Tendo passado alguns dias na Figueira da Foz, pude constatar movimento de máquinas na praia. No mesmo sítio, onde, há uns anos, vi outras numa actividade a que tive de pôr cobro. Assustei-me e perguntei se tínhamos voltado ao mesmo. Disseram-me que não. Que são, finalmente, as obras de reorientação do molhe norte do porto comercial daquela Cidade. Obras que são prometidas há vários Governos e que tanta falta fazem à economia da Figueira e, portanto, de Portugal.
Lembro-me, quando presidia à Câmara da Figueira, de uma visita do então Secretário de Estado das Pescas, Narciso Miranda e, mais tarde, de outra do então Ministro do Equipamento Social( julgo que era assim que se chamava) Jorge Coelho. Recordo como me garantiram que, a partir daí, o processo não teria interrupções. Estávamos ainda na fase de projecto. É este Governo que as concretiza? Óptimo. Que seja. Oxalá, agora, as obras não parem, E que sejam bem concretizadas. A Figueira já perdeu tempo de mais por erros de concepção e por demoras na execução.
Como muitas vezes digo, estamos num País em que se fala sempre do que está mal e pouco se fala do que está bem. Por isso, porque é muito importante para a Figueira da Foz, é devido este registo.
3 comentários:
Este post mostra que serviu com mais apego aos resultados do que ao poder pelo poder.
Será que o primeiro apego o vai conduzir ao segundo?
Pois é! Por isso nunca ninguém se referiu ao que você fez por Monsanto. Já começa a dar sinais de nova degradação. Tenho um blogue chamado Rosamarmore.blogspot.com onde já falei sobre isso e sobre você.
Saudações Rui de Brito
Boa tarde Dr. Pedro Santana Lopes o problema que V. Exa encontrou na Figueira prolonga-se no país todo, ou seja prometem-se muitas obras, só que as mesmas só arrancam quando os Governantes, sejam eles centrais ou municipais querem.
V. Exa não devia congratular-se pelo arranque da obra em causa, pois ela só arrancou porque em 2009 vamos ter eleições, pois se assim não fosse as mesmas continuariam na gaveta.
Mas como diz o ditado, "mais vale tarde do que numca".
É necessário pôr este país a trabalhar e não deixar os projectos ficarem nas gavetas, como muitas vezes acontece.
Com os meus cumprimentos, atenciosamente.
Ricardo Araújo.
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