrigues.
P.S.- Só mais tarde vi que o texto da 1ª página, do Sol, tem vários erros, nos termos dos dados do próprio jornalista, expostos nas pgs. 10 e 11: no parque Vitorino Damásio, a lotação não foi duplicada. Nem pouco mais ou menos. E é falso, como ,aliás, também se refere nas pgs. 10 e 11, que tenha sido sem concurso. Não haverá obrigação de especial cuidado com notícias deste teor?