domingo, 20 de março de 2011

A diferença

A diferença é a ONU ter aprovado a intervenção na Líbia? Aprovou, porque os EUA têm um Presidente considerado «de esquerda»!... Se fosse com Bush, ou com outro Republicano, a ONU certamente rejeitaria. Iraque? Líbia? Pois.

8 comentários:

Céu Garcia disse...

Deixo apenas umas questões,porque o Conselho da Segurança da ONU não interferiu quando os Chineses dispararam contra civis na Praça de Tiananmen ou quando a Turquia invadiu o Chipre?

Maria José Ferreira disse...

Eu sou contra todo o tipo de guerras.
Sinceramente acho muito mal terem ido bombardear a Líbia.
Os problemas podem-se resolver por outros métodos mais civilizados.
Esta guerra vai ter consequências inimagináveis no mundo inteiro.
A baixa de civis vai ser enorme,temos o exemplo do que se passou no Iraque com os bombardeamentos dos americanos.
É verdade que Kadhafi é um criminoso e deve ser castigado,mas assim só haverá mais mortes e represálias para o ocidente.
Estou sinceramente com medo do que vem aí,os árabes vão-se vingar.

Anónimo disse...

A ONU já não representa qualquer tipo de valor moral,social,ou outro.Apenas representa os interesses de alguns países.Não faz sentido para quem tem alguma moral,andar a apoiar radicais islamicos para tomarem o poder.O khadafi pode não ser um santo mas a comparar com o que ai vem é quase a "nossa senhora"!

Hugo Correia disse...

«Cada qual julga segundo o seu interesse e adorna com razões as suas opiniões caprichosas. A maioria dos homens antepõe o afecto ao recto juízo. Quando duas pessoas mantêm pareceres contrários, presume cada qual ter a razão do seu lado; mas esta, que é sempre fiel, nunca teve duas caras. Cumpre ao sábio acautelar-se em assunto tão delicado; o seu receio corrigirá a opinião inicial sobre o comportamento alheio. Que ele se coloque por vezes na posição do adversário, para examinar em que é que ela se funda. Deste modo, não o condenará, nem se justificará a si mesmo tão cegamente.»

Gracián, Arte da prudência


Observação a propósito, de Olivia Benhamou, autora do "Livro da Tranquilidade"...

"É difícil confessarmos o facto de que cedemos frequentemente à tentação do preconceito. Como é evidente, é sempre mais fácil e mais práctico buscar o amparo de ideias preconcebidas que perder tempo a examinar a questão que se nos apresenta. Ora, esta imperfeição humana, que em grande medida se assemelha à preguiça, e mesmo à má-fé, conduz por vezes ao desprezo e até ao racismo.
Para resistir a estas pechas perigosas, o essencial é ter tempo para julgar por si mesmo certas ideias feitas e aceitar requestioná-las, mas também saber pôr-se no lugar do outro, não ceder a críticas abusivas e, por fim, não se deixar levar pelas aparências. Conhecer as coisas verdadeiramente é também uma fonte de serenidade."

Cardoso disse...

Ou talvez não!

Carlos Fonseca disse...

Mais uma prova de quão "justa" foi a atribuição do Nobel da Paz a Obama...

C. Fonseca

Anónimo disse...

Pois é... O sr Obama não manda nada . É um fantoche nas mãos da "Hilária".
Essa sim, é quem comanda a banda. E depois venham falar do John McCain. Esse ao menos era coerente e patriota.
Gosto de ver os esquerdófilos a engolirem uns sapos com esta intervenção da ONU.
Coitado do sr Obama, sinceramente tenho pena, porque o homem até é simpático, agora a governanta....
Deus nos livre

Ricardo Araújo disse...

Boa noite Dr. Santana Lopes, o mundo anda todo de pernas para o ar, não podemos ir para as guerras porque ele é de esquerda e não podemos condenar se ele for de direita.
Se isto for verdade então é uma vergonha, é tudo um aproveitamento político, até a ONU que deveria ser imparcial o não o é, como podemos confiar nestas instituições.
Quanto a guerra em si, penso que não havia necessidade, os problemas não se resolvem com guerras, conforme temos visto no Iraque e no Afeganistão.
Havia formas de fazer as coisas de outra maneira, como o isolamento total da líbia ao mundo, o problema é que a líbia é exportadora de mais de 10% de petróleo para a Europa e é aí que reside o grande problema, mas se eles não conseguissem vender petróleo a ninguém, aí sim a mudança tinha de ser feita automaticamente.
Um grande abraço, cordialmente.
Ricardo Araújo