sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

As ratoeiras dos ratings


Os dirigentes políticos e os jornalistas Portugueses deviam, todos, ver o filme «O Segredo da Crise». Se o fizerem - aqueles que não sabiam - ficarão a saber o que são estas agências de rating que estão a prejudicar a economia nacional. Devem confirmar, por si próprios, o que diziam essas agências, na véspera de deflagrar a crise do subprime, sobre os produtos financeiros tóxicos que enganaram milhões de pessoas. E, igualmente impressionante, como explicavam essas classificações de dois AAs ou fossem quais fossem. Não devem ter receio algum de reagir ao pronunciamento destas entidades mais do que falíveis.


Talvez que vendo o filme, ganhem forças para reagir do modo que já deviam ter escolhido há muito tempo. Ah, já agora, também os dirigentes dos órgãos da União Europeia, independentemente da nacionalidade.

3 comentários:

Hermitage disse...

As ratings são uma peste, mas os maus governos, peste são!!!

Só tem medo das ratings quem não é competente a governar.

Deus nos livre que não houvessem quem analisasse, interpretasse, comunicasse a existência de contas fraudulentas, falidas e desaconselhadas, como as do Estado português, de bancos para-falidos, ou empresas idem aspas.

Admira-me que haja quem goste do capitalismo, mas rejeita os seus instrumentos.

Com o devido respeito, fica-lhe mal dizer o mesmo que dizem as nódoas financeiras que pululam no Min. das Finanças, capitaneados pela nódoa-mor PM.

Anónimo disse...

As agências de rating são, porém, contratadas por quem as conhece, certo? PS, PSD e afinal todos os partidos do Poder não as contratam?

As agências actuam de motu proprio ou como instrumento do verdadeiro agente?

o cusco....... disse...

Mas vêem... esse e outros, mas nada disso "vende" nem é "bombástico".
O Jornalismo não existe há muito tempo e os que o praticam ainda, estão a ficar mais velhotes, como todos nós, reformam-se e nunca mais são substituídos.
A nova fornalha de gente que recebe salários dos jornais, são reles "paparazzi" da escrita, mentirosos, "viciados", outros mesmo comprados pelos políticos/banca ( que hoje em dia é a mesma coisa ), que só escrevem porcaria que o povinho inculto, de que já falámos aqui tantas vezes, aquele que vota tipos como Sócrates, que já é dizer muito, compra e acredita no que lê.( se acreditam em gajos como o PM, como não vão acreditar nos jornais ).
Sei que ao ter sido Primeiro-ministro, deve-lhe ser complicado pensar que isto não tem solução, mas vá-se fazendo à ideia.
Portugal só mudará dentro de 3 ou 4 gerações quando esta gente tenha morrido e ninguém se lembre deles sequer.
Todos vimos o que aconteceu com a “vela P. Coelho”….
Foi durante meses a nossa esperança.
O que não era viciado, nem comprável, nem manejável, era independente até do próprio partido e dos corvos barões negros que esmagou com os seus 65% dos votos…
Era o “Messias”.
As sondagens deram-lhe uma vitória tremenda para a AR.
Pois olhe o que fez depois de se ter deixado levar pela “pressão cavaco”….
Ardeu de repente, muito antes do tempo, deixando o País real em puro estado de choque.