quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Um Ninho de Cucos

Portugal continua a debater frases, cartas, audições.
Nos EUA, os republicanos continuam à procura do melhor candidatopara derrotar Barack Obama. Uma sondagem sobre um eventual confronto Romney - Obama que deu a vitória, por margem confortável, ao actual Presidente, parece ter dado força a Santorum.
Em França, Marine Le Pen ainda não terá conseguido 500 assinaturas de «grandes eleitores» para poder ser candidata à Presidência. Depois do afastamento de Strauss - Khan, será que esta outra candidatura incómoda para Sarkozy também será posta de lado?
Na União Europeia, cada vez se ouvem mais disparates. E a Grécia cada vez mais a sentir arder o seu orgulho nacional, ferido por setas incendiárias saídas de mentes sem senso.

18 comentários:

Hugo Correia disse...

Uma Causa Nacional

Diário de Notícias / 1997-09-19

«Nas negociações que estão em curso na União Europeia, como era inevitável, tem sido cada vez mais nítida a polémica entre as medidas necessárias para consolidar o alargamento à Europa oriental e as implicações do princípio de coesão económica e social.
Neste momento, chegou-se ao ponto de a Alemanha vir declarar que quer rever a sua contribuição para o orçamento da União e que não está mais disposta a suportar financiamentos do Fundo de Coesão, para países que tenham alcançado as metas do Tratado de Maastricht, no que à União Monetária concerne.
Com todo o respeito, não faz qualquer sentido (para falar com contenção): então passou-se anos a aplicar rigorosas políticas de equilíbrio das finanças públicas, conteve-se o crescimento em alguns domínios bem importantes, para assim não pôr em causa, nomeadamente, as metas de inflação e do défice orçamental e somos punidos por isso?
Se em Portugal não se andasse tão distraído com assuntos que não interessam, ou importam menos, facilmente se entenderia a importância para o futuro nacional do que se está a passar.
Tanta atenção foi dada - inclusive pelos media - ao jogo de uma selecção face à Alemanha e ninguém liga ao grande desafio que temos pela frente, por causa da mesma Alemanha.
Não é preciso explicar a ninguém em Bruxelas, Estrasburgo, Frankfurt ou Berlim, que as nossas condições de competitividade são radicalmente diferentes das dos nossos parceiros. Se, nestes últimos anos, crescemos um pouco mais do que a média comunitária, aquilo que produzimos, em muitos casos, tem assinaláveis dificuldades de comercialização e venda.
As nossas infra-estruturas e os nossos resultados na saúde, nas estradas, nas comunicações, na instrução, na investigação, são piores do que as da generalidade dos outros membros da União.
Portugal não pode dispensar, para os próximos anos os apoios do Fundo de Coesão. Há muita terra deste país, que não tem saneamento básico e em que esgotos correm a céu aberto.
A outro nível, mais bem importante, Portugal não tem ainda sequer uma auto-estrada que ligue o Norte ao Sul do País.
Portugal tem grande parte do seu território num processo de vertiginosa desertificação. Todo o País, todos os agentes políticos, todas as instituições da sociedade civil, todos os partidos, todos os órgãos de soberania, mais do que discutirem a data do referendo sobre a União Europeia, devem mobilizar-se e unir-se a propósito desta causa de suprema importância nacional.

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Hugo Correia disse...

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Que todos o façam com a elevação de convergência de esforços demonstrada por Francisco Sá Carneiro, Freitas do Amaral e Mário Soares quando, a partir de 1976 este conduziu e os outros líderes apoiaram, o nosso pedido de adesão às Comunidades Europeias.
Não está só em jogo termos direito a um maior desenvolvimento. Está fundamentalmente em questão termos uma solidez nos vários sectores de actividade, que impeça a absorção dos centros nevrálgicos da nossa economia por entidades terceiras.
Toda a concorrência é salutar desde que seja justa. Todas as liberdades são importantes desde que tenham condições de serem exercidas por aqueles a quem são reconhecidas.
Pode ser admitido que no Governo tenham coexistido diferentes perspectivas sobre o modo de conduzir a nossa estratégia nestas árduas negociações. Mas é preciso cautela, toda a cautela, com os ecos para o exterior dessas diferenças.
Nesta circunstância histórica, a União Europeia tem de sentir que em Portugal existe uma forte unidade sobre esta matéria. E que pode germinar uma profunda indignação se nos quiserem remeter para uma situação inaceitável.
Todos estivemos também a pagar os custos da reunificação alemã. Toda a comunidade dos povos da Europa entende esse imperativo histórico e foi geral a solidariedade com o esforço desenvolvido a esse propósito.
A Assembleia da República, que tantos debates promove ou solicita, deve dar o exemplo, pelo modo que entender mais conveniente, de que está ciente da dimensão deste problema.
Está em equação o futuro de Portugal para muito tempo. Que todos o entendamos e saibamos estar à altura do especial momento histórico que vivemos.
Outros países podem estar também preocupados e, por isso, compreendem-se algumas solidariedades nas negociações em curso. Mas, em minha opinião, essas convergências devem ser mais tácticas do que estratégicas.
O nosso caso não é igual ao de outros que gostam, nestas alturas, de se parecer connosco nas necessidades de desenvolvimento e de aparecer connosco nas mesas negociais.
Façamos votos de que todos estejam cientes do que Portugal é, do que Portugal tem, do que Portugal precisa.
Sublinho: estamos numa fase histórica em que se vai marcar o futuro por muitos anos.»

Hugo Correia disse...

Persistência

Diário de Notícias / 2002-12-26

«Durante muito tempo, fui acusado de pouco persistente e, nalguns casos e nalgumas matérias, com razão. Mas a idade muda, o tempo passa e, hoje em dia, esses motivos para essas considerações e igualmente esses juízos diminuíram. Mas se faço esta introdução, é porque quero falar de persistência, a propósito de uma entidade que tem uma idade muito provecta: exactamente Portugal.
O que faz impressão na política portuguesa de hoje em dia, ou não só de hoje em dia, é a falta de persistência, a falta de continuidade, a falta de determinação. Dou um exemplo, como a política cultural, em que passámos a década a comemorar e a evocar os cinco séculos das Descobertas, fazendo muitas exposições e várias iniciativas em vários cantos do mundo e depois, de repente, parámos, como se nada se tivesse passado até aí. A afirmação externa de Portugal, da sua identidade, da sua cultura, parece que deixou de ser preocupação, só por terem passado as datas dos aniversários das grandes Descobertas portuguesas. O que é feito da nossa presença, nessa matéria, nos Estados Unidos ou no Japão, ou mesmo em muitos países europeus?
Outra matéria tão relacionada com a área cultural, é a língua portuguesa. Nos anos 90 debatemos muito a questão da ortografia, da unificação da escrita, da importância de haver uma só regra para o português falado nas organizações internacionais, nos leitorados das universidades e nas discussões técnicas e científicas, entre outros. Muito se debateu, muita controvérsia houve, muitas negociações existiram, acordos foram celebrados, Parlamentos votaram, Governos decidiram, Presidentes da República ratificaram e, de repente, a questão caiu também e parece que deixou de ser importante essa unificação da língua. Ainda há dias, lia um escrito de uma personalidade muito destacada, que se queixava do facto de não saber quais eram as regras segundo as quais o português devia ser escrito, por causa da confusão com o modo como é falado e escrito no Brasil. Mas que é feito do acordo ortográfico, do Instituto Internacional de Língua Portuguesa, para não falar da própria Comunidade dos Países de Língua Portuguesa?

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Hugo Correia disse...

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Outra área em que a falta de persistência causa muita impressão, tem a ver com os números recentemente divulgados sobre a evolução do peso das importações no produto interno bruto português. Desde 1985 até agora, esse peso diminuiu e, portanto, a nossa competitividade com o exterior, a agressividade económica e comercial desvalorizou-se. Ora, nessas estatísticas, também foi comprovado que os nossos mais directos competidores seguiram o caminho inverso, aumentando esse peso da componente das exportações em relação àquilo que é a produção total do país, ou seja, o PIB. Assim aconteceu com a Irlanda, assim aconteceu um pouco com a Grécia. Em Portugal regrediu-se. Mas a Grécia que não sirva de consolo, pois é sabido como está a pouco tempo de atravessar períodos de fiscalização e de admoestação da União Europeia, exactamente por descalabro das respectivas contas públicas e por desregularização da economia em geral.
Ao fim ao cabo, é também um caso de falta de persistência, em que planos foram lançados ao longo de mais de uma década de apoio à modernização da indústria, de apoio ao desenvolvimento do sector comercial e, até, de fortalecimento e reconversão do nosso sector agrícola (cujo falhanço está mais que comprovado). Se aquilo que produzimos é cada vez mais para consumo interno, se as nossas trocas com o exterior não registarem alterações significativas, poderá significar que produzimos cada vez menos e/ou que consumimos demais. De qualquer maneira, são sinais de desequilíbrio, são sinais de retrocesso, comprovados até pelo facto de estarmos a crescer menos do que a média comunitária.
Faz impressão ver esta falta de coerência, mas fico contente, neste artigo da quadra natalícia, por não ter de incluir a reforma do sistema político neste pequeno rol. Há sinais de que as notícias que saíram há duas semanas, e contra as quais me insurgi, parecem não ter confirmação: as de que não havia hipótese nenhuma de acordo para a reforma desse mesmo sistema. Como disse, seria uma vergonha e parece que nos termos das últimas reuniões, havidas com presidentes de partidos, há uma estrada a percorrer, para as coisas aqui mudarem com persistência e com solidez. A ver vamos!»

Hugo Correia disse...

Credibilidade

Diário de Notícias / 2004-03-04

«O que vale a pena na política, para vários sectores de opinião em Portugal e para várias pessoas, é dizer o contrário daquilo que se quer.
[...] Muitas vezes me interrogo, porque é que para os juízes da opinião mais vale não dizer a verdade do que ser verdadeiro. A verdade em excesso é defeito, dizem os avós e os educadores, mas, a verdade a menos, também não é certamente virtude.
Pode não se dizer nada, mas eu acredito na política que não diz o contrário da verdade. Sabem os profissionais da comunicação social que lidam comigo, que não digo o contrário do que penso que é a realidade. Muitas vezes lhes chego a dizer: não vou responder porque não lhes quero mentir; não posso falar desse assunto, mas também não lhes vou dizer que não é aquilo que já sei que é. Ou seja, é credível quem não diz a verdade, ou quem muda de verdade, só na altura que lhe convém. Quem diz a verdade sempre, não é credível. Estranhos conceitos.
Por isso mesmo, faz-me muita confusão que, qualquer pessoa que assuma um propósito no tempo que entende conveniente, seja considerado imaturo ou demasiadamente ansioso. E que aqueles que digam que não são candidatos a nada, nem sequer a corridas de atletismo, não sejam levados a sério nas palavras que dizem e continuem a ser considerados como verdadeiros candidatos a umas eleições ou corridas.
Mas faz-me também impressão, que existam analistas que são políticos, mas que só querem ser políticos em parte. Ou seja, não são nem uma coisa nem outra verdadeiramente, mas são só verdadeiros profissionais nas suas profissões. Faz-me impressão, aliás também, que haja quem diga a verdade que pensa ou que sente ou que lhe convém em artigos, mas que não seja capaz, quando esses artigos pretendem atingir alguém, de dizer essas verdades na cara das pessoas.
Fazem-me impressão as pessoas que pensam sobretudo nos interesses antes de pensarem nas convicções. Estamos num país e num mundo em que valem mais as verdades de conveniência, do que a conveniência das verdades. Cada um é como é, e cada vez mais acho que há muitos tipos de brigadas nocivas, brigadas terroristas, brigadas do reumático, brigadas da ética.
Estes paladinos da ética, que dizem mal dos outros e tratam a vida dos próprios, já cansam. Mas tudo tem um tempo, mesmo para aquilo de que eles gostam de tratar, que é de contas. Mais tarde ou mais cedo as contas fazem-se e pagam-se.
Ou seja, é santo, quem trata sobretudo de si, esquecendo as obrigações para com os outros. Ambicioso, é quem trata menos da sua vida e procura sobretudo trabalhar por aquilo em que acredita, de convicção e não de interesse.»

"Palavras Escritas - crónicas" - Pedro Santana Lopes (2005)

Hugo Correia disse...

Entretanto o tempo passa...
Várias das questões levantadas nestes artigos não tiveram o atendimento devido, outras certamente que sim e outras só agora se toma consciência da sua necessidade. Estamos agora a pagar pelos erros cometidos, também desses tempos. Há contudo uma característica que, essa sim, parece persistir ao longo dos tempos na nossa sociedade, falo das "brigadas", dos "paladinos da ética" e dessa tendência de andar "distraído com assuntos que não interessam, ou importam menos".
Tudo isto para dizer que compreendo a sua exaltação de ontem, na "Prova dos 9". Não foi bonito, mas compreendo.

Anónimo disse...

Pedro,

Vi, hoje, um bocado da tua conversa com o incrível trotskista!!

Tomara a tia dele ser o Salazar...

Vê se consegues levá-lo a confessar a ideologia comunista/extremista que alimenta aquela alminha e todos os outros do grupo.

É doloroso, para mim, ter que ouvir aquela escumalha, diariamente, a falar de alto como se fossem os detentores da verdade eterna.

Grande abraço,

José Luis Salema

PSD: desculpa meter este comentário fora do contexto.

miguel vaz serra....... disse...

Dr. Santana Lopes
Depois de ouvir as declarações do Presidente do Parlamento Europeu sobre como Portugal se vende a Angola, tudo é possível.
Mas hoje o que lhe quero dizer mil vezes é :
PARABÉNS!!!!
Finalmente um Político da sua craveira, que já foi Primeiro Ministro deste Democracia precisamente, levanta voz à ideologia nefasta e ditatorial que vomita moral constantemente como se de democracia pudessem falar ou apregoar.
Fernando Rosas antes de insultar quem já deu provas diretas de democracia aos ter tido lugares de alto relevo nacional, deve reler toda aquela história que prova como foram assassinados milhões de cidadãos pelo mundo em nome duma Ditadura feroz em que se baseia toda a ideologia do Partido que parasita na nossa AR e de que ele faz parte. ( e não só! O PCP também defende o mesmo )
Chamá-lo Salazar é um insulto nesse contexto e não sabe como gostei de o ver e ouvir a defender-se!!!!
Mais uma vez PARABÉNS!!!!
Quem dera que na AR os Deputados dos Partidos Democráticos deixassem de ser hipócritas e lhes dissessem o mesmo quando eles abrem a boca.
PARABÉNS!!!!!!
( para quem não sabe do que falo pode ver como o Dr. PSL foi insultado na TVI ontem por um membro dum Partido de ideologia de extremíssima esquerda e ditatorial nos vídeos TVI )

o cusco....... disse...

ISTO É MUITO SÉRIO:
Já várias vezes escrevi sobre o assunto e li ainda mais sobre o mesmo.
Depois de 40 anos de Democracia, onde na Constituição se proíbem Partidos de Ideologias ditatoriais já era hora de ILEGALIZAR os dois partidos que parasitam na AR e que vivem das nossas precárias economias. Falo do PCP e Bloco.
Entendia que muita gente nos anos 50 e 60 se metessem nessa onda ideológica ao ser a única forma de fazer braço de ferro ao regime do Estado Novo que tanto de bom como de mau tinha mas hoje não faz sentido algum manter essa gente numa democracia madura.
O que eu quero dizer é que um gajo do Bloco de Esquerda, que como todos sabemos defende uma ideologia nefasta e criminosa que tem nas suas mãos milhões de assassinados desde 1917 começando com aquela carnificina na velha Rússia e que até aos nossos dias continua a assassinar democratas pelo mundo
( em África, Coreia, China, Cuba…. ) não só faz vida em democracia neste paupérrimo País, como parasita dele e da mesmíssima, insultou ontem o
EX-Primeiro Ministro Pedro Santana Lopes de forma insolente e em tom paternalista.
PSL defendeu-se de forma magnífica e arrumou o ditadorzito com 3 frases.
A que melhor define o assunto é quando diz que Rosas vai para lá todas as semanas ocultar a sua verdadeira ideologia e que só faltava dar-lhe lições de democracia, apesar de infelizmente esta raça de gente que se diz Jornalista nem falar dessa frase.
PARABÉNS!!!
É hora de ilegalizar estes partidos que de democratas têm NADA, parasitam à nossa custa pois gastam ao Estado democrático milhares de euros por ano e ainda vomitam moral aos verdadeiros democratas como se de “liberdade” soubessem algo, provocam o caos nos Sindicatos, minam psicologicamente empresas, destroem as mesmas, incitam greves sem lógica alguma e vivem para infernizar qualquer Governo seja ele de esquerda moderada ou centro-direita.
Já chega!!!
NÓS NÃO SOMOS PIEGAS!!!
Estamos numa altura de mudança? Então que mude tudo o que está errado!!!
Se na Coreia, Cuba, China etc não têm nos Parlamentos partidos democratas porque raio temos que ter no nosso partidos que defendem ideologias assassinas?

maria lisboa....... disse...

Quando a Democracia é real e faz-se cumprir!!!!
Espanha já muitas vezes nos deu lições de saber-estar, democracia e educação. A ilegalização dum Partido sanguinário como Erribatazuna foi uma delas, o desaparecimento do Partido Comunista outra, mas esta é a maior lição de liberdade e real democracia que jamais tínhamos recebido.
Podemos estar de acordo ou não e gostar mais ou menos de Garzón.
Eu sempre o admirei muito e quando conseguiu meter Pinochet na prisão numa visita do Ditador a Londres em que este preso meses e meses a minha admiração cresceu.
O certo é que o super – Juiz que tanto lutou pela democracia e trabalhou no desmantelamento da ETA, é hoje “vítima” da mesma liberdade que tanto defendeu.
“Juez Garzón es condenado a 11 años de inhabilitación
THE ASSOCIATED PRESS
MADRID -- El juez Baltasar Garzón fue condenado a 11 años de inhabilitación por ordenar escuchas entre presos y sus abogados durante una investigación de presuntos actos corruptos en la administración pública, según informó el jueves el Tribunal Supremo.
La sentencia entierra prácticamente la carrera en la magistratura de Garzón, un hombre que puso contra las cuerdas al dictador chileno Augusto Pinochet.Garzón, de 56 años, estaba acusado del delito de prevaricación -dictar a sabiendas una resolución injusta- por su rol en el llamado caso "Gürtel", que destapó una trama corrupta en la administración pública y salpicó a las delegaciones regionales del gobernante Partido Popular en Valencia y Madrid.
En 2009, Garzón ordenó grabar las conversaciones de varios acusados de la trama y sus abogados en prisión. La legislación española permite intervenir estas comunicaciones en casos de terrorismo, pero su encaje legal en otro tipo de delitos es más difuso.
La sentencia del tribunal de siete magistrados del Supremo que juzgaron a Garzón considera que su decisión fue "injusta", al "restringir arbitrariamente" el derecho de defensa de los imputados en prisión.
La acusación particular, ejercida por dos implicados en la trama y un abogado que se consideran damnificados por Garzón, solicitaba hasta 17 años de inhabilitación. Pero el Supremo dejó la condena en 11.
En el juicio celebrado entre el 17 y el 20 de enero en Madrid, Garzón aseguró que al ordenar esas escuchas trataba de impedir un delito continuado de evasión de capitales.
Además del caso "Gürtel", el magistrado español está pendiente de sentencia en el juicio que finalizó el miércoles por su investigación de los crímenes del franquismo.”
Deixo aqui o link http://www.elnuevoherald.com/2012/02/09/1123283/juez-garzon-es-condenado-a-11.html “
continua.....

maria lisboa....... disse...

continuação.....
Quando os Juízes cá forem tratados de igual maneira quando nos desrespeitam, então viveremos uma democracia plena!!!!!! ( guiarem bêbados em sentido contrário, por exemplo, ou mandarem fechar Pastelarias perto de casa porque não querem barulho depois da 9 da noite…. Ou coisas ainda muito mais graves que não quero agora mencionar )
Também seria plena se os partidos políticos que defendem ideologias de ditadura fossem banidos da casa da democracia de uma vez por todas pondo nada mais nada menos a lei a funcionar.
Está na Constituição Portuguesa que partidos de ideologias extremistas e defensores de ditaduras não podem fazer parte da nossa democracia. Cumpra-se!!!
Pouparíamos milhares de euros que nos tiram todos os anos ao requerê-los ao Estado e também insultos descarados e ordinários como o que ontem atingiu o dono deste blogue na TVI.
Fernando Rosas dum desses partidos que devia ser ilegalizado, insultou o EX-Primeiro Ministro PSL acusando-o de parecer ser Salazar, ou seja um Ditador.
Dou desde já os meus sinceros Parabéns a PSL pela forma como o meteu no sítio e a forma como chamou a atenção precisamente à ideologia nefasta que essa gente defende vomitando no entanto e constantemente lições de democracia e liberdade, quando sabemos bem, ninguém a teria se poder fossem!!!!!!
Quando esta gente for ilegalizada e metida no sítio, então a nossa Democracia será plena.
Mais uma vez Parabéns ao
EX- Primeiro Ministro pela forma como meteu o vulgar extremista no sítio!!!!!!

AL disse...

Também assisti e gostei de ver e ouvir Santana que só esteve mal numa coisa que esclareço:desconheço se Fernando Rosas tinha ou não uma tia salazarista o que equivale a ser, no dizer do bloco de esquerda,fascista. Histórico, é que um tio de Fernando Rosas, Dr.João Augusto Dias Rosas,foi membro activíssimo da União Nacional; foi da Câmara Corporativa; foi deputado no Parlamento "fascists"; governador do Banco Nacional Ultramarino; subsecretário de Estado do Comércio, e mais tarde secretário de Estado e titular da pasta das Finanças e da Economia, sem falar noutros cargos que desempenhou. Quem sabe se não terá metido aguma e nas "cunhasinha" ... há quem saiba! Já agora, Fernando Rosas entre 1969 e 1971 foi técnico jurista no Gabinete de Estudos e Planeamento dos Transportes Terrestres do Ministério das Comunicações, ora vejam lá a sorte que ele teve, digo sorte e não padrinho.

Anónimo disse...

Excelente título! O turbilhão de lembranças em NEON, de filmes passados, levam-nos a aceitar esta UE, com mais leveza e acalentar a esperança de que se nos mantivermos lúcidos depois de tudo isto ainda ganhamos os festivais de Berlim... Para isso há que pedir ao directório que governa a UE, que visite as regiões ultraperiféricas da Europa, tantas vezes nos últimos anos elogiados pelos comissários que naquele "remanso quase africano" se deleitavam com a execução dos túneis, das vias rápidas e do aeroporto... Será que também há invejosos entre os novos donos da Europa? Julgava que só nós eramos atacados por esse mal, que tantas vezes faz recuar aqueles que têm ideias novas. Quanto à Madeira, não se preocupem muito, porque de importantes comissários europeus ouvi dizer: isto já não volta para trás! Acho que não. Pode até vir a ser o Mónaco da Europa. Tem tudo para isso. Os sul-coreanos há 25 anos viajavam a Macau só para jogarem, umas horas. Na Madeira de certeza vão demorar mais tempo. Pode ter havido betão a mais, mas a beleza dos túneis na paisagem não tiraram nada da harmonia entre aquele verde; banhado de tanto azul de mar e de céu, que dá um "dinheirinho" a Portugal sempre que qualquer bandeira rasga o firmamento para as américas, as áfricas, o sul e o norte até à Gronelândia. Para quem não souber isso do espaço aéreo vale mesmo muito. Será que em poucas semanas de pobrezinhos (que íamos ser arrematados por uma esmolinha pelo diretório europeu), passamos a ser ameaçados porque falamos a mesma língua que "outros países ricos" e até, tantos de nós convivemos cordialmente em Cantonense? Calma, que o Brasil se não vai ser nosso, a gente pode ser deles... Isto é o que vai na cabeça de quem pode ter que nos ver sem ser só como:bons trabalhadores, submissos, capazes de resolver com facilidade problemas novos, dotados de uma facilidade de aprendizagem de outras línguas, com sentido de humor e bons relações públicas... Se alguma vez voltar a ter funções em que tenha de valorizar os portugueses, peço-lhe que não esqueça este filme a que assistimos nesta Europa, que para nós começou por ser CEE, com um E de económica, e, que acreditamos que era para todos. Se não sabemos estar no quintal dos ricos, deixem-nos falar ao menos com quem não tem de traduzir para se entender connosco. Obrigada.

JB disse...

Afinal o Rosinhas tem telhados de vidro!!!!
Também mudou de camisola, o que não tem nada de mais oseu mentor Estaline também o fez

maria lisboa....... disse...

Mais uma gafe daquelas que merecia uma demissão compulsiva.
O Ministro das Finanças, que mais parece um menino do coro, ou será coiro? em conversas “informais” com o da Alemanha.
Será que esta gente que têm o dever de saber estar e andar por sítios públicos ainda não aprendeu que tem que estar calado em salas cheias de marginais? ( leia-se gente dos média )
Fiquei com vergonha alheia e teria demitido logo. Nem cara para enfrentar a família, quanto mais as televisões………..
Que infantilidade. Que falta de maturidade. Que falta de sentido de estado. Que falta de profissionalismo. Que vergonha Deus meu.
Estamos realmente entregues a miúdos que não têm a mínima noção……………

marsanto disse...

Na Segunda Guerra Mundial o"Governo Alemão"começou por perseguir e espoliar dos seus bens ,os judeus alemães.Depois ocupou a Polónia e apropriou-se de todos os bens dos polacos,judeus ou não.Nos outros países que seguidamente ocupou pilharam tudo o que puderam.Até em Itália ,país "amigo" a pilhagem foi de tal forma que os camponeses tinham de enterrar os cereais e o vinho,para que "os seus amigos"lhos não roubassem.
Nesta Europa "unida" com a Alemanha no papel de super"protector", com as suas leis e PACs ,o resultado está à vista: Os países,nomeadamente os de economias mais débeis foram esvaziados de toda a sua capacidade produtiva,com a consequente transferência da riqueza para os mais fortes (ALEMANHA)
A História repete-se. !!!!!

marsanto disse...

Na Segunda Guerra Mundial o"Governo Alemão"começou por perseguir e espoliar dos seus bens ,os judeus alemães.Depois ocupou a Polónia e apropriou-se de todos os bens dos polacos,judeus ou não.Nos outros países que seguidamente ocupou pilharam tudo o que puderam.Até em Itália ,país "amigo" a pilhagem foi de tal forma que os camponeses tinham de enterrar os cereais e o vinho.
Nesta Europa "unida" com a Alemanha no papel de super"protector", com as suas leis e PACs ,o resultado está à vista: Os países,nomeadamente os de economias mais débeis foram esvaziados de toda a sua capacidade produtiva,com a consequente transferência da riqueza para os mais fortes (ALEMANHA)
A História repete-se. !!!!!

Lucas disse...

Mais um ano de Obama e os EUA deixam de existir como potência mundial.