Os mercados de capitais em grandes agitações... Depois de semanas de significativas valorizações, tivemos dias de correcção. Hoje, as Bolsas Europeias voltaram aos ganhos e de modo muito considerável.
De qualquer modo, é notório que estes movimentos se processam a um ritmo bem diferente da marcha da economia que regista tímidos sinais, também, por vezes, "com solavancos", de recuperação.
Os índices de confiança vão melhorando mas isso não impede que muitas empresas vão fechando e o desemprego vá aumentando.
Ontem, também, o indicador do número de casas novas vendidas em Setembro nos EUA desceu, em relação ao mês anterior. Entretanto, o Governo Norueguês subiu as taxas de juro, o primeiro a fazê - lo desde que a crise deflagrou. E, ao mesmo tempo, o novo Governo Alemão deu um sinal positivo ao anunciar uma redução da carga fiscal que pode reanimar o consumo e o investimento num exemplo que pode, eventualmente, ser seguido por outros Países Europeus. Embora Portugal esteja, seguramente, fora do grupo que possa ter esse arrojo.
3 comentários:
"...o novo Governo Alemão deu um sinal positivo ao anunciar uma redução da carga fiscal(...) num exemplo que pode, eventualmente, ser seguido por outros Países Europeus. Embora Portugal esteja, seguramente, fora do grupo que possa ter esse arrojo."
Pois, mas mesmo sem esse arrojo o défice aumentou e muito. E da dívida pública, nem se fala...
Tanta austeridade fiscal para nada.
Mas já há 3 biliões de euros para salvar o BPN, cuja falência (desde que funcionando a garantia legal dos depósitos) seria um bem para o País.
A redução da carga fiscal deveria incidir no aumento das deduções e benefícios fiscais, em sede de IRS e IRC, impostos indirectos, portanto, no aumento das ajudas aos menores com agregados com baixos rendimentos, incentivando a formação profissional com estágios e part-times em entidades públicas e nas instituições dos Governos Central e Autárquico, retirando a vergonha que é o RSI, a troco de uma prestação de um serviço, pago à mesma pelo povo, mas com alguma produtividade. A reduçã do IVA de 21 parta 20%, foi um erro económico de principiante, pois não fomentou em nada o aumento do consumo e diminui significativamente a receita fiscal, sabendo-se que o IVA, imposto directo, é de recebimento rápido. As Micro e pequenas empresas com diminuições de volume de negócios na ordem dos 40% a 60%, comparativamente a 2007 e 2008, com obrigatoriedade do PEC com valor minimo de 1000€, sem recurso, a maior parte delas, contrariamente ao que foi propagandeado, às chamadas linhas de crédito PME, têm um fim anunciado. Representam quase 90% do tecido empresarial. Desemprego à vista! Será que é isso que pretendem? Não há planos estratégias, uma visão de desenvolvimento e investimento económico sustentado, sem serem projectos que deixem obras para se gabarem de terem feito alguma coisa. Será que ainda existem Portugueses? Portugueses visionários? Portugueses que queiram fazer crescer Portugal? ou só existe a "face oculta"? Universidade Independente? Freeport? Não! Free Portugal!
Por muito que se faça, por uns tempos só vai dar para comer, eeeeee mais nada. Já corri o País em inumeras feiras, e a palavra é não há dinheiro. Por muito que se invente não dá.
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