sábado, 20 de novembro de 2010

A Diplomacia Portuguesa

A Cimeira da Nato foi um sucesso de organização e um êxito político. Mais uma vez a nossa Diplomacia demonstrou a sua capacidade. Assim tem sido, ao longo da nossa História, independentemente das fases difíceis que tem atravessado. Representar, há tantos séculos. uma Nação que criou e mantém uma independência contra muitas forças poderosas, não é nada fácil. Pelo contrário, exige muita competência, muita dedicação, muita sabedoria.

Assim procuro ensinar aos meus alunos de História da Diplomacia Portuguesa. Quem conheça bem essa epopeia, encara com mais algum optimismo os momentos que atravessamos.

7 comentários:

Anónimo disse...

«Representar, há tantos séculos. uma Nação que criou e mantém uma independência contra muitas forças poderosas, não é nada fácil»

Esta agora deixou-me meio apardalada, ó Senhor Ex - meu Professor. Onde é que Portugal é INDEPENDENTE? Só se for em Barrancos, onde se pode matar Toiros, onde os enchidos são caseiros e aquilo, realmente,é uma nação.
Certo, concedo que a Madeira também é um País independente. Agora, o resto do rectângulo?
Já ouviu falar dos chineses? Ai se fosse sua aluna, desta vez nem precisava que me convidasse a falar. Nem eu precisava de estudar. Só tinha que estar atenta, atenta à realidade.

Também acha que o Tratado de Lisboa mantém Portugal independente?! Ai...

joshua disse...

Meu caro Pedro, é irónico que se discuta a saída de Amado, precisamente o rosto da competência portuguesa nesta cimeira, por estar em sibilina ruptura com a Chefia de Estado quanto ao processo e ao tom na condução dos nossos destinos. Amado, pelo que disse, pediu explicitamente para ser evacuado.

Crises graves exigem a união de todos, desprendimento dos cargos e não uma lógica de gestão sôfrega político-partidária por prevalecer. Ora nada disso está na mente do PM.

Falta quem nos federe, nos una e lidere.

Com estima,

Um Abraço

o cusco....... disse...

Hoje o mundo acordou melhor.
O Papa disse que o Vaticano já não condena o uso de preservativos para prevenir a proliferação da grande praga do Séc. XX, a SIDA.
Nunca nenhum Papa tinha admitido a importância do uso do preservativo.
Sempre foi tabu e uma das coisas que mais tem afastado os crentes do Vaticano. Eu um deles.
Hoje o mundo acordou melhor.

Luis Melo disse...

Neste tipo de eventos saímo-nos sempre bem. Temos uma boa capacidade de organização (nem que para isso tenhamos de gastar o dobro do dinheiro) e temos a preocupação de mostrar boa aparência.

Há pouca confusão e poucos riscos (falo de manifs) porque somos um país pequeno e pacato. Assim, a segurança está, em parte, garantida.

De resto, é verdade, os nossos diplomatas são bons. Neste caso, também o MNE é competente. Talvez, seja esse o motivo de se falar no mome dele como um dos "remodeláveis".

zpf disse...

E atrevo-me a deixar aqui um nome que, mais uma vez nos bastidores, foi porventura o principal responsável pelo sucesso em termos organizativos da cimeira: Fernando Araújo, um tão eficiente quanto discreto diplomata português. Abraço, ZP

Pedro Ferreira disse...

Os momentos que atravessamos merecem o optimismo de quem compra lotaria e que acredita que pode ser que...
Por amor de Deus nosso Senhor Dr PSL!!!

Anónimo disse...

Demasiado custo, proveito zero. É preciso mais pragmatismo.