Em relação á evolução dos Mercados e à desconfiança quanto ao que se passa em Portugal, a primeira regra a entender é que, para situações excepcionais, medidas excepcionais. Não só no plano financeiro e orçamental mas, antes do mais, no plano político.
A confiança que é necessária só se consegue com um Governo de Grande Coligação. Insisto neste ponto.
7 comentários:
Dizia-se: Manuela Ferreira Leite é Cavaco de saias.
Já se diz que Passos Coelho é Manuela Ferreira Leite de calças?
Muitos ainda pensam que os portugueses vão aceitar de ânimo leve as medidas duras que serão necessárias implementar, impostas por um Governo minoritário e fragilizado ou por um Governo com um virtual entendimento com o maior partido da oposição. E os 'trabalhadores'(PCP) e os 'pensionistas'(CDS) e os desempregados? Ou será que vão continuar a admitir que tudo não passa de um mau momento, que a nossa situação é em muito semelhante à dos nossos parceiros europeus, que o nosso problema não é mesmo estrutural, que Portugal apenas está a ser vítima de ataques especulativos, etc,etc,etc. A cada dia que passa e em que nada se faz, o descrédito aumenta, Portugal afunda-se. Mas como somos um país de governantes orgulhosos(não sei quais os motivos para tanto orgulho), tardam em assumir a incapacidade para tal desafio e de assumir os erros que tanto lesam o país. Uns dizem que são a favor disto e daquilo, outros são totalmente contra. Ninguém se entende. Pior, quase ninguém sabe o que fazer com este país.
NO WAY!
MG
É ouvir o "Directo ao Assunto" e só se houve dizer que o governo está a utilizar uma posição táctica, O PR está a usar uma estratégia de "predador" com fins eleitoralistas e blá, blá, blá...
Resumindo estao-se todos "nas tintas" para Portugal. O importante é o protagonismo e o manter o "tacho" ou roubar o "tacho" ao outro...
Desinfectem o País, DESRATIZEM-NO!
MG
Boa noite dr S.Lopes.
Eu não vejo as coisas assim.
Acho que a grande coligação terá de ser entre todos os portugueses.
Disporem-se todos a construir algo sério para o futuro,tal como outros povos fizeram no pós guerra.
Mas não vejo isto como uma questão política.
Acho que os portugueses entenderão tudo e se unirão para engrandecer a pátria,com qualquer partido no poder,mesmo que minoritário.
Mas para que tal aconteça terão que saber porque chegámos aqui,quem nos trouxe aqui,quem enriqueceu com os bens do Estado,que se aproveitou do poder para estabelecer as redes tentaculares que escoaram os capitais,a reserva de ouro,etc.
Quando isto for apurado e os responsáveis presos e os bens deles confiscados,aí sim todos sentirão que é possível trabalhar para o bem comum e que a confiança na liderança é legítima.
Até lá,façam as coligações que quiserem a nível de cúpulas,porque a base da pirâmide não vai mais em cantigas.
Paira uma grande ignomínia sobre Portugal e os partidos têm as mãos sujas.
Alguém vai acreditar que quem nos colocou na ruína nos vai fazer prosperar?
Muito haveria a dizer,mas penso que a idéia central ficou implícita no que disse.
Cumprimentos
Hoje tenho que escrever, não o tenho feito ultimamente pois estou cassado de anos de luta a escrever, para nada, mas não posso deixar de vir apoiar e assinar por baixo o que escreve o Anónimo, ás 3.37 de hoje, estou completamante sintonizado com o seu ponto de vista, e como ele não assinou assino eu , e não me vou repetir, ainda pudia juntar mais alguma lenha, mas chega a que está.
O Henrique Santos tem razão. Há gente que passa por aqui às três da manhã, para ver o que o Dr. Pedro Santana Lopes tem para dizer.
Há gente que anda aqui a tentar que o Dr. Pedro Santana Lopes diga o que tem para dizer.
Também concordo que o momento que atravessamos é mais importante do que os partidos.
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