A maneira como são tratadas, faladas, conversadas, noticiadas, em Portugal, na Europa e no Mundo, estas questões dos financiamentos e das dívidas dos Estados é um sinal dos tempos.
Tudo, hoje em dia, pode ser noticiado como se fosse igual, do mesmo nível, da mesma importância.
A colocação de dívida soberana é tratada como se fosse um sorteio do euromilhões ou mesmo do totoloto. A noção do valor e a dignidade da diferença andam muito afastadas de todos estes processos. Ao fim e ao cabo, faltam o sentido e a reserva de Estado.
3 comentários:
O jornalismo em Portugal carece de ética. Os profissionais da comunicação social (se é que chamar profissionais não é exagero) tratam qualquer assunto sem qualquer moralidade, respeito ou consideração. Aquilo que é notícia, não é tratado como tal. E o que não é notícia é largamente divulgado pelos órgãos de comunicação social (boatos e afins, são tratados como notícias e até servem como argumento para incriminar na praça pública). De quem é a culpa? Do fraco jornalismo português!
O Estado há muito que deixou de ser uma pessoa de bem. Se fosse, não tratava o dinheiro dos Cidadãos como se fosse seu sem ter que dele prestar contas. Porque é disso que estamos a falar, do dinheiro dos contribuintes - no fim de contas é com ele que iremos pagar a dívida pública. Para o Estado, sendo do Estado, pode ser tratado como tudo aquilo que é do Estado e em linha directa com o que custou a obter. E ao Estado, esse dinheiro não custa nada a obter - nós damos-lho.
Dr. Santana Lopes,
O Sr foi 1º Ministro de Portugal e melhor do que ninguém me pode esclarecer:
Esta "venda" do País a terceiros é legítima?
Pode um primeiro ministro andar pelo mundo a vender (tentar) dívida soberana sem dar cavaco(literalmente) ao P.R., à A.R., nem sequer aos líderes da oposição?
Quem o mandatou?
A comunidade europeia?
Para onde vamos meu Deus?
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