Hoje que se encerram as Jornadas Parlamentares do PSD, importa reconhecer que Aguiar Branco e a sua Direcção tiveram mérito na posição que assumiram sobre a avaliação dos Professores. Com o caminho que definiram - que tem, naturalmente, riscos -, contribuem para distender o ambiente que tem estado tão crispado e, mais importante, contribuem, igualmente, para manter o reconhecimento do fundamental princípio da avaliação.
10 comentários:
Hummmm....ora deixe cá ver: "contributo" e "avaliação" isto pode-nos levar longe. Muito mais longe do que os banquinho de escola. Que são importantes efectivamente, mas que não chegam.
Então sendo assim, e se não se importa ,"contributo" e "auto-avaliação".
A auto avaliação não é como muitos pensam uma coisa de somenos. Exige algum realismo, alguma modéstia (demasiada também não é bom, que atrapalha) e, sobretudo uma pitada de audácia.
É essa a chave da auto avaliação: a audácia!
Acho que é esse "quê" que está por algum motivo a falhar, momentaneamente, creio. Mas que existe e está lá. Depois é só ser-se realista e surfar.
Passa-se ao tal contributo que não só é necessário, como imprescindível. Assim:
http://www.youtube.com/watch?v=kPwgDDwb_w8
M.C.
Mérito?
Onde, na posição do Dr. Aguiar Branco?
Está a brincar?
Então onde ficou a eleitoral promessa do PSD, no que tange à suspensão imediata da avaliação dos professores?
Ainda não percebeu (perceberam) porque nas ultimas legislativbas ganhou SOMENTE o Dr. Paulo Portas?
Caro Companheiro: é necessário rupturas; é necessário definições de vposicionamento; é necessário "chamar os BOIS pelos nomes".
Defina-se!!! DEFINITIVAMENTE!
Entre arrogância de uma maioria absoluta e o não querer absolutamente nada por parte de outros. A solução encontrada parece-me a mais consensual para a resolução deste problema. No entanto, chamo a atenção que Portugal já não acredita em salvadores da Pátria. Cada qual que trate de apresentar as suas propostas para que possam ser discutidas e aprovadas pelo parlamento. Acreditem que daqui por algum tempo serão avaliados pelo projecto que têm para resolver os problemas que vão surgir. Não é preciso ser muito inteligente para perceber que quando tivermos um défice a roçar os 8%, as coisas vão descambar para o lado que todos vocês já sabem. Não se esqueçam da história da formiga e da cigarra.
O PSD, por este caminho, leva-nos é ao abismo. É, aliás, imcompreensível que o PSD não tenha conseguido, desde Durão/Santana, ser uma alternativa ao PS. O que permite que o eng. Sócrates e os seu amigos (o amigo Vara, ao amigo Oliveira) estejam alegremente no poder a alimentar as clientelas e a si próprios, sem vergonha nenhuma.
Concordo cosigo...mais uma vez o PSD apresentou um sentido de estado,que é o que se pede a um Partido que aspira a sêr Governo...só esperto que tambem seja firme em materias que o PS quer levar para a frente a todo o custo...
Luís Bernardo,
O Abismo era uma coisa que engolia os marinheiros, no tempo em que o mundo era um prato de aletria a escorregar,surrealisticamente, para as agruras do inferno.Tudo sob o olhar do mastodonte.Com olhos, sem olhos, dependendo das épocas.
Dobremos pois o cabo das tormentas!Sem o Durão que entretanto se amaciou. E, preferiu ir tocar guitarras mais suaves.
A Portuguesa,(a guitarra) como sabe, é das únicas (senão a única) do mundo que tem doze cordas...um exagero? Esperemos que não! Haja unhas!
Vivemos uma época estranha,de um quase diálogo de surdos entre os cidadãos e os partidos.
Numa Europa pacificada, depauperada e vazia de ideais, clama-se por pessoas.Os partidos respondem com a burocracia organizada, sem perceberem que é a audácia e a anarquia dos "pensamentos livres" a única que pode emergir.
Não sendo do PSD nem de partido nenhum, essa liberdade permitiu-me saber de antemão que nunca a Drª Ferreira leite ganharia estas eleições (isto sem desmerecer a senhora).
Esse comentador Jorge Diniz tocou numa tecla importante não foi o PP que ganhou: Foi o Paulo Portas.Sem o Porta voltam todos para o táxi. A não ser que o Nuno Melo surpreenda...mas é cedo!
Não foi o BE que subiu: Foi o Louçã.E aí, não vejo mais coelhinhos para sair da cartola.
O que aconteceu em Lisboa,em que ganhou o Costa, foi difrente. totalmente diferente. Não teve ver com o carisma dele, que não tem nenhum.
O blogueiro percebeu isso e deu um golpe de rins no discurso que fez.
M.C.
Ó Pedro! Então, o companheiro concorda que na campanha era para acabar com agora é: esperem lá pela 2ª volta? Ajudar o PS? «Por alma de quê?»
Que falta de credibilidade desta direcção, embora nada que me espante!
E eu que fiquei com a sensação que uma das promessas do PSD era precisamente a suspensão imediata da avaliação dos professores!
Ilucide-me por favor: o PSD vai fazer maioria absoluta no parlamento com o PS?
Só para se perceber se o Dr. Paulo Portas passará a ser o grande vencedor das próximas eleições...
"As coisas estão definidas e programadas. A introdução de portagens é fundamental para que os projectos possam continuar".
É para prosseguir "o mais rapidamente possível".
António Mendonça, Ministro das Obras Públicas (271109)
Pois... já era fundamental há cinco anos. A que se deve tão grande atraso? Foram necessários cinco anos de estudos? Serviu para encher os bolsos de quem? Porquê tenho a sensação ser mais os espanhóis a estarem informados do que vai acontecer e como? O debate público foi feito? Foram ou não criadas alternativas? Ou se elas existem, foram melhoradas? Vai ou não haver isenção, pelo menos no período inicial, para moradores que vivam até um x raio de kms? Como se vai processar o pagamento?
Estas são algumas questões de alguém que vai ser um dos 'felizes' contemplados e que não faz a mínima ideia como tudo isto vai ser.
Gostaria agora de lhe fazer um desafio, se não fôr pedir muito. Queria que relembrasse os portugueses como em 2004 esta ideia surgiu, qual a necessidade desta díficil medida, quais os passos que foram dados e para quando seria o início do pagamento de portagens nas Scut's se ainda fosse 1º ministro na altura. Peço-lhe isto para todos podermos estabelecer paralelismos entre estilos de governação.
«Não basta a substância, também é necessária a circunstância.[...]Em todas as coisas tem grande parte o como.»
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