terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Duque d' Ávila

Quem ler o que escrevi no post anterior pode pensar que sabia do texto que vem hoje no Público.sobre as obras da Duque d'Ávila. Mas não! Não sabia mesmo.

Devo dizer que essas notícias demonstram uma total falta de respeito pelos Lisboetas. Há anos e anos que "levamos" com aquelas obras, numa demonstraçãoda total falta de capacidade de certas equipas. São, pelo menos, três, os exemplos mais recentes: Metro do Terreiro do Paço, arranjos Cais do Sodré- Terreiro do Paço e a Duque d'Ávila. Total falta de planeamento e de sincronização.

A semana passada, em reunião de Câmara, a propósito de uma rede de bicicletas complementar aos transportes públicos, António Costa, quando perguntado sobre que concertação teria sido feita com os operaadores de transportes, como a Carris e o Metro, começou por não responder, depois teve mais um dos seus momentos de indelicadeza(para ser suave) e, depois, respondeu a uma Vereadora que a Câmara decide como quer!!!

Assim vai Lisboa.

3 comentários:

António Pires disse...

Dr Santana Lopes: a Av Duque de Ávila? Então e a Praça de Alvalade? Há quanto tempo acabaram as obras de ampliação da estação do Metro de Alvalade e só agora é que se está a arranjar a praça (falta saber quando acaba).
Mas o que é importante são os corredores para ciclistas (Av do Brasil, Olivais,...). Quanto é que isso custa?
Estou a imaginar os bandos de ciclistas que vão usar essas vias para ir e vir dos seus empregos. Como certamente faz o Sr. Presidente da Câmara de Lisboa.
Mas por falar Na Av Dq d'Ávila, já viu como está o piso na zona de S. Sebastião? Aquilo é uma total falta de consideração pelos munícipes.

**Viver a Alma** disse...

Salvé Pedro!
Calma....muita calma.
Para aturar outros e fazer de conta...
Distancie-se, mas faça a sua parte! Não comente depreciativamente, mas instrua como se deve fazer; continue a marcar a diferença, pois é para isso que lá está...para dar alguma LUZ em locais e/ou pessoas mais "sombrias"!
Não se pode projectar Luz...apontando o dedo acusador e criticando.
Apontam-se erros e dirigem-se pessoas, como se de filhos se tratasse: com calma, sensatez, sobriedade, elegância, lucidez, inteligência, enfim...essas virtudes que tão bem o definem, mas dando soluções...também!

Deixo os meus votos para 2010:

Que SEJA FELIZ!
e desejo-lhe:TEMPO!

Mesmo que faça frio ou calor;
mesmo que esteja doente;
mesmo que atravesse por alguma fase menos confortável financeiramente;
mesmo que alguém tenha dito mal de si ou cometido alguma acção negativa pela qual se sinta agredido;
mesmo que não haja retribuição da/s pessoa/s que ama, ou de quem é amigo;
mesmo que não lhe dêem o devido valor....
SEJA FELIZ CONTIGO!
O resto, o que sobra da quantidade de vida que lhe resta ainda, são tudo experiências pelas quais deve passar para poder CRESCER!...
Para ser ALGUÉM quando então for GRANDE!....- mais ainda!... - pois nunca somos o bastante!
E...
desejo-lhe TEMPO!!
para curar tudo o que falta sarar;
para entender tudo o que hoje ainda lhe escapa;
para valorizar mais o que tem e QUEM É!
Desejo-lhe TEMPO para aproveitar melhor "o tempo" que Deus lhe deu,
para se ALEGRAR NA LUZ E SER FELIZ!

Sempre...
Mariz

Unknown disse...

"O velho Doutor Homem, meu pai, achava que os técnicos municipais de trânsito eram os culpados do desconcerto do mundo porque lhe alteravam, com alguma frequência, a geografia das ruas com sentido proibido ou a lógica da entrada em rotundas nos subúrbios – que na altura eram muito menos numerosas do que hoje. Ele achava, não sem alguma razão, que os cavalheiros do trânsito, mancomunados com oficiais de cartografia (além de empresas de obras), percorriam o país em busca de ruas em que os carros circulavam sem problemas ou estacionavam com alguma circunspecção. Descobertas as avenidas, as ruas, as pracetas, as transversais e perpendiculares – todas a funcionar com uma regularidade aceitável – tratava-se de proceder às necessárias alterações para que houvesse, no prazo mais curto, obras, lixo, poeira, máquinas em manobras e, finalmente, problemas no trânsito. As várias classes profissionais rejubilavam, finalmente, porque tinham conseguido obter algum sucesso no seu trabalho: não só tinham sido chamadas “a concorrer para a mudança”, como tinham mesmo “mudado”. Que o resultado fosse ou uma duvidosa melhoria ou um desastre substantivo, o essencial estava feito: tínhamos mudança, tínhamos obras, tínhamos progresso. Esta santíssima trindade pode ser observada no nosso país com a infalível regularidade de um pêndulo fabricado em Vila Nova de Famalicão."

in [ http://antonio-sousa-homem.blogspot.com/2009/12/ortografia-patria-e-os-poliglotas-da_27.html ]