terça-feira, 5 de outubro de 2010

Impressionante

Impressionante a arquitectura, pelo Goês Charles Correa, do Centro da Fundação Champalimaud, digna das nobres intenções do Fundador. Impressionante o trabalho de Leonor Beleza, João Silveira Botelho, Daniel Proença de Carvalho, António Borges e demais colaboradores. Impressionante o trabalho de implantação, divulgação e credibilização já feito em todo o Mundo. Impressionante a convergência de vontades entre vários quadrantes políticos. Impressionante o contraste do significado do que hoje se inaugurou com a realidade do restante quotidiano do Portugal contemporâneo. Impressionante o cenário da cerimónia de hoje, com a assistência a desfrutar a inspiradora linha de horizonte que se descortina na ligação do Tejo ao Atlântico. Impressionante o eixo Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural de Belém, Centro de Investigação do Desconhecido. Impressionante.

7 comentários:

Maria José Ferreira disse...

Sem dúvida uma grande obra, pensada
numa causa nobre a favor da ciência
na investigação do cancro.
Que essa descoberta do «desconhecido» se torne uma realidade para Portugal na grande aventura por um mar imenso,e que nos traga a boa-nova como Caravela
aparecida no Tejo em manhã radiosa
e as gaivotas abrem suas asas e cantam:
É CONHECIDO...É CONHECIDO...

António Lopes da Costa disse...

Dr. Pedro Santana Lopes,

É uma obra magnífica, e são obras destas que valorizam a nossa cidade de Lisboa. Uma cidade feita pelas pessoas, para as pessoas. Que reencontra a audácia do passado, querendo ser ela própria a escrever o futuro.
É tão impressionante que ainda custa acreditar. É o futuro que começa bem perto de uma zona histórica, onde começou o grande mundo português.
Subscrevo tudo aquilo que escreveu.

Um abraço, Viva Lisboa!

António

Anónimo disse...

Dr. Pedro Santana Lopes,impressionante, foi um "fascista" que deixou dinheiro para este grande trabalho, a favor da humanidade.

Anónimo disse...

Quando os grandes corações de esquerda perseguiam o "Champas" nos tempos do PREC que ainda hoje se fazem sentir, nunca lhes passaria pela cabeça que com a discrição que lhe era conhecida deixasse tamanho legado ao seu povo.
Esses que têm sempre a palavra fácil, o coração à esquerda da conveniência e a carteira à direita, deviam meditar neste exemplo. O HOMEM fez mais e deixa mais a trabalhar do que a inútil classe política (tirando claro as excepções que as há) que se pavoneia e discute sempre a massa e o subsídio a pensar na aquisição da próxima frota automóvel ou da acumulação de privilégios e abundâncias tão típicas cá do burgo dos pobretes, guiados por um cego alegrete e mentiroso que mais não faz que estourar a massa da família e enganar os presentes com banha-da-cobra. Uma espécie de Vasquinho da anatomia, mas sem qualquer talento a não ser o de ter uma capacidade inapta para o logro e claro sem qualquer intenção de terminar qualquer tarefa, ao invés da personagem do filme, que se endireita e, acaba o curso sabendo até aquela extraordinária palavra...esternocleidomastoideu que era o músculo que me apetecia torcer ao Sr Primeio Ministro para ver se ele estava uns tempos sem poder falar e assim vivíamos todos melhor.
Este sim, o António de Sommer Champalimaud era um HOMEM. Com defeitos, com virtudes, mas que prova no seu gesto e dádiva póstuma a sua dimensão humana e apolítica e inteligência sagaz e pragmática.
Abençoado seja, não no sentido sectário de qualquer religião ou seita, mas universalmente. Porque um homem que sabe dar assim, recebe de muitos sempre.
Se algum de nós lá entrar por causas de saúde, e esperemos que ninguém precise de tal, lembrem-se que na necessidade não existem esquerdas nem direitas, existem seres humanos que não se podem julgar com a leveza e leviandade da inveja e da tacanhez mental tão própria dos arregimentadores de consciências que muitas vezes usam a ideologia como uma missa e pouco sabem da prática da espiritualidade.

Ernesto Sousa

Lamas disse...

Uma obra que deve ser um exemplo.
Bem gerida, com os prazos cumpridos e dentro do orçamentado.
Porque é que quem nos (des)governa não aprende?

Jorge Diniz disse...

Impressionante, caro companheiro, é ver licenciados a concorrerem (e aceitarem) empregos de empregados de limpeza (sob o nome impressionante de Assistentes Operacionais), a troco do ordenado mínimo.

Impressionante é não ler algo sobre a crise (nome impressionante dado à incompetência)em que nos meteram.

Impressionante é ler sobre os "fabulásticos" ordenados dos gestores públicos sem se "ouvir" a respectiva indignação.

Impressionante é ouvir falar de "futebol, fado e Fátima"!!!

Impressionante é, doravante, imaginar como se viverá neste País!

O resto é TANGA, ou CONVERSA DA TRETA.

Dina disse...

Caro Dr Pedro !
Faço minhas as palavras do post do Sr. Ernesto Sousa. É isso mesmo.
Permito-me ainda acrescentar 2 pequenas coisas :
A primeira é que não conheço (pelo menos que seja do meu conhecimento) qualquer homenagem oficial que alguma vez a 3ª republica , tenha feito a este homem. Outros há, que por muito menos (mas mesmo muito menos )são Comendadores.
A segunda é para mim um enigma sobre o qual ainda não consegui decifrar completamente, muito embora hoje tenha uma resposta parcial visivel .
Porquê Leonor Beleza ? Ora bem, esta senhora passou todos estes anos , quase despercebida , provando claramente que Champalimaud tinha razão em confiar no seu trabalho.
Enquanto Ministra da Saude , quando aparecia de rompante nos hospitais sem avisar, e descobria as ineficiencias médicas , ditou o seu suplicio e teceram-lhe uma teia, porventura os mesmos tecedeiros, que hoje querem polir o chão por onde ela passa.
Bem haja Leonor Beleza e a minha homenagem a António Champalimaud.