segunda-feira, 19 de julho de 2010

Coerência

Coerente com as suas preocupações de sempre, o Presidente da República sublinhou a importância de o Português se tornar língua oficial da Organização das Nações Unidas.
Recordo que foi Cavaco Silva, como Primeiro - Ministro que se empenhou na conclusão do Acordo Ortográfico, tendo - me dado orientações, em Janeiro de 1990, enquanto Secretário de Estado da Cultura, para dar prioridade cimeira a esse objectivo.
Aplaudo a coerência e a persistência.

11 comentários:

George Sand disse...

Deixo aqui o meu protesto e a minha solidariedade para com os comentadores que já tinham a cola, os cartaze, o escadote, tudo pronto. Francamente...

George Sand disse...

coerência: O PSD através de Pedro Passos Coelho retira "tendencialmente" do Sistema Nacional de Saúde. Eu retiro Liminarmente o meu voto no PSD de Pedro Passos Coelho.
Estamos quites!
Claro que Pedro Passos Coelho nunca poderá evitar que todos nós, cidadãos, tenhamos uma coisa que se chama cartão europeu de saúde. E, sejamos atendidos gratuítamente, em caso de necessidade, em Vigo.
O Pedro Passos Coelho começou como se previa: mal. A mexer exactamente naquilo que por todos os motivos e mais alguns, não podia ter tocado: o Sistema Nacional de Saúde.
Não percebeu isso, como se previa. E, mostrou, como se previa, que não tem unhas para tocar a guitarra.

Anónimo disse...

Olha, olha,o Santana elogiou o Cavaco!!!
O Mundo deve estar para acabar!!!
TNSBA

Helvios disse...

Agora é que o Passos borrou a escrita toda. E as pessoas a pensarem que trazia coisas novas, parece uma pescadinha de rabo na boca mas sem conquistar ninguém e perder muita gente.(Eu sou um)

A Mim Me Parece disse...

Não sabia, mas não me admira, ter de debitar mais essa factura a Cavaco Silva. Admira-me mais ter de repartir essa débito consigo. Mas verdade, verdadinha, é que já o admirei mais. Dizem que é a vida... Sory.

Jorge Diniz disse...

Sobre coerência.

Ouvi hoje Nogueira Leite dizer, acerca da revisão constitucional proposta pelo PSD, existir um "deficit de explicação ao povo português".

Isto é o quê? Brincar comigo (que sou povo)? Ou (o mais certo) a assumpção da mais completa incompetência politica?

A Constituição não representa uma "identidade jurídica" do Povo com a sua "Lei maior"? Isto, em termos simples, é o que emerge do nosso ordenamento jurídico.
Assim sendo, os "iluminados" que "decidiram" ouviram o povo? Ou decidiram por eles?

Parece que os "iluminados" decidiram pelo Povo (sem o ouvir!) o que é "melhor" para ele!!!

Caro Pedro, é por estas e por outras que a classe política está tão desacreditada.

O Povo não tem "necessidade" disto. Tem necessidade de ser ouvido. O que os políticos há muito se "esqueceram"!

Luis Rainha disse...

«o Santana elogiou o Cavaco» apenas de dedo esticado a apontar para si mesmo, claro. O solipsismo dá espectáculos tão tristes.

Anónimo disse...

Há agora razões "atendiveis" para julgarmos que esta direcção não nos vai levar a lado nenhum.

São os profissionais da gestão. Tanto gerem um banco como uma fabrica de sapatos ou um hospital. Aplicam a gestão por objectivos, que aprenderam num power point qualquer. Até a uma instalação de produção de minhocas e... já está, o cash flow é uma maravilha...Bem, se não der...passam a gerir outra qualquer... aquela teoria é infalivel...o problema não foi da teoria.

A. Jorge disse...

Já vi que ninguém percebeu quais são as intenções de Passos Coelho ao apresentar este conjunto de ideias para uma possível revisão constitucional. Mas eu percebo que as mudanças custam, sobretudo aqui, neste país, onde ninguém quer mudar nada. Por isso estamos como estamos.
Mais tarde ou mais cedo estas alterações têm que ser efectuadas, porque o futuro do Estado providência tem os dias contados. Com a baixissima taxa natalidade que temos, qualquer dia não vai haver ninguém que desconte o suficiente para que o Estado continue a pagar as reformas e pensões, a não ser que alguma mente brilhante venha a descobrir, algum poço de petróleo.
Ou as coisas mudam, a começar pela Constituição, ou estaremos entregues à bixarada, até porque cada vez é mais dificil contrair empréstimos nos mercados internacionais.

Gulag disse...

Miguel Relvas para fundamentar a alteração constitucional no que tange à substituição de "justa causa" por "razão atendível", tira o projecto de lei sobre o contrato individual de trabalho de 1975, onde Vasco Gonçalves utiliza a mesma expressão.

Pois é, esquece-se que antes nada havia, a não ser o livre arbítrio da entidade patronal.
Omite também que o conceito que definitivamente foi adoptado é o de "justa causa", que hoje está juridicamente concretizado.

Mais parece que o novo conceito é para "dar trabalho" a um batalhão de juristas assessores.

Mas, se "razão atendível" tiver o mesmo sentido e significado do "despedimento" dos gestores É DE ACEITAR, porquanto significará indemnizações fabulosas, mais o "resto" (reformas de maravilha e outro "emprego" do género, quiçá melhor, de seguida.

De contrário, peçam DESCULPA, que já nos vamos habituando.

Jorge Diniz disse...

A. Jorge afirma que neste país ninguém quer mudar nada, por isso o nosso atraso.
Nada de mais errado. Neste País muita gente quer mudar muita coisa. Aliás eu próprio já indiquei muitas coisas a necessitarem de mudança.
LEIA.
Mudem as causas, e os causadores, aplicando as soluções preconizadas e verá como o sistema mudará.
Agora, num país onde a Justiça funciona como funciona....