sexta-feira, 5 de março de 2010

Estatutos

Depois do primeiro equívoco, artificialmente criado, sobre uma suposta intenção de se acabar com as eleições directas no PSD, agora é a falsidde de se querer a segunda volta já para esta escolha do novo líder do PSD.O que faz impressão é que possa participar nessas ilusões quem tem especiais responsabilidades.

Repito: basta ler o que diz a proposta. Quanto à segunda volta, devo confessar que nunca me agradou a ideia. Mas não tenho preconceito ou uma posição de princípio contrária. E como se admitiu que a proposta que apresento para alterar os Estatutos pudesse ser a única, incluí essa alteração concreta por constatar que é pretensão de muitos militantes e para, assim, ela poder ser debatida.

Se os candidatos quisessem todos essa alteração para agora, seria outra coisa. Se não, é evidente que não devem ser feitas mudanças a meio do processo eleitoral.

Só que deve ficar claro que não faço questão nessas propostas. A ideia que inspira uma delas é muito importante para o Partido: que o Congresso não seja depois das Directas e que os candidatos sejam obrigados a ir a essa Reunião Magna antes de os eleitores votarem.

5 comentários:

VAP disse...

Se houvesse segunda volta, não teríamos MFL à frente do partido.
Os militantes do PSD aguardam, ansiosamente, as suas instruções...
Eu dependo dessas instruções, para manter essa militância...
Já estou cansada de fazer parte de um partido todo partido...
Haja decência!
Conto consigo!

Anónimo disse...

Dr. Pedro Santana Lopes

Inacreditável a ideia de concentração do Congresso para um só dia!!!!
Por isso é que com Partidos de oposição assim, esfrangalhados, e sem sentido de Estado, o Governo esfrega as mãos de contente e segue cantando e explorando a classe média,e não só, para que o PM vá comprar os seus "trapinhos" a Miami, à porta fechada, segundo se consta...

Estão apressados, os sociais-democratas, convencidos de que o próximo governo será, inevitavelmente PSD. Cuidado! Poderá ser, se se mostrarem mais ponderados e conscientes da gravidade da situação e das necessidades do nosso País, isto é, não basta dizê-lo, é preciso que as atitudes condigam com as palavras.
Dr. Pedro Santana Lopes,sabendo que o momento não é fácil, mantenho a esperança de que se candidate à liderança do PSD - Marcelo não, por favor! - mas confio na sua decisão :) Não consigo entender esta ideia do Prof. Marcelo a liderar. Ele não tem perfil de líder.

Espero que seja um esclarecedor e produtivo Congrtesso e espero vê-lo lá = Sábado e Dominbgo.


MG

Anónimo disse...

http://cagadosdepernasproar.wordpress.com/2010/03/15/aqui-ha-propostas-concretas/

Caro Dr. Pedro Santana Lopes,

Fixando-me no link supra e expressando-lhe a opinião que Portugal é um País que, por vezes, parece pequeno para uma pessoa da sua dimensão política e qualidade humana.

Sem demais assuntos,


Subscrevo-me com respeito, admiração e consideração.
Os melhores cumprimentos,

Pedro Paiva Araújo.

jf disse...

Mentes depascentes por estas páginas web, pungentes e imbuídas de um serôdio e comovente espírito de liberdade, que gostam de exigir a outros e que por aqui se pavoneiam, quais arautos, quiçá guardiões, me deixam perplexo.

Bonita esta serôdia ânsia pela liberdade de expressão. Que comovente. Pena que tanta prosápia exale a oportunismo, seráfica adulação e, subserviência doentia aos amos de emergem de momento.

Um partido político, como outras organizações da sociedade regem-se por normativos internos sufragados pelos seus membros e cumprem substantivamente as leis da República, nomeadamente a constituição, quando esta determina, como força jurídica, que: “os preceitos constitucionais respeitantes aos direitos, liberdades e garantias são directamente aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas”

O PSD é um partido onde todos se podem inscrever desde que: “adiram ao Programa e aos Estatutos do Partido”. E quatro princípios básicos estão sempre subjacentes a esta adesão voluntaria.

1 - No PSD também existe democraticidade Interna, isto é, a sua organização e prática são democráticas, e assentam na “Liberdade de discussão e reconhecimento do pluralismo de opiniões dentro dos órgãos próprios do Partido” e obviamente no “Respeito de todos pelas decisões da maioria, tomadas segundo os Estatutos”.

2 - Que os militantes têm direitos nomeadamente a: “participar nas actividades do Partido, designadamente nas reuniões das Assembleias de Secção e de Núcleo a que pertencerem e dos órgãos para que tenham sido eleitos”. Mais adiante os estatutos determinam como direitos dos militantes: “discutir livremente, no interior do Partido, os problemas nacionais e as orientações que, perante eles, devem assumir os seus órgãos e militantes”.

3 – Se há direitos também existem deveres. “Participar nas actividades do Partido, formulando todas as sugestões e críticas que considerem convenientes, e concorrer para que os seus órgãos competentes se pronunciem sobre os problemas do País e dos grupos e regiões que o integram”. A abertura a esta participação exige que se “Guarde sigilo sobre as actividades internas dos órgãos do Partido de que sejam titulares ou a que assistam como participantes, observadores ou convidados” e serem leais ao Programa, Estatutos e directrizes do Partido, bem como aos seus Regulamentos.

4 - Obviamente entre direitos e deveres existem sanções para os militantes que infringirem os seus deveres para com o Partido.


Dito isto, pergunto.

Onde esta a “lei da rolha” quando militantes por vaidade própria, amuados por em determinados momentos vissem vencidas as suas opiniões, livremente expressas, e arrogantes não aceitam cumprir as decisões tomadas pela maioria?

Onde esta a “lei da rolha” quando em momentos politicamente sensíveis, nomeadamente antes de actos eleitorais, alguns, se permitem individualmente e em publico a uma catarse de frustrações recalcadas com o intuito obvio de prejudicar decisões tomadas livremente e por maioria por outros no exercício pleno do seu direito de liberdade?

Quem os legitimou, quem os arvorou em defensores de uma liberdade violando direitos e deveres de outros e a sua própria liberdade livremente tomada quando se filiou?

Era necessária esta norma estatutária? Talvez não.

É necessário todo este alarido por esta falácia que constitui esta dita restrição da liberdade? Talvez não.

É Verosímil que dirigentes do PSD se deixam seguir pela agenda da imprensa diária social que empola pela verborreia, a versúcia enquanto caixa comunicacional? Talvez não.

Afinal porquê tanta espuma?
Como explicar a alguns que a sua liberdade não é mais igual que a dos outros e, como acontece tanta vez, todos sabemos que quando alguém grita muito alto “liberdade” apenas esconde as grilhetas com que se ornamenta!

Anónimo disse...

Caro Dr. Pedro

Onde se lê «humana.», deveria ter saído «humana,».
São as condicionantes de quem escreve às 2:41:00 AM.

Fica a correcção.

Cumprimentos e elevada consideração.

Pedro Paiva Araújo.

Post Scriptum (em latim pois não consigo escrever a sigla): parabéns pelo seu blogue!