Como disse, ontem, na TVI, parece que, agora, a felicidade do País depende da TSU( Taxa Social Única). Nas eleições anteriore,s era do TGV. Isto, por cá, é mesmo, muitas vezes, caricato.
Sugeri uma medida, no Jornal das Oito, cuja importância é conhecida por quem trabalha na vida real: acabar com a situação de o IVA ter de ser pago por quem emite a factura. Essa norma faz com que muitas pessoas e empresas emitam as facturas para cobrarem por um serviço, por um trabalho, depois não receberem e terem, na mesma,de pagar o IVA. E, muitas vezes, quem não paga é o próprio Estado que não prescinde de receber esse imposto de 3 em 3 meses.
Uma vergonha que tem de acabar. Sufoca quem trabalha, indivíduos e empresas.
9 comentários:
Concordo plenamente.
Já o facto de as empresas poderem estar eternamente com empregados a recibo verdes a cumprir horários e com hierarquia, o que é altamente ilegal pois quem usa recibo verde é autónomo, não tem "chefes" nem menos horários, é por si um escândalo.
A "Azzzzzay" em vez de andar a ver se a D. Maria faz empadas de galinha para vender na feira, devia guardar a energia para detectar estes abusos à lei. Começando pelas empresas do Estado, que deviam dar o exemplo.
Mas mudando de tema, a SIC deve andar a apostar em Sócrates outra vez.
Tenho cronometrado os tempos que gasta a falar dos partidos e líderes, já nem falo na forma como o faz.
Hoje por exemplo, Sócrates foi falado quase 20 minutos seguidos, PSD 5 minutos e Bloco uns 4 ou 5. Jerónimo apareceu muito de repente e rápido e CDS nem se falou.
É ILEGAL E DEVE SER FALADO POR QUEM DE DIREITO.
Outra coisa estranha e não só aqui no seu Blog, é o facto de ter notado que de há 4 ou 5 dias para cá, desaparecem comentários já publicados, e no seu caso, até o último Post foi retirado e quando reapareceu, vinha sem comentários nenhuns ( comentários que já tinha e estavam publicados pelo Dr. Santana Lopes ).
Espero mesmo que não esteja a ser atacado e nós seguidores que comentamos consigo a actualidade nacional,pelos que não concordam consigo.
Não foi o Soutor que aprovou a lei da rolha ?
Então fique calado e defenda mais o seu partido...
Tem toda a razão! Leio o seu post, e interpreto-o como uma tardia, mas saudável, auto-crítica.
Lembra-se quando, sendo Secretário de Estado da Cultura, mandou extinguir a Comissão para a Europália, dando ordem para não ser paga nem mais uma das facturas (que, só no caso que conheci melhor, era superior a 60.000 contos) devidas aos diversos fornecedores de serviços?
Carlos Ribeiro
O que o Pedro quer dizer é outra coisa mas eu percebi-o ontem na TVI.
Quem paga o IVA tem sempre que ser que emite a factura, o pagamento é que só deve ser exigido após a cobrança.
Cumprimentos.
De facto, a este blogue têm acontecido vários precalços nos últimos dias. Até várias manifestações de azia.
Quanto à Europália, em 1991 - 1992, agora trazida à colacção, o que tem uma coisa a ver com a outra? De qualquer modo, quem encerrou as contas foram os órgãos competentes, sendo Comissário - Geral o Dr. Rui Vilar, hoje Presidente da Fundação Gulbenkian.
Quanto à «lei da rolha, só por graça... Então não disseram que não a queriam? Que era inconstitucional?
Sobre o comentário de Carlos Alberto, pode haver uma solução intermédia. Mas o que importa é que não tenha de ser pago por quem não recebe.
Cumprimentos
PSL
Só é pena que depois de ser primeiro ministro é que tenha estas boas ideias.Porquê que não disse isso quando se candidatou a primeiro ministro?Qualquer dia diz que o subsidio de desemprego não devia ser superior a 600euros sem excepções,que o gasoleo devia estar ao mesmo preço dos USA,que os impostos dos produtos importados deviam ser o dobro para que se consiga competir com eles sem ter que pagar 50euros por mês aos empregados,que os apoios á agricultura têem que ser iguais em toda a europa,etc.....candidate-se e diga...
Ainda a propósito da TSU,conto esta história ainda antes do famoso MoU.
Faz uns tempos que numa discussão entre amigos, escrevinhei algumas medidas que achava que deveriam ser tomadas para evitar (minorarar) o descalabro em que o País se encontra.
Ia quase perdendo os amigos quando lhes propus isto:
Aumento do horário de trabalho semanal para 44 horas para todos os sectores de actividade.
Flexibilização do horário de trabalho dependendo dos sectores e época do ano desde que o numero de horas de trabalho anuais se mantenham
Não agravamento nos custos salariais ao fazer horas extraordinárias até ao limite de 2 por dia excepto fim-de-semana que seria com agravamento de 100%.
Fim dos subsídios de Natal e Férias e em compensação um aumento salarial generalizado de 10 % permitindo assim controlar melhor o consumo, gerir a tesouraria, sem grande diminuição no rendimento.
Aumento do salário mínimo para 600 euros
Para alguns sectores, nomeadamente agrícola a possibilidade do pagamento à hora, para tarefas específicas, isentas de TSU (empresas e trabalhador) por um prazo máximo de 3 meses.
IVA – taxa única de 25%, com entrega do imposto só depois da cobrança.
IRC – taxa 0. Diminui a fuga e aumenta a receita do IVA.
TSU empresas – 15%
Fim das deduções em sede de IRS
Redução das taxas de IRS.
0, 10, 20 e 50%.
Fim do ensino universitário gratuito.
Obrigatoriedade de 50% dos alunos com o 12º ano irem para cursos profissionais/politécnicos.
Liberalização das rendas de casa.
Reavaliação do património imobiliário para efeitos de IMI para valores de mercado.
Obrigatoriedade de incluir na declaração de IRS os ganhos mobiliários. Fim das taxas liberatórias.
Ainda tenho amigos, pois o MoU foi mais amigo dos meus amigos do que eu.
Caro Dr Pedro !
Essa da «vida real» deixou-me basbaque . Mas então vivemos em que vida ?
Sabe, eu não conheço a irreal e por isso peço desculpa pela minha impertinencia .
Já o post do Lamas é muito «real». Tão real que é para lá que iremos de uma forma ou de outra , muito embora em «smooth mode»
À partida discordo com algumas coisas e há outras que eu tomaria a liberdade de acrescentar
Assim :
IVA _ Não concordo com a taxa unica . Preferiria ver uma taxa de 13% para todos os bens e serviços de primeira e média necessidade. Isenção para as Materias primas.
Taxa de 35% para bens considerados de adereço ou luxo
IRC-Não concordo com taxa zero , mas reduziria a taxa para valores minimos (5%) por um periodo de 3 a 5 anos.
Acrescentaria , uma profunda revisão da Lei fiscal , na parte do RGIT e na parte das reversões, pois estou em crer que não haverá incremento de investidores e empresários em Portugal com a lei fiscal actual . Serem chamados de criminosos por simples arbitrariedade de um fiscal, é ir longe demais e como sabemos é o que a lei fiscal actual permite fazer,chegando ao cúmulo de destruirem as empresas antes destas se poderem defender.
Tem sido um ceifa completa .
Cptos
Boa tarde Dr. Santana Lopes, em todas as campanhas aparece sempre um tema central de discussão, estas não fogem a regra, falamos da famosa TSU.
Então não é que vem no acordo da Troika, que a taxa deve baixar, e depois vemos Sócrates dizer que não se pode baixar, será que uma vez mais não vamos cumprir um acordo, ou o que se assume hoje, amanhã não tem valor, pois a assinatura não foi reconhecida no notário.
Isto é uma vergonha nacional, onde nós nunca cumprimos nem nunca cumpriremos um acordo, seja ele qual for, com esta classe política que existe actualmente.
Pedro Passos Coelho que interpretou o que assinou, está a ser julgado na praça pública, por falar verdade aos Portugueses, isto só me leva a pensar que quem mais mente, mais merece ir para o Governo, coitado do nosso País, caminha para a bancarrota e nós Portugueses ainda ajudamos a empurrar, escolhendo os mais medíocres para Governar.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo
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